Imagem de Primeira foto do espaço completou 73 anos no megacurioso

Míssil V2 fez a primeira foto do espaço no dia 24 de outubro de 1946

A Segunda Guerra Mundial estava chegando ao fim quando, em 24 de outubro de 1946, o m&iacute;ssil V2 foi requisitado para fazer a primeira foto do espa&ccedil;o. Foi assim que as primeiras imagens da Terra vista do espa&ccedil;o foram conhecidas. O teste foi realizado na base de White Sands, no Novo M&eacute;xico, e a foto foi tirada a uma altura de 65 quil&ocirc;metros utilizando uma c&acirc;mera de 35 mil&iacute;metros.

O V2, m&iacute;ssil respons&aacute;vel por come&ccedil;armos a conhecer o espa&ccedil;o, era utilizado pelos engenheiros em seus projetos de foguetes. Ent&atilde;o, cientistas foram convidados a participar do projeto e incluir instrumentos para estudar temperaturas, press&otilde;es, campos magn&eacute;ticos e outras caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas da atmosfera superior inexplorada. Esses instrumentos foram colocados dentro de sua ogiva.

Ao atingir sua altitude m&aacute;xima, o foguete caiu de volta &agrave; Terra, colidindo com o solo em uma velocidade extremamente alta. Com o impacto, a c&acirc;mera quebrou, mas o filme estava protegido por uma caixa de a&ccedil;o e permaneceu intacto.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27113452317008.jpg" width="650" />
<figcaption>Foto:&nbsp;White Sands Missile Range/Applied Physics Laboratory 
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Com o filme da c&acirc;mera preservado, os cientistas aplaudiram o resultado: conseguiram&nbsp;a primeira imagem do espa&ccedil;o. At&eacute; este momento de 1946, as imagens de maior altitude da superf&iacute;cie da Terra eram as do Explorer II, que em 1935 atingiu 20 quil&ocirc;metros de altitude para fazer as imagens que mostravam a curvatura da Terra.

As c&acirc;meras do V2 mostraram com exatid&atilde;o o planeta contra a escurid&atilde;o do espa&ccedil;o. O V2 foi desenvolvido por nazistas e o principal cientista que participou do projeto foi Wernher von Braun. Depois de terminada a Segunda Guerra Mundial, a NASA recebeu Braun, que se tornou um famoso cientista &ldquo;americano&rdquo;.

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Primeira foto do espaço completou 73 anos

Imagem de Sonda Curiosity faz selfie em Marte e manda um "alô" para a Terra no megacurioso

Em foto comemorativa, a sonda mandou saudações diretamente do empoeirado Planeta Vermelho

Selfies s&atilde;o bastante comuns em todas as redes sociais, mas voc&ecirc; j&aacute; viu uma selfie feita em outro planeta? Pois o rob&ocirc; espacial Curiosity, da NASA, mandou um &ldquo;oi&rdquo; diretamente&nbsp;de Marte para a Terra. A foto foi feita em comemora&ccedil;&atilde;o ao segundo experimento qu&iacute;mico bem-sucedido realizado pelo ve&iacute;culo espacial desde 2012.

O experimento aconteceu no dia 24 de setembro, quando uma amostra em p&oacute; de argila foi colocada no aparelho de an&aacute;lise da Curiosity. Esse p&oacute; est&aacute; presente em uma &aacute;rea de Marte conhecida como Glen Etive. A Curiosity tem um laborat&oacute;rio port&aacute;til com diversos compartimentos, o que permite que os materiais coletados passem por diversas an&aacute;lises e processos para ser avaliado com mais precis&atilde;o.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="1306" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27110352132004.jpg" width="985" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS) 
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A argila foi colocada com solventes para an&aacute;lise de &ldquo;qu&iacute;mica &uacute;mida&rdquo;. &ldquo;Est&aacute;vamos ansiosos para encontrar uma &aacute;rea que fosse boa o suficiente para fazermos &lsquo;qu&iacute;mica &uacute;mida&rsquo;. Agora que estamos na unidade de argila, finalmente conseguimos&rdquo;, explica Paul Mahaffy, do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA.

De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial americana, a equipe de cientistas ficou curiosa e intrigada ao perceber que na regi&atilde;o de Glen Etive haviam compostos org&acirc;nicos preservados. As rochas que tem argila como base s&atilde;o &oacute;timas em preservar compostos qu&iacute;micos que, em geral, se desfazem com o tempo ao serem atingidos pela radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o e do Sol. 

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="343" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27110434819005.jpg" width="619" />
<figcaption>Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS 
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Com esse estudo a partir do material coletado pela Curiosity, os cientistas acreditam que um novo n&iacute;vel de compreens&atilde;o sobre como o clima de Marte variou nos &uacute;ltimos bilh&otilde;es de anos ser&aacute; alcan&ccedil;ado.

A selfie foi realizada e divulgada gra&ccedil;as a uma equipe que uniu 57 imagens diferentes feitas pela Curiosity com o aux&iacute;lio do bra&ccedil;o rob&oacute;tico Mars Hand Lens Imager, que possui uma c&acirc;mera em sua extremidade. A foto foi tirada no dia 11 de outubro.

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Sonda Curiosity faz selfie em Marte e manda um 'alô' para a Terra

Imagem de Sapo finge ser cobra para se proteger no megacurioso

Sapo da espécie 'Sclerophys channingi' tem um padrão de pele muito parecida com a da víbora-do-gabão

Para se proteger na natureza vale tudo, afinal, ela &eacute; linda como a conhecemos, mas pode ser bastante perigosa. E uma esp&eacute;cie de anf&iacute;bio n&atilde;o hesita quando o assunto &eacute; prote&ccedil;&atilde;o:&nbsp;o sapo Sclerophys channingi foi o alvo de um estudo de especialistas que focaram seus esfor&ccedil;os em entender seu padr&atilde;o de pele, como &eacute; parecido com o da v&iacute;bora-do-gab&atilde;o &mdash;&nbsp;ou Bitis gabonica, uma serpente venenosa comum na &Aacute;frica subsaariana &mdash;&nbsp;e como essa semelhan&ccedil;a o ajuda a sobreviver.

O artigo que mostra os resultados do estudo foi publicado no Journal of Natural History e mostra que as similaridades entre as manchas presentes no couro de ambos os animais n&atilde;o s&atilde;o&nbsp;mera coincid&ecirc;ncia. De acordo com os pesquisadores, o sapo desenvolveu essa apar&ecirc;ncia durante sua evolu&ccedil;&atilde;o e o objetivo &eacute; realmente se proteger dos poss&iacute;veis predadores. 

O coautor da pesquisa, Eli Greenbaum, da Universidade do Texas, explicou que 10 anos de trabalho de campo e observa&ccedil;&atilde;o direta de pesquisadores que puderam ver o comportamento do sapo basearam o estudo. &ldquo;Estamos convencidos de que este &eacute; um exemplo de imita&ccedil;&atilde;o batesiana, em que uma esp&eacute;cie inofensiva evita predadores fingindo ser outra, que &eacute; t&oacute;xica e perigosa&rdquo;, disse.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23174057651300.jpg" width="609" />
<figcaption>O couro do sapo e da v&iacute;bora tem as mesmas caracter&iacute;sticas. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Colin Tilbury) 
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sapo imita apar&ecirc;ncia e som </h2>

A &quot;camuflagem&quot; do sapo acabou sendo uma grande defesa, uma vez que a v&iacute;bora-do-gab&atilde;o &eacute; a maior do seu g&ecirc;nero e a cobra que mais produz veneno no mundo. Para Chifundera Kusamba, do Centro de Pesquisa em Ci&ecirc;ncias Naturais da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo, a estrat&eacute;gia do sapo &eacute; bem acertada. Ele explica que muitos predadores utilizam a vis&atilde;o para encontrar suas presas e ao utilizar as marca&ccedil;&otilde;es da v&iacute;bora mortal, os sapos s&atilde;o evitados j&aacute; a uma dist&acirc;ncia consider&aacute;vel.

Al&eacute;m da apar&ecirc;ncia, o sapo tamb&eacute;m aprendeu a reproduzir sons semelhantes &agrave;queles emitidos pelas v&iacute;boras e, mais uma vez, a estrat&eacute;gia &eacute; de seguran&ccedil;a. A v&iacute;bora emite um assobio alto antes de atacar e, segundo os especialistas, o sapo produz um silvo descrito como &ldquo;o ar saindo de um bal&atilde;o&rdquo;.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="429" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23174158104301.jpg" width="615" />
<figcaption>Sapo Sclerophys channingi evoluiu a ponto de &quot;disfar&ccedil;ar&quot; para proteger. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Konrad Mebert) 
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Eli Greenbaum ressaltou ainda que esta foi a primeira vez que um estudo foi realizado focado especialmente na rela&ccedil;&atilde;o entre essas duas esp&eacute;cies, atingindo um bom resultado com diversas fontes, evid&ecirc;ncias e com uma hip&oacute;tese forte e bem fundamentada para explicar a imita&ccedil;&atilde;o do sapo.

Os bi&oacute;logos acreditam ainda que a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies aconteceu na mesma &eacute;poca, entre 4 e 5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.

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Sapo finge ser cobra para se proteger

Imagem de Pássaro com grito mais alto do mundo tem acasalamento “peculiar” no megacurioso

Com som tão alto quanto o de uma sirene de ambulância, pássaro grita diretamente no rosto das potenciais parceiras

O barulho de uma sirene de ambul&acirc;ncia &eacute; alto o suficiente para ser ouvido &agrave;&nbsp;dist&acirc;ncia e h&aacute; motivos para isso &mdash; &eacute; preciso sinalizar que o ve&iacute;culo est&aacute; em resgate e tem pressa. Agora imagine um p&aacute;ssaro com um grito t&atilde;o alto quanto o som de uma sirene. Pois eles existem e s&atilde;o naturais&nbsp;das florestas tropicais da Am&eacute;rica do Sul.
O White Bellbird, membro da fam&iacute;lia cotinga, superou o piha &mdash;&nbsp;com 116 decib&eacute;is &mdash;&nbsp;e tem o som mais alto do mundo dos p&aacute;ssaros, com gritos que chegam a 125 decib&eacute;is, t&atilde;o altos quanto uma sirene de ambul&acirc;ncia. 
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores rastrearam e registraram os sons de pelo menos oito &ldquo;p&aacute;ssaros do sino&rdquo; e tr&ecirc;s pihas gritando nas florestas tropicais sul-americanas, seu habitat natural. Al&eacute;m disso, o comportamento peculiar do p&aacute;ssaro chama a aten&ccedil;&atilde;o. Branco, magro e do tamanho de um pombo, o p&aacute;ssaro branco n&atilde;o &eacute; s&oacute; barulhento sem plateia. Os pesquisadores observaram ainda que eles fazem seu som ecoar diretamente nos rostos das f&ecirc;meas que pousam em suas poleiras e que s&atilde;o suas &ldquo;pretendentes&rdquo;.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="472" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22181920205236.jpg" width="860" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Anselmo D'Affonseca/DR </figcaption></figure>
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Xaveco barulhento</h2>
Os pesquisadores levantaram a hip&oacute;tese de que as f&ecirc;meas suportam tamanho alvoro&ccedil;o para avaliar os poss&iacute;veis parceiros. &ldquo;As f&ecirc;meas do&nbsp;p&aacute;ssaro branco podem equilibrar o interesse em avaliar os machos de perto enquanto tentam limitar os danos auditivos causados pelo barulho&rdquo;, escreveram os autores no artigo publicado na revista Current Biology.
O artigo descreve ainda um estudo mais aprofundado que revelou que apesar de parecer pequeno e fr&aacute;gil, o p&aacute;ssaro possui um peito musculoso, com tecido muscular cinco vezes mais grosso que a maioria das aves do seu tamanho, o que pode potencializar o som emitido.
Ao Gizmodo, o ornit&oacute;logo evolucionista da Universidade de Yale, que n&atilde;o est&aacute; envolvido no estudo, Richard Prum, explicou que &eacute; dif&iacute;cil estudar o volume por conta de in&uacute;meras varia&ccedil;&otilde;es, como o vento e at&eacute; o local onde os pesquisadores ficam para ouvir. &ldquo;Esses caras tinham todos os tipos de recursos para controlar varia&ccedil;&otilde;es a fim de fornecer medi&ccedil;&otilde;es individualizadas no ambiente em que estavam&rdquo;, salientou. Ele complementou ainda que&nbsp;para entender completamente o mecanismo do p&aacute;ssaro e compreender como ele pode emitir um som t&atilde;o alto&nbsp;&eacute; preciso mais trabalho e pesquisa.

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Pássaro com grito mais alto do mundo tem acasalamento “peculiar”

Imagem de Mergulhadores encontram saco gigante de ovos de lula na Noruega no megacurioso

Expedição para estudar naufrágio da Segunda Guerra Mundial terminou com encontro bastante inusitado e raro

Expedi&ccedil;&otilde;es ao fundo do mar podem revelar segredos ainda maiores do que aqueles procurados pelos mergulhadores. N&atilde;o &eacute; incomum que o oceano revele alguns fen&ocirc;menos nunca ou pouco antes visto e foi exatamente isso que aconteceu recentemente durante um mergulho em &aacute;guas norueguesas, pr&oacute;ximo a &Oslash;rstafjorden, quando encontraram um saco gigante de ovos de lula.

Segundo o Daily Mail, a expedi&ccedil;&atilde;o tinha como objetivo visitar um naufr&aacute;gio da Segunda Guerra Mundial, mas a misteriosa &ldquo;bolha&rdquo; transl&uacute;cida gigante chamou a aten&ccedil;&atilde;o a apenas 10 metros acima do fundo do oceano.

O encontro, que causou bastante estranheza em um primeiro momento, foi gravado e divulgado nas redes sociais. Apesar de parecer um objeto &ldquo;alien&iacute;gena&rdquo;, trata-se &ldquo;apenas&rdquo; de um saco gigante de ovos de lula. Os mergulhadores Ronald Raasch e Nils Baadnes s&atilde;o vistos no v&iacute;deo inspecionando a enorme bolha em meio &agrave; &aacute;gua turva. Quando eles apontaram as lanternas para o objeto, puderam ver milhares de pequenas criaturas semelhantes a larvas. Ou seja, o saco tinha, possivelmente, milhares de pequenas lulas.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="587" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/20/20204640927072.jpg" width="900" />
<figcaption>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube</figcaption>
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Encontrar saco de ovos de lula &eacute; quase uma raridade</h2>

O v&iacute;deo completo foi publicado na conta oficial no navio oce&acirc;nico REV, que esclareceu se tratar de &ldquo;uma massa de ovos&rdquo;. Essas massas de ovos de lula n&atilde;o costumam ser avistadas porque os sacos se enchem de &aacute;gua e afundam, chegando ao fundo do oceano, local de dif&iacute;cil acesso. Apesar disso, essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que pesquisadores marinhos cruzam com um &ldquo;nascedouro&rdquo; de lula.

Em 2015, Danna Staaf, especialista em lulas, tamb&eacute;m encontrou uma massa de ovos de lula no Golfo da Calif&oacute;rnia. &Agrave; &eacute;poca, a pesquisadora observou que a massa funcionava como um escudo protetor para os embri&otilde;es de lula, mantendo-os a salvo de predadores e parasitas. &ldquo;Sabemos que a mam&atilde;e lula tem essas gl&acirc;ndulas especiais no corpo que produzem geleia e ela mistura essa gelatina com os ovos de alguma forma&quot;, explicou Staaf em um v&iacute;deo publicado pela National Geographic.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="491" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/20/20204822849073.jpg" width="831" />
<figcaption>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube 
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Ela disse ainda que n&atilde;o se sabe exatamente quais s&atilde;o os compostos qu&iacute;micos que formam a bolha, mas eles produzem alguma rea&ccedil;&atilde;o que d&aacute; a capacidade de absorver &aacute;gua e se expandir. 

Para os pesquisadores, a expans&atilde;o da bolha e sua natureza el&aacute;stica &eacute;, possivelmente, para ajudar a manter espa&ccedil;o suficiente entre cada embri&atilde;o e ainda para que cada ovo possa ter oxig&ecirc;nio suficiente para desenvolver sua lula.

Agora, quanto ao encontro recente, a d&uacute;vida que restou &eacute;: qual esp&eacute;cie de lula estava sendo &ldquo;cultivada&rdquo;? Entre as esp&eacute;cies conhecidas por viver em &aacute;guas norueguesas est&atilde;o a lula de alcachofra e a lula voadora, mas ainda n&atilde;o se sabe ao certo quais eram as lulas que estavam sendo preparadas.

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Mergulhadores encontram saco gigante de ovos de lula na Noruega

Imagem de Louva-a-deus de estimação faz sucesso no Instagram no megacurioso

Mavis é um louva-a-deus que faz sucesso “experimentando” móveis em miniatura

Conviver com um animal de estima&ccedil;&atilde;o est&aacute; entre as coisas mais divertidas da vida. Eles demandam muita responsabilidade e cuidado, afinal, estamos tratando de seres vivos e eles possuem seus sentimentos particulares, mas o tempo e a dedica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o compensados com gestos de afeto,&nbsp;carinho e muita divers&atilde;o. E apesar de c&atilde;es e gatos ainda serem os preferidos da maioria, h&aacute; uma variedade quase infinita de animais que s&atilde;o tratados praticamente como membros da fam&iacute;lia: cavalos, ratos, tartarugas, tar&acirc;ntulas e at&eacute; cobras. Samantha Steatoda foi al&eacute;m e, digamos, inovou no animalzinho. Ela convive com um louva-a-deus.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="875" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21171757261293.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram 
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O louva-a-deus &eacute; conhecido por sua beleza e pelo poder que tem de quebrar qualquer outro inseto como se fosse um mero galho seco. Por&eacute;m, para Samantha, ele &eacute; um companheiro. Mavis, o louva-a-deus de Samantha, n&atilde;o &eacute; especial apenas por ser de estima&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m porque &eacute; um sucesso na internet.

Do g&ecirc;nero Mantis, o&nbsp;maior desse tipo de inseto, o louva-a-deus &eacute; um gigante e tem uma rotina bastante peculiar. Ele passa boa parte do dia experimentando &mdash;&nbsp;e posando para fotos em &mdash;&nbsp;m&oacute;veis em miniatura.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="1219" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21171844683295.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram 
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Samantha contou ao Bored Panda que tinha aracnofobia e, com o objetivo de compartilhar experi&ecirc;ncias e superar os medos, entrou em uma comunidade no Facebook. &ldquo;Comecei a aprender sobre aranhas e outras criaturas gra&ccedil;as a entomologistas e aracn&oacute;logos que estavam nesse grupo. Superei minha aracnofobia e passei a ter interesse em animais selvagens em geral&rdquo;, disse.

De pessoa com fobia a aranhas&nbsp;ela passou a ser uma &ldquo;cuidadora&rdquo; delas e&nbsp;tamb&eacute;m adotou o louva-a-deus. Ela explicou que adora as aranhas saltadoras e, assim como elas, o louva-a-deus &ldquo;brinca&rdquo; com laser. &ldquo;Isso &eacute; muito fofo&rdquo;, complementou.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="435" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21171933402297.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram 
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">O sucesso do louva-a-deus</h2>

Mavis &eacute; quase uma celebridade no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/mavisthemantis/">Instagram</a> e tudo come&ccedil;ou com uma brincadeira. Samantha contou que viu uma cadeira roxa pequena e achou que era do tamanho de Mavis e foi a&iacute; que tudo come&ccedil;ou.

Depois de experimentar a cadeira, o louva-a-deus j&aacute; experimentou e posou em sof&aacute;s, poltronas sofisticadas, mesas, outras cadeiras, lareiras, geladeiras, bancos, espregui&ccedil;adeiras e muitos outros. A aquisi&ccedil;&atilde;o mais recente foi uma banheira.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="875" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21172001886298.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram 
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O louva-a-deus &eacute; um inseto pequeno e isso, claro, provoca muita curiosidade sobre como &eacute; mant&ecirc;-lo. Samantha contou que Mavis tem uma gaiola decorativa pessoalmente montada por ela com pl&aacute;stico na parte inferior e tela na parte superior. &ldquo;Os m&oacute;veis s&atilde;o adere&ccedil;os para fotos. Eu gostaria que ele vivesse essa fantasia. Espero algum dia encontrar uma casa de boneca que seja f&aacute;cil de transformar em um recinto para ele&rdquo;, disse.

Ela contou ainda que os cuidados com Mavis s&atilde;o &ldquo;f&aacute;ceis e simples&rdquo;. O louva-a-deus &eacute; alimentado com baratas e a gaiola &eacute; higienizada diariamente.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="875" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21172040824302.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram</figcaption>
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Se voc&ecirc; tamb&eacute;m ficou curioso para saber o que mais ele ir&aacute; experimentar, pode acompanhar a vida &mdash;&nbsp;que &eacute; curta, o louva-a-deus tem expectativa de vida de seis a 18 meses &mdash;&nbsp;de Mavis no Instagram que &eacute;, inclusive, um sucesso.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21172112902304.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Instagram</figcaption>
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Louva-a-deus de estimação faz sucesso no Instagram

Imagem de “The Blob”: massa de água quente volta ao Oceano Pacífico no megacurioso

A “bolha” de água quente do tamanho do Alasca já passou pela região há cerca de cinco anos e foi novamente detectada na costa oeste dos EUA e Canadá

H&aacute; cerca de cinco anos, uma imensa &ldquo;bolha&rdquo; de &aacute;gua quente foi detectada no Oceano Pac&iacute;fico perto da costa oeste dos Estados Unidos e do Canad&aacute; e, mesmo ap&oacute;s ficar ausente por anos, ela voltou a ser registrada pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Os impactos podem ser devastadores sobre os ecossistemas marinhos do Pac&iacute;fico.

O aumento das temperaturas da superf&iacute;cie do mar na costa oeste norte-americana foi registrado pelo NOAA com semelhan&ccedil;as incr&iacute;veis com rela&ccedil;&atilde;o ao est&aacute;gio inicial de &ldquo;The Blob&rdquo;, como foi chamado o epis&oacute;dio anterior, entre 2014 e 2016. Os sat&eacute;lites detectaram anomalias 3 &deg;C acima da m&eacute;dia em uma &aacute;rea do pac&iacute;fico de mais de 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros quadrados, &aacute;rea que supera os estados do Texas, Calif&oacute;rnia e Montana. Somados.

As previs&otilde;es apontam que esse aquecimento &eacute; apenas o come&ccedil;o de um fen&ocirc;meno que pode piorar muito e ainda assim &eacute; apontado como a segunda maior onda de calor marinha nesta &aacute;rea norte do pac&iacute;fico em quatro d&eacute;cadas. &ldquo;&Eacute; uma trajet&oacute;ria t&atilde;o forte quanto o evento anterior. J&aacute; &eacute;, por si s&oacute;, um dos eventos mais significativos que vimos&rdquo;, afirmou o cientista do Centro de Ci&ecirc;ncias da Pesca da NOAA na Calif&oacute;rnia, Andrew Leising, em comunicado.

A nova onda do &ldquo;The Blob&rdquo; est&aacute; intimamente ligada aos ventos que, neste ver&atilde;o, estiveram &ldquo;fracos&rdquo; sobre o nordeste do oceano pac&iacute;fico. Aliado a isso, a alta press&atilde;o sobre o Alasca e baixa press&atilde;o entre o Hava&iacute; e a Costa Oeste permitiu que a &aacute;gua da superf&iacute;cie esquentasse sem ser interrompida, aumentando a temperatura do mar.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="667" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21183654223356.jpg" width="1000" />
<figcaption>Mapa mostra temperaturas acima da m&eacute;dia. (Fonte: NOAA) 
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Os efeitos do &uacute;ltimo fen&ocirc;meno sobre o pac&iacute;fico acendem o alerta dos cientistas com os poss&iacute;veis efeitos que o atual &ldquo;Blob&rdquo; possa ter nos ecossistemas marinhos vizinhos. A onda de calor provocou a maior prolifera&ccedil;&atilde;o de algas t&oacute;xicas registrada na Costa Oeste, causando estragos em caranguejos e outros frutos do mar por meses.

Al&eacute;m disso, os peixes e a pesca sofreram com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a dificuldade de fontes alimentares. Os le&otilde;es marinhos tamb&eacute;m foram for&ccedil;ados a viajar mais longe e muitos deles ficaram presos em praias desconhecidas da esp&eacute;cie.

A experi&ecirc;ncia anterior deixou os cientistas mais preparados para enfrentar o novo &ldquo;Blob&rdquo;. As previs&otilde;es atuais estimam que a onda de calor no pac&iacute;fico pode continuar por meses, mas n&atilde;o descartam a possibilidade do blob se dissipar rapidamente se o padr&atilde;o clim&aacute;tico for interrompido por um inverno mais rigoroso no hemisf&eacute;rio Norte.

Nick Bond, meteorologista do Instituto Conjunto para o estudo da Atmosfera e do Oceano, em Seattle, ressaltou que, sem d&uacute;vida, h&aacute; s&eacute;rias implica&ccedil;&otilde;es para o ecossistema, mas destaca tamb&eacute;m que o impacto real depende da intensidade e da dura&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno.

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“The Blob”: massa de água quente volta ao Oceano Pacífico

Imagem de Vídeo mostra a alimentação de baleias do ponto de vista delas no megacurioso

As imagens foram capturadas no Alasca e mostram o método conhecido como “rede de bolhas”, estratégia mais utilizada para alimentação desses cetáceos

Para se alimentar, as baleias utilizam diversos m&eacute;todos e estrat&eacute;gias e uma das principais e mais utilizadas &eacute; a alimenta&ccedil;&atilde;o de &ldquo;rede de bolhas&rdquo;, t&eacute;cnica complexa de pastoreio usada pelas jubartes e baleias-de-bryde. As baleias circundam as presas &mdash;&nbsp;que em geral se tratam de salm&otilde;es, arenques ou krills &mdash;&nbsp;e come&ccedil;am a soprar bolhas que acabam encurralando o peixe em um apertado c&iacute;rculo dentro da rede de bolhas. &Eacute; a&iacute; ent&atilde;o que uma baleia faz o &ldquo;chamado da alimenta&ccedil;&atilde;o&rdquo; e todas nadam simultaneamente para cima e com a boca aberta, prontas para o jantar.
Parece um processo bonito, complexo e eficiente n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois foi exatamente esse &ldquo;ritual&rdquo; que pesquisadores conseguiram capturar em imagens. E belas imagens. Al&eacute;m de conseguir as imagens de cima desse movimento, c&acirc;meras nas baleias mostram o ponto de vista das pr&oacute;prias jubartes. &ldquo;As filmagens s&atilde;o bastante inovadoras. Estamos observando como esses animais est&atilde;o manipulando e preparando suas presas para captura. Portanto, est&aacute; nos permitindo obter novas ideias que realmente n&atilde;o conseguimos antes", salientou Lars Bejder, diretor do Programa de Pesquisa em Mam&iacute;feros Marinhos da Universidade de Manoa.
Ele explica que as imagens fornecem dois &acirc;ngulos. No primeiro, da perspectiva do drone, &eacute; poss&iacute;vel visualizar as redes de bolhas, como elas come&ccedil;am a vir &agrave; superf&iacute;cie e como os animais passam por ela &agrave; medida que surgem. J&aacute; as c&acirc;meras nas baleias mostram a perspectiva do animal e a sobreposi&ccedil;&atilde;o dos dois conjuntos de dados &ldquo;&eacute; bastante emocionante&rdquo;, relata Bejder.
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Etiquetas com c&acirc;meras foram anexadas nas baleias para estudar comportamento</h2>
A &ldquo;t&aacute;tica&rdquo; das baleias n&atilde;o &eacute; utilizada por toda a popula&ccedil;&atilde;o de jubarte, uma vez que n&atilde;o se trata de um comportamento instintivo e sim aprendido. Para o processo funcionar a coopera&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental e pode incluir at&eacute; 60 baleias.
As jubarte s&atilde;o migrat&oacute;rias e passam metade do ano no Alasca, em regi&otilde;es ricas em alimenta&ccedil;&atilde;o, onde ficam literalmente &ldquo;engordando&rdquo; e se preparando para a jornada rumo ao Hava&iacute;. Os pesquisadores anexaram etiquetas de ventosas equipadas com c&acirc;meras em um grupo de baleias no sudeste do Alasca &ndash; local onde elas se alimentam por redes de bolhas &ndash; com o objetivo de entender esse comportamento.
&ldquo;O Hava&iacute; &eacute; um local de reprodu&ccedil;&atilde;o e descanso. O Alasca &eacute; o local de forrageamento e estamos tentando entender o quanto esse padr&atilde;o de migra&ccedil;&atilde;o custa para esses animais e tamb&eacute;m a quantidade de presas que eles precisam consumir para manter toda essa migra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Bejder.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21195935885376.jpg" width="1100" /> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube </figcaption></figure>
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Os dados coletados pelas c&acirc;meras carregadas pelas baleias, das etiquetas que mediram a for&ccedil;a de acelera&ccedil;&atilde;o e do drone est&atilde;o revelando detalhes de como as baleias exercem esse comportamento, a frequ&ecirc;ncia com a qual se alimentam e o quanto devem consumir de alimento para ganhar peso suficiente para a &eacute;poca de reprodu&ccedil;&atilde;o.
A pesquisa que releva e esclarece o comportamento das baleias faz parte de uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre as poss&iacute;veis causas da queda no n&uacute;mero de jubartes. A investiga&ccedil;&atilde;o leva em conda mudan&ccedil;as na disponibilidade de alimentos, altera&ccedil;&atilde;o de habitat e os efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

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Vídeo mostra a alimentação de baleias do ponto de vista delas

Imagem de Abelhas bêbadas? Na Austrália acontece no megacurioso

Abelhas são flagradas “caindo de bêbadas” perto do Parlamento da Austrália, em Camberra

Quem nunca saiu com um amigo que teve que ser carregado depois da festa de t&atilde;o b&ecirc;bado&nbsp;que atire a primeira pedra. Beber al&eacute;m da conta, em algumas ocasi&otilde;es, &eacute; cena bastante comum entre os humanos, mas o famoso &ldquo;caindo de b&ecirc;bado&rdquo; n&atilde;o &eacute; exclusividade da nossa esp&eacute;cie. 
Na capital australiana, abelhas foram flagradas b&ecirc;badas pr&oacute;ximas ao parlamento e o apicultor-chefe &mdash;&nbsp;acreditem, por l&aacute; o parlamento tem mesmo um apicultor-chefe &mdash;, Comarc Farrell publicou explica&ccedil;&otilde;es no Twitter sobre o que levou as abelhas australianas a ca&iacute;rem por Camberra parecendo b&ecirc;badas: elas de fato estavam.
Segundo Farrell, as abelhas flagradas estavam b&ecirc;badas de n&eacute;ctar fermentado de flores, o que ocorre gra&ccedil;as ao clima australiano que esquenta logo no in&iacute;cio do ver&atilde;o. &ldquo;&Agrave; medida que o tempo esquenta, o n&eacute;ctar de algumas flores australianas fermenta&rdquo;, disse no Twitter.
<blockquote class="twitter-tweet">
A few sharp-eyed folk walking have noticed dead &amp; stumbling <a href="https://twitter.com/hashtag/bees?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#bees</a> on the paths around <a href="https://twitter.com/Aust_Parliament?ref_src=twsrc%5Etfw">@Aust_Parliament</a> and have asked what is going on. The answer is alcohol! As the weather heats up, the nectar in some Australian flowers will ferment, making the foragers drunk. <a href="https://t.co/Add2OAdjPu">pic.twitter.com/Add2OAdjPu</a>
&mdash; Cormac Farrell (@jagungal1) <a href="https://twitter.com/jagungal1/status/1182140063586512897?ref_src=twsrc%5Etfw">October 10, 2019</a></blockquote>
Embora pare&ccedil;a apenas inusitado e engra&ccedil;ado, a embriaguez das abelhas pode prejudicar cada indiv&iacute;duo e a colmeia como um todo. As abelhas que voam b&ecirc;badas podem sofrer acidentes, morrer de intoxica&ccedil;&atilde;o por &aacute;lcool e n&atilde;o encontrar o caminho de volta para casa, ficando muito vulner&aacute;veis.
As que conseguem chegar at&eacute; a colmeia s&atilde;o mantidas do lado de fora por &ldquo;seguran&ccedil;as&rdquo; como medida preventiva, para n&atilde;o fermentar o mel por dentro, o que poderia prejudicar toda a col&ocirc;nia.
O apicultor-chefe do parlamento explicou tamb&eacute;m que hidromel e vodka de mel podem ser produzidas &mdash; o que realmente acontece nas cinco colmeias presentes na Casa do Parlamento. As bebidas s&atilde;o muitas vezes oferecidas como presentes a autoridades estrangeiras.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="510" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21211747964397.jpg" width="680" /> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Twitter </figcaption></figure>
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As colmeias foram criadas pelo Departamento de Servi&ccedil;os Parlamentares e pela Sociedade de Apicultura da Universidade Nacional Australiana e foram instaladas na paisagem que circunda o edif&iacute;cio ainda em 2017. 
A iniciativa liderada por estudantes de gest&atilde;o em abelhas faz parte de um esfor&ccedil;o global que visa combater a diminui&ccedil;&atilde;o das popula&ccedil;&otilde;es de abelhas, cruciais para os ecossistemas, a seguran&ccedil;a alimentar e a sustentabilidade ambiental.
Em seus tweets explicativos, Farrell ainda contou que esse comportamento acontece apenas com as abelhas ex&oacute;ticas que foram introduzidas em alguns pa&iacute;ses europeus h&aacute; 190 anos

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Abelhas bêbadas? Na Austrália acontece

Imagem de Novo animal chamado “porco do mofo” é descoberto por cientistas no megacurioso

O pequeno ser, que não se encaixa em nenhuma categoria de espécie atual, viveu 30 milhões de anos depois dos dinossauros e não se sabe se ainda está por aqui hoje

Cientistas vivem de descobertas, mas um animal que viveu h&aacute; milh&otilde;es de anos confundiu especialistas porque n&atilde;o se encaixa em nenhuma categoria animal atual. Segundo os cientistas, que publicaram a recente descoberta na revista Invertebrade Biology, o animal &eacute; min&uacute;sculo,&nbsp;n&atilde;o mede mais do que a largura de um cabelo humano e &eacute; t&atilde;o &ldquo;bizarro&rdquo; que n&atilde;o pode ser comparado a nenhum outro grupo animal conhecido.

Chamado de &ldquo;porco do mofo&rdquo;, ele tinha uma dieta, como o apelido sugere, baseada em mofo e tinha uma apar&ecirc;ncia sombria e semelhante a um min&uacute;sculo su&iacute;no. Os pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon dizem que o animal tem aproximadamente um d&eacute;cimo de mil&iacute;metro de comprimento, possui uma cabe&ccedil;a flex&iacute;vel e quatro pares de pernas.

O &ldquo;porco do mofo&rdquo; tem caracter&iacute;sticas parecidas com as de &aacute;caros e tard&iacute;grados &mdash;&nbsp;pequenos monstros de apenas mil&iacute;metros. Apesar das semelhan&ccedil;as, o animal &eacute; t&atilde;o diferente de tudo que se conhece&nbsp;que foi listado como um novo g&ecirc;nero em uma fam&iacute;lia &uacute;nica.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="399" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21222058128421.jpg" width="573" />
<figcaption>O animal foi apelidado de &quot;porco do mofo&quot; por causa de sua apar&ecirc;ncia similar. (Fonte: Oregon State University) 
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O cientista George Poinar explica que n&atilde;o &eacute; incomum encontrar invertebrados f&oacute;sseis pequenos, fr&aacute;geis e desconhecidos. Desta vez, os cientistas encontraram um fragmento do habitat original de milh&otilde;es de anos preservado. &ldquo;Os porcos do mofo n&atilde;o podem ser colocados em nenhum grupo de invertebrados atualmente existentes. Eles compartilham caracter&iacute;sticas com os tard&iacute;grados e &aacute;caros, mas claramente n&atilde;o pertencem a nenhum grupo&quot;, ressalta.

O porco do mofo viveu 30 milh&otilde;es de anos depois dos dinossauros, mas os cientistas n&atilde;o sabem de onde veio, para onde foi ou se ainda est&atilde;o por aqui. &ldquo;N&atilde;o sabemos quando a linhagem deles se originou, quanto tempo durou ou se h&aacute; descendentes vivendo hoje&rdquo;, diz Poinar.

Adrieli Evarini