Imagem de Você sabe por que costumamos atirar moedas em fontes e poços? no megacurioso

O costume já existe há séculos e mudou relativamente pouco ao longo do tempo; conheça mais sobre essa curiosa tradição

Apesar de j&aacute; n&atilde;o ser mais t&atilde;o comum, ainda hoje perdura um velho costume de atirar uma moeda em uma fonte ou um po&ccedil;o quando se faz um desejo. Provavelmente voc&ecirc; ou pelo menos seus pais j&aacute; fizeram isso pelo menos uma vez. Mas afinal, de onde surgiu essa curiosa tradi&ccedil;&atilde;o?
Os ind&iacute;cios mais antigos j&aacute; encontrados dessa pr&aacute;tica remontam ao per&iacute;odo em que a Europa era dominada por diversas tribos n&ocirc;mades. Nessa &eacute;poca, muito anterior ao cristianismo, esses povos viviam vagando pelas extens&otilde;es do continente, e nem sempre encontrar &aacute;gua pot&aacute;vel era algo f&aacute;cil.
Quando encontravam alguma, acreditavam que era um favor de seus deuses e que precisavam retribuir de alguma forma. Eles ent&atilde;o atiravam uma moeda como pagamento pela d&aacute;diva. Mesmo depois que esses n&ocirc;mades se estabeleceram em pequenos assentamentos, que logo virariam cidades, e criaram os primeiros po&ccedil;os e fontes, o costume permaneceu.
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<h2>Para cada deus, sua fonte</h2>
Para indicar qual deus protegia cada fonte, as pessoas passaram a deixar uma est&aacute;tua que representasse a divindade em quest&atilde;o em algum lugar pr&oacute;ximo, e logo esses locais passaram a ser cultuados como santu&aacute;rios. As moedas ent&atilde;o n&atilde;o eram mais atiradas para se agradecer pela &aacute;gua, que agora podia ser facilmente encontrada, mas como tributos para acalmar a f&uacute;ria dos deuses ou para que eles respondessem &agrave;s preces das pessoas.
Na regi&atilde;o da Inglaterra conhecida como Nort&uacute;mbria, um po&ccedil;o particularmente popular era aquele dedicado &agrave; Coventina, deusa celta dos po&ccedil;os e nascentes d&rsquo;&aacute;gua. Nele foram encontradas mais de 16 mil moedas de diferentes per&iacute;odos do Imp&eacute;rio Romano. &Eacute; curioso notar que a maior parte do dinheiro achado se tratava de dinheiro de baixo valor, equivalente &agrave;s nossas moedas de 5 ou 10 centavos, por exemplo.
No entanto, nem s&oacute; de moedas viviam os deuses, por assim dizer. Ainda na Inglaterra, existe tamb&eacute;m o Po&ccedil;o de Pen Rhys, na regi&atilde;o de Oxford. Em vez de dinheiro, o que as pessoas atiravam l&aacute; eram peda&ccedil;os de roupas. Como elas acreditavam que a &aacute;gua possu&iacute;a efeitos curativos, costumavam atirar bot&otilde;es, fechos e fragmentos de tecidos tirados de pessoas doentes, esperando que o ato fizesse com que elas sarassem. A cren&ccedil;a nos poderes curativos desse po&ccedil;o em particular continuou forte at&eacute; o s&eacute;culo 18.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/17/17153708186040.jpg" />Fontana di Trevi, em Roma - Imagem: Tan Yuan Hong
<h2>Fontana da fortuna</h2>
Atualmente, a cren&ccedil;a no favor dos deuses caiu no desuso, mas as pessoas continuam atirando suas moedas em fontes ou po&ccedil;os e fazendo um pedido em seguida. Talvez o lugar no mundo onde isso ainda aconte&ccedil;a com maior frequ&ecirc;ncia &eacute; a Fontana di Trevi &ndash; Fonte de Trevos, em portugu&ecirc;s &ndash;, localizada em Roma, It&aacute;lia. Por ser um destino tur&iacute;stico famos&iacute;ssimo, cerca de 3 mil euros s&atilde;o atirados l&aacute; todos os dias.
O local, constru&iacute;do no encontro de tr&ecirc;s vias durante o s&eacute;culo 19 a.C., era o ponto final de um aqueduto de 21 km de extens&atilde;o. Era chamado de Acqua Vergine, em honra a uma lenda da &eacute;poca, que dizia que uma mo&ccedil;a havia indicado aos construtores romanos onde encontrariam uma das nascentes de &aacute;gua que abasteceriam a cidade.
Na Fontana di Trevi, o costume das moedas &eacute; um pouco diferente. L&aacute;, deve-se atirar a moeda por cima do ombro, para um dia retornar a Roma. No filme &ldquo;A Fonte dos Desejos&rdquo;, de 1954, h&aacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o da lenda: se atirasse uma segunda moeda por cima do ombro, a pessoa se apaixonaria por um romano ou romana; e quando atirasse a terceira, se casaria com aquela pessoa. Desde ent&atilde;o, a quantidade de turistas que jogam dinheiro l&aacute; s&oacute; aumenta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/17/17154103717047.jpg" />Noivos atiram moedas na Fontana di Trevi, inspirados no filme "A Fonte dos Desejos" - Imagem: Ben Eden
<h2>Contando moedas</h2>
&Eacute; claro que, com 3 mil euros em moedas sendo atirados na fonte diariamente, o lugar j&aacute; deveria ter sido soterrado por tanto dinheiro. Por isso, todos os dias ele &eacute; fechado por cerca de 1 hora, e o que foi jogado ali &eacute; recolhido por uma organiza&ccedil;&atilde;o de caridade da igreja cat&oacute;lica chamada Caritas.
As moedas ent&atilde;o s&atilde;o limpas, separadas por valor e enviadas a um banco, onde s&atilde;o depositadas em uma conta usada para comprar comida para os necessitados e manter abrigos para portadores de AIDS. Mas nem tudo s&atilde;o flores: a pol&iacute;cia romana prendeu no ano passado diversas pessoas que costumavam se aproveitar do dinheiro na fonte para ganhar um dinheirinho sem esfor&ccedil;o. Desde ent&atilde;o, as coletas para a caridade aumentaram sua arrecada&ccedil;&atilde;o em cerca de 30%.
Vale lembrar tamb&eacute;m que, apesar de se acreditar antigamente que as &aacute;guas dessas fontes davam sa&uacute;de e/ou sorte a quem bebesse delas, isso n&atilde;o &eacute; aconselh&aacute;vel, ainda mais com a quantidade de pessoas que circulam por esses locais hoje em dia. Por isso, &eacute; melhor evitar a pr&aacute;tica&nbsp;&mdash; ou pedir aos deuses para n&atilde;o ficar doente.
*Publicado em 17/06/2015

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Por que costumamos atirar moedas em fontes e poços?

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O banheiro é um local óbvio para se evitar, mas você sabia que corre riscos até mesmo com o gelo que colocam em sua bebida?

Mesmo que a situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica n&atilde;o esteja das melhores ultimamente, ainda &eacute; praticamente inevit&aacute;vel sairmos para comer fora de vez em quando. Seja para encontrar amigos ou familiares, seja apenas para fugir um pouco da rotina, todo mundo gosta de variar o card&aacute;pio em algumas ocasi&otilde;es.
Mas voc&ecirc; sabia que pode acabar ficando doente apenas pelas coisas com que entra em contato em um restaurante ou lanchonete? Bact&eacute;rias e germes se alastram por todos os lados em ambientes como esses, principalmente pelo fato de n&atilde;o haver tempo para uma higieniza&ccedil;&atilde;o adequada dos utens&iacute;lios toda vez que um cliente termina sua refei&ccedil;&atilde;o.
Abaixo listaremos uma s&eacute;rie de coisas que voc&ecirc; deveria evitar tocar nesses tipos de estabelecimentos. E, caso isso n&atilde;o seja poss&iacute;vel, reduza o contato ao m&iacute;nimo e leve sempre consigo produtos para higienizar as m&atilde;os quando for comer fora.
<h2>&nbsp;A mesa</h2>
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J&aacute; come&ccedil;amos com um t&oacute;pico complicado, afinal como podemos comer em um restaurante sem encostar na mesa? Um estudo realizado na Universidade do Arizona, nos EUA, detectou que mesas de estabelecimentos em que as pessoas v&atilde;o para se alimentar apresentam um n&uacute;mero significativo de bact&eacute;rias E. coli e outros g&ecirc;neros de coliformes. Crian&ccedil;as, idosos e pessoas com imunidade baixa s&atilde;o particularmente suscet&iacute;veis a infec&ccedil;&otilde;es por conta desses microrganismos.
Na verdade, o problema n&atilde;o &eacute; nem a mesa em si, mas o pano que o funcion&aacute;rio do lugar utiliza para &ldquo;limpar&rdquo; a mesa. Normalmente, a mesma flanela &eacute; utilizada para retirar restos de comida e l&iacute;quidos da superf&iacute;cie de diversas mesas, mas raramente &eacute; lavada e costuma ficar guardada em um bolso. Mesas que parecem estar sempre &ldquo;engorduradas&rdquo; geralmente sofrem desse problema por causa dessas pe&ccedil;as de tecido.
Os restos de comida no pano ent&atilde;o servem de refei&ccedil;&atilde;o novamente, mas dessa vez para diversas bact&eacute;rias, que se proliferam ao longo do dia no interior daquele bolso e ent&atilde;o s&atilde;o espalhadas sobre o tampo da pr&oacute;xima mesa que for limpa com a mesma flanela.
Obviamente, restaurantes que utilizam toalhas de pano e as substituem entre cada novo cliente ou que colocam l&acirc;minas de papel para cada nova pessoa que se senta para uma refei&ccedil;&atilde;o possuem incid&ecirc;ncias muito menores de prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias. Ainda assim, se for necess&aacute;rio, pe&ccedil;a para que a mesa seja higienizada com toalhas de papel descart&aacute;veis, e n&atilde;o com um pano.
<h2>O card&aacute;pio</h2>
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Esse tamb&eacute;m &eacute; dif&iacute;cil de evitar, afinal como podemos saber quais s&atilde;o as op&ccedil;&otilde;es de pratos sem conferir o menu? Pois eles sofrem exatamente do mesmo problema das mesas, que j&aacute; mencionamos acima.
Card&aacute;pios n&atilde;o s&atilde;o substitu&iacute;dos com frequ&ecirc;ncia, por conta do custo que geram, s&atilde;o manuseados por diversas pessoas &ndash; que podem estar doentes ou com as m&atilde;os sujas &ndash; e normalmente s&atilde;o limpos pelo mesmo pano que contamina a mesa com germes, bact&eacute;rias etc.
Um estudo de 2013 mostrou que bact&eacute;rias E. coli podem sobreviver sobre a superf&iacute;cie de um card&aacute;pio plastificado por at&eacute; 24 horas, enquanto a salmonela estende esse limite para at&eacute; 72 horas. A dica aqui &eacute; a mesma: se o menu parecer estar coberto de gordura, ele provavelmente pode conter alguma bact&eacute;ria.
Por isso, assim que terminar de fazer seu pedido, pe&ccedil;a a quem estiver lhe atendendo que retire os card&aacute;pios da mesa e aproveite para lavar as m&atilde;os antes da refei&ccedil;&atilde;o.
<h2>O gelo em sua bebida</h2>
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No ver&atilde;o, bebidas geladas s&atilde;o praticamente itens obrigat&oacute;rios quando sa&iacute;mos para comer, mas infelizmente os restaurantes e as lanchonetes n&atilde;o costumam higienizar a m&aacute;quina de gelo com tanta frequ&ecirc;ncia quanto deveriam.
Obviamente, isso tamb&eacute;m significa um bom lugar para a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias, que podem acabar dentro de seu organismo por causa do gelo em seu refrigerante ou suco, por exemplo. Ent&atilde;o, procure pedir sua bebida sem gelo, caso a temperatura dela j&aacute; esteja boa o suficiente para ser consumida dessa forma.
<h2>Fatias de lima, lim&atilde;o ou laranja</h2>
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Normalmente, a equipe de cozinha de um restaurante ou lanchonete procura deixar o m&aacute;ximo de coisas poss&iacute;veis j&aacute; prontas antes mesmo de o estabelecimento iniciar o seu hor&aacute;rio de atendimento. Isso faz com que eles percam menos tempo em atividades menores, mas que interrompem o ritmo de preparo de alimentos ou bebidas.
Assim, &eacute; normal que essas frutas c&iacute;tricas sejam cortadas no come&ccedil;o do expediente, para que ningu&eacute;m precise parar o que est&aacute; fazendo para fati&aacute;-las enquanto tem de fazer sucos ou preparar algum prato.
Contudo, essa exposi&ccedil;&atilde;o ao ambiente por tanto tempo pode acabar fazendo com que bact&eacute;rias na t&aacute;bua de corte ou at&eacute; mesmo no ar se depositem na casca ou nos gomos da fruta. Se for inevit&aacute;vel pedir o lim&atilde;o ou alguma outra fruta semelhante, garanta pelo menos que a fruta seja cortada na hora e, de prefer&ecirc;ncia, na sua frente.
<h2>Frascos de temperos e condimentos</h2>
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Saleiros, pimenteiros e garrafas de catchup ou de outros molhos geralmente s&oacute; s&atilde;o higienizadas quando algu&eacute;m derrama algo sobre eles ou quando precisam ser reabastecidos. E mesmo assim, raramente esses itens s&atilde;o lavados, sendo limpos apenas com guardanapos de papel ou com o recorrente &ldquo;paninho do gar&ccedil;om&rdquo;.
Se voc&ecirc; fizer quest&atilde;o de se servir de alguma dessas coisas, procure cobrir o frasco com um guardanapo limpo em vez de entrar em contato direto com ele, ou aplique um pouco de higienizador para m&atilde;os nas partes que precisam ser tocadas, caso voc&ecirc; carregue um consigo.
<h2>A bandeja</h2>
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Como as pessoas costumam derrubar com frequ&ecirc;ncia alguma comida fora do prato, bandejas de lanchonetes ou de restaurantes self-service s&atilde;o limpas com uma frequ&ecirc;ncia um pouco maior do que a maioria dos itens que vimos at&eacute; aqui. Entretanto, &eacute; bem comum que bandejas que aparentem n&atilde;o estar sujas voltem para a pilha de itens limpos, economizando assim uma lavagem.
Obviamente, por que um objeto parece limpo n&atilde;o quer dizer que ele esteja de fato, e n&atilde;o h&aacute; como saber se a &uacute;ltima pessoa a manusear aquela bandeja n&atilde;o tinha nenhum problema de sa&uacute;de ou alguma outra condi&ccedil;&atilde;o que poderia ser transmitida atrav&eacute;s do contato com um item que n&atilde;o foi adequadamente lavado.
Sempre que precisar manusear uma bandeja, procure higienizar as m&atilde;os antes de fazer sua refei&ccedil;&atilde;o e evite toc&aacute;-la at&eacute; acabar de comer, para diminuir as chances de contamina&ccedil;&atilde;o.
<h2>O buf&ecirc;</h2>
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Em um buf&ecirc;, n&atilde;o h&aacute; como voc&ecirc; saber se a comida est&aacute; sendo mantida na temperatura ideal, e todos os pratos ficam expostos por um longo tempo em um ambiente com grande circula&ccedil;&atilde;o de pessoas, o que facilita a propaga&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias no ambiente.
E mesmo quando h&aacute; a reposi&ccedil;&atilde;o de algum prato, muitas vezes a pessoa fazendo a troca raspa os restos da por&ccedil;&atilde;o anterior e os mistura com a nova para evitar desperd&iacute;cios, mas possivelmente contaminando tudo com essa a&ccedil;&atilde;o.
Para comer em um estabelecimento desse tipo, procure saber o hor&aacute;rio em que a primeira leva de comida normalmente &eacute; servida, pois as chances de haver bact&eacute;rias em uma por&ccedil;&atilde;o que acabou de ser preparada e que n&atilde;o foi misturada &eacute; bem menor.
*Publicada em 09/01/2016

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7 coisas que você deve evitar tocar em restaurantes ou lanchonetes

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Com o tempo e a convivência, acabamos desvendando cada um dos comportamentos de nossos cãezinhos de estimação, mas, caso você seja um marinheiro de primeira viagem, este texto pode ajudar

Grande parte das pessoas j&aacute; deve ter tido um animal de estima&ccedil;&atilde;o ao longo da vida&nbsp;e, como em qualquer tipo de relacionamento, aprendemos a lidar com os trejeitos e a personalidade de nossos pets conforme o tempo de conv&iacute;vio com eles se torna maior.
Este texto talvez pare&ccedil;a completamente &oacute;bvio para quem j&aacute; est&aacute; acostumado a ter um c&atilde;ozinho em casa, mas, caso voc&ecirc; seja um marinheiro de primeira viagem ou talvez nunca tenha entendido um comportamento de seu amigo canino, ele pode ajudar bastante.
Vamos ver quais s&atilde;o algumas das principais sensa&ccedil;&otilde;es que os cachorros t&ecirc;m, de que forma podemos identific&aacute;-las e o que podemos fazer quanto a cada uma delas, em uma esp&eacute;cie de estudo da linguagem corporal dos c&atilde;es.
<h2>1. T&eacute;dio</h2>
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Quando seu c&atilde;o come&ccedil;a a seguir voc&ecirc; por toda a parte, n&atilde;o d&aacute; aten&ccedil;&atilde;o para os seus brinquedos ou para atividades que costuma fazer, come&ccedil;a a destruir a mob&iacute;lia quando voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; por perto e fica gemendo ou latindo sem motivo, ele provavelmente est&aacute; entediado.
A solu&ccedil;&atilde;o &eacute; tentar fazer com que ele se interesse por coisas novas, como um brinquedo ou uma brincadeira diferente. N&atilde;o adianta gritar ou punir o animal quando ele est&aacute; latindo, por exemplo, pois ele pode associar os latidos a ganhar sua aten&ccedil;&atilde;o, mesmo que seja com gritos e castigos.
<h2>2. Excita&ccedil;&atilde;o</h2>
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Seu pet est&aacute; correndo eletricamente para cima e para baixo, latindo em um tom estridente e balan&ccedil;ando a cauda sem parar? Ele deve estar muito animado com alguma coisa ou talvez s&oacute; esteja louco de vontade de brincar para gastar toda a energia acumulada.
Fa&ccedil;a o animal se exercitar um pouco atirando alguma coisa para que ele v&aacute; buscar, mas, se quiser que ele saia logo desse estado de euforia, mantenha uma atitude calma e relaxada. Se voc&ecirc; agir de um jeito escandaloso quando ele est&aacute; assim, isso s&oacute; vai deix&aacute;-lo mais animado.
Para manter o seu pet calmo quando receber visitas, tente control&aacute;-lo com uma coleira, e o recompense com petiscos quando ele se acalmar. Com o tempo, ele associar&aacute; uma coisa com a outra e ficar&aacute; relaxado mais facilmente.
<h2>3. Medo</h2>
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Orelhas abaixadas ou viradas para tr&aacute;s, ganidos longos e agudos, olhos bem abertos e o inconfund&iacute;vel rabo entre as pernas s&atilde;o sinais de que o seu bicho de estima&ccedil;&atilde;o pode estar assustado com alguma coisa.
Se for algo que voc&ecirc; possa controlar, como algum objeto ou barulho dentro de casa, tente mostrar aquilo para o c&atilde;o em um ambiente controlado, para ele aprender que n&atilde;o precisa ter medo.
Se for algo como o som de trov&otilde;es, fogos de artif&iacute;cio ou outra coisa nesse sentido que esteja al&eacute;m do seu controle, fique ao lado do c&atilde;o em um lugar em que ele se sinta seguro, o acaricie e fale com uma voz tranquila, para que perceba que voc&ecirc; est&aacute; l&aacute; para proteg&ecirc;-lo. Isso deve pelo menos aliviar um pouco o p&acirc;nico que ele possa estar sentindo at&eacute; o &ldquo;perigo&rdquo; passar.
<h2>4. Amea&ccedil;a</h2>
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Rosnar, mostrar os dentes ferozmente, pupilas contra&iacute;das, postura de ataque e cauda em riste para cima s&atilde;o sinais muito claros de que o animal est&aacute; furioso com alguma coisa. No entanto, isso pode indicar que ele est&aacute; se sentindo amea&ccedil;ado, e n&atilde;o que queira machucar algu&eacute;m.
&Eacute; importante tentar descobrir o que est&aacute; fazendo com que o animal se sinta acuado e, se poss&iacute;vel, remover aquilo de perto dele. No caso de animais territorialistas, que se irritam quando algo &ldquo;invade&rdquo; o seu espa&ccedil;o, a castra&ccedil;&atilde;o pode diminuir esse instinto em muitos casos.
Por mais que o cachorro n&atilde;o goste, algumas vezes &eacute; necess&aacute;rio colocar focinheiras neles para evitar que acabem machucando outras pessoas, animais ou a si mesmos. Se a situa&ccedil;&atilde;o persistir, &eacute; importante consultar um veterin&aacute;rio e ver o que pode ser feito para tornar o pet mais d&oacute;cil.
<h2>5. Felicidade</h2>
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Essa &eacute; a express&atilde;o mais f&aacute;cil de desvendar em um cachorro: boca aberta e l&iacute;ngua pendurada para fora, olhos dilatados e cauda relaxada, balan&ccedil;ando suavemente s&atilde;o todos ind&iacute;cios de que seu c&atilde;o est&aacute; se sentindo &oacute;timo.
As melhores formas de mant&ecirc;-lo assim s&atilde;o garantir que haja sempre &aacute;gua e comida fresca, brincar e passear com ele frequentemente e fazer consultas peri&oacute;dicas com um veterin&aacute;rio para garantir que sua sa&uacute;de esteja em &oacute;timo estado.
Se seu bicho costuma ficar triste quando voc&ecirc; sai de casa, tente n&atilde;o evidenciar esse momento. Saia sem se despedir dele e, quando retornar, n&atilde;o fa&ccedil;a &ldquo;uma festa&rdquo;. Trate-o como se voc&ecirc; simplesmente tivesse sa&iacute;do por alguns instantes, e logo ele deve perceber que n&atilde;o h&aacute; motivos para chorar pela sua aus&ecirc;ncia.
&Eacute; l&oacute;gico que h&aacute; muito mais coisas que os c&atilde;es podem expressar al&eacute;m do que listamos aqui, mesmo que eles n&atilde;o sejam capazes de nos dizer exatamente como se sentem. Em muitos casos, &eacute; poss&iacute;vel que tenham at&eacute; mais de um comportamento desses simultaneamente, mas somente o tempo que voc&ecirc; passa junto dele poder&aacute; ensin&aacute;-lo a interpretar essas nuances.
*Publicado em 10/10/2015

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Como saber o que seu cão está sentindo e o que você pode fazer a respeito?

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Há alguns anos, Valerie Sagun prova para o mundo que não há limites quando se você realmente quer algo

Galeria 1
Quando pensamos em um yogi &ndash; o nome dado aos praticantes de Yoga &ndash;, normalmente a imagem que se forma em nossa mente &eacute; uma pessoa magra, com grande flexibilidade, vestindo roupas de cores vibrantes e cheia de alto astral. No caso de Valerie Sagun, uma californiana que vive em S&atilde;o Francisco, a &uacute;nica caracter&iacute;stica que n&atilde;o se aplica a ela &eacute; a primeira.
H&aacute; alguns anos, ela vem postando fotos e v&iacute;deos de si mesma enquanto pratica essa forma de disciplina f&iacute;sica e mental criada h&aacute; mais de 5 mil anos na &Iacute;ndia. Conhecida na internet como Big Gal Yoga (Garota Grande da Yoga, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), seu objetivo &eacute; mostrar para as pessoas que elas n&atilde;o precisam ter medo ou vergonha de praticar yoga apenas por n&atilde;o se encaixarem no padr&atilde;o est&eacute;tico citado no come&ccedil;o deste texto.
Ela mant&eacute;m mais de 152 mil seguidores no Instagram, al&eacute;m de ter um blog e um site em que explica as poses que est&aacute; demonstrando nas imagens e tamb&eacute;m mostra um pouco de suas pr&oacute;prias dificuldades. Ela come&ccedil;ou essa trajet&oacute;ria depois de participar de aulas de yoga duas vezes por semana quando estava na faculdade, cerca de quatro anos atr&aacute;s.
Desde ent&atilde;o, ela vem praticando por conta pr&oacute;pria no quintal de casa, em um parque, em um est&uacute;dio ou na praia, registrando cada passo em sua jornada e postando tudo na internet ela mesma, na esperan&ccedil;a de influenciar outros a fazer o mesmo. Ela considera isso sua jornada pessoal e est&aacute; economizando para fazer cursos de aperfei&ccedil;oamento e virar uma professora em tempo integral.
*Publicado em 19/09/2015

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Conheça a incrível história de Big Gal Yoga [galeria]

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A americana Alexandra Allen conta como descobriu que possui a doença e como é ter que conviver com uma condição tão rara

Alexandra Allen, uma americana de 20 anos, possui uma condi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica extremamente rara chamada Urtic&aacute;ria Aquag&ecirc;nica, apesar de a doen&ccedil;a ser mais conhecida como &ldquo;alergia &agrave; &aacute;gua&rdquo;. Ela &eacute; um dos menos de 100 casos de que se tem registro dessa condi&ccedil;&atilde;o e at&eacute; hoje n&atilde;o se descobriu nenhuma cura para isso.
Na primeira vez em que a garota teve uma rea&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;gua, ela tinha 12 anos, estava no meio das f&eacute;rias de ver&atilde;o e havia passado o dia quase todo nadando em uma piscina. Quando voltou para casa, estava coberta de erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas severas por todo o seu corpo, mas, quando foi levada para o hospital, todos acreditavam que ela teve alguma rea&ccedil;&atilde;o aos produtos qu&iacute;micos usados na &aacute;gua da piscina.
As urtic&aacute;rias que apareciam em seu corpo sempre que se molhava continuaram um mist&eacute;rio por cerca de dois anos. Um dia ela estava lendo na internet uma lista sobre as dez doen&ccedil;as mais estranhas j&aacute; registradas, e todos os sintomas de alergia &agrave; &aacute;gua a descreviam perfeitamente. Ela foi com os pais at&eacute; um hospital e dois dermatologistas fizeram um teste simples: molharam um pano com &aacute;gua pura e o encostaram no bra&ccedil;o dela, que vinte minutos depois ficou coberto de marcas vermelhas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09141142568276.jpg" />Alexandra Allen, 18 anos, vive no estado americano de Utah com a fam&iacute;lia
Em uma entrevista concedida ao site New York Magazine e contou um pouco sobre como &eacute; viver com uma condi&ccedil;&atilde;o t&atilde;o rara. Para come&ccedil;ar, ela explica que n&atilde;o se trata de uma alergia, mas sim de uma doen&ccedil;a dermatol&oacute;gica. Todos os seres humanos produzem naturalmente &oacute;leos que ajudam na manuten&ccedil;&atilde;o da pele. No caso de quem tem essa doen&ccedil;a, esses mesmos &oacute;leos se tornam &aacute;cidos quando entram em contato com &aacute;gua, seja ela pura ou n&atilde;o.
A jovem descreve a sensa&ccedil;&atilde;o de entrar em contato com &aacute;gua como se algo estivesse lixando a sua pele de forma violenta. O primeiro registro de &ldquo;alergia &agrave; &aacute;gua&rdquo; de que se tem not&iacute;cia data de 1963, e de l&aacute; pra c&aacute; ningu&eacute;m conseguiu desvendar que fatores levam o organismo de uma pessoa a desenvolver a condi&ccedil;&atilde;o. At&eacute; hoje os poucos dados obtidos indicam apenas que isso &eacute; mais comum entre mulheres do que entre homens, normalmente se manifestando durante a puberdade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09141305233281.jpg" />A garota sonhava em ser bi&oacute;loga marinha, mas o simples contato com a &aacute;gua deixa a pele dela como a da foto acima em quest&atilde;o de minutos
Desde que descobriu possuir urtic&aacute;ria aquag&ecirc;nica, Alexandra precisou adaptar toda a sua vida para sofrer o m&iacute;nimo poss&iacute;vel com suas erup&ccedil;&otilde;es. Ela n&atilde;o come carne ou latic&iacute;nios &ndash; a quebra de prote&iacute;nas faz com que o suor tenha um odor mais forte &ndash; e s&oacute; toma um banho por semana com &aacute;gua fria, que causa menos rea&ccedil;&otilde;es do que a &aacute;gua quente e que dura em m&eacute;dia dois minutos. O resto dos dias, ela se higieniza com produtos que n&atilde;o levam &aacute;gua na composi&ccedil;&atilde;o, pois mesmo isso afeta a sua pele.
Ela lava as m&atilde;os com &aacute;gua fria, corre durante a noite para transpirar o m&iacute;nimo poss&iacute;vel e at&eacute; mesmo suas l&aacute;grimas fazem com que a pele de seu rosto se irrite. Mesmo assim, a garota consegue levar uma vida quase normal. O mais inconveniente &eacute; ter que levar um casaco sempre que sai, mesmo que o dia esteja quente, para cobrir as suas erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas, al&eacute;m de carregar sempre consigo uma EpiPen &ndash; dispositivo que cont&eacute;m uma dose de anti-histam&iacute;nico, subst&acirc;ncia que reduz os efeitos causados por alergias.
Certa vez ela estava em uma festa quando de repente algu&eacute;m apareceu com bal&otilde;es cheios de &aacute;gua e pistolas d&rsquo;&aacute;gua. A menina contou como foi hil&aacute;rio de repente perceber todos os seus amigos a olhando com uma express&atilde;o de p&acirc;nico. Ela descreveu a situa&ccedil;&atilde;o como um momento &uacute;nico de sua vida: contar com uma comitiva para proteg&ecirc;-la de pistolas d&rsquo;&aacute;gua. Mas dif&iacute;cil mesmo &eacute; encontrar o momento certo para contar que &eacute; &ldquo;al&eacute;rgica&rdquo; &agrave; &aacute;gua durante um encontro.
*Publicado em 09/11/2015

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Você já ouviu falar de pessoas que possuem alergia à água?

Imagem de A agricultura pode ser “responsável” por diversas doenças modernas no megacurioso

Mudanças fundamentais em nosso estilo de vida há milhares de anos podem ser responsáveis por problemas que vão desde a malformação dentária até a osteoporose

Um dos momentos que definiu a humanidade ao longo da hist&oacute;ria foi o desenvolvimento da agricultura em detrimento do estilo de vida n&ocirc;made dos ca&ccedil;adores que vieram antes. Muitos estudiosos acreditam que essa mudan&ccedil;a &eacute; uma das grandes respons&aacute;veis por toda a evolu&ccedil;&atilde;o do homem desde ent&atilde;o.
No entanto, alguns pesquisadores acreditam que isso pode ter tido tamb&eacute;m um aspecto bastante negativo na forma como os nossos corpos se adaptaram a esse novo estilo ao longo do tempo. De acordo com cientistas da Autoridade em Antiguidades de Israel, da Universidade de Dublin e da Universidade Estadual de Nova York, em Buffalo, nossos dentes e mand&iacute;bulas foram os primeiros a sofrer com essa mudan&ccedil;a.
Comparando cerca de 300 ossadas que remontam de um per&iacute;odo entre 6 e 28 mil anos atr&aacute;s, eles perceberam que a denti&ccedil;&atilde;o dos membros de tribos n&ocirc;mades da &eacute;poca anterior a 12 mil anos atr&aacute;s tinha uma excelente oclus&atilde;o (o encaixe dos dentes superiores e inferiores). A partir do momento em que a agricultura come&ccedil;ou a se tornar o modo de vida mais comum, a mand&iacute;bula humana alterou sua forma e tamanho, o que hoje se reflete no nascimento de dentes tortos, m&aacute; oclus&atilde;o e outros problemas semelhantes.
Uma dieta &agrave; base de carne e vegetais crus necessitava de uma mordida mais poderosa, mas, a partir do momento em que passamos comer alimentos cozidos, isso n&atilde;o foi mais necess&aacute;rio. Nosso corpo come&ccedil;ou a diminuir nossa mand&iacute;bula para compensar esse efeito, mas o tamanho dos dentes n&atilde;o acompanhou essa redu&ccedil;&atilde;o de forma proporcional.
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<h2>Ossos do of&iacute;cio</h2>
Mais ou menos na mesma &eacute;poca nossos ossos come&ccedil;aram a mudar tamb&eacute;m, se adaptando a um estilo de vida mais estacion&aacute;rio. Eles anteriormente eram bastante compactos, para resistir aos h&aacute;bitos de ca&ccedil;ada intensos, mas passaram a ser mais leves e compridos conforme a agricultura florescia e por consequ&ecirc;ncia se tornaram mais fr&aacute;geis e quebradi&ccedil;os tamb&eacute;m, o que explica diversas doen&ccedil;as &oacute;sseas como artrite, artrose, osteoporose etc.
As estruturas que formam as juntas entre os ossos tamb&eacute;m foram analisadas e os pesquisadores conclu&iacute;ram que, em compara&ccedil;&atilde;o com nossos ancestrais ca&ccedil;adores, esses pontos tamb&eacute;m s&atilde;o muito mais fracos hoje do que naquela &eacute;poca. Basicamente, a partir do momento em que a agricultura se tornou a escolha da maior parte da popula&ccedil;&atilde;o, os resultados biol&oacute;gicos internos e externos foram devastadores.
Assim que grandes grupos come&ccedil;aram a se estabelecer em uma mesma &aacute;rea, doen&ccedil;as se proliferaram de forma muito mais r&aacute;pida, principalmente pelo fato de n&atilde;o haver saneamento b&aacute;sico nem a no&ccedil;&atilde;o de higiene pessoal que temos hoje. Hoje, no entanto, a parcela da popula&ccedil;&atilde;o mundial que se dedica &agrave; agricultura &eacute; muito menor, mas o sedentarismo se tornou ainda mais acentuado.
Muitos de n&oacute;s passam o dia inteiro sentados em escrit&oacute;rios, fazendo refei&ccedil;&otilde;es com pouco ou nenhum valor nutricional, praticando atividades f&iacute;sicas esporadicamente e tendo ciclos de sono irregulares. Se a hist&oacute;ria se repetir, o organismo dos seres humanos daqui a mais alguns milhares de anos pode ser muito inferior ao que j&aacute; foi um dia, quando vag&aacute;vamos pela Terra em uma luta di&aacute;ria para conseguir alimento.
*Publicado em 05/12/2015

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A agricultura pode ser “responsável” por diversas doenças modernas

Imagem de Pesquisa afirma que beber muita água antes das refeições ajuda a emagrecer no megacurioso

Estudo foi realizado ao longo de 12 semanas; participantes que tomavam 500 ml de água antes de cada refeição e praticavam exercício emagreceram cerca de 4 quilos

Um estudo realizado ao longo de 12 semanas na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, concluiu que tomar bastante &aacute;gua antes das refei&ccedil;&otilde;es pode ser um bom m&eacute;todo para redu&ccedil;&atilde;o do peso. Os 84 participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: um com 41 pessoas e outro com 43.
O grupo menor foi orientado a tomar cerca de 500 ml de &aacute;gua antes de cada refei&ccedil;&atilde;o, o que equivale ao tamanho de uma caneca de cerveja grande por l&aacute;. Os outros pacientes foram instru&iacute;dos a tomar a mesma quantidade antes de apenas uma refei&ccedil;&atilde;o, ou de nenhuma, se preferissem. Bastava imaginarem que estavam de est&ocirc;mago cheio antes de se alimentarem.
Al&eacute;m disso, eram dadas instru&ccedil;&otilde;es para os participantes de como aumentar a quantidade de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e de como passar a ter uma dieta mais saud&aacute;vel, para que a redu&ccedil;&atilde;o de peso fosse gradual e saud&aacute;vel. O resultado do teste cl&iacute;nico foi que os volunt&aacute;rios que bebiam &aacute;gua antes das refei&ccedil;&otilde;es perderam em m&eacute;dia 4,3 kg ao final dos 3 meses, enquanto os demais perderam apenas 800 gramas em m&eacute;dia.
O estudo, que foi publicado no jornal m&eacute;dico Obesity &ndash; especializado em estudos sobre alimenta&ccedil;&atilde;o e obesidade &ndash;, tem a inten&ccedil;&atilde;o de fazer uma real contribui&ccedil;&atilde;o a pesquisas relacionadas &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica no Reino Unido. A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de estima que tr&ecirc;s em cada quatro homens e duas em cada tr&ecirc;s mulheres brit&acirc;nicas estar&atilde;o acima do peso at&eacute; 2030, a menos que a popula&ccedil;&atilde;o seja mais bem orientada a respeito de como pode comer melhor.
*Publicado em 05/09/2015

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Pesquisa afirma que beber muita água antes das refeições ajuda a emagrecer

Imagem de Conheça 12 dos mais cruéis homens da Segunda Guerra Mundial no site Mega Curioso

De médicos a generais, essas figuras menores da guerra podem não ser tão conhecidas como Hitler ou Stalin, mas nem por isso eram menos sanguinárias

Durante os anos de 1939 a 1945, per&iacute;odo em que se passou a Segunda Grande Guerra, cerca de 60 milh&otilde;es de vidas humanas foram ceifadas. Sempre que falamos sobre o tema, os primeiros nomes que surgem na cabe&ccedil;a de muitos s&atilde;o o de Adolf Hitler, Joseph Stalin, Benito Mussolini e mais algumas figuras de destaque.
No entanto, &eacute; imposs&iacute;vel imaginar que esses homens sozinhos tenham causado tantas mortes. Aqui voc&ecirc; confere uma rela&ccedil;&atilde;o de nomes menores nas p&aacute;ginas da hist&oacute;ria do conflito, mas que nem por isso foram menos perversos na hora de cometer verdadeiros massacres sob as ordens de seus l&iacute;deres.
A lista foi organizada sem nenhuma ordem espec&iacute;fica.
<h2>1. Odilo Globocnik, l&iacute;der austr&iacute;aco da SS</h2>
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Odilo&nbsp;Globocnik foi general da SS&nbsp;(SchutzStaffel - Tropa de Prote&ccedil;&atilde;o, em alem&atilde;o) na &Aacute;ustria e teve papel importante na Opera&ccedil;&atilde;o Reinhard, o plano para exterminar os judeus europeus da Pol&ocirc;nia ocupada pelo Governo Geral do partido nazista.
Durante seu mandato, mais de 1,5 milh&atilde;o de judeus foram mortos nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o de Treblinka, Sobibor, Belzec e Majdanek &ndash; instala&ccedil;&otilde;es que ele mesmo ajudou a organizar e supervisionar. Historiadores acreditam que ele se inspirou nos programas nazistas de eutan&aacute;sia quando teve a ideia de usar c&acirc;maras de g&aacute;s.
Corrupto e completamente sem escr&uacute;pulos, ele explorou judeus e n&atilde;o judeus como m&atilde;o de obra escrava em seus campos de trabalhos for&ccedil;ados. Mais tarde na guerra, ele foi transferido para a It&aacute;lia ocupada pelos alem&atilde;es, na Zona Operacional do Litoral Adri&aacute;tico (OZAK, na sigla em alem&atilde;o).
L&aacute;, converteu um antigo moinho de arroz em um centro de deten&ccedil;&atilde;o equipado com um cremat&oacute;rio. Milhares de judeus, prisioneiros pol&iacute;ticos e guerrilheiros foram interrogados, torturados e assassinados. Globocnik foi capturado pelos aliados em 31 de maio de 1945, mas cometeu suic&iacute;dio no mesmo dia, ao ingerir uma p&iacute;lula de cianeto.
<h2>2. General Mario Roatta, a &ldquo;Besta Negra&rdquo; da It&aacute;lia</h2>
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Apelidado de &ldquo;Besta Negra&rdquo; por seus pr&oacute;prios homens, o general italiano fascista Mario Roatta mandou matar milhares de cidad&atilde;os iugoslavos e enviou outros milhares para a morte em campos de concentra&ccedil;&atilde;o. Historiadores afirmam que a taxa anual de mortes no campo de concentra&ccedil;&atilde;o de Rab, na Cro&aacute;cia, era maior que o n&iacute;vel m&eacute;dio de mortalidade em Buchenwald.
Em 1942, Roatta implementou uma pol&iacute;tica de &ldquo;terra arrasada&rdquo; nos territ&oacute;rios da Iugosl&aacute;via em um esfor&ccedil;o para limpar etnicamente a regi&atilde;o. Ele ordenou a seus homens que matassem fam&iacute;lias inteiras, seja por meio de agress&atilde;o f&iacute;sica ou do uso de armas de fogo.
Como muitos criminosos de guerra italianos, a Besta Negra nunca foi a julgamento ap&oacute;s a guerra, e viveu em Roma at&eacute; 1968, quando faleceu.
<h2>3. Dr. Josef Mengele, &ldquo;O Anjo da Morte&rdquo;</h2>
Josef Mengele n&atilde;o foi o &uacute;nico m&eacute;dico nazista a cometer atrocidades, mas certamente &eacute; o mais famoso deles, por sua frieza, comportamento isolado, crueldade nos procedimentos que realizava, e principalmente por nunca ter sido capturado.
Como adepto fervoroso da pseudoci&ecirc;ncia nazista, usou sua posi&ccedil;&atilde;o em Auschwitz para desenvolver suas pesquisas em experi&ecirc;ncias com cobaias humanas &ndash; muitas vezes com completo desprezo pelo bem-estar de seus pacientes e em completa viola&ccedil;&atilde;o aos princ&iacute;pios cient&iacute;ficos.
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Ele acreditava piamente na teoria da superioridade racial alem&atilde;. Para prov&aacute;-la, se engajou em diversos experimentos que buscavam comprovar a falta de resist&ecirc;ncia dos judeus e ciganos a diversas doen&ccedil;as, que ele mesmo introduzia no organismo de seus pacientes, assim como extra&iacute;a e colecionava amostras de tecido e de partes do corpo de suas v&iacute;timas para estudos posteriores.
Muitos dos seus &ldquo;objetos de estudo&rdquo; morriam durante os procedimentos desumanos que o nazista realizava ou eram assassinados para facilitar os exames que seriam feitos ap&oacute;s a morte deles.
Depois da guerra, Mengele fugiu para a Am&eacute;rica do Sul, passando por Argentina e Paraguai at&eacute; se estabelecer no Brasil, onde morreu afogado na praia de Bertioga, no litoral paulista, em 1979.
<h2>4 e 5. Generais Iwane Matsui e Hisao Tani, os &ldquo;A&ccedil;ougueiros de Nanquim&rdquo;</h2>
Algumas fontes hist&oacute;ricas consideram que a Segunda Guerra Mundial come&ccedil;ou oficialmente em 1937, com a invas&atilde;o da China pelo Ex&eacute;rcito Imperial Japon&ecirc;s. Mais tarde naquele ano, depois de as tropas japonesas lan&ccedil;arem um ataque massivo &agrave; cidade de Nanquim, soldados chineses recuaram para o outro lado do rio Yangtze.
Durante as seis semanas seguintes, tropas japonesas cometeram o que hoje &eacute; conhecido como o Estupro de Nanquim &ndash; epis&oacute;dio particularmente terr&iacute;vel da guerra em que um n&uacute;mero entre 200 mil e 300 mil soldados e civis chineses foram mortos e mais de 20 mil mulheres foram estupradas.
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Depois da guerra, o general Iwane Matsui foi julgado e considerado culpado por &ldquo;deliberada e imprudentemente&rdquo; ter se evadido de seu dever legal de &ldquo;tomar medidas adequadas para assegurar a observ&acirc;ncia e prevenir qualquer brecha do cumprimento da Conven&ccedil;&atilde;o de Haia (tratado internacional sobre leis e crimes de guerra)&rdquo;.
Da mesma forma, o general Hisao Tani foi considerado culpado pelo Tribunal dos Crimes de Guerra de Nanquim, sendo sentenciado &agrave; morte. Outros l&iacute;deres do ex&eacute;rcito japon&ecirc;s que participaram da a&ccedil;&atilde;o morreram antes do fim da guerra.
<h2>6 e 7. Marechal do ar Arthur Harris e General Curtis LeMay</h2>
Uma das vantagens de se ganhar uma guerra &eacute; o benef&iacute;cio de n&atilde;o ter que prestar contas por todas as coisas hediondas necess&aacute;rias para que isso acontecesse. &Eacute; o caso do marechal do ar brit&acirc;nico Sir Arthur "Bombardeiro" Harris e do general da For&ccedil;a A&eacute;rea americana Curtis LeMay, ambos respons&aacute;veis por campanhas de bombardeio a territ&oacute;rios civis que resultaram em milhares de mortes na Alemanha e no Jap&atilde;o, com resultados bastante question&aacute;veis.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Harris dirigiu o Comando Aliado de Bombardeio. Convencido de que o conflito por ar poderia ser decisivo, ele certa vez declarou: &ldquo;Os nazistas entraram na guerra sob a ilus&atilde;o infantil de que eles iriam bombardear todo mundo, e ningu&eacute;m os bombardearia. Em Roterd&atilde;, Londres, Vars&oacute;via e meia centena de outros lugares eles puseram sua ing&ecirc;nua teoria em opera&ccedil;&atilde;o. Eles semearam vento, e agora v&atilde;o colher o turbilh&atilde;o&rdquo;.
Seu tom era indubitavelmente de vingan&ccedil;a. Ele acreditava que bombardeios em massa sobre civis faria com que a popula&ccedil;&atilde;o alem&atilde; se voltasse contra Hitler. Seu &ldquo;turbilh&atilde;o&rdquo; daria fim &agrave; guerra em meses e, com esse objetivo, organizou diversos ataques, incluindo os feitos &agrave;s cidades de Col&ocirc;nia, Hamburgo e Berlim, e o mais controverso deles, que atingiu Dresden quando a guerra j&aacute; estava praticamente vencida pelos aliados.
Em suas mem&oacute;rias, o marechal do ar nunca fraquejou em suas convic&ccedil;&otilde;es: &ldquo;Levando-se em considera&ccedil;&atilde;o tudo o que aconteceu... o bombardeio se provou um m&eacute;todo relativamente humano&rdquo;.
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Sobre o Pac&iacute;fico, o general Curtis LeMay perpetrava sua pr&oacute;pria campanha brutal contra alvos civis. Seis meses antes da rendi&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o, os ataques de bombardeiros ordenados por LeMay resultaram em estimadas 500 mil mortes e o deslocamento de 5 milh&otilde;es de habitantes.
O mais infame desses bombardeios aconteceu entre 9 e 10 de mar&ccedil;o de 1945, quando investidas sobre a cidade de T&oacute;quio mataram aproximadamente 100 mil civis, o que &eacute; hoje considerado o mais brutal ataque &uacute;nico a civis da hist&oacute;ria da Segunda Guerra.
No entanto, diferente de Harris, o general americano estava plenamente ciente de sua pr&oacute;pria brutalidade, declarando depois que o conflito acabou: &ldquo;Matar japoneses n&atilde;o me incomodava muito na &eacute;poca... Eu suponho que se tiv&eacute;ssemos perdido, eu seria julgado como um criminoso de guerra&rdquo;.
<h2>8. Oskar Dirlewanger, Comandante especial da SS</h2>
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Mesmo se considerarmos toda a brutalidade do regime nazista, o comandante especial da SS, Oskar Dirlewanger, ainda &eacute; considerado uma das pessoas mais depravadas a vestir um uniforme alem&atilde;o durante a guerra. Ele era alco&oacute;latra, viciado em drogas, ped&oacute;filo e tinha forte tend&ecirc;ncia &agrave; viol&ecirc;ncia, e sua unidade era considerada a mais sanguin&aacute;ria de todas dentro da SS.
Em 1940, Heinrich Himmler colocou Dirlewanger como respons&aacute;vel por uma Brigada de Ca&ccedil;a formada inteiramente de criminosos condenados, todos eles ex-ca&ccedil;adores. Quando ficaram arregimentados na Bielor&uacute;ssia, Dirlewanger e seus homens enfrentaram guerrilheiros na regi&atilde;o, mas tamb&eacute;m mataram civis que moravam em vilas que estavam &ldquo;no lugar errado, na hora errada&rdquo;.
Seu m&eacute;todo de execu&ccedil;&atilde;o em massa favorito era prender a popula&ccedil;&atilde;o local dentro de um celeiro, atear fogo &agrave; estrutura e atirar com metralhadoras em todos que tentassem fugir. Credita-se a ele a morte de pelo menos 30 mil pessoas, isso somente no tempo que passou na Bielor&uacute;ssia. Ele foi preso em 1&ordm; de junho de 1945 e espancado at&eacute; a morte por seus captores poloneses.
<h2>9. Hans Frank, &ldquo;O A&ccedil;ougueiro da Pol&ocirc;nia&rdquo;</h2>
Amplamente ignorado pela hist&oacute;ria, Hans Frank governou e aterrorizou a Pol&ocirc;nia ocupada entre 1939 e 1945. Como ex-advogado de Hitler, ele tentou espelhar o seu estilo de governo no do pr&oacute;prio f&uuml;hrer.
Conhecido como o &ldquo;A&ccedil;ougueiro da Pol&ocirc;nia&rdquo;, milh&otilde;es de vidas foram tiradas sob seu julgo, e, apesar de n&atilde;o se considerado um dos homens mais poderosos do terceiro Reich, ele foi um dos principais respons&aacute;veis pelo reino de terror alem&atilde;o sobre a Pol&ocirc;nia durante toda a guerra.
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Sua indiferen&ccedil;a ao sofrimento humano n&atilde;o conhecia limites. Em 1940 ele teria dito: &ldquo;Em Praga, grandes cartazes vermelhos estavam expostos, e neles podia-se ler que sete tchecos foram fuzilados naquele dia. Eu disse para mim mesmo, &lsquo;Se eu tivesse que colar um cartaz para cada sete polacos fuzilados, as florestas da Pol&ocirc;nia n&atilde;o seriam suficientes para manufaturar tanto papel&rsquo;&rdquo;.
Frank foi um dos 10 criminosos de guerra enforcados em Nuremberg em 1946.
<h2>10. Dr. Shiro Ishii, L&iacute;der da Unidade 731</h2>
Antes da guerra, o governo japon&ecirc;s p&ocirc;s o Dr. Shiro Ishii como encarregado do &ldquo;Departamento de Purifica&ccedil;&atilde;o e Abastecimento de &Aacute;gua Para o Combate de Epidemias&rdquo;, mais conhecido como Unidade 731.
Na verdade, o &oacute;rg&atilde;o servia de fachada para uma unidade de pesquisa e desenvolvimento de armas qu&iacute;micas e biol&oacute;gicas. Localizada perto da cidade de Harbin, na China, a instala&ccedil;&atilde;o empregava cerca de 3 mil funcion&aacute;rios.
Ishii certa vez afirmou que a miss&atilde;o que os deuses deram aos m&eacute;dicos &eacute; a de bloquear e tratar doen&ccedil;as, mas ele fez quest&atilde;o de deixar bem claro que o trabalho que realizaria naquele local seria o exato oposto desse princ&iacute;pio.
Durante a guerra, ele presidiu um time de cientistas que experimentou algumas das doen&ccedil;as mais terr&iacute;veis do mundo &ndash; antraz, peste, gangrena gasosa, var&iacute;ola, botulismo, entre outras &ndash; em cobaias chinesas e at&eacute; mesmo em alguns prisioneiros de guerra aliados, que eram obrigados a&nbsp;inalar e ingeriresses agentes patog&ecirc;nicos e at&eacute; receber inje&ccedil;&otilde;es que os contaminariam.
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Estima-se que mais de 200 mil chineses tenham morrido em experimentos de guerra bacteriol&oacute;gica, enquanto muitos outros sucumbiram por causa de pragas relacionadas aos testes realizados pelos membros da Unidade 731.
Ao fim da guerra, o Dr. Ishii simulou sua pr&oacute;pria morte e se escondeu das for&ccedil;as americanas de ocupa&ccedil;&atilde;o, mas sua farsa foi descoberta e ele foi capturado. Ao ser interrogado, inicialmente negou ter feito experi&ecirc;ncias com cobaias humanas, mas depois fez um acordo para revelar todos os resultados de suas descobertas em troca de anistia total por seus crimes de guerra.
Os militares aceitaram a barganha, em busca das informa&ccedil;&otilde;es que eles mesmos n&atilde;o conseguiram desvendar, mas os dados do m&eacute;dico japon&ecirc;s se provaram de pouco valor. Mesmo assim os Estados Unidos mantiveram sua parte no trato e Ishii nunca foi julgado por seus crimes, tendo morrido como um homem livre em 1959.
<h2>11. Heinrich Himmler, Reichsf&uuml;hrer da SS</h2>
Heinrich Himmler serviu a Adolf Hitler como reichsf&uuml;hrer da SS &ndash; cargo mais alto dentro da organiza&ccedil;&atilde;o, equivalente &agrave; patente de marechal de campo &ndash; e foi um importante membro do partido nazista.
Longe da imagem de lun&aacute;tico geralmente associada a ele, Himmler era a for&ccedil;a ideol&oacute;gica e organizacional por tr&aacute;s da ascens&atilde;o da SS. Contudo, em meio &agrave;s suas m&uacute;ltiplas atividades, a mais lembrada &eacute; o seu papel no planejamento e na implementa&ccedil;&atilde;o da &ldquo;Solu&ccedil;&atilde;o Final&rdquo; para o &ldquo;problema judeu&rdquo;, fun&ccedil;&atilde;o dada a ele pelo pr&oacute;prio f&uuml;hrer. Em 4 de outubro de 1943, Himmler fez seu discurso mais famoso, em uma reuni&atilde;o de generais da SS na cidade de Poznan.
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Ele justificou o genoc&iacute;dio dos judeus na Europa com as seguintes palavras: &ldquo;Aqui diante de voc&ecirc;s, eu quero tratar explicitamente de um assunto muito s&eacute;rio... Quero dizer aqui... a aniquila&ccedil;&atilde;o do povo judeu... Muitos de voc&ecirc;s saber&atilde;o o que isso significa quando houver 100 corpos deitados um ao lado do outro, ou 500 ou 1 mil... Essa p&aacute;gina de gl&oacute;ria em nossa hist&oacute;ria nunca foi escrita e nunca ser&aacute; escrita... N&oacute;s temos o direito moral, n&oacute;s somos obrigados para com nosso povo a matar as pessoas que queriam nos matar&rdquo;.
Para esse fim, Himmler formou o Einsatzgruppen (grupo de interven&ccedil;&atilde;o, em alem&atilde;o) e ordenou a constru&ccedil;&atilde;o dos campos de exterm&iacute;nio. Junto a Adolf Eichmann e Reinhard Heydrich, ele supervisionou o assassinato de 6 milh&otilde;es de judeus, entre 200 mil e 500 mil ciganos, al&eacute;m de integrantes de v&aacute;rias outras etnias.
Ele foi capturado em 1945, tentando se passar por um policial alem&atilde;o, e teve marcada a data de seu julgamento por crimes de guerra, mas se suicidou engolindo uma p&iacute;lula de cianeto antes de ser interrogado.
*Publicada originalmente em&nbsp;14/03/2015.

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Conheça 11 dos mais cruéis homens da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Conheça 7  dos lanches mais estranhos vendidos em redes de fast-food no megacurioso

De queijos e pães coloridos a sanduíches com recheio de feijão, confira uma lista com lanches extremamente exóticos de diversas partes do globo

O site Daily Mail Online fez um compilado com alguns dos sandu&iacute;ches e hamb&uacute;rgueres mais estranhos de que se tem not&iacute;cia, mas que n&atilde;o s&atilde;o inven&ccedil;&otilde;es de nenhum mestre-cuca esfomeado com tempo livre e ingredientes demais na geladeira.
Em vez disso, essas verdadeiras bizarrices culin&aacute;rias fazem parte dos card&aacute;pios de diversas redes de restaurantes fast-food conhecidas mundialmente, como McDonald&rsquo;s, Burger King e KFC.
O engra&ccedil;ado &eacute; que, uma vez que as pessoas em diferentes locais possuem gostos diferentes, os lanches que apresentaremos a seguir s&atilde;o exclusivos de determinados pa&iacute;ses ou regi&otilde;es. Como diria certo youtuber de um canal gastron&ocirc;mico, vamos conhecer essas &ldquo;tentativas de del&iacute;cia&rdquo;?
<h2>AKA Burger</h2>
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Rede: Burger King Onde: Jap&atilde;o
Dispon&iacute;vel em duas vers&otilde;es, Samurai Beef (carne bovina) ou Samurai Chicken (carne de frango), o AKA Burger &eacute; um sandu&iacute;che com p&atilde;o vermelho, molho de pimenta misturado com miss&ocirc; vermelho apimentado, salada e uma fatia vermelha de queijo.
A palavra &ldquo;aka&rdquo; significa vermelho em japon&ecirc;s, e o p&atilde;o fica dessa cor devido &agrave; adi&ccedil;&atilde;o de tomate em p&oacute; no preparo da massa. H&aacute; tamb&eacute;m um sandu&iacute;che todo preto no Burger King do Jap&atilde;o, em que o p&atilde;o &eacute; preto, o molho &eacute; misturado com tinta de lula e a fatia de queijo &eacute; tingida com carv&atilde;o de bambu.
<h2>Crab Croquette</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/20/20153549112480.jpg" />
Rede: McDonald&rsquo;s Onde: Jap&atilde;o
Dispon&iacute;vel apenas no Jap&atilde;o, o sandu&iacute;che &eacute; feito com um croquete de caranguejo das neves e cogumelo, coberto de ketchup e acomodado em um p&atilde;o ciabatta.
Quem j&aacute; experimentou diz que o lanche tem um sabor agradavelmente duvidoso, seja l&aacute; o que isso signifique.
<h2>Zinger Double Down King</h2>
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Rede: KFC Onde: Coreia do Sul
O sandu&iacute;che Double Down j&aacute; havia causado pol&ecirc;mica quando surgiu, pois substitu&iacute;a o p&atilde;o por duas fatias de frango frito, mas seu recheio era &ldquo;apenas&rdquo; de queijo, bacon e molho.
Na Coreia do Sul, eles resolveram incrementar ainda mais o prato, adicionando uma fatia gigante de carne no meio do lanche. Algu&eacute;m mais ficou com azia s&oacute; de olhar para a foto acima?
<h2>Quesadilla Burger</h2>
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Rede: Applebee&rsquo;s Onde: Estados Unidos
A Applebee&rsquo;s resolveu combinar um prato tipicamente americano com um pouco da culin&aacute;ria mexicana nesse lanche, que leva tortillas no lugar do p&atilde;o, recheio de carne de hamb&uacute;rguer, queijo, bacon, &ldquo;molho mexi-rancheiro&rdquo;, salsinha e alface picada.
<h2>Double Donut Burger</h2>
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Rede: Hungry Horse Onde: Reino Unido
Essa guloseima &eacute; servida em uma cadeia de pubs no Reino Unido, e vai al&eacute;m do que qualquer glut&atilde;o poderia desejar.
Trata-se de duas generosas fatias de carne cobertas com queijo, quatro tiras de bacon e molho barbecue. Para arrematar, uma rosquinha caramelizada em cada ponta e um palito de churrasco para manter tudo no lugar.
<h2>Subwich</h2>
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Rede: Domino&rsquo;s Pizza Onde: &Iacute;ndia
Para ningu&eacute;m dizer que n&atilde;o h&aacute; justi&ccedil;a no mundo, trouxemos um lanche que n&atilde;o s&oacute; &eacute; t&atilde;o ex&oacute;tico quanto todos os anteriores, como ainda &eacute; voltado para o p&uacute;blico vegetariano.
A maior rede de pizzarias do mundo resolveu apostar em outro tipo de lanche na &Iacute;ndia e veio com um sanduba que leva &ldquo;carne&rdquo; feita com uma pasta de tr&ecirc;s tipos diferentes de feij&atilde;o, piment&atilde;o e relish picante. Tudo isso vai entre duas fatias de massa de pizza, e &eacute; assado no forno.
<h2>McGrillschn&auml;gg</h2>
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Rede: McDonald&rsquo;s Onde: Su&iacute;&ccedil;a
A rede McDonald&rsquo;s volta para fechar nossa lista com esse sandu&iacute;che de nome complicado, feito com lingui&ccedil;a de porco e tiras de bacon crocante em cima de uma camada de r&ouml;sti &ndash; batata frita &agrave; moda su&iacute;&ccedil;a. Sobre a carne ainda vai uma por&ccedil;&atilde;o de cebolas grelhadas e molho picante de mostarda.
Ent&atilde;o, depois de ler essa lista extremamente ex&oacute;tica, quem a&iacute; est&aacute; com vontade de fazer uma boquinha?
*Publicado em 02/06/2015

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Conheça 7  dos lanches mais estranhos vendidos em redes de fast-food

Imagem de Você sabe dizer por que fazemos apenas três refeições diárias? no site Mega Curioso

O café da manhã é a refeição mais importante do dia e “beliscar” entre as refeições faz mal, certo? Segundo especialistas, nem tanto

&ldquo;&Eacute; importante tomar o caf&eacute; da manh&atilde;, almo&ccedil;ar e jantar em hor&aacute;rios regulares&rdquo;. &ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o deve ficar comendo entre uma refei&ccedil;&atilde;o e outra, pois isso tira o apetite&rdquo;. &ldquo;N&atilde;o se deve pular nenhuma refei&ccedil;&atilde;o, para n&atilde;o prejudicar a sa&uacute;de&rdquo;.
Todo mundo j&aacute; ouviu frases parecidas com essas pelo menos uma vez na vida, e a maioria das pessoas tenta seguir esses conceitos &agrave; risca.&nbsp;Contudo, segundo diversos especialistas, dever&iacute;amos estar fazendo jejum ou comendo mais vezes ao dia. Confuso, n&atilde;o? Calma, que j&aacute; explicamos.
<h2>A culpa &eacute; dos europeus</h2>
Historicamente, o h&aacute;bito de se alimentar tr&ecirc;s vezes ao dia surgiu na Europa Medieval. Os agricultores acordavam cedo, tomavam mingau frio e iam cultivar os campos. Quando o sol estava no z&ecirc;nite, era hora de descansar, fazer uma refei&ccedil;&atilde;o mais substancial para recuperar as for&ccedil;as e se preparar para o resto do dia de trabalho. Ao voltarem para casa, tinham mais uma refei&ccedil;&atilde;o como a da manh&atilde; e ent&atilde;o era hora de irem para cama e come&ccedil;ar tudo de novo na manh&atilde; seguinte.
Ao chegarem &agrave; Am&eacute;rica durante as Grandes Navega&ccedil;&otilde;es, os colonizadores europeus trouxeram tamb&eacute;m esses h&aacute;bitos alimentares com eles. Ao estabelecerem contato com os nativos, perceberam que a frequ&ecirc;ncia com que estes comiam variava conforme as esta&ccedil;&otilde;es do ano. No inverno, por exemplo, era comum que membros de tribos ind&iacute;genas na Am&eacute;rica do Norte jejuassem devido &agrave; escassez de alimentos.
Os &ldquo;descobridores&rdquo; tomaram isso como mais uma evid&ecirc;ncia de que os &iacute;ndios n&atilde;o eram civilizados, afinal quem em s&atilde; consci&ecirc;ncia passaria fome voluntariamente? Uma pessoa deveria ter hor&aacute;rios para comer ou n&atilde;o seria muito diferente de um animal. Europeus achavam os h&aacute;bitos de alimenta&ccedil;&atilde;o dos nativos t&atilde;o intrigantes que at&eacute; paravam para assisti-los comer como uma forma de entretenimento.
<h2>Da Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial ao cereal matinal</h2>
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Quando os centros urbanos passaram a se desenvolver e o homem come&ccedil;ou a deixar o campo, a fonte de renda de muitos era trabalhar em f&aacute;bricas no centro da cidade enquanto moravam no sub&uacute;rbio. Isso quer dizer que n&atilde;o era mais poss&iacute;vel retornar para casa para almo&ccedil;ar, ent&atilde;o era necess&aacute;rio incrementar mais o caf&eacute; da manh&atilde;, comer algo simples durante a tarde e tornar o jantar a refei&ccedil;&atilde;o mais pesada do dia.
A quantidade de comida, no entanto, permaneceu id&ecirc;ntica &agrave; da &eacute;poca em que o homem vivia do cultivo. A vida mais sedent&aacute;ria da cidade n&atilde;o fez com que as pessoas diminu&iacute;ssem o tamanho das refei&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o ao que se comia nos tempos da laboriosa vida no campo. M&eacute;dicos, preocupados com o aumento exponencial dos casos de indigest&atilde;o, passaram a recomendar que as pessoas pegassem mais leve no caf&eacute; da manh&atilde;.
A&iacute; &eacute; que surge a oportunidade perfeita para os irm&atilde;os Will Keith e John Harvey Kellogg. Em 1897, eles apresentaram ao mundo os seus cereais matinais como uma alternativa &agrave;s pesadas refei&ccedil;&otilde;es consumidas pela manh&atilde;. Apesar de n&atilde;o fazerem tanto sucesso por aqui, nos EUA os cereais s&atilde;o uma ind&uacute;stria fort&iacute;ssima.
<h2>A refei&ccedil;&atilde;o mais importante</h2>
Aproveitando a populariza&ccedil;&atilde;o da ideia de que as pessoas deveriam consumir coisas mais saud&aacute;veis pela manh&atilde;, associa&ccedil;&otilde;es produtoras de frutas come&ccedil;aram a promover a ideia de que n&atilde;o mais o almo&ccedil;o, mas sim o caf&eacute; da manh&atilde; era a refei&ccedil;&atilde;o mais importante do dia e, por isso, deveria ser tamb&eacute;m a mais saud&aacute;vel.
Com isso, explodiram as vendas de alimentos naturais, principalmente quando os cientistas come&ccedil;aram a descobrir a import&acirc;ncia das vitaminas para nossa sa&uacute;de. Quem a&iacute; nunca assistiu a um filme americano em que aparece algu&eacute;m tomando suco de laranja ou passando geleia de frutas em uma torrada antes de ir para o col&eacute;gio ou para o trabalho?
At&eacute; aqui, tudo muito bonito, tudo muito legal. Mas, afinal, &eacute; realmente essencial que fa&ccedil;amos tr&ecirc;s refei&ccedil;&otilde;es sempre? Para muitos pesquisadores do assunto, a resposta &eacute; n&atilde;o. Na verdade, fazer jejum pode ser mais ben&eacute;fico para a sa&uacute;de do que tomar caf&eacute; da manh&atilde;, almo&ccedil;ar e jantar todos os dias, desde que isso seja feito corretamente.
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<h2>O que a Ci&ecirc;ncia diz</h2>
Um estudo realizado pela Universidade de Bath, no Reino Unido, comprovou que pessoas que pulam o caf&eacute; t&ecirc;m o mesmo n&iacute;vel m&eacute;dio de queima di&aacute;ria de calorias que algu&eacute;m que faz seu desjejum regularmente.
Sim, quem come pela manh&atilde; ingere mais calorias, mas o metabolismo faz um esfor&ccedil;o a mais para processar esse ganho cal&oacute;rico extra e depois se estabiliza mais ou menos no mesmo ritmo de um indiv&iacute;duo que n&atilde;o come nada ao acordar.
Uma pesquisa similar realizada na Universidade do Alabama, EUA, mostrou que pessoas em dieta que tomam caf&eacute; da manh&atilde; perdem peso na mesma propor&ccedil;&atilde;o de quem n&atilde;o toma. Ou seja, essa refei&ccedil;&atilde;o n&atilde;o causa praticamente impacto nenhum no nosso organismo, metabolicamente.
<h2>Dois, tr&ecirc;s, cinco ou seis?</h2>
Na verdade, o problema n&atilde;o est&aacute; somente na refei&ccedil;&atilde;o matinal, mas em todas elas. Um estudo publicado em 2010 no Jornal Brit&acirc;nico de Nutri&ccedil;&atilde;o comparou dois grupos: um que fazia tr&ecirc;s refei&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias e outro que fazia seis, sendo que o total cal&oacute;rico nos dois lados era o mesmo. Os pesquisadores n&atilde;o encontraram nenhuma diferen&ccedil;a hormonal ou de ganho de peso entre os participantes.
Em 2014, cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, tamb&eacute;m n&atilde;o encontraram nada que diferenciasse o metabolismo de um grupo de mulheres que se alimentava duas vezes ao dia de outro que comia cinco vezes diariamente. Isso significa dizer que a quantidade de refei&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; t&atilde;o importante quanto a qualidade.
Algo que talvez possa realmente causar algum tipo de altera&ccedil;&atilde;o na forma como o metabolismo age &eacute; a pr&aacute;tica considerada incivilizada pelos colonizadores europeus: o jejum peri&oacute;dico.
<h2>Que tal fazer jejum para viver mais?</h2>
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O neurocientista Mark Mattson, do National Institute on Aging (Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), nos Estados Unidos, observou ao longo dos &uacute;ltimos 20 anos diversos experimentos com ratos de laborat&oacute;rio que mostraram que os esp&eacute;cimes que pulam refei&ccedil;&otilde;es s&atilde;o mais esguios e vivem por mais tempo do que os que se alimentavam com frequ&ecirc;ncia, al&eacute;m de possu&iacute;rem c&eacute;lulas cerebrais mais robustas.
Segundo Mattson, ele mesmo um adepto dos jejuns intermitentes, a priva&ccedil;&atilde;o de calorias faz com que as c&eacute;lulas aumentem suas defesas, como se elas se tornassem mais atentas. Isso as torna mais resistentes a outros agentes, como o pr&oacute;prio envelhecimento celular, toxinas ambientais e amea&ccedil;as semelhantes. Uma pesquisa relacionada mostrou que jejuar pode ajudar at&eacute; mesmo a prevenir doen&ccedil;as card&iacute;acas.
Em 2012, outro estudo realizado com ratos observou que aqueles que consumiam todas as calorias di&aacute;rias em um espa&ccedil;o de oito horas tinham menor propens&atilde;o a desenvolver doen&ccedil;as relacionadas ao metabolismo, como diabetes. Um acompanhamento feito no ano passado confirmou o resultado.
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<h2>Comer ou n&atilde;o comer? Eis a quest&atilde;o</h2>
Afinal, o certo &eacute; comer menos, comer mais, fazer jejum ou n&atilde;o? Na verdade, &eacute; voc&ecirc; quem deve descobrir, pois o metabolismo de cada pessoa funciona de uma forma. Alguns t&ecirc;m uma vida mais saud&aacute;vel comendo tr&ecirc;s vezes ao dia, enquanto outros se sentem melhor se comerem em pequenas por&ccedil;&otilde;es diversas vezes, e h&aacute; at&eacute; quem prefira pular refei&ccedil;&otilde;es. Vai de cada um.
O segredo talvez seja parar de se alimentar quando o rel&oacute;gio disser que &eacute; a hora e, em vez disso, comer quando estiver com fome, quando o seu corpo avisar que precisa ser reabastecido. As conven&ccedil;&otilde;es sociais do hor&aacute;rio de caf&eacute; da manh&atilde;, almo&ccedil;o e jantar nos foram impostas, mas ningu&eacute;m nunca ensinou isso ao nosso organismo, ent&atilde;o por que lutar contra quem quer apenas nos manter vivos e saud&aacute;veis?

Elias Nascimento