
Estilo de vida
02/02/2016 às 11:51•2 min de leitura
Qual seria a sua sensação se você encontrasse um pênis ereto de 99 milhões de anos atrás? Bem, é exatamente isso o que um grupo de pesquisadores que estavam trabalhando em Myanmar devem estar sentindo após descobrir o que provavelmente é o pênis preservado ereto mais antigo do mundo, ou pelo menos de que se tem registro na História até agora.
O membro sexual masculino pertence a um tipo de opilião, espécie de aracnídeo que possui poucos milímetros e longas pernas. Ao encontrar o espécime fossilizado, os cientistas descobriram que havia algo a mais do que suas simples patas em destaque. Logo perceberam que se tratava do “dito cujo” em uma descoberta reveladora.
A ciência pouco sabe sobre o animal em questão, e esse fóssil pode contribuir para estudos mais aprofundados sobre a espécie e seu pênis. Os tipos de animais mais próximos a esses são os escorpiões e as aranhas, no entanto, eles não possuem qualquer membro extra e realizam a fecundação por meio de patas modificadas. Isso fez com que a espécie descoberta fosse classificada em uma família única de aracnídeos, chamada Halitherses grimaldii.
Segundo uma publicação do site Gizmodo, todos esses animais existem há mais de 400 milhões de anos e os pesquisadores têm muitas dificuldades para diferenciá-los. Porém, por meio da observação do pênis e seu formato, com a cabeça moldada em forma de coração e ponta torcida, foi possível constatar a diferença dessa para outras espécies.
Os pesquisadores ressaltaram a importância da descoberta. “Esse é o primeiro registro de um órgão copulador masculino preservado em âmbar (resina fóssil semitransparente) e é mais importante ainda pela época em que foi formado”, afirmaram os cientistas no estudo publicado pelo jornal científico Science of Nature.
De qualquer forma, ainda resta um mistério que causa dúvida nos cientistas e que provavelmente nunca será desvendado. A pergunta é: como o animal acabou fossilizado com o membro rígido? Há duas hipóteses que procuram explicar esse fato inusitado.
A primeira é que o bicho, que morreu em claro estado de excitação e que certamente estava nos arredores de uma fêmea, caiu na resina bem no momento em que o membro estava ereto. Já outra linha de pensamento sugere que, em meio às suas “atividades diárias”, o animal se envolveu na resina de árvores e, ao lutar para se desprender, a pressão sanguínea aumentou e forçou o membro para fora de maneira acidental, o mantendo ereto.
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