
Ciência
12/02/2015 às 08:56•2 min de leitura
A Federal Bureau of Investigation (FBI) tem diversas listas em que elenca crimes de diferentes naturezas. Elas existem para que as pessoas ajudem a unidade de polícia a encontrar tais artefatos roubados.
Seja pelo valor monetário ou histórico, uma dessas listas é composta apenas por obras de arte. São quadros e esculturas que chegam a custar milhões de dólares e hoje estão desaparecidos. Além disso, alguns deles estão com recompensas para quem encontrá-los — o Museu Gardner, por exemplo, oferece US$ 5 milhões (R$ 14 milhões) para quem indicar o paradeiro real de quadros de Rembrandt e Vermeer.
Abaixo, conheça todas as obras de que o FBI está correndo atrás e entenda como elas foram roubadas.
Na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2006, quatro homens armados invadiram o Museu Chácara do Céu, no Rio de Janeiro. Vários objetos e quadros foram roubados. Entre eles, estão os trabalhos de Claude Monet, Pablo Picasso, Henri Matisse e Salvador Dali. O valor das obras ainda não foi estimado.
Este quadro foi roubado de uma casa em 8 de setembro de 2011 por um ladrão armado com uma pistola semiautomática, segundo o FBI. A seguradora do antigo dono oferece US$ 50 mil (R$ 140 mil) para quem der informações sobre o paradeiro da obra de Renoir. Ainda, de acordo com a unidade de polícia, este quadro tem um valor de R$ 2,8 milhões.
Roubado em 2007, este pequeno autorretrato mede apenas 20 cm x 16 cm. Contudo, seu valor ultrapassa os R$ 2 milhões.
Duas pinturas a óleo de Maxfield Parrish foram roubadas em 2002, na Califórnia. Avaliadas em mais de R$ 11 milhões, as telas foram cortadas de suas molduras, então provavelmente estão um pouco avariadas.
Este roubo foi feito durante a madrugada do dia 31 de dezembro de 1999. Um único ladrão levou uma pintura que vale mais de R$ 13 milhões.
Dois homens roubaram dois quadros do museu de Amsterdã às oito da manhã no dia 7 de dezembro de 2002. "View of the Sea at Scheveningen" e "Congregation Leaving the Reformed Church in Nuenen" foram pintadas entre 1882 e 1884 por ninguém menos que Vincent van Gogh.
O valor estimado de ambas as obras era de US$ 30 milhões (R$ 82 milhões). O museu oferece uma recompensa de R$ 310 mil por informações que levem a encontrar os objetos perdidos.
Existem apenas 650 destes violinos atualmente. Em 1995, um Stradivarius de 1727 foi roubado do apartamento da violinista Erica Morini. Ele tinha um valor de US$ 3 milhões (cerca de R$ 8 milhões). Pouco tempo depois do roubo, Morini morreu, aos 91 anos.
Este quadro de Caravaggio foi retirado de sua moldura por dois ladrões em 1969. Roubada na Itália, a pintura tem valor estimado de R$ 57 milhões.
Em 1990, dois homens disfarçados de policiais em Boston foram ao museu local dizendo que foram chamados. Dentro do edifício, roubaram 13 pinturas de Govaert Flinck, Degas, Rembrandt e do próprio Vermeer. "The Concert", uma das telas roubadas, tem um preço estimado de R$ 524 milhões — e o recorde de obra de arte desaparecida mais valiosa.
Este é um caso de "sucesso" do FBI. Em 2003, vários artefatos foram roubados do Museu Nacional do Iraque. Entre eles, estava a estátua de diorito King Entemena e quase 5 mil selos cilíndricos.
Em 2005, o FBI recuperou e repatriou oito selos e a estátua.