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Entenda a história por trás de um dos códigos mais utilizados ao redor do mundo para pedir socorro

Certamente voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar em Samuel Morse e o sistema de letras e n&uacute;meros que ele inventou. Os pontos e tra&ccedil;os que formam o c&oacute;digo Morse foram usados por muitos anos como um dos principais meios de comunica&ccedil;&atilde;o entre navios e avi&otilde;es.
Nesse sistema, a &ldquo;sigla&rdquo; SOS era formada pela simples combina&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s pontos, tr&ecirc;s tra&ccedil;os e tr&ecirc;s pontos, como voc&ecirc; pode ver na imagem acima. Com o passar do tempo, esse c&oacute;digo ficou universalmente conhecido como um aviso de perigo e, por ser vastamente usado na navega&ccedil;&atilde;o, acabou sendo associado com express&otilde;es como &ldquo;Save Our Ship&rdquo; (&ldquo;Salve nosso navio&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) ou &ldquo;Save Our Souls&rdquo; (&ldquo;Salve nossas almas&rdquo;, tamb&eacute;m em tradu&ccedil;&atilde;o livre).
Apesar dessas associa&ccedil;&otilde;es fazerem sentido, a grande verdade &eacute; que SOS n&atilde;o &eacute; uma sigla e n&atilde;o tem significado nenhum. Mas n&atilde;o fique decepcionado, caro leitor, pois existe uma boa explica&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s de tudo isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/75217263820124742.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>O surgimento do SOS</h2>
Agora voc&ecirc; deve estar se perguntando de onde as pessoas tiraram que SOS &ndash; que n&atilde;o tem significado nenhum &ndash; indica um sinal de perigo, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois saiba que essa combina&ccedil;&atilde;o de letras foi escolhida para um aviso t&atilde;o importante justamente por sua simplicidade. F&aacute;cil de lembrar e f&aacute;cil de ser entendida, a sequ&ecirc;ncia de pontos e tra&ccedil;os foi sugerida na segunda Confer&ecirc;ncia Radiotelegr&aacute;fica de Berlim em 1906.
Logicamente, nem todas as pessoas aderiram ao novo c&oacute;digo logo em seguida. Antes do SOS, o chamado vastamente utilizado era CQD. Essa combina&ccedil;&atilde;o surgiu em 1904, quando Guglielmo Marconi usou o chamado geral brit&acirc;nico (CQ) e adicionou a letra D para indicar &ldquo;perigo&rdquo; (&ldquo;distress&rdquo;, em ingl&ecirc;s).
Assim como aconteceu com o SOS, as pessoas associaram o chamado de CQD com &ldquo;Come Quick Danger&rdquo; (&ldquo;Venha R&aacute;pido Perigo&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), mas na verdade o c&oacute;digo poderia ser interpretado como &ldquo;Todas as esta&ccedil;&otilde;es, perigo&rdquo;.
Por ser uma combina&ccedil;&atilde;o simples e quase imposs&iacute;vel de ser confundida, o SOS foi oficializado em 1908. Mesmo depois disso, os dois c&oacute;digos continuaram sendo usados por algum tempo. Uma prova disso &eacute; o sinal enviado pelo Titanic, que naufragou em abril de 1912, e que utilizou tanto o SOS quando o CQD em seu pedido de socorro, como podemos ver nessa simula&ccedil;&atilde;o da r&aacute;dio transmiss&atilde;o do navio:
<iframe width="560" height="420" src="https://www.youtube.com/embed/snkwsU98QlQ" frameborder="0"></iframe>&nbsp;
*Publicado originalmente em 20/01/2014.
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Qual é o verdadeiro significado de SOS?

Imagem de Você sabe quais são os efeitos da pimenta no seu organismo? no site Mega Curioso

Confira uma divertida animação e fique por dentro de algumas curiosidades sobre alimentos picantes

Voc&ecirc; &eacute; daqueles que gosta de pimenta ou n&atilde;o consegue nem chegar perto de alimentos picantes? Independente da sua prefer&ecirc;ncia, um v&iacute;deo produzido pelo pessoal do <a title="Clique aqui para abrir" href="http://ed.ted.com/lessons/the-science-of-spiciness-rose-eveleth" target="_blank">TED Ed</a> explica exatamente quais s&atilde;o os efeitos que pimentas, mostardas e outros temperos &ldquo;quentes&rdquo; t&ecirc;m no nosso organismo.
Ent&atilde;o, se algum dia voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que parece que sua l&iacute;ngua est&aacute; queimando quando voc&ecirc; come pimenta, se tentou entender por que wasabi faz sair &aacute;gua dos olhos ou j&aacute; imaginou qual seria o tempero mais picante de todos, voc&ecirc; est&aacute; no lugar certo.
Confira a anima&ccedil;&atilde;o abaixo (com &aacute;udio e legenda em ingl&ecirc;s) e em seguida veja algumas das curiosidades reveladas no v&iacute;deo:
<iframe width="600" height="338" src="https://www.youtube.com/embed/qD0_yWgifDM" frameborder="0"></iframe>
<ul>
<li>A sensa&ccedil;&atilde;o picante vem de alguns compostos presentes nos alimentos que ativam os nociceptores polimodais presentes na l&iacute;ngua, que s&atilde;o estimulados pelo calor;</li>
<li>S&atilde;o esses receptores sensoriais que mandam sinais para o c&eacute;rebro, que por sua vez entende que sua l&iacute;ngua est&aacute; realmente queimando. &Eacute; por isso que algumas pessoas come&ccedil;am a suar e sentem o cora&ccedil;&atilde;o acelerar;</li>
<li>Os alimentos picantes nos causam sensa&ccedil;&otilde;es diferentes. Isso acontece porque as pimentas possuem capsaicina e piperina, que s&atilde;o mol&eacute;culas grandes e pesadas chamadas de alquilamidas e que costumam ficar na boca;</li>
<li>J&aacute; a mostarda e o wasabi s&atilde;o formados por mol&eacute;culas menores chamadas de isocianatos que conseguem alcan&ccedil;ar os seios nasais. &Eacute; por isso que o wasabi queima o nariz e faz com que os olhos lacrimejem;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/53342925514153911.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<ul>
<li>A escala de Scoville &eacute; usada para medir a ard&ecirc;ncia das pimentas. A partir dessa classifica&ccedil;&atilde;o, as pimentas mais fortes do mundo s&atilde;o a Trinidad Moruga Scorpion e a Carolina Reaper;</li>
<li>N&atilde;o se sabe como ou porque a humanidade come&ccedil;ou a consumir alimentos apimentados. Por&eacute;m, arque&oacute;logos encontraram mostarda &ndash; entre outros temperos &ndash; que datavam de 23 mil anos;</li>
<li>Tamb&eacute;m n&atilde;o se sabe ao certo qual era a fun&ccedil;&atilde;o da pimenta em outras civiliza&ccedil;&otilde;es. Uma teoria defende que as pessoas adicionavam pimenta &agrave; comida para eliminar as bact&eacute;rias. Nesse sentido, estudos mostram que os temperos se desenvolveram mais em regi&otilde;es quentes do planeta, que s&atilde;o as mesmas onde os micr&oacute;bios est&atilde;o mais presentes;</li>
<li>E se voc&ecirc; pensava que comer mais pimenta faria a ard&ecirc;ncia diminuir, est&aacute; enganado. Estudos apontam que n&atilde;o &eacute; que a queima&ccedil;&atilde;o diminui, mas sim a pessoa que se acostuma e parece gostar da sensa&ccedil;&atilde;o.</li>
</ul>
*Publicado originalmente em 14/03/2014.
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Você sabe quais são os efeitos da pimenta no seu organismo?

Imagem de Você conhece a origem do nome das cores? no site Mega Curioso

As cores fazem parte do nosso dia a dia, mas você já parou para se perguntar de onde vêm seus nomes e o que eles significam?

Voc&ecirc; j&aacute; se imaginou vivendo em um mundo sem cores? Justamente por estarem presentes em todos os elementos do nosso dia a dia, as cores foram ganhando import&acirc;ncia ao longo do tempo. Mas nem sempre existiu uma variedade t&atilde;o grande de tonalidades como a que conhecemos hoje. Ou pelo menos elas ainda n&atilde;o tinham sido batizadas.
&Eacute; dif&iacute;cil imaginar, mas, h&aacute; muito, muito tempo atr&aacute;s, as l&iacute;nguas nem mesmo tinham nomes para todas as cores, sendo que algumas acabavam sendo representadas por uma mesma palavra. O tempo passou e as sociedades se viram obrigadas a criar nomes para tantas nuances diferentes.
O mais curioso &eacute; que ao observar culturas isoladas, os especialistas notaram que, em geral, as cores recebiam seus nomes na mesma ordem. Eles chamaram esse fen&ocirc;meno de &ldquo;<a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.pnas.org/content/early/2012/04/09/1113347109.abstract" target="_blank">hierarquia do nome das cores</a>&rdquo;, sendo que a ordem mais comum era preto, branco, vermelho, verde, amarelo e azul. Outras nuances, como roxo, marrom e rosa, por exemplo, foram batizadas muito tempo depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131134419.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.mundocor.com.br/cores/nomescores.asp" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>Um pouco de hist&oacute;ria</h2>
Antes da pluralidade de idiomas que temos hoje no mundo, o panorama das l&iacute;nguas era bastante diferente. Os linguistas defendem a ideia de que a maioria das l&iacute;nguas europeias e parte dos idiomas da &Aacute;sia tiveram um ancestral comum, que recebeu o nome de protoindo-europeu (PIE) e estima-se que era falado por volta de 5 mil anos a. C.
A partir dele, muitos outros idiomas tiveram origem, incluindo as l&iacute;nguas rom&acirc;nicas, da qual o portugu&ecirc;s faz parte ao lado do franc&ecirc;s, espanhol, italiano e romeno. J&aacute; o ingl&ecirc;s, que &eacute; atualmente um dos idiomas mais falados no mundo, vem da fam&iacute;lia das l&iacute;nguas germ&acirc;nicas, de onde tamb&eacute;m surgiu o alem&atilde;o e o holand&ecirc;s.
As l&iacute;nguas rom&acirc;nicas, tamb&eacute;m conhecidas como l&iacute;nguas latinas, se originaram da evolu&ccedil;&atilde;o do latim, especialmente do latim vulgar que era falado pelas classes mais populares. Isso explica o fato da origem de muitas palavras do portugu&ecirc;s estar no latim, mas tamb&eacute;m n&atilde;o podemos deixar de levar em considera&ccedil;&atilde;o a influ&ecirc;ncia de outros idiomas, como o &aacute;rabe, o alem&atilde;o, o franc&ecirc;s, o ingl&ecirc;s, o italiano e algumas l&iacute;nguas africanas, por exemplo.
Abaixo voc&ecirc; confere a hist&oacute;ria dos nomes das cores, de acordo com M&aacute;rio Eduardo Viaro, professor de L&iacute;ngua Portuguesa da Universidade de S&atilde;o Paulo, em mat&eacute;ria publicada no site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mundocor.com.br/cores/nomescores.asp" target="_blank">MundoCor</a> e algumas defini&ccedil;&otilde;es dos nomes das cores em ingl&ecirc;s segundo o pessoal do <a title="Clique aqui para abrir" href="http://gizmodo.com/how-the-colors-got-their-names-1510522700" target="_blank">Gizmodo</a>.
(Vale notar que n&atilde;o existem evid&ecirc;ncias diretas do PIE porque n&atilde;o h&aacute; registros escritos. Sendo assim, as palavras que conhecemos s&atilde;o reconstitui&ccedil;&otilde;es feitas a partir de outras l&iacute;nguas e por isso elas s&atilde;o sinalizadas com um asterisco.)
<h2>Preto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131133538.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Em latim, a palavra que designava a cor preta tinha uma no&ccedil;&atilde;o de algo denso, espesso e, por consequ&ecirc;ncia, apertado. A partir da&iacute; fica mais f&aacute;cil entender a origem do nome, que est&aacute; no latim appector&aacute;re, que significava &ldquo;comprimir contra o peito&rdquo;. Com o tempo, a palavra se transformou em apretar e depois ganhou a forma atual.
A palavra negro, que tamb&eacute;m designa a cor escura, tem sua origem no latim nigrum, sendo que em outras l&iacute;nguas latinas ela ganhou formas bastante semelhantes: negro (espanhol), nero (italiano), noir (franc&ecirc;s) e negru (romeno).
J&aacute; em ingl&ecirc;s, a palavra black remete &agrave; escurid&atilde;o, assim como significa &ldquo;queimar&rdquo;. Sua origem est&aacute; em *blakkaz (do proto-germ&acirc;nico), que evoluiu para blaec (no ingl&ecirc;s antigo) e chegou &agrave; forma que conhecemos hoje.
<h2>Branco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131133631.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Em latim, o oposto da cor mais densa era albus e &eacute; justamente da&iacute; que temos palavras eruditas como alvo e albino, que remetem &agrave; cor branca. J&aacute; a pr&oacute;pria palavra branco tem origem germ&acirc;nica e significava originalmente algo reluzente, brilhante ou polido. Isso nos permite entender melhor o sentido da express&atilde;o &ldquo;armas brancas&rdquo;.
&Eacute; interessante notar que a forma latina original s&oacute; se manteve em romeno (alb), sendo que as demais l&iacute;nguas latinas tamb&eacute;m aproveitaram a vers&atilde;o germ&acirc;nica e formaram blanco (espanhol), blanc (franc&ecirc;s) e bianco (italiano).
Em ingl&ecirc;s, acredita-se que a palavra que representava a cor branca em PIE fosse *kwintos. Depois ela se transformou em *khwitz (proto-germ&acirc;nico), hvitr (n&oacute;rdico antigo), hwit (sax&atilde;o antigo) e wit (holand&ecirc;s). Mais algumas mudan&ccedil;as e a palavra virou white que &eacute; a forma que usamos hoje em dia.
<h2>Vermelho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131133724.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://viagemvegana.blogspot.com.br/2012/09/cusco-peru.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Viagem Vegana</a>
Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que o pigmento vermelho &eacute; retirado de um inseto chamado cochonilha? Pois &eacute; justamente nesse animal que est&aacute; a origem do nome e da cor que conhecemos hoje. Coccum &eacute; o nome latino desse inseto que produz pigmentos em tons de vermelho. Por esse motivo, em latim, a cor escarlate ganhou o nome de coccinus, que chegou at&eacute; o grego moderno como k&oacute;kkinos. Em portugu&ecirc;s, n&oacute;s perdermos o nome original do animal, mas ficamos com a ideia de um &ldquo;pequeno verme&rdquo;, que &eacute; de onde veio vermiculum, a palavra que deu origem &agrave; nossa cor.
No proto-germ&acirc;nico, a palavra usada para designar objetos vermelhos era *rauthaz, que foi derivada em raudr (n&oacute;rdico antigo), rod (sax&atilde;o antigo) e r&Oslash;d (holand&ecirc;s), chegando at&eacute; o red do ingl&ecirc;s moderno.
<h2>Verde</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131133811.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Curiosamente, mesmo sendo de fam&iacute;lias diferentes, a origem do nome da cor verde em ingl&ecirc;s e portugu&ecirc;s tem uma explica&ccedil;&atilde;o bastante semelhante. Nos dois casos, a palavra que deu origem ao nome da cor significava crescer, verdejar. Em latim, o verbo &eacute; viridem, que &eacute; de onde veio o nosso verde &ndash; al&eacute;m da mesma forma ter sido adotada em espanhol, romeno e italiano &ndash;, que se transformou em vert para os franceses.
J&aacute; em PIE, o verbo crescer era *ghre, que se tornou graenn (n&oacute;rdico antigo) e grown (holand&ecirc;s). Em sax&atilde;o antigo, a palavra grene indicava tanto a cor quanto coisas jovens e imaturas e foi da&iacute; que veio o green que conhecemos hoje.
<h2>Amarelo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1389222013113394.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shuttertsock</a>
A etimologia do amarelo &eacute; um pouco mais incerta, mas acredita-se que seja uma deriva&ccedil;&atilde;o da palavra amarus, que era o diminutivo de amargo em latim. A rela&ccedil;&atilde;o entre o sabor e a cor pode parecer estranha, mas trata-se de uma refer&ecirc;ncia ao gosto amargo da bile.
A cor duvidosa da subst&acirc;ncia tamb&eacute;m nos chama aten&ccedil;&atilde;o para o fato de que durante muito tempo as divis&otilde;es do espectro de cores n&atilde;o eram muito exatas, o que acabava por resultar em um mesmo nome para o que hoje entender&iacute;amos como duas cores.
Isso fica ainda mais claro se pensarmos que no PIE a palavra *ghel era usada tanto para verde quanto amarelo. Ela chegou no n&oacute;rdico antigo na forma de gulr e ganhou as grafias geolu e geolwe no ingl&ecirc;s antigo. Com o passar do tempo, a palavra se transformou em yellow no ingl&ecirc;s moderno.
<h2>Azul</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131133953.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Embora o latim tenha uma forma que chegou at&eacute; o portugu&ecirc;s, a palavra cer&uacute;leo (do latim caeruleus) &eacute; muito pouco usada. A verdade &eacute; que o nosso famoso azul vem do &aacute;rabe, que por sua vez veio do termo persa que designa uma pedra preciosa chamada l&aacute;pis-laz&uacute;li. Essa forma tamb&eacute;m chegou ao espanhol (azul) e ao italiano (azurro).
Por outro lado, o franc&ecirc;s n&atilde;o seguiu a mesma ordem das demais l&iacute;nguas latinas e foi buscar o seu bleu nas l&iacute;nguas germ&acirc;nicas, onde a palavra *bhle-was (PIE) significava brilhar. Depois veio o proto-germ&acirc;nico (*blaewaz) e o ingl&ecirc;s antigo (blaw). Curiosamente, o blue do ingl&ecirc;s moderno &eacute; uma das palavras de origem francesa que comp&otilde;em o idioma.
<h2>Outras cores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/13892220131134026.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Quando falamos em cores, &eacute; sempre importante lembrar que muitas delas receberam seus nomes por causa de plantas, animais e outros seres. Rosa, cinza e violeta s&atilde;o alguns exemplos bem evidentes desse processo.
Um exemplo disso &eacute; a palavra laranja, em portugu&ecirc;s e orange, em ingl&ecirc;s. Essa cor ganhou seu nome justamente por causa da fruta que, em s&acirc;nscrito, era naranga. Em &aacute;rabe e persa, a fruta ganhou o nome de naranj e se transformou em pomme d&rsquo;orenge em franc&ecirc;s antigo.
O marrom &eacute; outra cor que tem sua origem em um elemento da natureza. Em franc&ecirc;s, marron significa castanha e &eacute; da&iacute; que vem o nome do leg&iacute;timo &ldquo;marron glac&ecirc;&rdquo;, que &eacute; feito com castanhas. Por outro lado, o nome do fruto se manteve em algumas express&otilde;es, como &ldquo;olhos e cabelos castanhos&rdquo;.
*Publicado originalmente em 31/01/2014.
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Você conhece a origem do nome das cores?

Imagem de A ciência explica: por que os homens acordam com a “barraca armada”? no site Mega Curioso

Quando você entender o que acontece no corpo masculino verá que tudo não passa de um fenômeno extremamente natural

A ere&ccedil;&atilde;o matinal &ndash; popularmente chamada de &ldquo;barraca armada&rdquo; &ndash; &eacute; muito mais comum do que se imagina e acomete homens de todas as idades. Isso porque essas ere&ccedil;&otilde;es involunt&aacute;rias fazem parte do ciclo do sono masculino. Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; somente pela manh&atilde; que os rapazes ficam mais empolgadinhos, as ere&ccedil;&otilde;es podem ocorrer v&aacute;rias vezes durante a noite.
Para entendermos melhor o que acontece no corpo masculino, precisamos nos lembrar das fases do sono. Nosso ciclo noturno se divide em diferentes etapas e o sono vai ficando gradativamente mais pesado. Depois de passarmos os primeiros est&aacute;gios do sono n&atilde;o-REM chegamos no sono profundo, chamado de REM (sigla do ingl&ecirc;s para &ldquo;r&aacute;pido movimento dos olhos&rdquo;). Esse ciclo se repete de 3 a 4 vezes por noite.
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/25/25163658217433.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Assim que o sono REM come&ccedil;a, chegam n&atilde;o apenas os <a href="http://nzn.me/m41931" target="_blank" title="15 fatos que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabe sobre os sonhos">sonhos</a>,&nbsp;mas tamb&eacute;m ocorrem algumas mudan&ccedil;as fisiol&oacute;gicas no <a href="http://nzn.me/m42653" target="_blank" title="Desvende 5 mentiras a respeito do corpo masculino">corpo masculino</a>. Em geral, o c&eacute;rebro come&ccedil;a a desligar alguns neurotransmissores numa tentativa de regular o organismo. Um desses neurotransmissores &ndash; a noraepinefrina &ndash; est&aacute; diretamente relacionado ao controle das ere&ccedil;&otilde;es, porque &eacute; ele que causa a vasoconstri&ccedil;&atilde;o dos vasos sangu&iacute;neos do <a href="http://nzn.me/m39697" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe tudo sobre o seu p&ecirc;nis? Confira 10 fatos sobre ele a seguir">p&ecirc;nis</a>, prevenindo que voc&ecirc; fique em riste em momentos inapropriados.
Por&eacute;m, quando voc&ecirc; entra em sono profundo, os n&iacute;veis de noraepinefrina diminuem e as a&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; testosterona ganham espa&ccedil;o. Isso desencadeia a vasodilata&ccedil;&atilde;o e o aumento do fluxo sangu&iacute;neo nos vasos &ndash; resultado: voc&ecirc; tem uma ere&ccedil;&atilde;o!
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=D1et5NgT6bQ"></a>
<h2>Entenda mais</h2>
Voc&ecirc; pode estar se perguntando por que &eacute; importante que isso aconte&ccedil;a. Ent&atilde;o saiba que mesmo que isso ocorre com frequ&ecirc;ncia no seu corpo, n&atilde;o h&aacute; qualquer motivo para se preocupar. Da mesma maneira que acontece com os m&uacute;sculos e outros tecidos, essa presen&ccedil;a extra de sangue aumenta a oxigena&ccedil;&atilde;o e serve como uma esp&eacute;cie de reparo que ajuda a manter a funcionalidade do &oacute;rg&atilde;o.
Agora, se sempre que voc&ecirc; acorda voc&ecirc; se depara com um volume extra no polo sul, &eacute; importante que voc&ecirc; saiba que costumamos acordar justamente durante o sono REM, que &eacute; justamente o momento em que todos os processos descritos acima est&atilde;o acontecendo no seu corpo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/D1et5NgT6bQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os especialistas tamb&eacute;m alertam que ingerir grandes quantidades de l&iacute;quido pode facilitar esse fen&ocirc;meno. Isso porque, durante a noite, a bexiga cheia &ndash; e, portanto, com mais volume &ndash; estimula uma regi&atilde;o da medula espinhal que pode resultar em uma ere&ccedil;&atilde;o. A vantagem fisiol&oacute;gica desse processo &eacute; que previne que voc&ecirc; fa&ccedil;a xixi enquanto dorme. A desvantagem &eacute; que voc&ecirc; vai estar com mais vontade ainda de ir ao banheiro pela manh&atilde; e o p&uacute;blico masculino sabe como &eacute; dif&iacute;cil fazer isso com o seu amiguinho em p&eacute;.
Essa explica&ccedil;&atilde;o completa est&aacute; no v&iacute;deo acima (com &aacute;udio e legendas em ingl&ecirc;s) produzido pelo pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/watch?v=D1et5NgT6bQ" target="_blank">AsapSCIENCE</a>.

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A ciência explica: por que os homens acordam com a “barraca armada”?

Imagem de 31 fatos insanos sobre os olhos no site Mega Curioso

Você sabe quanto pesa o seu olho? Ou imagina quantas vezes nós piscamos por ano? Então você não pode deixar de conferir esse artigo

Pequenos e discretos, os olhos s&atilde;o muitas vezes subestimados. Sabemos que existem ditados que os colocam em uma posi&ccedil;&atilde;o privilegiada &ndash; afinal, &ldquo;os olhos s&atilde;o as janelas da alma&rdquo; &ndash; mas ser&aacute; que conhecemos bem esses companheiros que nos permitem ver o mundo?
Talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha se perguntado quantas cores consegue enxergar ou do que s&atilde;o feitas as l&aacute;grimas. Ent&atilde;o, se algum dia esse tipo de coisa j&aacute; passou pela sua cabe&ccedil;a, chegou a hora de ficar por dentro de v&aacute;rias curiosidades insanas que v&atilde;o revelar que os nossos olhos s&atilde;o mais poderosos do que podemos imaginar.
1) As c&oacute;rneas humanas s&atilde;o t&atilde;o parecidas com as c&oacute;rneas dos tubar&otilde;es que os &oacute;rg&atilde;os dos animais j&aacute; foram usados na reposi&ccedil;&atilde;o de olhos humanos.
2) Humanos e c&atilde;es s&atilde;o os &uacute;nicos seres de que se tem not&iacute;cia a procurar evid&ecirc;ncias visuais nos olhos de outro indiv&iacute;duo. Por&eacute;m, os c&atilde;es s&oacute; fazem isso com os humanos.
3) &Eacute; imposs&iacute;vel <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/30559-por-que-fechamos-os-olhos-ao-espirrar-.htm" target="_blank">espirrar de olhos abertos</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/9427663701013524.jpg" alt=" />
4) <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/infografico/42061-veja-o-que-acontece-com-o-corpo-quando-estamos-apaixonados-infografico-.htm" target="_blank">As pupilas dilatam</a> e podem chegar a aumentar at&eacute; 45% quando voc&ecirc; olha para algu&eacute;m que ama.
5) Todos os beb&ecirc;s nascem dalt&ocirc;nicos, ou seja, eles n&atilde;o t&ecirc;m capacidade de distinguir cores.
6) Nossos olhos conseguem diferenciar 500 tons de cinza diferentes.
7) 1 em cada 12 homens &eacute; dalt&ocirc;nico.
8) Cada olho tem 107 milh&otilde;es de c&eacute;lulas, e todas elas s&atilde;o sens&iacute;veis &agrave; luz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/9427663701013543.jpg" alt=" />&nbsp; 
9) Por baixo do pigmento marrom, os olhos castanhos s&atilde;o azuis. Existe at&eacute; mesmo um procedimento a laser capaz de fazer com que os olhos castanhos passem a ser permanentemente azuis.
10) Existem pessoas que nascem com um olho de cada cor &ndash; esse fen&ocirc;meno se chama heterocromia.
11) Enquanto a maior parte do nosso corpo precisa de algum tempo para alcan&ccedil;ar seu melhor desempenho, os olhos est&atilde;o prontos e ativos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
12) Cada olho humano tem aproximadamente 25 mil&iacute;metros de di&acirc;metro e pesa cerca de 8 gramas.
13) Os m&uacute;sculos que controlam os olhos s&atilde;o os mais ativos do corpo humano.
14) Cada um dos olhos tem um ponto cego na parte de tr&aacute;s da retina, onde se encontra o nervo &oacute;ptico. N&atilde;o percebemos essa falha na nossa vis&atilde;o porque os olhos trabalham juntos para cobrir o ponto cego um do outro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/9427663701013752.jpg" alt=" /> Os m&uacute;sculos que movimentam os olhos s&atilde;o os mais ativos do nosso corpo.&nbsp;
15) Voc&ecirc; achava que as l&aacute;grimas eram feitas apenas de &aacute;gua? Pois saiba que elas cont&ecirc;m &aacute;gua, sais minerais, gorduras (lip&iacute;dios) e muco (glicoprote&iacute;nas), o que explica por que as l&aacute;grimas n&atilde;o evaporam com facilidade.
16) Em m&eacute;dia, os olhos ver&atilde;o 24 milh&otilde;es de imagens diferentes durante a vida.
17) Enquanto uma impress&atilde;o digital tem 40 caracter&iacute;sticas &uacute;nicas, a &iacute;ris tem 256. &Eacute; por isso que os mecanismos de escaneamento e reconhecimento da &iacute;ris s&atilde;o mais seguros do que o de digitais.
18) O m&uacute;sculo que nos faz piscar &eacute; o mais r&aacute;pido do corpo humano. Uma piscada dura entre 100 e 150 milissegundos e &eacute; poss&iacute;vel piscar 5 vezes em um segundo.
19) Os olhos conseguem processar 36 mil bits de informa&ccedil;&atilde;o por hora.
20) Os olhos se recuperam com facilidade de um ferimento. Com os devidos cuidados, &eacute; preciso cerca de 48 horas para reparar uma les&atilde;o na c&oacute;rnea.
21) Os olhos piscam, em m&eacute;dia, 17 vezes por minuto, 14.280 vezes por dia e 5,2 milh&otilde;es de vezes por ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/94276637010131819.jpg" alt=" /> Esquema mostra o desenvolvimento do olho. 
22) Os olhos come&ccedil;am a se formar apenas duas semanas depois da concep&ccedil;&atilde;o.
23) Quando vemos algu&eacute;m pela primeira vez, a troca de olhares ideal dura cerca de 4 segundos. Esse tempo &eacute; suficiente para perceber qual &eacute; a cor dos olhos do outro.
24) Como o c&eacute;rebro &eacute; o respons&aacute;vel pelo processamento das imagens que vemos, muitas vezes uma imagem borrada ou distorcida n&atilde;o representa um problema de vis&atilde;o, mas alguma inconsist&ecirc;ncia no c&oacute;rtex visual.
25) As pessoas cegas conseguem enxergar em seus <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/41931-15-fatos-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-os-sonhos.htm" target="_blank">sonhos</a>, desde que elas n&atilde;o tenham nascido com essa condi&ccedil;&atilde;o.
26) Os olhos utilizam aproximadamente 65% da atividade do c&eacute;rebro, o que &eacute; mais do que qualquer outra parte do corpo.
27) As imagens s&atilde;o enviadas para o c&eacute;rebro ao contr&aacute;rio e de ponta cabe&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/9427663701013614.jpg" alt=" /> Nossos olhos enviam imagens invertidas para o c&eacute;rebro. 
28) Os olhos humanos s&atilde;o poderosos, mas n&atilde;o s&atilde;o os mais desenvolvidos da natureza. A <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/36141-mantis-conheca-a-lagosta-boxeadora-o-bicho-mais-desgracado-dos-mares-.htm" target="_blank">lagosta-boxeadora</a> tem 4 vezes mais receptores de cores do que os humanos, sendo que alguns deles s&atilde;o capazes de captar raios ultravioleta.
29) Uma pesquisa comprovou que, durante uma forte depress&atilde;o, as pessoas enxergam menos contraste, o que faz com que as <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41872-voce-sabe-a-origem-do-nome-das-cores-.htm" target="_blank">cores</a> pare&ccedil;am mais p&aacute;lidas.
30) Cada c&iacute;lio tem uma vida de aproximadamente 5 meses.
31) Os <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/40006-voce-sabe-por-que-os-piratas-usavam-tapa-olhos-.htm" target="_blank">piratas</a> usavam tapa-olhos para ajustar a vis&atilde;o entre a luz do lado de fora do navio e a escurid&atilde;o do lado de dentro.

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31 fatos insanos sobre os olhos

Imagem de Mito ou verdade: o Tang foi inventado para ser usado pela NASA? no site Mega Curioso

Conheça a verdadeira história por trás da origem do produto solúvel que passou a ganhar fama depois de ser usado pela agência espacial

Voc&ecirc; tamb&eacute;m &eacute; uma daquelas pessoas que acredita que os sucos em p&oacute; Tang foram inventados especialmente para a NASA? Pois saiba que isso n&atilde;o passa de um mito!
Na verdade, de acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2011/01/tang-was-not-invented-for-the-space-program/" target="_blank">Today I Found It</a>, o Tang foi inventado pelo qu&iacute;mico (e dramaturgo nas horas vagas) William A. Mitchell em 1957 enquanto ele trabalhava para a General Foods. A empresa demorou um tempo para lan&ccedil;ar o produto, que s&oacute; chegou ao mercado em 1959 e n&atilde;o fez sucesso com os consumidores.
Mas tudo isso mudou quando a NASA decidiu usar os sucos no Projeto Mercury, de 1962, que contou com um voo do astronauta John Glenn. Em 1965, durante o programa Gemini, a ag&ecirc;ncia americana recorreu ao produto mais uma vez. Nos dois casos, o objetivo era melhorar o gosto da &aacute;gua que era produzida pelo sistema de apoio &agrave; vida, que &eacute; um conjunto de aparelhos que ajudam o astronauta a sobreviver no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/458653408159759.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Tang_Drink_Packets.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Foi justamente o uso durante o programa Gemini que fez com que o suco sol&uacute;vel quase desconhecido passasse a ser um grande sucesso. E como a maior parte das pessoas s&oacute; foi conhecer o Tang depois das miss&otilde;es espaciais, isso fez com que muitos pensassem que se tratava de um produto criado especialmente para o uso da NASA, e n&atilde;o como uma mercadoria para o p&uacute;blico em geral que a ag&ecirc;ncia decidiu testar.
Curiosamente, al&eacute;m de inventar o Tang, William A. Mitchell tamb&eacute;m &eacute; o nome por tr&aacute;s da cria&ccedil;&atilde;o das claras de ovo em p&oacute;, de um substituto para a tapioca e do famoso Pop Rocks &ndash; aquelas pedrinhas que estouram na boca &ndash; que ele inventou para usar em uma de suas pe&ccedil;as.
*Publicado originalmente em&nbsp;15/11/2013.

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Mito ou verdade: o Tang foi inventado para ser usado pela NASA?

Imagem de Você conhece a verdadeira origem do símbolo da paz? no site Mega Curioso

O desenho que hoje simboliza amor e harmonia foi originalmente criado para representar uma pessoa desesperada com o mundo ao seu redor

Atualmente, o s&iacute;mbolo aparece em acess&oacute;rios, em estampas de camisetas e at&eacute; mesmo tatuado na pele de algumas pessoas. Mas ser&aacute; que voc&ecirc; sabe de onde vem esse desenho e o que ele representa originalmente?
Para cada um de n&oacute;s, o s&iacute;mbolo da paz pode indicar coisas diferentes: amor, uni&atilde;o, harmonia, o fim da guerra, dos conflitos, dos preconceitos e por a&iacute; vai. Em geral, associamos o desenho com pensamentos positivos. Por&eacute;m, a origem do elemento traz um significado mais obscuro e n&atilde;o t&atilde;o feliz quanto gostar&iacute;amos de imaginar.
<h2>Paz ou desespero?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3391280097114315.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/7292252.stm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC</a>
O s&iacute;mbolo da paz foi criado em 1958 pelo artista e designer brit&acirc;nico Gerald Holtom para representar o desespero que ele sentia diante do mundo que o cercava. O sinal foi criado durante grandes protestos em que as pessoas lutavam contra a constru&ccedil;&atilde;o de armas nucleares na Inglaterra.
Pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial, o artista ainda se via diante de um momento em que o desejo de destrui&ccedil;&atilde;o alimentava o in&iacute;cio de uma corrida armamentista. Ent&atilde;o Holtom quis criar um s&iacute;mbolo simples, mas poderoso, para dar conta de tudo o que ele estava sentindo e tudo o que acontecia no mundo ao seu redor naquele momento.
Assim, o artista decidiu utilizar as letras N e D (do c&oacute;digo hom&oacute;grafo), que significavam &ldquo;nuclear disarmament&rdquo;, ou seja, representavam seu desejo de que o desarmamento nuclear se tornasse realidade. Seguindo a posi&ccedil;&atilde;o das bandeiras, as letras formavam o desenho interno do s&iacute;mbolo, que ganhou um c&iacute;rculo em volta para representar o planeta.
<h2>A inspira&ccedil;&atilde;o e a repercuss&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3391280097114344.jpg" alt=" />Tr&ecirc;s de Maio de 1808, de Goya. Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:El_Tres_de_Mayo,_by_Francisco_de_Goya,_from_Prado_in_Google_Earth.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Por mais que o s&iacute;mbolo criado por Holtom possa ser encarado como uma mensagem otimista, o designer adicionou mais um significado que n&atilde;o &eacute; nada esperan&ccedil;oso. Para ele, al&eacute;m das letras, os tra&ccedil;os internos poderiam ser vistos como parte do corpo de um boneco de palito com os bra&ccedil;os para baixo e as m&atilde;os espalmadas em sinal de agonia e desespero. Holtom ainda revelou que sua inspira&ccedil;&atilde;o foi o quadro &ldquo;Tr&ecirc;s de Maio de 1808&rdquo; de Goya.
Por acreditar que o s&iacute;mbolo que havia criado representava ideias e sentimentos que pertenciam ao mundo naquele momento, Holtom n&atilde;o registrou os direitos da imagem. Dessa maneira, o elemento poderia ser usado por qualquer pessoa. E foi assim que ele foi adotado pelos movimentos de contracultura dos anos 1960 nos Estados Unidos, foi usado por aqueles que acreditavam no fim do apartheid na &Aacute;frica do Sul e ainda se tornou s&iacute;mbolo dos direitos civis e representou a luta contra a opress&atilde;o e a tirania em outras partes do planeta.
Por&eacute;m, com toda a repercuss&atilde;o, Holtom acabou se arrependendo de ter criado o s&iacute;mbolo. Depois que seu desenho passou a ser diretamente associado &agrave; ideia de paz, ele sugeriu que a imagem fosse virada de ponta cabe&ccedil;a para que exibisse uma pessoa com os bra&ccedil;os erguidos em sinal de euforia. Dessa maneira, o elemento seria formado pelas letras U e D, que significariam &ldquo;unilateral disarmament&rdquo; (desarmamento unilateral), o que seria igualmente apropriado, segundo ele.
*Publicado originalmente em 07/04/2014.

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Você conhece a verdadeira origem do símbolo da paz?

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Eles aproveitaram o dom da lábia para se dar bem na vida; confira casos de pessoas que chegaram longe contando mentiras, usando identidades falsas e aplicando os mais diversos golpes

Grandes trapaceiros e seus golpes memor&aacute;veis ficam marcados para sempre na hist&oacute;ria. Alguns deles chegam at&eacute; mesmo a inspirar obras, como &eacute; o caso do americano Frank William Abagnale Jr., que tem seus esquemas revelados no filme &ldquo;Prenda-me Se For Capaz&rdquo;, ou do brasileiro Marcelo Nascimento da Rocha, que tamb&eacute;m teve sua hist&oacute;ria contada no livro e no filme &ldquo;VIPs&rdquo;.
Abaixo, voc&ecirc; vai conferir casos semelhantes de impostores que usaram suas melhores habilidades para assumir identidades falsas, contar boas mentiras e aplicar golpes muito rent&aacute;veis. Confira toda a sagacidade de pessoas que usaram da esperteza para fazer fa&ccedil;anhas que voc&ecirc; nunca imaginou.
<h2>1. Ferdinand Demara: o grande impostor</h2>
Ferdinand Waldo Demara n&atilde;o ganhou o t&iacute;tulo de &ldquo;o grande impostor&rdquo; &agrave; toa. Afinal, a alcunha &eacute; mais do que merecida para algu&eacute;m que se passou por engenheiro civil, zo&oacute;logo, doutor em psicologia, monge, diretor-assistente em um pres&iacute;dio no Texas, professor de Filosofia em uma universidade da Pensilv&acirc;nia, atendente de hospital, advogado e at&eacute; mesmo cirurgi&atilde;o.
Apesar dessa lista impressionante, Demara come&ccedil;ou na carreira militar, mas, descontente com o trabalho, forjou um suic&iacute;dio em 1942 e assumiu a identidade de Robert French. Foi ent&atilde;o que ele come&ccedil;ou a dar aulas e, de tempos em tempos, trocava de cargo, de institui&ccedil;&atilde;o e de nome. Para seu azar, mesmo usando identidades falsas, ele foi descoberto pelo ex&eacute;rcito e precisou cumprir o servi&ccedil;o militar na pris&atilde;o durante 18 meses.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/8469049858171457.jpg" alt=" />Ferdinand Waldo Demara assumiu diversas identidades ao longo de sua carreira como impostor. Fonte da imagem: <a href="http://www.telegraph.co.uk/expat/expatpicturegalleries/9376326/The-worlds-most-famous-imposters.html?frame=2267508" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Telegraph</a>
Quando foi liberado, o impostor ficou sabendo da Guerra da Coreia e decidiu assumir a personalidade de um de seus conhecidos, o cirurgi&atilde;o Joseph Cyr. Com a nova identidade, ele conseguiu uma vaga em um navio canadense e embarcou para o Oriente. Seu grande azar foi que ele acabou sendo o &uacute;nico &ldquo;cirurgi&atilde;o&rdquo; da equipe e precisou atender os combatentes feridos.
Fontes afirmam que ele tinha um QI bastante alto e uma mem&oacute;ria fotogr&aacute;fica incr&iacute;vel, o que permitia que ele utilizasse todo o conhecimento dos livros de medicina que possu&iacute;a &agrave; m&atilde;o durante as cirurgias que precisou fazer. Mesmo sem qualquer treinamento, Demara fez cerca de 15 opera&ccedil;&otilde;es e, surpreendentemente, todos os seus pacientes ficaram bem.&nbsp;Sua principal trapa&ccedil;a foi desmascarada pela m&atilde;e do verdadeiro Dr. Joseph Cyr.
Demara faleceu em 1982 enquanto trabalhava como pastor batista, e sua carreira de embusteiro profissional serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para o filme &ldquo;O Grande Impostor&rdquo;, de 1960. No final, o impostor nunca ganhou muito dinheiro com suas fa&ccedil;anhas, mas n&atilde;o podemos dizer que ele n&atilde;o teve uma vida emocionante.
<h2>2. Mary Butterworth: a mulher que fabricava dinheiro</h2>
A primeira trapaceira a ficar conhecida nos Estados Unidos foi Mary Butterworth. Em 1716, a senhora vivia na col&ocirc;nia de Massachussets e trabalhava como confeiteira e lavadeira para sustentar seus filhos. At&eacute; o dia em que ela descobriu que poderia fazer com que sua cozinha e alguns utens&iacute;lios dom&eacute;sticos rendessem muito mais dinheiro.
Sem muita tecnologia, o esquema consistia em utilizar um peda&ccedil;o de tecido engomado para copiar a imagem de notas de alto valor e usar um ferro de passar bem quente para imprimir o desenho em uma folha de papel em branco. Logicamente, as notas falsas que eram produzidas n&atilde;o ficavam perfeitas. Ent&atilde;o, Mary corrigia manualmente os defeitos de cada uma delas para que parecessem leg&iacute;timas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/8469049858171556.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=14951800&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Para lucrar com o neg&oacute;cio, a mulher vendia as notas por metade do valor impresso. Em pouco tempo, seu neg&oacute;cio come&ccedil;ou a fazer sucesso, e ela passou a contar com a fam&iacute;lia toda para ajudar na falsifica&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, com a grande quantidade de notas frias rodando na regi&atilde;o, o esquema foi descoberto pelas autoridades da col&ocirc;nia.
Muitas pessoas foram acusadas pela fraude, mas o mais curioso &eacute; que n&atilde;o existiam provas que pudessem incriminar Butterworth, a principal respons&aacute;vel pelo esquema. Isso porque os tecidos utilizados para imprimir as notas falsas podiam ser lavados ou descartados facilmente e, al&eacute;m disso, ningu&eacute;m pode ser preso por ter um ferro de passar, n&atilde;o &eacute; mesmo?!
Depois de ser julgada e liberada, a senhora Butterworth n&atilde;o se envolveu mais em atividades ilegais. Ela faleceu em 1775 com 88 anos.
<h2>3. Victor Lustig: o homem que vendeu a Torre Eiffel</h2>
Apesar de ter ficado conhecido na hist&oacute;ria como &ldquo;o homem que vendeu a Torre Eiffel&rdquo;, o primeiro golpe do austr&iacute;aco Victor Lustig foi vender uma suposta m&aacute;quina que imprimia dinheiro. O trambiqueiro demonstrava o funcionamento do equipamento aos seus clientes, avisando que cada nota demorava 6 horas para ficar pronta. Visando a um lucro incr&iacute;vel, as v&iacute;timas do golpe pagavam cerca de 30 mil d&oacute;lares pela m&aacute;quina que nas 12 horas seguintes &agrave; compra imprimiria duas belas notas de 100.
O que eles n&atilde;o imaginavam &eacute; que o artigo pararia de funcionar t&atilde;o rapidamente. Lustig, que foi considerado um dos vigaristas mais espertos de todos os tempos, havia colocado duas notas verdadeiras na m&aacute;quina para ter tempo suficiente de escapar para bem longe antes que seu cliente descobrisse o golpe.
Mas seu grande feito foi quando, em 1925, ele leu um artigo no jornal que apresentava os problemas da prefeitura de Paris em manter a Torre Eiffel. Isso foi suficiente para que ele se passasse por um oficial do governo e usasse a sua nova identidade para convidar seis empres&aacute;rios que trabalhavam com ferro-velho para uma reuni&atilde;o de neg&oacute;cios confidencial em um luxuoso hotel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/8469049858171838.jpg" alt=" />Victor Lustig ficou conhecido ao redor do mundo por seus golpes e, principalmente, por vender a Torre Eiffel. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Victor_Lustig.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O malandro teve a cara de pau de levar suas v&iacute;timas de limusine para uma inspe&ccedil;&atilde;o no monumento, informando que a cidade tinha interesse em vender a torre como ferro-velho. Sem pensar muito, um dos empres&aacute;rios comprou a Torre Eiffel, e Lustig fugiu para Viena com todo o dinheiro da falsa negocia&ccedil;&atilde;o. O embara&ccedil;o era t&atilde;o grande que o empres&aacute;rio n&atilde;o teve coragem de denunciar o picareta para a pol&iacute;cia.
Outro fato admir&aacute;vel &eacute; que o austr&iacute;aco conseguiu aplicar um golpe no grande mafioso Al Capone. Para isso, ele convenceu o gangster a investir 40 mil d&oacute;lares em a&ccedil;&otilde;es. Lustig ficou com o dinheiro do italiano guardado em um cofre durante 2 meses e depois devolveu a quantia a Al Capone, explicando que o neg&oacute;cio n&atilde;o havia dado certo. Por tamanha honestidade, o mafioso recompensou Lustig com 5 mil d&oacute;lares. Logicamente, esse era o valor que o trapaceiro queria embolsar desde o princ&iacute;pio.
Em 1935, Lustig foi preso por falsificar notas depois que a pol&iacute;cia recebeu uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima. O golpista foi julgado e condenado a pagar sua pena na pris&atilde;o de Alcatraz. Em 1947, Lustig pegou pneumonia e morreu logo em seguida.
*Publicado em 8/1/2014

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Conheça 3 dos maiores impostores da História

Imagem de O que veio antes: o fósforo ou o isqueiro? no site Mega Curioso

Descubra os detalhes das invenções desses dois objetos e confira qual deles passou a fazer parte da nossa vida primeiramente

Antes de buscar saber qual das duas inven&ccedil;&otilde;es teria nascido antes, &eacute; importante lembrar que, quando foram criados, esses objetos eram muito diferentes do que conhecemos hoje. Se voc&ecirc; fizer uma breve busca, ver&aacute; que muitas fontes apontam que a cria&ccedil;&atilde;o do f&oacute;sforo precede o isqueiro. Mas ser&aacute; que isso &eacute; verdade?
<h2>O f&oacute;sforo</h2>
Em &eacute;pocas anteriores, quando se falava em f&oacute;sforo, isso significava varetas de madeira (de tamanho normal, ou seja, muito maiores do que um f&oacute;sforo de hoje em dia) embebidas em algum qu&iacute;mico inflam&aacute;vel para facilitar na hora de acender. Para conseguir um pouco de calor, era preciso provocar fa&iacute;scas ou gerar fogo de alguma maneira pr&oacute;ximo &agrave;s varetas.
Ent&atilde;o, quando algumas fontes apontam que os primeiros f&oacute;sforos surgiram na China, tenha em mente de que se tratava de varetas inflam&aacute;veis que eles j&aacute; deixavam previamente embebidas para o caso de uma emerg&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/7478700903118434.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>E o isqueiro?</h2>
J&aacute; o isqueiro foi inventado no s&eacute;culo 16 e se tratava de uma antiga arma de fogo adaptada. Tudo bem, voc&ecirc; tem toda a raz&atilde;o em afirmar que uma arma n&atilde;o &eacute; um isqueiro. Por&eacute;m, a defini&ccedil;&atilde;o do dicion&aacute;rio aponta que um isqueiro &eacute; um &ldquo;objeto munido de pederneira [pedra de fogo], a qual, ao ser atritada, produz centelhas que inflamam um pavio&rdquo;. Analisando por esse ponto de vista, uma arma pode ser um isqueiro, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Por outro lado, a defini&ccedil;&atilde;o de f&oacute;sforo diz que se trata de um &ldquo;palito encabe&ccedil;ado por uma mistura combust&iacute;vel que arde em chama quando aquecida, gerada pelo atrito ou fric&ccedil;&atilde;o com uma superf&iacute;cie &aacute;spera&rdquo;. E nesse ponto algumas fontes v&atilde;o afirmar que as antigas varetas n&atilde;o s&atilde;o f&oacute;sforos porque n&atilde;o dependem do atrito para acender.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/7478700903118411.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>As inven&ccedil;&otilde;es</h2>
Foi somente em 1826 que o ingl&ecirc;s John Walker inventou o primeiro f&oacute;sforo como o que conhecemos hoje. Por&eacute;m, os f&oacute;sforos criados por Walker n&atilde;o eram muito confi&aacute;veis, ent&atilde;o o produto n&atilde;o chegou a fazer sucesso. Foi somente cinco anos depois que o franc&ecirc;s Charles Sauria desenvolveu palitos cobertos com f&oacute;sforo branco. O problema &eacute; que essa &eacute; uma subst&acirc;ncia extremamente t&oacute;xica e inflam&aacute;vel, o que fazia com que os f&oacute;sforos acendessem mesmo quando voc&ecirc; n&atilde;o quisesse. Na d&eacute;cada de 1990, os governos dos Estados Unidos e da Europa for&ccedil;aram os empres&aacute;rios a troc&aacute;-lo por uma subst&acirc;ncia at&oacute;xica.
Assumindo que os isqueiros vieram antes dos f&oacute;sforos, ent&atilde;o voc&ecirc; j&aacute; sabe que o primeiro isqueiro foi criado no s&eacute;culo 16. Mas foi apenas no ano de 1823 &ndash; repare que &eacute; antes da inven&ccedil;&atilde;o do f&oacute;sforo &ndash; que o qu&iacute;mico alem&atilde;o Johann Wolfgang Dobereiner levou os cr&eacute;ditos por ter inventado o primeiro isqueiro, que ficou conhecido como &ldquo;l&acirc;mpada de Dobereiner&rdquo;. Ele funcionava a partir de uma rea&ccedil;&atilde;o de hidrog&ecirc;nio em uma esponja de platina, que fornecia calor. Infelizmente, a cria&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o fez muito sucesso.
Foi ent&atilde;o que o austr&iacute;aco Carl Auer Von Welsback patenteou o ferroc&eacute;rio &ndash; uma subst&acirc;ncia met&aacute;lica que cria muitas fagulhas &ndash; em 1903. Foi esse elemento que permitiu a produ&ccedil;&atilde;o de isqueiros como conhecemos hoje, afinal, &eacute; o atrito que provoca a fa&iacute;sca e faz com que o flu&iacute;do ou o g&aacute;s entre em combust&atilde;o para que tenhamos fogo.
*Publicado originalmente em 31/01/2014.
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O que veio antes: o fósforo ou o isqueiro?

Imagem de Afinal, quais são os verdadeiros efeitos do álcool no nosso cérebro? no site Mega Curioso

O assunto é polêmico e divide opiniões entre a comunidade científica. Confira o que um novo estudo tem a dizer a respeito da relação entre as bebidas alcoólicas e os neurônios

De tempos em tempos, a comunidade cient&iacute;fica divulga novos resultados e conclus&otilde;es sobre os efeitos do &aacute;lcool no nosso c&eacute;rebro. Certamente voc&ecirc; j&aacute; conferiu a opini&atilde;o de especialistas que acreditam que o consumo moderado de algumas bebidas alco&oacute;licas &ndash; como o vinho, por exemplo &ndash; podem at&eacute; mesmo trazem benef&iacute;cios. Por outro lado, alguns profissionais criticam a ingest&atilde;o desse tipo de produto sob o argumento de que o &aacute;lcool &eacute; capaz de acabar com os neur&ocirc;nios.
De fato, o &aacute;lcool et&iacute;lico puro &eacute; capaz de matar nossas c&eacute;lulas cerebrais e muitos outros tipos de c&eacute;lulas &ndash; &eacute; isso que faz dele um excelente desinfetante. Por&eacute;m, o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2010/10/alcohol-does-not-kill-brain-cells/" target="_blank">Today I Found Out</a> aponta que um estudo revelou que a quantidade de &aacute;lcool que uma pessoa consegue consumir (sem se matar, &eacute; claro!) n&atilde;o &eacute; suficiente para que a subst&acirc;ncia que circula na corrente sangu&iacute;nea destrua os neur&ocirc;nios.
Essa conclus&atilde;o &eacute; corroborada por um estudo realizado por Grethe Jensen e sua equipe (1993), que contaram os neur&ocirc;nios presentes em amostras de alco&oacute;licos e n&atilde;o-alco&oacute;licos. O que eles descobriram &eacute; que n&atilde;o havia uma diferen&ccedil;a real na densidade nem no n&uacute;mero de neur&ocirc;nios presentes nos dois grupos.
<h2>Vantagens e desvantagens</h2>
Muitos outros estudos chegaram &agrave;s mesmas conclus&otilde;es que Jensen. Por&eacute;m, mesmo que os alco&oacute;latras continuem ingerindo quantidades excessivas de bebidas, certamente eles n&atilde;o ver&atilde;o seus neur&ocirc;nios morrer por esse motivo. Embora o &aacute;lcool realmente afete o c&eacute;rebro &ndash; positiva e negativamente &ndash; o que ele certamente n&atilde;o faz &eacute; aniquilar suas c&eacute;lulas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/83515689211104728.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=159823838&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
A ingest&atilde;o regular de quantidades moderadas de &aacute;lcool j&aacute; demonstrou impactos positivos no organismo. Um deles &eacute; a diminui&ccedil;&atilde;o da perda das fun&ccedil;&otilde;es cognitivas ao longo dos anos. De acordo com um estudo realizado pela Universit&agrave; Cattolica del Sacro Cuore, na It&aacute;lia, 29% das pessoas com 65 anos ou mais que quase nunca beberam &aacute;lcool ao longo da vida apresentavam debilidade. J&aacute; entre aqueles que consumiram bebidas alco&oacute;licas moderadamente durante a vida, apenas 19% demonstrou alguma dificuldade cognitiva.
Talvez o grande interesse dos pesquisadores em entender os malef&iacute;cios que o abuso do &aacute;lcool traz para o organismo seja o respons&aacute;vel por uma lista muito mais extensa de desvantagens. Tratando somente da quest&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o ao c&eacute;rebro, embora os neur&ocirc;nios n&atilde;o sejam destru&iacute;dos devido ao excesso de &aacute;lcool, sabe-se que isso &eacute; capaz de inibir a habilidade de comunica&ccedil;&atilde;o entre as c&eacute;lulas. O que acontece na pr&aacute;tica &eacute; que o &aacute;lcool acaba danificando os dendritos, que s&atilde;o as partes mais externas dos neur&ocirc;nios que t&ecirc;m como fun&ccedil;&atilde;o transmitir os est&iacute;mulos eletroqu&iacute;micos entre as c&eacute;lulas.
<h2>Os efeitos no c&eacute;rebro</h2>
Uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o para que os efeitos do consumo excessivo do &aacute;lcool n&atilde;o sejam sentidos rapidamente no c&eacute;rebro pode ser porque temos uma quantidade enorme dessas c&eacute;lulas &ndash; cerca de 100 bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios e mais algumas dezenas de bilh&otilde;es de c&eacute;lulas de glia, que proporcionam suporte e nutri&ccedil;&atilde;o para os neur&ocirc;nios.
Al&eacute;m disso, sabe-se que mesmo com pessoas que consomem quantidades excessivas de &aacute;lcool h&aacute; muitos anos, o simples fato de parar de beber &eacute; suficiente para que o corpo possa reverter a maior parte dos danos causados aos dendritos e reestabelecer a comunica&ccedil;&atilde;o entre as c&eacute;lulas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/8351568921110481.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=128576294&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Outro efeito colateral da ingest&atilde;o de grandes quantidades de &aacute;lcool &eacute; que &ndash; embora a subst&acirc;ncia n&atilde;o v&aacute; destruir seus neur&ocirc;nios &ndash; ela &eacute; capaz de inibir o crescimento de novas c&eacute;lulas. Da mesma maneira que acontece com os dendritos, uma pesquisa realizada com ratos demonstrou que quando o produto para de ser introduzido no organismo novas c&eacute;lulas voltam a se formar.
Por&eacute;m, se o individuo n&atilde;o der uma pausa para que o organismo possa se recuperar, beber muito e com regularidade pode causar danos permanentes ao c&eacute;rebro pela falta do crescimento de novas c&eacute;lulas durante per&iacute;odos extensos, mas a ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o se aprofundou nesse assunto.
A conclus&atilde;o que podemos tirar disso tudo &eacute; que ainda &eacute; preciso fazer muitos estudos para determinar outras consequ&ecirc;ncias que o &aacute;lcool pode ter no c&eacute;rebro humano. Mesmo sabendo que os neur&ocirc;nios n&atilde;o morrem devido ao consumo excessivo de bebidas alco&oacute;licas, apenas o risco de danificar as c&eacute;lulas ou impedir o crescimento de novos neur&ocirc;nios deveria ser alarmante o suficiente para que todos n&oacute;s busc&aacute;ssemos a modera&ccedil;&atilde;o na hora de beber.
*Publicado originalmente em 11/01/2014 .
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Fabrízia Ribeiro