Imagem de Múmias de leões são encontradas no Egito no megacurioso

Raridades para a arqueologia, os leões mumificados e outros grandes felinos foram descobertos na necrópole de Saqqara

Com seus costumes p&oacute;stumos &uacute;nicos, o Egito &eacute; uma terra&nbsp;que traz&nbsp;fascina&ccedil;&atilde;o aos profissionais da arqueologia a cada nova descoberta. Terreno farto e f&eacute;rtil para explora&ccedil;&atilde;o estudiosa, apesar de existente desde mil&ecirc;nios antes da era crist&atilde;, ainda guarda segredos que surpreendem. E&nbsp;sem aviso, trouxe&nbsp;nesse m&ecirc;s de novembro&nbsp;novidades para os admiradores da hist&oacute;ria e dos costumes do Egito Antigo.

Com grande import&acirc;ncia religiosa e imag&eacute;tica, os le&otilde;es eram figuras cotidianas na regi&atilde;o eg&iacute;pcia na era pr&eacute;-crist&atilde;. Representados em figuras importantes como no corpo da Esfinge ou na cabe&ccedil;a da deusa Sekhmet (deusa da guerra), al&eacute;m de algumas reprodu&ccedil;&otilde;es em hier&oacute;glifos, carregavam em si certo misticismo e tinham um&nbsp;status que ainda est&aacute; sendo revelado at&eacute; hoje.

<img alt="Sekhmet - deusa da guerra" height="1393" src="https://cdn.caldeiraomistico.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/i/m/img_0420.jpg" width="800" />

<h2>Por que enaltecer a descoberta dessas m&uacute;mias de le&otilde;es?</h2>

At&eacute; o&nbsp;dia 23 de novembro de 2019 apenas duas&nbsp;m&uacute;mias desse tipo de felino tinham&nbsp;sido encontradas. Na&nbsp;pir&acirc;mide de Saqqara, a mais antiga do Egito&nbsp;- considerada a primeira pir&acirc;mide da hist&oacute;ria -&nbsp;dedicada ao Fara&oacute; Djoser,&nbsp;foram encontradas m&uacute;mias de diversos animais, dentre elas 3 m&uacute;mias de le&otilde;es. As escava&ccedil;&otilde;es estavam ocorrendo no&nbsp;Bubasteion - um complexo de catacumbas dedicado como santu&aacute;rio &agrave; Bastet, deusa eg&iacute;pcia da fertilidade, onde se localiza Saqqara.

<img alt="Saqqara" height="853" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2e/Saqqara_pyramid_ver_2.jpg/1280px-Saqqara_pyramid_ver_2.jpg" width="1280" />

A novidade arqueol&oacute;gica vai permitir aos profissionais ter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a import&acirc;ncia dos le&otilde;es na cultura eg&iacute;pcia e, tamb&eacute;m, sobre as formas de mumifica&ccedil;&atilde;o utilizadas para os animais desse porte. Pelas an&aacute;lises j&aacute; conclu&iacute;das, avalia-se que os le&otilde;es encontrados&nbsp;tinham em torno de 8 meses de idade quando foram mumificados. As tomografias realizadas permitir&atilde;o an&aacute;lise sobre os motivos da morte.&nbsp;O Minist&eacute;rio das Antiguidades do Egito comentou que foi a primeira vez que uma m&uacute;mia de um le&atilde;o (adulto ou filhote) completo foi encontrada no Egito.

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Múmias de leões são encontradas no Egito

Imagem de Conheça o Hidromel, bebida amada pelos vikings e celtas no megacurioso

No alto de uma colina em Perthshire, um condado tradicional da Escócia, um ex-soldado se engajou na missão de produzir a bebida como os antigos escoceses faziam

Christopher Mullin, um oficial de intelig&ecirc;ncia aposentado do ex&eacute;rcito escoc&ecirc;s, reiniciou a fabrica&ccedil;&atilde;o de hidromel&nbsp;recriando receitas de milhares de anos por meio de&nbsp;evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas. O interesse do produtor vem do tempo em que estudou ga&eacute;lico na Universidade de Aberdeen, atrav&eacute;s da leitura de obras liter&aacute;rias provenientes das antigas Ilhas Brit&acirc;nicas.
Em entrevista ao programa Kitchen Caf&eacute; da BBC Radio Scotland, Christopher afirma que,&nbsp;em seu processo de produ&ccedil;&atilde;o da bebida, a &uacute;nica fonte de a&ccedil;&uacute;car &eacute; o mel&nbsp;e explica: "O mel &eacute; quase como uma po&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica. &Eacute; um produto incr&iacute;vel para trabalhar. &Eacute; male&aacute;vel, dura para sempre, voc&ecirc; pode obter diferentes variedades de sabor, &eacute; resistente a infec&ccedil;&otilde;es e &eacute; antibacteriano&rdquo;.
Ele se orgulha tamb&eacute;m de n&atilde;o utilizar produtos qu&iacute;micos na produ&ccedil;&atilde;o do hidromel: o mel &eacute; o &uacute;nico conservante. Al&eacute;m dele, apenas adjuntos naturais para adicionar sabores.
<img alt="Adjuntos e outros ingredientes para fazer o Hidromel" height="799" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/624/cpsprodpb/9FB5/production/_109758804_forage.jpg" width="624" />
<h2>A produ&ccedil;&atilde;o da bebida como interesse hist&oacute;rico</h2>
O modo de produ&ccedil;&atilde;o do hidromel praticado por Christopher possui indica&ccedil;&otilde;es muito antigas: "As evid&ecirc;ncias que utilizo remontam a 4.500 mil anos e as pessoas est&atilde;o aqui por mais de 10 mil&nbsp;anos antes disso. Reuni coisas que nossos ancestrais estavam escolhendo em &eacute;pocas semelhantes do ano para eu fazer produtos similares".
Segundo o produtor,&nbsp;h&aacute; uma infinidade de sabores poss&iacute;veis: seco, herb&aacute;rio, frutado, concentrado e doce. "&Eacute; uma &oacute;tima coisa para experimentar e brincar". Al&eacute;m disso, nas mesma receitas em que s&atilde;o utilizados a cerveja e o vinho, &eacute; poss&iacute;vel usar o hidromel. "O melhor &eacute; que voc&ecirc; pode provar o passado".

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Conheça o Hidromel, bebida amada pelos vikings e celtas

Imagem de "Negro Matapacos": o cachorro ícone dos protestos no Chile no megacurioso

Ativista, anarquista e defensor dos estudantes chilenos, assim era o mascote se tornou célebre e cuja fama segue em ascensão

O cachorro Negro Matapacos&nbsp;ficou conhecido em 2010&nbsp;durante os protestos pela educa&ccedil;&atilde;o em Santiago, no Chile.&nbsp;Ele acompanhava os estudantes&nbsp;desafiando os canh&otilde;es de &aacute;gua e g&aacute;s lacrimog&ecirc;nio,&nbsp;e atacando ou latindo furiosamente para os policiais.&nbsp;A imagem de Matapacos&nbsp;em uma bandana vermelha ficou famosa por todo o Chile durante os mais recentes protestos pol&iacute;ticos no pa&iacute;s e diversos artistas compartilham suas obras com a figura do cachorro.



<h2>O cachorro alcan&ccedil;a status de her&oacute;i no Chile</h2>

A fama de Negro Matapacos&nbsp;segue em ascens&atilde;o, alcan&ccedil;ando n&iacute;veis inimagin&aacute;veis de apelo popular. Uma <a href="https://www.change.org/p/alessandrifelip-evelynmatthei-muni-provi-muni-stgo-estatua-del-negro-matapacos-en-baquedano?recruiter=952163964&amp;utm_source=share_petition&amp;utm_campaign=psf_combo_share_message&amp;utm_medium=whatsapp&amp;recruited_by_id=fde67af0-5eb6-11e9-b0bb-999bb8028c4f&amp;utm_content=washarecopy_18779878_es-419%3Av1">peti&ccedil;&atilde;o no Change.org</a> j&aacute; alcan&ccedil;a mais de 20 mil assinaturas com o pedido que uma est&aacute;tua do cachorro substitua a est&aacute;tua do General Baquedano, comandante chefe do ex&eacute;rcito chileno na Guerra do Pac&iacute;fico&nbsp;no fim do s&eacute;culo XIX,&nbsp;na pra&ccedil;a que leva o nome do militar.



<figure class="image"><img alt="" height="1080" src="https://media.metrolatam.com/2019/11/07/2104231419626501-20b52f38c4945006244d2ceeb32c40e1.jpg" width="1080" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Facebook / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Muitos cartazes levam frases como &quot;Estai presente&quot; (&quot;Est&aacute; presente&quot;) e o tratam como um santo padroeiro dos manifestantes. Matapacos&nbsp;morreu de velhice&nbsp;h&aacute; cerca de dois&nbsp;anos, mas sua imagem revolucion&aacute;ria permanece viva entre os militantes&nbsp;nas ruas de Santiago.

Camila Lima Canabarro

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