Imagem de Garrafa de água tem 40 mil vezes mais bactérias do que um vaso sanitário no megacurioso

Os germes podem provocar doenças gastrointestinais, pneumonia e outros problemas

<head></head><body>Aquelas garrafinhas de água que acompanham as pessoas em suas rotinas&nbsp;podem conter muito mais bactérias do que os assentos sanitários, principalmente se não forem higienizadas corretamente. A conclusão vem de um estudo feito em 2022 pela WaterFilterGuru.Segundo a organização americana, que analisou diferentes tipos de frascos, medindo as unidades formadoras de colônias (UFCs) em cada, as garrafas de água reutilizáveis podem conter em média 20,8 milhões de UFCs de bactérias. Isso significa uma quantidade de germes 40 mil vezes maior do que a encontrada nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126839-por-que-nao-e-bom-forrar-o-vaso-sanitario-de-banheiros-publicos-com-papel-higienico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">privadas</a>.A análise mostrou ainda que o número de microrganismos nos modelos com tampa de rosca e tampa com canudo podem chegar ao&nbsp;dobro das bactérias presentes na pia da cozinha e a quatro vezes a quantidade de um mouse. Já em comparação com a vasilha de água do pet, o número é 14 vezes maior.Por sua vez, a garrafa de água do tipo “squeeze” é um pouco mais resistente às bactérias. Segundo os pesquisadores,&nbsp;esta versão não acumula tantos germes quanto as demais analisadas, apresentando apenas um décimo do registrado nas outras.<h2>Doenças gástricas e outros problemas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/01/01091308383020.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A explicação para a enorme quantidade de bactérias nas garrafas reutilizáveis que não são limpas com frequência é simples. Ao se <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/117382-por-que-e-importante-estar-sempre-bem-hidratado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidratar</a>, o usuário transfere microrganismos presentes na boca e em restos de alimentos para o utensílio, que oferece um ambiente propício para o desenvolvimento deles.O contato das mãos com a garrafa também facilita o depósito dos germes nela, dependendo do local tocado antes de manusear o objeto. Dessa forma, os germes se espalham por todas as partes, desde a tampa ao bico, passando pela parte externa.Em relação aos tipos de bactérias nas garrafas de água, o estudo destacou os bastonetes gram-negativos e os bacilos. Em grandes quantidades, os primeiros são capazes de causar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123153-a-bacteria-mortal-que-mora-em-nossas-maquinas-de-lavar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecções resistentes a antibióticos</a>, enquanto os outros levam a doenças gastrointestinais.Infecções do trato urogenital e pneumonia também estão entre as doenças que esses germes podem causar se colonizarem a garrafa reutilizável. Há ainda riscos de sintomas como coriza, alergia e coceiras devido ao acúmulo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126704-por-que-o-mofo-tem-cores-diferentes-e-o-que-elas-significam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mofo</a> no interior do objeto.<h2>Como higienizar a garrafa de água corretamente?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/01/01091416085028.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para evitar as doenças causadas pelos germes, o ideal é limpar a garrafa após cada uso. Mas como isso nem sempre é possível, os pesquisadores recomendam lavar a garrafa uma vez por dia ou pelo menos três vezes por semana, usando água morna e sabão.Deixe o utensílio de molho na mistura e não se esqueça de higienizar o interior e também tampas e roscas, esfregando bem essas partes. Ao final, use água para enxaguar e seque bem — guardar a garrafa na geladeira durante a noite é uma boa para evitar o crescimento das bactérias.</body>

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Garrafa de água tem 40 mil vezes mais bactérias do que um vaso sanitário

Imagem de Fósseis raríssimos revelam água-viva de 505 milhões de anos no megacurioso

Espécie do tipo nadadora mais antiga já encontrada, ela pode ter sido uma importante predadora do período Cambriano

<head></head><body>Fósseis raríssimos e bem conservados, localizados na região da Colúmbia Britânica, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106590-8-fatos-que-descrevem-com-perfeicao-como-e-viver-no-canada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canadá</a>, revelaram o que pode ser a água-viva mais antiga do mundo. De acordo com o estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, na quarta-feira (2), o material pertencia a um animal que viveu há 505 milhões de anos.Originalmente descobertos entre as décadas de 1980 e 1990, os fósseis foram analisados recentemente por cientistas da Universidade de Toronto, também no território canadense. Os pesquisadores batizaram a espécie encontrada no sítio arqueológico Burgess Shale de Burgessomedusa phasmiformis.Classificada como uma água-viva de nado livre, ela tinha mais de 20 cm de comprimento e contava com pelo menos 90 tentáculos curtos, parecidos com dedos, segundo a investigação. Já o corpo apresentava formato de sino, como mostra a reconstrução artística do animal feita durante a pesquisa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/03/03190655190466.jpg" alt="Um dos fósseis analisados pelos pesquisadores. (Fonte: Museu Real de Ontário/Divulgação)">Um dos fósseis analisados pelos pesquisadores. (Fonte: Museu Real de Ontário/Divulgação)As características descritas pelos especialistas sugerem que a espécie integrava o grupo dos medusozoários, do qual fazem parte várias espécies encontradas atualmente, como as medusas e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119387-fato-ou-mito-9-curiosidades-sobre-as-aguas-vivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">águas-vivas verdadeiras</a>. O agrupamento está incluído no filo Cnidaria, que também conta com anêmonas-do-mar, corais e hidras de água doce.<h2>Predadoras e nadadoras eficientes</h2>Segundo os pesquisadores da universidade canadense, o estudo do fóssil da água-viva de 505 milhões de anos traz novas revelações a respeito do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116778-estranho-especime-do-cambriano-pode-ser-o-elo-perdido-dos-artropodes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cambriano</a>, ocorrido de 485 milhões a 541 milhões de anos atrás. O período foi considerado crítico para a vida no planeta, sendo marcado por fusões que propiciaram a evolução de diversas espécies.Para o especialista em Ecologia e Biologia Evolutiva, Joe Moysiuk, coautor do artigo, a descoberta “não deixa dúvidas” de que as águas-vivas já estavam nos mares naquela época. Embora seus antepassados estivessem entre os primeiros grupos de animais a terem evoluído, até então não haviam registros disso.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wgj-zML_foQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A equipe também acredita que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121462-cadeia-alimentar-conheca-seu-funcionamento-e-seus-niveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cadeia alimentar</a> cambriana era bem mais complexa do que se pensava. A predação provavelmente não se limitava ao Anomalocaris, uma criatura com 60 cm de comprimento, considerada um dos principais caçadores marinhos daquele período.Com as características encontradas no material resgatado no sítio arqueológico, os cientistas não descartam que a Burgessomedusa&nbsp;fosse capaz de capturar presas de tamanho considerável usando seus tentáculos. Já as habilidades de natação a teriam colocado na concorrência direta com o Anomalocaris.<h2>"Descoberta maravilhosa"</h2>Devido à composição de seus corpos, apresentando aproximadamente 95% de água, não é fácil encontrar fósseis de água-viva bem preservados como os analisados neste estudo. No total, os pesquisadores investigaram detalhadamente mais de 180 fragmentos, que pertencem ao Museu Real de Ontário (ROM).“Encontrar animais tão incrivelmente delicados preservados em camadas rochosas no topo dessas montanhas é uma descoberta maravilhosa”, declarou em comunicado o curador de paleontologia de invertebrados do ROM, Jean-Bernard Caron. Ele também participou da pesquisa.</body>

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Fósseis raríssimos revelam água-viva de 505 milhões de anos

Imagem de Telescópio James Webb registra 'ponto de interrogação' no espaço no megacurioso

O misterioso objeto pode representar uma fusão de galáxias, segundo especialistas

Investigando as origens do universo desde o seu lan&ccedil;amento, no final de 2021, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123680-4-imagens-incriveis-do-espaco-obtidas-pelo-telescopio-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telesc&oacute;pio James Webb</a> fez, recentemente, um registro bastante curioso. As lentes do poderoso equipamento capturaram a imagem de um "ponto de interroga&ccedil;&atilde;o" no espa&ccedil;o, intrigando os cientistas.
Divulgada na &uacute;ltima quarta-feira (26) pela equipe de especialistas da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), a foto do objeto em forma de ponto de interroga&ccedil;&atilde;o viralizou na internet. E n&atilde;o demorou para que fossem levantadas as mais diversas teorias a respeito da sua origem.
Tudo come&ccedil;ou com a fotografia de duas jovens estrelas em forma&ccedil;&atilde;o, a uma dist&acirc;ncia de 1.470 anos-luz da Terra. Localizadas na constela&ccedil;&atilde;o de Vela, as estrelas Herbig-Haro 46/47 surgem em meio a um disco de material respons&aacute;vel por aliment&aacute;-las durante o crescimento, ao longo de milh&otilde;es de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/03/a-03111103998111.jpg" alt="a" />(Fonte: Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mas o que chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a imagem inusitada aparecendo ao fundo do registro das estrelas beb&ecirc;s em sua atividade de forma&ccedil;&atilde;o, feita pela c&acirc;mera de infravermelho do James Webb. Ao dar um zoom na fotografia, os pesquisadores da ESA visualizaram o misterioso ponto de interroga&ccedil;&atilde;o c&oacute;smico.
<h2>O que &eacute;?</h2>
Os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o t&ecirc;m certeza sobre o que &eacute; o ponto de interroga&ccedil;&atilde;o espacial fotografado pelo telesc&oacute;pio James Webb. Mas o formato inusitado e as cores do objeto trazem algumas pistas que podem ajudar a solucionar este novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121120-5-misterios-incriveis-nao-desvendados-sobre-a-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mist&eacute;rio espacial</a>.
Uma das possibilidades &eacute; que estejamos olhando para&nbsp;um conjunto de gal&aacute;xias interagindo, de acordo com o Space Telescope Science Institute (STScl), que cuida das opera&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas do equipamento espacial. Ao Space.com, especialistas da entidade disseram que o formato diferente teria sido causado pela intera&ccedil;&atilde;o entre elas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/03/a-03111120129112.jpg" alt="a" />(Fonte: Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ainda conforme o STScl, a cor vermelha registrada na imagem significa que o objeto est&aacute; muito distante. Al&eacute;m disso, o instituto ressalta que o ponto de interroga&ccedil;&atilde;o foi visto pela primeira vez agora, sendo necess&aacute;rio um acompanhamento por mais tempo para ter certeza do que se trata.
J&aacute; para o professor da Universidade Estadual de Illinois (Estados Unidos), Matt Caplan, o James Webb capturou a fus&atilde;o de duas gal&aacute;xias, com a parte superior da interroga&ccedil;&atilde;o representando uma &aacute;rea da gal&aacute;xia maior sendo &ldquo;engolida&rdquo;. O acad&ecirc;mico citou v&aacute;rias outras hip&oacute;teses, mas descartou a possibilidade de se tratar de uma estrela.
<h2>Aliens tentando contato?</h2>
&Eacute; claro que surgiram teorias associando o sinal de interroga&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o registrado pelo James Webb a uma suposta mensagem enviada por seres extraterrestres. Estariam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106243-de-1-a-10-voce-sabe-classificar-os-contatos-extraterrestres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alien&iacute;genas tentando fazer contato</a> por meio do tradicional sinal de pontua&ccedil;&atilde;o, questionando algo?
Mesmo sem saber, ainda, do que se trata o objeto, esta possibilidade n&atilde;o chega a ser considerada pelos cientistas, como explicado acima, devido &agrave;s suas caracter&iacute;sticas. Os especialistas tamb&eacute;m destacam que muitas descobertas curiosas como esta, feitas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126785-james-webb-as-6-maiores-destaques-do-primeiro-ano-do-satelite-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poderoso telesc&oacute;pio</a>, est&atilde;o por vir, uma vez que ele possibilita vasculhar regi&otilde;es distantes do espa&ccedil;o em resolu&ccedil;&otilde;es nunca utilizadas anteriormente.
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Telescópio James Webb registra 'ponto de interrogação' no espaço

Imagem de NASA perde contato com a missão Voyager 2 após erro em comandos no megacurioso

A sonda lançada em 1977 está atualmente a uma distância de 20 bilhões de quilômetros da Terra

<head></head><body>A NASA perdeu contato com a missão Voyager 2, após a equipe de controle enviar comandos errados para a espaçonave, acidentalmente. É possível que a sonda, distante cerca de 20 bilhões de quilômetros da Terra, fique alguns meses “em silêncio”.Os problemas começaram no dia 21 de julho, quando uma série de comandos chegou à nave, após 18,5 horas do envio. As instruções acabaram fazendo o equipamento sofrer um desvio de dois graus em relação à região para a qual sua antena normalmente aponta.Mesmo sendo mínimo, o desvio fez a Voyager 2 perder a comunicação com a Terra. Como a antena da sonda não está mais apontada na direção certa, ela não consegue receber os comandos transmitidos pela base nem enviar seus dados enquanto continua a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112654-apos-40-anos-sonda-voyager-2-chega-ao-espaco-interestelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jornada interestelar</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/01/01190920727484.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Esta não é a primeira vez que a missão perde contato com os controladores de voo. Em 2020, ela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113390-nasa-recupera-contato-com-voyager-2-a-18-5-bilhoes-de-km-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ficou sem enviar qualquer sinal durante oito meses</a>, devido à realização de reparos na Deep Space Station 43, estação de comunicação via satélite baseada em Canberra, na Austrália, responsável por transmitir e receber os dados da sonda.<h2>E agora?</h2>A perda da comunicação com a Voyager 2 é apenas temporária, não representando o fim do contato com a missão, de acordo com a NASA. O problema também não deve afetar a viagem da nave, que seguirá desbravando o universo mesmo com a ausência dos comandos.Como explicou a agência espacial americana, a sonda foi projetada para redefinir sua orientação de tempos em tempos, automaticamente. Com tal programação, é possível garantir que a antena do equipamento seja apontada na direção certa, para enviar e receber os dados da Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/01/01183127542420.jpg" alt="Testes feitos com a Voyager 2, em 1977. (Fonte: NASA/Divulgação)">Testes feitos com a Voyager 2, em 1977. (Fonte: NASA/Divulgação)O próximo reajuste no posicionamento da antena está programado para acontecer no dia 15 de outubro. Quando o procedimento automático for realizado, é possível que a comunicação com a espaçonave seja retomada.Enquanto isso, a NASA tem usado as antenas gigantes que compõem a Deep Space Network (DSN) para tentar localizar a missão e enviar os comandos corretos de posicionamento. A rede possui instalações nos Estados Unidos e na Espanha, além da Austrália.<h2>Viajando há 45 anos</h2>Lançada em 20 de agosto de 1977, a missão Voyager 2 tinha como objetivo inicial estudar os planetas gigantes do Sistema Solar. Assim, ela se aproximou primeiro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125543-estranho-relampago-esverdeado-e-fotografado-em-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter</a>, indo depois até Saturno, Urano e Netuno, registrando uma série de imagens deles e de seus satélites, realizando importantes descobertas.Carregando um disco feito de ouro com músicas e sons da natureza, a nave foi a segunda a entrar no espaço interestelar, perdendo apenas para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/39041-voyager-1-abandona-sistema-solar-e-chega-ao-espaco-interestelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Voyager 1.</a> Em 2019, ela retornava informações de cinco instrumentos, mas eventualmente não terá mais energia para nenhum deles, quando continuará viajando entre as estrelas sem enviar quaisquer dados.</body>

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NASA perde contato com a missão Voyager 2 após erro em comandos

Imagem de Radio Row: o "bairro tecnológico" demolido para dar lugar às Torres Gêmeas no megacurioso

A região foi destruída na década de 1960 para a construção do World Trade Center, em Nova York

A regi&atilde;o em que foi constru&iacute;do o complexo de edif&iacute;cios World Trade Center (WTC), conhecido pelas &ldquo;Torres G&ecirc;meas&rdquo;, destru&iacute;das durante os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119877-11-de-setembro-ataque-as-torres-gemeas-completa-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques de 11 de setembro de 2001</a>, j&aacute; havia passado por uma demoli&ccedil;&atilde;o antes do atentado terrorista. O local se chamava Radio Row.
Considerado o primeiro "bairro tecnol&oacute;gico" de Nova York, o Radio Row foi um dos centros comerciais mais importantes da cidade. L&aacute; se concentravam os maiores vendedores de r&aacute;dio, destaque entre as revolu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas da d&eacute;cada de 1920.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/22/22172856659005.jpg" alt="(Fonte: Keystone View/FPG/Getty Images)" />(Fonte: Keystone View/FPG/Getty Images)
De olho no interesse pelas transmiss&otilde;es radiof&ocirc;nicas, dezenas de lojas se instalaram ali, formando a zona comercial que existiu at&eacute; a d&eacute;cada de 1960. O local se tornou refer&ecirc;ncia para quem queria um r&aacute;dio.
Televisores e outros eletrodom&eacute;sticos tamb&eacute;m passaram a ser vendidos no complexo, atraindo mais compradores. O movimento s&oacute; reduziu durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, devido &agrave; escassez de produtos e pe&ccedil;as, mas voltaram a crescer na sequ&ecirc;ncia &ndash; at&eacute; que os planos de constru&ccedil;&atilde;o do WTC preocuparam os comerciantes.
<h2>Protestos e processos</h2>
<span data-fonte="Hulton Archive/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/view-east-along-cortlandt-street-across-west-street-foto-jornalistica/2890587" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/hulton-archive-getty-images-27140947601355.jpg" alt="Hulton Archive/Getty Images" />(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)
Apoiado pelo milion&aacute;rio David Rockefeller e uma associa&ccedil;&atilde;o de empres&aacute;rios, o projeto do World Trade Center foi encabe&ccedil;ado pela Autoridade Portu&aacute;ria de Nova York, que precisava decidir entre a parte ao leste de Lower Manhattan e a oeste dos terminais Hudson e Manhattan Railroad. A &aacute;rea escolhida foi justamente a Radio Row.
Mas para erguer o que viria a se tornar o maior pr&eacute;dio do mundo, seria necess&aacute;rio desapropriar e demolir o centro comercial hist&oacute;rico. A not&iacute;cia, anunciada em 1962, n&atilde;o foi bem recebida pelos comerciantes, que passaram a realizar protestos contra o ent&atilde;o governador de Nova York, Nelson Rockefeller, que deu sinal verde para a proposta do irm&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/22/22173125802009.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
L&iacute;der do movimento contr&aacute;rio &agrave; demoli&ccedil;&atilde;o do Radio Row, Oscar Nadel disse ao The New York Times, em abril daquele ano, que a regi&atilde;o possu&iacute;a 1,6 mil lojas e movimentava US$ 300 milh&otilde;es por ano, o equivalente a US$ 3 bilh&otilde;es anuais em valores atuais&nbsp;&ndash; ou quase R$ 15 bilh&otilde;es, na cota&ccedil;&atilde;o da &eacute;poca. O com&eacute;rcio gerava cerca de 30 mil empregos.
Em uma das manifesta&ccedil;&otilde;es, os lojistas carregaram um caix&atilde;o pela cidade com a frase &ldquo;aqui jaz o pequeno empres&aacute;rio&rdquo;. Eles tamb&eacute;m recorreram &agrave; justi&ccedil;a, alegando que as grandes empresas privadas seriam as &uacute;nicas beneficiadas pela constru&ccedil;&atilde;o, apesar do projeto ser liderado por uma entidade p&uacute;blica.
<h2>A inaugura&ccedil;&atilde;o das Torres G&ecirc;meas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/arthur-swoger-getty-images-27141915535365.jpg" alt="Arthur Swoger/Getty Images" />Est&aacute;gios iniciais da constru&ccedil;&atilde;o do complexo World Trade Center, em 1971. (Fonte: Arthur Swoger/Getty Images)
Apesar da mobiliza&ccedil;&atilde;o, a Suprema Corte dos EUA rejeitou a a&ccedil;&atilde;o em novembro de 1963, permitindo realizar a demoli&ccedil;&atilde;o. Cada empresa recebeu US$ 3 mil de indeniza&ccedil;&atilde;o, independente do tamanho e do tempo de funcionamento.
Com o fim do Radio Row e a demoli&ccedil;&atilde;o de todos os edif&iacute;cios do bairro, foi constru&iacute;do o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119869-11-de-setembro-como-a-ciencia-explica-a-queda-das-torres-gemeas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">World Trade Center</a>, inaugurado em abril de 1973. O complexo erguido na &aacute;rea funcionou at&eacute; o fat&iacute;dico 11 de setembro de 2001.

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Radio Row: o 'bairro tecnológico' demolido para dar lugar às Torres Gêmeas

Imagem de Machu Picchu tinha população de origem muito mais diversa que imaginávamos no megacurioso

Pessoas de diferentes regiões da América do Sul moravam e trabalhavam na 'cidade perdida dos Incas'

<head></head><body>Assim como na atualidade, Machu Picchu recebia pessoas de diferentes localidades em seu auge, no século XV, surgindo como um dos grandes centros urbanos desta parte do continente à época. É o que revela uma nova análise de DNA de antigos habitantes da cidade histórica que fica na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107745-cordilheira-dos-andes-a-fascinante-mais-longa-cadeia-de-montanhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cordilheira dos Andes</a>, no Peru.Segundo a investigação, cujos resultados saíram na revista Science Advances na quarta-feira (26), a “cidade perdida dos Incas” tinha uma população composta por pessoas vindas de todas as partes do Império Inca. Lugares mais distantes, como a região amazônica, que cobre áreas atuais do Brasil, Colômbia e Bolívia, também tinham seus representantes.Para chegar à conclusão, cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, analisaram amostras de DNA dos restos mortais de 34 pessoas enterradas nos cemitérios da cidade peruana há mais de 500 anos e do mesmo número de indivíduos que viviam em Cusco. Elas foram comparadas ao material genético de povos indígenas atualmente residentes nos Andes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/27202926098690.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O estudo sugere que apenas alguns poucos moradores eram originários da região próxima a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118367-machu-picchu-5-fatos-incriveis-sobre-a-cidade-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machu Picchu</a>, enquanto um terço provavelmente vinha da planície amazônica. A&nbsp;maioria era nativa da costa do Pacífico e de áreas que pertencem ao Chile e Equador.<h2>Servindo à família real</h2>Ao contrário do que acontece no presente, com turistas de todos os cantos do planeta indo até Machu Picchu apenas para o lazer,&nbsp;os antigos visitantes da cidade inca chegavam lá para trabalhar. Como destaca a pesquisa, esses indivíduos eram retirados de terras conquistadas e "dados de presente" ao imperador.Cerca de 750 pessoas residiam na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126755-existe-mesmo-um-tunel-que-liga-sao-tome-das-letras-a-machu-picchu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade localizada no topo de uma montanha</a>, incluindo membros da realeza — o imperador passava boa parte do tempo no local. Porém, a maioria da população era formada pelos empregados permanentes, oriundos de outras regiões.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/27203038784691.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Entre os servos, estavam os “yanacona”, como eram chamados os homens de outras áreas. Já as mulheres estrangeiras ficaram conhecidas como “acllacona” e muitas vezes se tornavam esposas dos empregados, de maneira forçada.Ambos os grupos de forasteiros tinham como obrigação atender às necessidades do imperador e seus convidados, realizando caçadas e preparando banquetes para as festas. A animação também ficava por conta dos servos, que precisavam cantar e dançar, além de se envolver nas cerimônias religiosas.<h2>A importância da cidade histórica</h2>Conforme os pesquisadores, os altos níveis de diversidade da população de Machu Picchu reforçam a importância histórica e cultural da pequena cidade no Sul do Peru, já na época da sua fundação. O estabelecimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102376-imperio-inca-criancas-eram-afundadas-em-rio-gelado-para-pararem-de-chorar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Inca</a> ali atraiu pessoas de muitos lugares.Os empregados chegavam até lá de forma individual e não como famílias ou comunidades, segundo os autores, e acabavam se relacionando e até tendo direito a alguns privilégios. Em Cusco, a diversidade era muito menor, mesmo tendo o título de capital do Império Inca.</body>

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Machu Picchu tinha população de origem muito mais diversa que imaginávamos

Imagem de Adolescente cego volta a enxergar após usar colírio inovador no megacurioso

O menino de 14 anos tinha cegueira causada pela epidermólise bolhosa distrófica

<head></head><body>Um adolescente com deficiência visual causada por condição genética rara voltou a enxergar após ser submetido a um tratamento experimental com colírio desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Miami, nos Estados Unidos. O caso foi revelado na segunda-feira (24) pela Associated Press.O cubano Antonio Vento Carvajal tem epidermólise bolhosa distrófica, uma doença genética que impede as células de produzirem um tipo específico de colágeno. Com a falta desta estrutura essencial, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104592-garoto-sobrevive-a-doenca-rara-gracas-a-substituicao-de-80-de-sua-pele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a pele se torna extremamente sensível ao toque</a>, facilitando a formação de bolhas e feridas em todo o corpo.Como o colágeno também é um componente importante da córnea, a sua ausência propicia o surgimento de bolhas nos olhos. Em alguns casos, como aconteceu com o garoto de 14 anos, as cicatrizes cobrem os globos oculares, podendo levar à <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123265-deficiencia-visual-entenda-o-amplo-espectro-da-cegueira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cegueira</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Miami/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://physician-news.umiamihealth.org/teen-regains-vision-after-receiving-first-topical-gene-therapy-at-bascom-palmer-eye-institute-at-uhealth/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/27171035695606.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Miami/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Miami/Divulgação)Denominada Vyjuvek, a terapia genética para epidermólise bolhosa distrófica é um gel tópico com capacidade de prevenir a formação de bolhas à medida que a pele cicatriza. Para o tratamento do adolescente, foi desenvolvida uma versão em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118575-mulher-usa-cola-de-unha-em-vez-de-colirio-e-vai-parar-no-hospital.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colírio</a>, aplicado diretamente nos olhos.<h2>Como funciona o tratamento?</h2>Aprovado em maio pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, o Vyjuvek traz, em sua fórmula, o vírus da herpes inativado, que é responsável por fornecer cópias funcionais do gene que auxilia na produção do colágeno 7. Essa proteína mantém unida a córnea e a pele.Para tratar a cegueira causada pela “<a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/71432-voce-ja-ouviu-falar-na-doenca-da-borboleta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele de borboleta</a>”, como a epidermólise também é conhecida, o menino cubano passou primeiro por uma cirurgia que retirou tecido cicatricial do olho direito, no ano passado. Participando do ensaio clínico, ele começou a usar a versão em colírio após o procedimento, simultaneamente à aplicação do gel em sua pele.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Miami/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://physician-news.umiamihealth.org/teen-regains-vision-after-receiving-first-topical-gene-therapy-at-bascom-palmer-eye-institute-at-uhealth/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/27/27171130388607.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Miami/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Miami/Divulgação)Usando o colírio uma vez a cada 30 dias, Antonio tem apresentado melhorias constantes, de acordo com o professor de oftalmologia Alfonso Sabater, líder do estudo. As cicatrizes causadas pela doença não surgiram mais e ele voltou a enxergar do olho direito, apresentando uma acuidade visual considerada quase perfeita pelos profissionais.No início de 2023, os mesmos procedimentos foram feitos no olho esquerdo do jovem, que tem apresentado resultados semelhantes. Mesmo ainda não tendo recuperado 100% da visão, o adolescente já se sente seguro para andar sozinho e jogar videogame com os amigos.<h2>Tratamento para outras doenças</h2>Os resultados apresentados pelo adolescente que voltou a enxergar após usar o colírio de terapia genética deixaram os pesquisadores bastante animados. Eles já planejam usar a fórmula para tratar outras doenças, fazendo a modificação do gene codificado pelo vírus inativado.De acordo com Sabater, a troca do gene permitiria tratar, por exemplo, a distrofia de Fuchs, que atinge a córnea e pode levar à perda parcial da visão. Cerca de 18 milhões pessoas têm esse problema nos EUA e seriam beneficiadas com o novo tratamento.</body>

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Adolescente cego volta a enxergar após usar colírio inovador

Imagem de Monstro do Lago Ness não é uma enguia gigante, afirma cientista no megacurioso

A existência e a origem da criatura lendária continuam um mistério

<head></head><body>O misterioso Monstro do Lago Ness voltou a ganhar destaque na imprensa, com um novo estudo que investiga as origens da suposta criatura de um lago na Escócia. A pesquisa traz esclarecimentos sobre uma investigação anterior, que tratava da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111969-exame-de-dna-indica-que-monstro-do-lago-ness-seria-uma-enguia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">possibilidade do monstro ser uma enguia</a>.De acordo com o trabalho publicado no periódico JMIRx Bio, na última sexta-feira (21), a chance de que o Monstro do Lago Ness seja uma enguia gigante, caso o animal realmente exista, é “essencialmente zero”. Para chegar a tal conclusão, o cientista Floe Foxon, da Folk Zoology Society, nos Estados Unidos, se debruçou sobre os dados de um estudo feito em 2018.Na ocasião, o geneticista da Universidade de Otago (Nova Zelândia), Neil Gemmell, queria descobrir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/107228-7-explicacoes-possiveis-para-o-monstro-do-lago-ness.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">verdadeira identidade da criatura</a>. Para tanto, recolheu centenas de amostras de água do lago Ness, comparando o DNA ambiental dos seres vivos que habitam ali com um enorme banco de dados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/26/26174859163497.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Ao final, Gemmell e sua equipe descartaram a chance de o mito ter a ver com algum tipo de peixe ou até mesmo uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125556-fosseis-de-80-milhoes-de-anos-sao-encontrados-apos-ciclone.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécie perdida de dinossauro</a>. Por outro lado,&nbsp;os especialistas acharam grandes quantidades de materiais genéticos de enguias europeias, passando a suspeitar que elas poderiam ter relação com a lenda de Nessie.<h2>Não foi dessa vez</h2>Para analisar a teoria de Gemmell, o cientista americano se baseou em estimativas anteriores sobre o tamanho do Monstro do Lago Ness, calculando as chances de encontrar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121153-como-as-enguias-produzem-eletricidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enguias</a> com características semelhantes naquela área. Relatos das testemunhas sugerem que o animal poderia medir de 1 m a até 20 mConforme Foxon, as chances de encontrar uma enguia de 1 m nas águas do lago escocês são de uma em 50 mil, ou seja, remotas. Apesar disso, a teoria levantada há cinco anos poderia explicar os avistamentos de animais desconhecidos e de porte menor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/26/26174948378498.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Já quanto às possibilidades de haver enguias gigantes no lago, com tamanho igual ou superior a 6 m, equivalendo às dimensões das criaturas que muitas pessoas afirmam existir, elas são praticamente nulas, de acordo com o novo estudo. “As enguias provavelmente não são responsáveis pelos avistamentos de animais maiores”, diz o texto.Se quem sugeriu a hipótese da enguia estava errado, então qual seria uma explicação plausível para o animal da lenda escocesa? Segundo a investigação recente, fenômenos ondulatórios e animais ainda desconhecidos são algumas das possibilidades.<h2>Por que enguia?</h2>A teoria de que o Monstro do Lago Ness seria uma enguia surgiu na década de 1970, quando o biólogo Roy Mackal concluiu que enguias existiam ali após analisar amostras da água. As características físicas dos peixes anguiliformes, semelhantes às da criatura, também contribuíram para a difusão da ideia.Posteriormente, outros especialistas continuaram a apoiar a possibilidade, até que o estudo feito em 2018 surgiu com evidências mais fortes da presença das enguias no lago.</body>

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Monstro do Lago Ness não é uma enguia gigante, afirma cientista

Imagem de 'Meteorito bumerangue': como rocha terrestre foi ao espaço e voltou? no megacurioso

A pedra teria se desprendido da Terra durante um impacto poderoso e voltou milhares de anos depois

<head></head><body>Uma rocha com características incomuns, localizada no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116313-saara-o-maior-deserto-do-mundo-pode-ficar-cheio-de-vida-novamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deserto do Saara</a> em 2018, pode ser o primeiro caso de “meteorito bumerangue” registrado. Ela recebeu o nome curioso pela possibilidade de ser originária da Terra, ter ido ao espaço e retornado ao planeta.Denominado NWA 13188, o objeto de pouco mais de 600 g foi encontrado por caçadores de meteoritos em uma área isolada do deserto, no Marrocos. Embora ninguém tenha avistado sua queda, testes iniciais confirmaram que se trata de uma rocha vinda do espaço.E uma análise mais recente trouxe ainda mais curiosidades a respeito do objeto espacial. De acordo com o geofísico da Universidade Aix-Marseille, na França, Jérôme Gattacceca, o NWA 13188 possui uma crosta de fusão bem desenvolvida, indicando sua queima parcial na atmosfera ao reentrar na Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/26/26202359208553.jpg" alt="(Fonte: Space.com/Reprodução)">(Fonte: Space.com/Reprodução)Conforme o estudo apresentado durante uma conferência no dia 11 de julho, também foram encontrados vestígios de exposição a raios cósmicos, sugerindo que o objeto esteve viajando pelo espaço por pelo menos 10 mil anos. O meteorito bumerangue traz ainda características de rochas vulcânicas originárias do nosso planeta.<h2>Como a rocha foi parar no espaço?</h2>Se o objeto é originário da Terra, como ele teria ido ao espaço? Gattacceca e sua equipe trabalham com pelo menos duas hipóteses para o lançamento do objeto. Uma delas é a de que o “meteorito terrestre” foi catapultado do planeta durante uma erupção vulcânica com capacidade suficiente para tal feito.Porém, essa possibilidade não é muito provável, como explicaram os próprios cientistas ao Space.com. Em 2022, as pedras expelidas na erupção recorde do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120901-tonga-erupcao-de-vulcao-rende-impressionantes-imagens-de-satelite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai</a>, na região do Pacífico Sul, foram a “apenas” 58 km de altura, insuficiente para chegar ao espaço.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/26/26202653307554.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)No outro cenário, o NWA 13188 teria sido arrancado da superfície terrestre e arremessado para além da atmosfera logo após o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123614-como-sobreviveriamos-se-a-terra-fosse-atingida-por-um-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impacto de um asteroide gigantesco</a>. Essa é a teoria mais aceita pelos pesquisadores franceses.Vale destacar que o meteorito foi comprado por um professor francês em 2018, em uma exposição de minerais e pedras preciosas. A tonalidade marrom-avermelhada escura chamou a atenção dele, que na época não tinha ideia de quão precioso ele pode se tornar.<h2>Dúvidas</h2>Mesmo com os indícios encontrados no estudo, há quem tenha dúvidas sobre a origem do meteorito bumerangue. Para o especialista em meteoritos do Museu de História Natural de Viena (Áustria), Ludovic Ferrière, não é possível confirmar que a rocha saiu da Terra e regressou sem rastreá-la até o local de impacto ou definir a sua idade.Já outros dizem que ele pode ter origem em algum lugar do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119161-6-grandes-segredos-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a> com características semelhantes à Terra. Para tentar solucionar algumas dessas dúvidas, os investigadores franceses preparam uma análise mais detalhada em busca de pistas sobre como o NWA 13188 foi lançado ao espaço e para descobrir quando isso aconteceu.</body>

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'Meteorito bumerangue': como rocha terrestre foi ao espaço e voltou?

Imagem de Por que não é bom forrar o vaso sanitário de banheiros públicos com papel higiênico? no megacurioso

Especialistas afirmam que o papel higiênico pode estar mais contaminado que o assento da privada

<head></head><body>Tentando prevenir infecções, muitas pessoas que usam banheiros de shoppings, aeroportos, rodoviárias e outros locais movimentados costumam forrar o assento da privada. Porém, cobrir o vaso sanitário em banheiros públicos com papel higiênico não é uma boa ideia.Em vez de proteger o usuário, forrar o vaso com papel higiênico pode facilitar o contato com os germes daquele ambiente. O problema está no papel, áspero e absorvente, objeto perfeito para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123875-descubra-o-que-acontece-quando-voce-da-a-descarga-com-a-tampa-aberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias liberadas durante a descarga</a> se depositarem.Isso acontece principalmente quando o rolo fica muito próximo à privada e não possui qualquer tipo de proteção. Após a descarga, as bactérias fecais transportadas pelo ar caem diretamente no papel, onde são absorvidas e se acumulam com o uso constante do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/105068-voce-sabe-o-quanto-sujo-e-um-banheiro-publico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro público</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/25/25185722580420.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Assim, quem forra o vaso sanitário pode aumentar as chances de contaminação ao entrar em contato com o papel que está há horas sendo “bombardeado” pelos micro-organismos. É possível amenizar o problema ao dar descarga com a tampa fechada, mas não há como saber se os usuários anteriores seguiram este procedimento.<h2>Mais limpo do que você imagina</h2>Se o uso do papel higiênico sobre o vaso sanitário nos expõe a mais bactérias, sentar diretamente na privada pode não ser tão ruim quanto parece. Quem garante é o professor de microbiologia e patologia do NYU Langone Medical Center, nos Estados Unidos, Philip Tierno.“O tampo do assento sanitário é muito mais limpo do que a pia da cozinha da maioria das pessoas”, afirmou o especialista, em entrevista à revista Self. O motivo está na superfície lisa da privada, projetada assim para repelir os germes que caem nela e morrem em seguida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/25/25185901427421.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Ainda de acordo com Tierno,&nbsp;a maioria das bactérias nos assentos dos banheiros públicos são "comuns" e não trazem grandes problemas. Os agentes causadores das i<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122468-dst-ou-ist-qual-e-a-nomenclatura-correta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nfecções sexualmente transmissíveis</a> (ISTs), por exemplo, sobrevivem poucos segundos fora do corpo e são dificilmente achados em tais locais.O especialista disse que os riscos são maiores apenas em situações específicas, como em feridas abertas na pele, que podem facilitar determinadas infecções. Para doenças transmitidas pelo sangue, os fluidos corporais de terceiros teriam que ser colocados diretamente sobre as lesões para a infecção.<h2>Agachamento e lenços desinfetantes</h2>Agachar surge como opção para evitar o contato com os germes ao sentar no banheiro público. Porém, a posição de cócoras pode ser problemática para as mulheres com o passar do tempo, levando à alteração da mecânica da micção e aumentando os riscos de infecção, segundo o Centro Médico Wexner da Universidade Estadual de Ohio (EUA).Outras alternativas são usar lenços desinfetantes para limpar o assento ou levar seu próprio protetor sanitário descartável. Além disso, é recomendável ter cuidado ao tocar em outras áreas do banheiro, que também funcionam como depósitos de micro-organismos, e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118654-dia-mundial-de-higienizacao-das-maos-voce-ainda-mantem-o-habito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lavar as mãos</a> com frequência.</body>

André Luiz Dias Gonçalves