Imagem de Café extraído de excrementos de elefantes vale ouro na Tailândia no megacurioso

No coração das colinas do norte da Tailândia, as mulheres dos cuidadores de elefantes recolhem os grãos de café dos excrementos dos animais. Uma vez lavados e tostados

No cora&ccedil;&atilde;o das colinas do norte da Tail&acirc;ndia, as mulheres dos cuidadores de elefantes recolhem os gr&atilde;os de caf&eacute; dos excrementos dos animais. Uma vez lavados e tostados, eles se converter&atilde;o em um caf&eacute; &uacute;nico, um dos mais caros do mundo.&nbsp;"Quando apresentei meu projeto aos cornacas (guias e cuidadores dos elefantes), acharam que eu era louco", lembra Blake Dinkin, fundador da empresa Blacky Ivory Coffee.
O canadense pensou muito antes de viajar ao distrito de Chiang Saen, fronteiri&ccedil;o com Mianmar e Laos, mais conhecido pelo tr&aacute;fico de drogas do que pelo caf&eacute;.&nbsp;Primeiro teve a ideia de utilizar civetas (pequenos mam&iacute;feros carn&iacute;voros) para fabricar um caf&eacute; chamado "kopi luwak", j&aacute; produzido na &Aacute;frica e na &Aacute;sia.&nbsp;Tamb&eacute;m cogitou a hip&oacute;tese de utilizar le&otilde;es ou girafas, antes de descobrir que os elefantes comiam caf&eacute; de vez em quando durante os per&iacute;odos de seca no Sudeste Asi&aacute;tico.
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"No in&iacute;cio pensei que dando aos elefantes alguns gr&atilde;os conseguiria um bom caf&eacute;. Mas ele se tornou imposs&iacute;vel de beber. Levei nove anos para conseguir o que realmente buscava", afirma Dinkin.&nbsp;O est&ocirc;mago do elefante funciona como uma panela de cozimento lento, onde os gr&atilde;os de caf&eacute; marinam com outras ervas e frutas que os animais consomem, explica o produtor. Os sucos g&aacute;stricos, por sua vez, permitem eliminar o amargor do caf&eacute;, afirma.
<h2>Aura de fantasia</h2>
No entanto, Aleaume Paturle, propriet&aacute;rio do caf&eacute; Lomi de Paris, um local imprescind&iacute;vel para os amantes desta bebida, considera que este tipo de caf&eacute; n&atilde;o desperta muito interesse.&nbsp;"&Eacute; um caf&eacute; curioso, mas n&atilde;o &eacute; o melhor produto. Para fazer um caf&eacute; realmente bom, &eacute; preciso saber ferment&aacute;-lo. E quando este processo ocorre no est&ocirc;mago de um animal, ent&atilde;o &eacute; mais complicado", explica.&nbsp;Embora no fim tenha um sabor "bastante inconsistente", o fato de saber que os gr&atilde;os v&ecirc;m da barriga de um elefante da Tail&acirc;ndia concede ao produto "uma aura de fantasia", reconhece.
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Por isso, at&eacute; agora o caf&eacute; s&oacute; pode ser encontrado em hot&eacute;is de luxo da &Aacute;sia, onde cinco x&iacute;caras do tamanho de um expresso s&atilde;o vendidas por mais de 60 euros (68 d&oacute;lares).&nbsp;A escassa produ&ccedil;&atilde;o deste caf&eacute; (150 quilos de colheita em 2015) contribui para a sua boa imagem de marca.&nbsp;Num momento em que na Europa est&atilde;o na moda os grandes caf&eacute;s, cobi&ccedil;ados por uma clientela disposta a pagar por bebidas exclusivas, o "Black Ivory" n&atilde;o deve demorar a chegar aos estabelecimentos de Paris, Zurique, Copenhague e inclusive Moscou.
"O conceito responde &agrave; perfei&ccedil;&atilde;o a nossa filosofia de assegurar aos nossos clientes experi&ecirc;ncias &uacute;nicas para que v&atilde;o embora com uma hist&oacute;ria incr&iacute;vel", afirma Mark Thomson, do grupo propriet&aacute;rio dos hot&eacute;is de luxo Anantara.&nbsp;O inventor Blake Dinkin destaca igualmente a dimens&atilde;o artesanal e de com&eacute;rcio justo de sua empresa.&nbsp;S&atilde;o as mulheres dos guias de elefantes as respons&aacute;veis por extrair os gr&atilde;os dos excrementos, antes de lav&aacute;-los e sec&aacute;-los ao sol, permitindo uma receita adicional para acomunidade local.
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"Perco muitos gr&atilde;os durante o banho matutino dos elefantes" porque defecam no rio, comenta Blake Dinkin. Para obter um quilo de caf&eacute;, &eacute; preciso dar a eles no m&iacute;nimo 33 quilos de gr&atilde;os de caf&eacute;, entre sua ra&ccedil;&atilde;o de arroz e bananas.
<h2>Caramelo e chocolate</h2>
No in&iacute;cio um pouco c&eacute;tico, o diretor da funda&ccedil;&atilde;o do Tri&acirc;ngulo de Ouro, que acolhe estes elefantes antes utilizados como atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica nas ruas de Bangcoc, finalmente foi convencido a integrar o projeto.&nbsp;A funda&ccedil;&atilde;o recebe 8% do valor arrecadado com as vendas, o que contribui para pagar os veterin&aacute;rios e manter as instala&ccedil;&otilde;es.&nbsp;No hotel Anantara de Chiang Saen, onde a funda&ccedil;&atilde;o tem seu escrit&oacute;rio, a apreciada bebida &eacute; preparada diante dos olhares dos clientes em uma elegante m&aacute;quina francesa do s&eacute;culo XIX que permite ver a infus&atilde;o do caf&eacute;.
"&Eacute; realmente &uacute;nico", comemora Barbara Shautz, turista alem&atilde;, que sente um sabor "de caramelo e chocolate". "Nunca havia provado algo assim, &eacute; uma experi&ecirc;ncia incr&iacute;vel!". E al&eacute;m disso &eacute; uma boa a&ccedil;&atilde;o para ajudar os elefantes e as fam&iacute;lias dos guias...
Chiang Saen,&nbsp;Tail&acirc;ndia
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Café extraído de excrementos de elefantes vale ouro na Tailândia

Imagem de Estudo aponta que dinossauro astro de 'Jurassic Park' teria penas e asas no megacurioso

Imaginado por cineastas como um animal de altura mediana, parecido com lagartos verdes e devoradores de homens, o velociraptor era, provavelmente, bem menor e e dotado com asas

Imaginado por cineastas como um animal de altura mediana, parecido com lagartos verdes e devoradores de homens, o velociraptor era, provavelmente, bem menor e e dotado com asas, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.&nbsp;A pesquisa de um primo do velociraptor, rec&eacute;m-descoberto e apelidado de Zhenyuanlong suni, revelou que os esses animais extintos provavelmente tinham grandes asas e eram cobertos de penas, de acordo com o texto da revista Scientific Reports.
"O verdadeiro velociraptor n&atilde;o era um monstro escamoso verde como em 'Jurassic Park'", diz Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo, &agrave; AFP.&nbsp;"O verdadeiro velociraptor parecia com o Zhenyuanlong: um assassino com penas e asas".&nbsp;Brusatte e sua equipe fizeram uma reconstru&ccedil;&atilde;o f&oacute;ssil do Zhenyuanlong, um dos parentes mais pr&oacute;ximos do velociraptor, que viveu na prov&iacute;ncia de Liaoning, no nordeste da China, cerca de 125 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.&nbsp;Trata-se do maior dinossauro com asas descoberto at&eacute; hoje.
O Zhenyuanlong tinha cerca de dois metros de comprimento do focinho &agrave; cauda, ??pesava cerca de 20 quilos e era carn&iacute;voro.&nbsp;"O Zhenyuanlong &eacute; um dinossauro que se parece muito com um p&aacute;ssaro", afirmou Brusatte por e-mail &agrave; AFP - para al&eacute;m das garras afiadas em suas asas e uma boca cheia de dentes.&nbsp;O f&oacute;ssil chin&ecirc;s est&aacute; t&atilde;o bem preservado que se pode ver claramente diferentes tipos de penas, incluindo plumas semelhantes a p&ecirc;los e grandes penas nos bra&ccedil;os.&nbsp;O Zhenyuanlong teria tido "penas densas" em suas asas e cauda, ??de acordo com a an&aacute;lise da equipe de cientistas.
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"Isso levanta realmente um grande mist&eacute;rio: por que tal animal tinha asas?"&nbsp;Provavelmente tais asas n&atilde;o serviam para o voo: o Zhenyuanlong era muito grande e seus bra&ccedil;os muito curtos para permitir que levantasse voo.&nbsp;A equipe especula que as asas eram utilizadas para exibi&ccedil;&atilde;o ou para proteger seus ovos no ninho.&nbsp;"E, talvez, isso signifique que inicialmente as asas nem sequer evolu&iacute;ssem para o voo, mas para outra fun&ccedil;&atilde;o!", afirma Brusatte.&nbsp;"Alguns anos atr&aacute;s, acredito que a maioria dos paleont&oacute;logos diria que as grandes penas e asas evolu&iacute;ram para o voo. Mas agora n&atilde;o tenho certeza".
Os cientistas j&aacute; haviam observado pontos de fixa&ccedil;&atilde;o de pena nos bra&ccedil;os dos f&oacute;sseis de velociraptor, mas sem penas reais - o que n&atilde;o permitia saber o tipo ou tamanho das plumas que tinham, ou para que finalidade.&nbsp;"Tivemos sorte com Zhenyuanlong. Ele foi encontrado em uma &aacute;rea onde vulc&otilde;es enterraram os dinossauros, preservando detalhes de suas penas", disse Brusatte.&nbsp;"O Zhenyuanlong nos aponta como as penas de velociraptor provavelmente se pareciam... Ele teria penas como as do Zhenyuanlong e at&eacute; mesmo grandes asas nos bra&ccedil;os", afirma.&nbsp;"Ele tamb&eacute;m seria muito menor do que os reconstru&iacute;dos nos filmes".
"Um velociraptor real era um pouco menor do que o Zhenyuanlong", acrescenta Brusatte. "Teria o tamanho de um cachorro poodle!", garante.&nbsp;Os paleont&oacute;logos acreditam que os primeiros p&aacute;ssaros apareceram h&aacute; 150 milh&otilde;es de anos e eram descendentes de pequenos dinossauros emplumados.
Paris,&nbsp;Fran&ccedil;a&nbsp;
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/16/estudo-aponta-dinossauro-astro-jurassic-park-teria-penas-asas_103151.html" target="_blank">Em Resumo</a>.

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Estudo aponta que dinossauro astro de 'Jurassic Park' teria penas e asas

Imagem de Cientistas descobrem neurônios que funcionam como 'velocímetro cerebral' no megacurioso

Depois de demonstrar que o cérebro tem um 'GPS interno', um grupo de cientistas da Noruega descobriu que ele também tem um 'velocímetro'. Em um novo estudo publicado nesta quarta-feira

Depois de demonstrar que o c&eacute;rebro tem um "GPS interno", um grupo de cientistas da Noruega descobriu que ele tamb&eacute;m tem um "veloc&iacute;metro". Em um novo estudo publicado nesta quarta-feira, 15, na revista "Nature", os pesquisadores revelam que o c&eacute;rebro dos ratos possui um grupo de neur&ocirc;nios respons&aacute;vel por processar a velocidade. &Agrave; medida que os ratos correm mais r&aacute;pido, esse grupo de c&eacute;lulas nervosas dispara em taxas mais altas.
Os autores principais do estudo, Edvard Moser e May-Britt Moser j&aacute; apontaram em 2005 a exist&ecirc;ncia das "c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o", que formam no c&eacute;rebro um sistema de posicionamento, permitindo que uma pessoa se oriente no espa&ccedil;o. A descoberta dessas c&eacute;lulas, descritas como uma esp&eacute;cie de "GPS interno", rendeu ao casal de cientistas o pr&ecirc;mio Nobel da Medicina de 2011. No novo estudo, eles descrevem a descoberta das "c&eacute;lulas de velocidade", que funcionam exclusivamente para codificar informa&ccedil;&otilde;es sobre a velocidade.&nbsp;As c&eacute;lulas de velocidade correspondem a cerca de 15% dos neur&ocirc;nios existentes no c&oacute;rtex entorrinal medial - uma &aacute;rea do c&eacute;rebro - e processam a velocidade de maneira independente, isto &eacute;, elas s&oacute; disparam em taxa mais alta quando muda a velocidade do animal, sem correla&ccedil;&atilde;o a dire&ccedil;&atilde;o da corrida.
De acordo com Edvard Moser, as c&eacute;lulas de velocidade fornecem um elemento que estava faltando para a compreens&atilde;o completa das c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, as fun&ccedil;&otilde;es cerebrais de localiza&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o s&atilde;o din&acirc;micas e n&atilde;o poderiam ser explicadas apenas pelas dimens&otilde;es espaciais. Para se orientar no espa&ccedil;o, o c&eacute;rebro - assim como qualquer aparelho de GPS - precisa n&atilde;o apenas conhecer o mapa do local e o posicionamento de um objeto, mas tamb&eacute;m a sua velocidade em rela&ccedil;&atilde;o a um ponto inicial conhecido. A nova descoberta agrega a dimens&atilde;o temporal &agrave;s c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o.
"O mapa produzido (no c&eacute;rebro) pelas c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o &eacute; din&acirc;mico, no sentido em que a sele&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o ativas muda de acordo com os nossos movimentos no espa&ccedil;o. Quando nos movemos, a atividade desse mapa muda de uma maneira que reflete diretamente nossa localiza&ccedil;&atilde;o no ambiente.
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Para que isso aconte&ccedil;a, as c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o precisam de informa&ccedil;&otilde;es instant&acirc;neas sobre nossa velocidade, de forma que os movimentos no mapa cerebral possam refletir diretamente os movimentos no ambiente externo", disse Moser &agrave; reportagem.&nbsp;Embora sejam distintas das c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o, as c&eacute;lulas de velocidade interagem com elas de maneira muito estreita, segundo Moser. "O mais prov&aacute;vel &eacute; que as c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o sejam o principal receptor da informa&ccedil;&atilde;o fornecida pelas c&eacute;lulas de velocidade", afirmou.
Segundo Moser, os neur&ocirc;nios relacionados ao posicionamento e &agrave; velocidade podem ajudar a compreender como a consci&ecirc;ncia se forma no c&eacute;rebro. "O estudo das c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o e de velocidade nos informam sobre o funcionamento do c&oacute;rtex. Eles fornecem dicas importantes sobre os c&oacute;digos computacionais fundamentais do c&oacute;rtex. Como o c&oacute;rtex &eacute; fundamental para aquilo que chamamos de consci&ecirc;ncia, aprofundar o conhecimento sobre ele poder&aacute; nos ajudar a conseguir uma compreens&atilde;o completa de como todas as regi&otilde;es corticais funcionam juntas - o que nos ajudar&aacute; a entender a forma&ccedil;&atilde;o da consci&ecirc;ncia", declarou o cientista.
Os pr&oacute;ximos passos para a linha de investiga&ccedil;&atilde;o do casal Moser, segundo o cientista, consistir&aacute; em investigar como os diferentes tipo de c&eacute;lulas do sistema de posicionamento funcionam em conjunto. "Queremos saber como se d&aacute; a intera&ccedil;&atilde;o entre as c&eacute;lulas de localiza&ccedil;&atilde;o e de velocidade e como todos os tipos de c&eacute;lulas dessa &aacute;rea do c&eacute;rebro nos habilitam a perceber nossa localiza&ccedil;&atilde;o atual. Gostaria de descobrir tamb&eacute;m como esse mapa din&acirc;mico de posicionamento &eacute; lido pelo resto do c&eacute;rebro e como essa leitura &eacute; traduzida em a&ccedil;&otilde;es", declarou Moser.
Para realizar a pesquisa, os cientistas implantaram em ratos eletrodos capazes de registrar a atividade de milhares de neur&ocirc;nios do c&oacute;rtex entorrinal. Os animais foram ent&atilde;o presos sobre uma esp&eacute;cie de esteira rolante. Quando o aparelho se movia, os ratos eram for&ccedil;ados a correr em velocidades vari&aacute;veis programadas em um computador. Com isso, eles descobriram uma rela&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel entre a varia&ccedil;&atilde;o da velocidade e a atividade do grupo de neur&ocirc;nios que foi batizado de c&eacute;lulas de velocidade.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
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Cientistas descobrem neurônios que funcionam como 'velocímetro cerebral'

Imagem de Pandas são muito menos ativos do que outros ursos, diz estudo no megacurioso

Os pandas gigantes são os novos preguiçosos do mundo animal, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira que descobriu que os ursos são tão vagarosos quanto as preguiças

Os pandas gigantes s&atilde;o os novos pregui&ccedil;osos do mundo animal, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira que descobriu que os ursos s&atilde;o t&atilde;o vagarosos quanto as pregui&ccedil;as.&nbsp;Pesquisadores na China rastrearam cinco pandas em cativeiro e tr&ecirc;s mais selvagens para o estudo publicado na revista Science.
Eles descobriram que os pandas s&atilde;o muito menos ativos do que os outros ursos, e pouparam 38% a mais da energia di&aacute;ria que a m&eacute;dia dos outros animais do mesmo tamanho.&nbsp;"Os gastos de energia di&aacute;rio dos pandas s&atilde;o substancialmente mais baixos do que o de coalas, por exemplo, e mais parecidos com os do bicho-pregui&ccedil;a", explicou o estudo.&nbsp;Tamb&eacute;m se verificou que c&eacute;rebro, f&iacute;gado e rins dos pandas s&atilde;o menores do que nos outros ursos.
Seus n&iacute;veis de horm&ocirc;nio da tireoide "s&atilde;o apenas uma fra&ccedil;&atilde;o do registrado normalmente entre os mam&iacute;feros - compar&aacute;vel aos n&iacute;veis hormonais de um urso preto hibernando", acrescentou o estudo, que identificou uma varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica nos pandas que corresponde ao que &eacute; visto em humanos com tireoides sub-ativas.&nbsp;Os horm&ocirc;nios tireoidianos s&atilde;o importantes para a regula&ccedil;&atilde;o do peso corporal e da energia, e baixos n&iacute;veis podem levar &agrave; lentid&atilde;o.
Pesquisas anteriores j&aacute; haviam mostrado que os est&ocirc;magos dos pandas n&atilde;o s&atilde;o bem adaptados para a sua dieta de bambu.&nbsp;Mas em conjunto, os pequenos &oacute;rg&atilde;os, as adapta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e a atitude pacata dos ursos lhes permitem sobreviver do bambu, concluiu o estudo.&nbsp;o habitat natural dos pandas s&atilde;o as regi&otilde;es montanhosas do sudoeste da China.&nbsp;O pa&iacute;s tem cerca de 1.600 pandas vivendo na natureza selvagem e 300 em cativeiro.
Miami,&nbsp;Estados Unidos&nbsp;
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/10/pandas-ativos-outros-ursos-diz-estudo_102795.html" target="_blank">Em Resumo</a>.

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Pandas são muito menos ativos do que outros ursos, diz estudo

Imagem de Vida no cometa Churyumov-Gerasimenko, uma teoria fascinante no megacurioso

O cometa Churyumov-Gerasimenko, onde o robô europeu Philae aterrissou em novembro do ano passado, poderia abrigar microrganismos em abundância

O cometa Churyumov-Gerasimenko, onde o rob&ocirc; europeu Philae aterrissou em novembro do ano passado, poderia abrigar microrganismos em abund&acirc;ncia - &eacute; o que diz a teoria apresentada nesta segunda-feira por dois astr&ocirc;nomos durante uma confer&ecirc;ncia cient&iacute;fica na Gr&atilde;-Bretanha.
Caso a tese seja confirmada, refor&ccedil;aria a teoria segundo a qual os cometas desempenharam um papel importante na apari&ccedil;&atilde;o da vida sobre a Terra. A comunidade cient&iacute;fica acredita que n&atilde;o apenas levaram &aacute;gua, mas tamb&eacute;m encheram os oceanos com mol&eacute;culas complexas.&nbsp;Os cometas s&atilde;o pequenos corpos do sistema solar constitu&iacute;dos por um n&uacute;cleo integrado por gelo, mat&eacute;ria org&acirc;nica e rochas, tudo cercado por p&oacute; e g&aacute;s.&nbsp;Desde agosto, o cometa 67P/Churymov-Gerasimenko est&aacute; escoltado pela sonda europeia Rosetta a caminho do Sol, atualmente a uma velocidade de 32,9 quil&ocirc;metros por segundo.
Os dados coletados pela miss&atilde;o Rosetta revelaram uma superf&iacute;cie preta, rica em materiais org&acirc;nicos complexos que abrangem o gelo. As imagens mostram grandes "mares" e lagoas que poderiam ser formadas por &aacute;gua congelada coberta por detritos org&acirc;nicos e grandes blocos.&nbsp;Todos estes elementos s&atilde;o "compat&iacute;veis" com a presen&ccedil;a de organismos vivos microsc&oacute;picos, disse Max Willis, da Universidade de Cardiff e Chandra Wickramasinghe, diretor do Centro de Astrobiologia de Buckingham, durante uma reuni&atilde;o da Royal Astronomical Society, em Llandudno, Pa&iacute;s de Gales.
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"Rosetta j&aacute; mostrou que um cometa n&atilde;o deve ser considerado um corpo muito frio e inativo, mas neles ocorrem em fen&ocirc;menos geol&oacute;gicos e podem vir a ser mais acolhedores para os microrganismos que o &Aacute;rtico ou a Ant&aacute;rtica", explicou Max Willis em declara&ccedil;&atilde;o.&nbsp;A detec&ccedil;&atilde;o pelo rob&ocirc; Philae de mol&eacute;culas org&acirc;nicas complexas em abund&acirc;ncia na superf&iacute;cie do cometa ajuda a proporcionar um "teste" da presen&ccedil;a de vida, de acordo com os pesquisadores.
<h2>Sais anticongelamento</h2>
"Os microrganismos se desenvolveriam sob a superf&iacute;cie, levando &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de bols&otilde;es de g&aacute;s em alta press&atilde;o que quebrariam o gelo liberando part&iacute;culas org&acirc;nicas", disse &agrave; AFP Chandra Wickramasinghe.&nbsp;De acordo com o modelo apresentado pelos dois cientistas, estes micr&oacute;bios podem se alojar nas fendas de gelo e de neve. Possivelmente contendo sais de anticongelamento, o que permitiria sua adapta&ccedil;&atilde;o ao frio e permanecer ativo em temperaturas de 40 graus abaixo de zero.
Em setembro passado, as &aacute;reas do cometa expostas &agrave; luz solar j&aacute; se aproximavam dessa temperatura quando estava cerca de 500 milh&otilde;es quil&ocirc;metros do Sol, e come&ccedil;ou a emitir um fluxo de gases, destacam.&nbsp;Desde ent&atilde;o, o cometa chegou muito perto do sol e em 13 de agosto atingir&aacute; seu peri&eacute;lio - o ponto de sua &oacute;rbita mais pr&oacute;ximo do sol -, cerca de 186 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.
&Agrave; medida que o cometa se aproxima do Sol, a temperatura aumenta, as trilhas de g&aacute;s e poeira se intensificam e os microrganismos devem aumentar sua atividade, os investigadores estimam.&nbsp;Se tudo correr bem, Rosetta e Philae estar&atilde;o na primeira fila para observar o fen&ocirc;meno.&nbsp;O objetivo da miss&atilde;o Rosetta, organizada pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), &eacute; compreender melhor a evolu&ccedil;&atilde;o do sistema solar a partir do momento do nascimento, com os cometas vistos como vest&iacute;gios de mat&eacute;ria primitiva.
Lan&ccedil;ada em mar&ccedil;o de 2004, a sonda Rosetta viajou por dez anos acompanhada de Philae at&eacute; se encontrar com o cometa 67P. Em 12 de novembro o rob&ocirc; pousou no cometa, em uma fa&ccedil;anha hist&oacute;rica.&nbsp;O rob&ocirc;-laborat&oacute;rio trabalhou por 60 horas antes de 'adormecer' por causa da ilumina&ccedil;&atilde;o insuficiente de seus pain&eacute;is solares. Acordou em junho, gra&ccedil;as ao aumento da temperatura e da la luz solar.
Paris,&nbsp;Fran&ccedil;a
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/07/vida-cometa-churyumov-gerasimenko-teoria-fascinante_102570.html" target="_blank">Em Resumo</a>.

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Vida no cometa Churyumov-Gerasimenko, uma teoria fascinante

Imagem de Sinais do envelhecimento aparecem aos 20 anos, diz estudo no megacurioso

O envelhecimento é tipicamente estudado nos idosos, mas um estudo divulgado nesta segunda-feira afirma que diferentes taxas de envelhecimento podem ser detectadas logo em meados dos 20 anos

O envelhecimento &eacute; tipicamente estudado nos idosos, mas um estudo divulgado nesta segunda-feira afirma que diferentes taxas de envelhecimento podem ser detectadas logo em meados dos 20 anos.&nbsp;As descobertas publicadas nos Anais da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias de 6 de julho foram baseadas em um grupo de 954 pessoas nascidas na Nova Zel&acirc;ndia em 1972 ou 1973.
Os pesquisadores coletaram dados sobre a fun&ccedil;&atilde;o do rim, f&iacute;gado e pulm&atilde;o, higiene bucal, vasos sangu&iacute;neos nos olhos, bem como sobre o metabolismo e fun&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico dos volunt&aacute;rios aos 26, 32 e 38 anos.&nbsp;Eles tamb&eacute;m mediram o colesterol, n&iacute;veis de condicionamento f&iacute;sico e o comprimento dos tel&ocirc;meros, que s&atilde;o as capas de prote&ccedil;&atilde;o na extremidade dos cromossomos - que, segundo verificado, diminuem com a idade.
Usando um total de 18 medi&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas, os investigadores determinaram uma "idade biol&oacute;gica" para cada participante aos 38 anos - com alguns registrando menos de 30 anos e outros que parece ter quase 60.&nbsp;Quando os cientistas observaram atentamente para os que tinham envelhecido mais rapidamente, eles encontraram que os sinais de deteriora&ccedil;&atilde;o eram evidentes aos 26 anos, idade em que o primeiro conjunto de medidas biol&oacute;gicas foram tiradas.
A maioria das pessoas no grupo estava envelhecendo &agrave; taxa esperada de um ano biol&oacute;gico por ano cronol&oacute;gico, ou at&eacute; menos.&nbsp;Outros foram envelhecendo numa propor&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s anos biol&oacute;gicos por ano cronol&oacute;gico.&nbsp;Aqueles cujos corpos foram envelhecendo mais r&aacute;pido tamb&eacute;m "foram pior em testes normalmente dados a pessoas com mais de 60 anos, incluindo testes de equil&iacute;brio e coordena&ccedil;&atilde;o e resolu&ccedil;&atilde;o de problemas n&atilde;o familiares", disse o estudo.
E quando um grupo de estudantes universit&aacute;rios da Universidade de Duke foi convidado a olhar para fotos de pessoas no grupo, eles constantemente classificaram como mais velhos aqueles cujos corpos foram envelhecendo mais rapidamente do que o resto.&nbsp;Os autores do estudo disseram que seus resultados pavimentam o caminho para futuros testes que podem ser mais f&aacute;ceis e mais baratos de implementar, de modo que as pessoas podem descobrir o qu&atilde;o r&aacute;pido est&atilde;o envelhecendo em seus 20 anos - quando ainda podem fazer algo e possivelmente prevenir doen&ccedil;as relacionadas &agrave; idade.
Pesquisas anteriores mostraram que os genes representam apenas cerca de 20 por cento do envelhecimento, deixando o resto para h&aacute;bitos de sa&uacute;de e ao meio ambiente.&nbsp;"Isso nos d&aacute; alguma esperan&ccedil;a de que a medicina possa ser capaz de retardar o envelhecimento e dar &agrave;s pessoas ativas mais anos saud&aacute;veis", disse o autor s&ecirc;nior, Terrie Moffitt, professor de psicologia e neuroci&ecirc;ncia na Universidade de Duke.
Miami,&nbsp;Estados Unidos
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/07/sinais-envelhecimento-aparecem-20-anos-diz-estudo_102569.html" target="_blank">Em Resumo</a>.

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Sinais do envelhecimento aparecem aos 20 anos, diz estudo

Imagem de 35% dos homens já brocharam na hora do sexo casual, diz pesquisa no megacurioso

Sexóloga do site C-date dá dicas sobre como aventurarno sexo casual sem tabus


Falar sobre sexo geralmente envolve alguns tabus e o tema, por si s&oacute;, j&aacute; causa divis&atilde;o de opini&otilde;es entre as pessoas. A pol&ecirc;mica aumenta ainda mais quando se trata de sexo casual, j&aacute; que o brasileiro se mostra conservador neste aspecto. Por outro lado, para aqueles que gostam de falar e praticar, o sexo casual tamb&eacute;m &eacute; assunto s&eacute;rio, porque traz &agrave; tona duas grandes quest&otilde;es no que se refere ao encontro com um desconhecido pela primeira vez e cujo destino final pode ser a cama: &ldquo;&Eacute; normal broxar na hora H?&rdquo; e &ldquo;as mulheres costumam fingir o orgasmo na hora da transa?&rdquo;.
Como o assunto volta e meia torna a ser debatido, o site de encontros casuais C-date (<a href="http://www.c-date.com.br/" target="_blank">www.c-date.com.br</a>) realizou uma pesquisa sobre esses temas junto aos seus usu&aacute;rios (s&oacute; no Brasil s&atilde;o mais de 5 milh&otilde;es de cadastros) e perguntou se eles j&aacute; haviam broxado ou fingido orgasmo na hora H. A pesquisa foi feita de forma colaborativa. Ao acessar o site, o usu&aacute;rio recebia a pergunta e respondia ou n&atilde;o, de acordo com suas convic&ccedil;&otilde;es. Realizada entre os dias 16 e 22 de junho, contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 684 homens e 326 mulheres.
Entre os homens, 35,38% , ou seja, 241 homens disseram ter&ldquo;broxado&rdquo;no sexo casual. A explica&ccedil;&atilde;o para tais &iacute;ndices pode estar na observa&ccedil;&atilde;o feita pela sex&oacute;loga do C-date, Carla Cecarello. Segundo ela, isso pode acontecer, pois a ere&ccedil;&atilde;o est&aacute; diretamente relacionada com fatores emocionais. &ldquo;Ent&atilde;o, como esse encontro gera muita ansiedade e tens&atilde;o, a broxada, pode acontecer sim, devido a grande descarga de adrenalina que acontece no momento&rdquo;.
Carla acredita que a melhor forma de lidar com isso &eacute; levar a situa&ccedil;&atilde;o numa boa. &ldquo;Se o homem for bem orientado, ele vai saber que broxar, de vez em quando, pode acontecer. Por isso, caso isso ocorra, &eacute; melhor dar uma paradinha, respirar fundo, para que a ansiedade passe, e a&iacute; recome&ccedil;ar tudo&rdquo;, recomenda a sex&oacute;loga do C-date.
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Se de um lado, os machos est&atilde;o &ldquo;falhando&rdquo; do outro as mulheres est&atilde;o &ldquo;falseando&rdquo; o prazer. Quando se trata de fingir o orgasmo,52,76% das 326 usu&aacute;rias que responderam &agrave; pergunta afirmaram que j&aacute; fizeram isso numa transa casual, ou seja, 171 delas.Carla Cecarello tamb&eacute;m diz que isso &eacute; comum, j&aacute; que o encontro &agrave;s vezes pode gerar uma apreens&atilde;o. &ldquo;Isso pode acontecer, pois orgasmo &eacute; sin&ocirc;nimo de entrega. A mulher em um encontro casual, principalmente nas primeiras experi&ecirc;ncias, pode sentir alguns receios e acabar n&atilde;o se entregando. Esse bloqueio dificulta o que o orgasmo aconte&ccedil;a&rdquo;, comenta a sex&oacute;loga.
Outra observa&ccedil;&atilde;o que Carla Cecarello faz &eacute; sobre a dificuldade que algumas mulheres costumam ter em rela&ccedil;&atilde;o ao orgasmo em qualque rato sexual, principalmente &agrave;s quest&otilde;es ligadas a educa&ccedil;&atilde;o e conhecimento do pr&oacute;prio corpo. &ldquo;Esses fatores contribuem com a dificuldade em sentir prazer e deixar que as coisas fluam naturalmente&rdquo;, afirma Carla.
Para aproveitar melhor o momento e permitir-se desfrutar do prazer que o sexo, oferece a sex&oacute;loga do C-date aconselha ler sobre muito sobre o assunto. Para Carla Cecarello, nada melhor do que ter informa&ccedil;&atilde;o, adquirir conhecimento para saber como lidar com certas situa&ccedil;&otilde;es. Procurar sites de relacionamentos casuais ou conversar com algu&eacute;m antes que j&aacute; pratica sexo casual pode ser uma sa&iacute;da. &ldquo;Conhecer mais a respeito e saber como funciona esse tipo de encontro, ajuda a n&atilde;o chegar na hora H com tantos preconceitos&rdquo;, indica Carla.
A partir do momento que a pessoa se sente segura a respeito do assunto, &eacute; que vale a pena tentar e procurar uma parceria. Essa &eacute; a melhor forma de usufruir deste tipo de pr&aacute;tica com prazer. A&iacute; &eacute; s&oacute; chegar na hora H, respirar fundo e curtir, sem pensar em mais nada.
Via assessoria / Pamela Timoteo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/01/35-homens-brocharam-hora-sexo-casual-diz-pesquisa_102139.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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35% dos homens já brocharam na hora do sexo casual, diz pesquisa

Imagem de Humanos e Neanderthais se misturaram na Europa, indica estudo no megacurioso

Depois de analisar o DNA de uma mandíbula de 40 mil anos encontrada na Romênia em 2002, cientistas constataram que ela pertencia a um humano moderno cujos ancestrais recentes eram Neanderthais

Depois de analisar o DNA de uma mand&iacute;bula de 40 mil anos encontrada na Rom&ecirc;nia em 2002, cientistas constataram que ela pertencia a um humano moderno cujos ancestrais recentes eram Neanderthais. O f&oacute;ssil, de um dos mais antigos humanos j&aacute; encontrados na Europa, tinha de 6% a 9% de seu c&oacute;digo gen&eacute;tico derivado de um Neanderthal - uma propor&ccedil;&atilde;o maior que a de qualquer outro genoma humano sequenciado at&eacute; agora. Para os autores do estudo, publicado nesta segunda-feira, 22, na revista "Nature", essa propor&ccedil;&atilde;o indica que o indiv&iacute;duo era separado de seu ancestral Neanderthal por um intervalo de apenas quatro a seis gera&ccedil;&otilde;es. Segundo os cientistas, o estudo &eacute; a primeira prova gen&eacute;tica de uma hibridiza&ccedil;&atilde;o entre as duas esp&eacute;cies em territ&oacute;rio europeu.
O homem de Neanderthal foi extinto na Europa h&aacute; cerca de 35 mil anos, mais ou menos na mesma &eacute;poca em que os primeiros humanos modernos estavam se espalhando pelo continente. At&eacute; agora, os cientistas acreditavam que os primeiros humanos, vindos da &Aacute;frica, haviam se misturado ao homem de Neanderthal no Oriente M&eacute;dio h&aacute; cerca de 50 mil ou 60 mil anos, antes de se espalharem pela Europa, pela &Aacute;sia e pelo resto do planeta. A nova descoberta, no entanto, indica que as duas esp&eacute;cies viveram juntas na Europa por at&eacute; 5 mil anos.
"N&oacute;s sabemos que h&aacute; mais de 45 mil anos atr&aacute;s, os &uacute;nicos humanos que viviam na Europa eram os Neanderthais. De 35 mil anos para c&aacute;, s&oacute; havia humanos modernos. Trata-se de uma transi&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica. H&aacute; evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas de que os humanos modernos interagiram com o homem de Neanderthal na &eacute;poca em que ambos viviam na Europa.
"Fatores como modifica&ccedil;&otilde;es nas tecnologias de ferramentas, rituais de sepultamento e decora&ccedil;&atilde;o corporal s&atilde;o testemunhas de uma troca cultural entre os dois grupos. Mas h&aacute; muito poucos esqueletos desse per&iacute;odo", disse um dos autores do estudo, David Reich da Escola de Medicina de Harvard.
De acordo com Reich, as data&ccedil;&otilde;es de radiocarbono revelaram que a mand&iacute;bula pertenceu a um indiv&iacute;duo que viveu de 37 mil a 42 mil anos atr&aacute;s. Segundo ele, a mand&iacute;bula foi encontrada junto a um cr&Acirc;nio de outro indiv&iacute;duo em uma caverna romena. Como n&atilde;o havia nenhum artefato na &aacute;rea, os antrop&oacute;logos n&atilde;o tinham ind&iacute;cios culturais sobre os indiv&iacute;duos. As caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas da mand&iacute;bula eram predominantemente as de um humano moderno, mas alguns tra&ccedil;os do homem de Neanderthal tamb&eacute;m eram aparentes. Os antrop&oacute;logos ent&atilde;o suspeitaram que o osso pertencia a um descendente de ambos os grupos.
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A an&aacute;lise, no entanto, n&atilde;o foi uma tarefa f&aacute;cil. Antes de mais nada, Reich e seu colega Svante P&auml;&auml;bo, do Instituto Max Planck (Alemanha), tiveram que separar o DNA antigo de uma imensa quantidade de DNA de outros organismos.&nbsp;Quando o DNA foi extra&iacute;do, a maior parte dele pertencia a micr&oacute;bios que estavam no solo quando o f&oacute;ssil foi encontrado. Da pequena fra&ccedil;&atilde;o de DNA humano encontrado, a maior parte havia sido introduzida por pessoas que manipularam o osso depois de sua descoberta em 2002. Os pesquisadores ent&atilde;o restringiram sua an&aacute;lise aos trechos de DNA cujas mol&eacute;culas tinham um tipo de deteriora&ccedil;&atilde;o caracter&iacute;stica de materiais com dezenas de milhares de anos.
Assim que o DNA contaminado foi descartado, os cientistas puderam comparar o genoma do f&oacute;ssil a dados gen&eacute;ticos de outros grupos. Por meio de uma s&eacute;rie de an&aacute;lises estat&iacute;sticas, eles chegaram a uma conclus&atilde;o surpreendente. "A amostra &eacute; relacionada aos Neanderthais com uma proximidade maior que a de qualquer outro humano moderno que j&aacute; estudamos. Estimamos que de 6% a 9% do genoma desse indiv&iacute;duo veio do homem de Neanderthal. &Eacute; uma propor&ccedil;&atilde;o sem precedentes. Os europeus e asi&aacute;ticos de hoje t&ecirc;m cerca de 2%", afirmou Reich.
Os pesquisadores encontraram segmentos de DNA Neanderthal intacto no f&oacute;ssil em uma quantidade grande o suficiente para indicar que o indiv&iacute;duo teve um ancestral Neanderthal que viveu no m&aacute;ximo seis gera&ccedil;&otilde;es antes dele. Para Reich, isso demonstra que os humanos modernos se misturaram ao homem de Neanderthal depois de terem chegado &agrave; Europa. "&Eacute; algo incrivelmente inesperado. Nos &uacute;ltimos anos, documentamos hibridiza&ccedil;&otilde;es entre humanos modernos e Neanderthais, mas nunca tivemos a sorte de encontrar algu&eacute;m t&atilde;o pr&oacute;ximo a esse evento", afirmou Reich.
<h2>Sem rela&ccedil;&atilde;o com europeus</h2>
Embora tenha sido encontrado na Rom&ecirc;nia, o indiv&iacute;duo a quem pertenceu a mand&iacute;bula n&atilde;o foi um dos respons&aacute;veis pela heran&ccedil;a Neanderthal dos humanos atuais. Reich n&atilde;o encontrou nenhuma evid&ecirc;ncia de que ele tenha rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com os Europeus mais tardios. "Esta amostra, embora tenha sido encontrada na Rom&ecirc;nia, n&atilde;o parece ter rela&ccedil;&atilde;o com os europeus atuais. &Eacute; a evid&ecirc;ncia de uma ocupa&ccedil;&atilde;o inicial de humanos modernos na Europa que n&atilde;o deixou descendentes. Esse indiv&iacute;duo pode ter pertencido a um grupo pioneiro de humanos modernos que foram para a Europa, mas que mais tarde foi substitu&iacute;do por outros grupos", afirmou o cientista.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/23/humanos-neanderthais-misturaram-europa-indica-estudo_100254.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Humanos e Neanderthais se misturaram na Europa, indica estudo

Imagem de Arqueólogos israelenses encontram inscrição de nome bíblico de 3 mil anos no megacurioso

Arqueologistas em Israel descobriram uma inscrição rara de 3 mil anos que menciona um nome contido na Bíblia. O nome 'Eshball Ben Beda' aparece em uma grande jarra de cerâmica

Arqueologistas em Israel descobriram uma inscri&ccedil;&atilde;o rara de 3 mil anos que menciona um nome contido na B&iacute;blia. O nome "Eshball Ben Beda" aparece em uma grande jarra de cer&acirc;mica. Na B&iacute;blia, Eshbal era filho do Rei Saul.
Os arque&oacute;logos Yosef Garfinkel e Saar Ganor afirmam que a jarra pertenceu a um Eshbal diferente, provavelmente dono de propriedades agr&iacute;colas.
De acordo com os especialistas, esta &eacute; a primeira vez que o nome apareceu em uma inscri&ccedil;&atilde;o antiga. At&eacute; hoje, apenas quatro inscri&ccedil;&otilde;es datadas do s&eacute;culo 10 A.C foram encontradas, &eacute;poca segundo a qual, na B&iacute;blia, existia o Reino da Judeia, governada pelo Rei David.
Para encontrar a inscri&ccedil;&atilde;o, os arque&oacute;logos juntaram pe&ccedil;as de cer&acirc;mica que foram encontradas em uma escava&ccedil;&atilde;o no Vale de Elah, em 2012, na regi&atilde;o central de Israel. Fonte: Associated Press.
Jerusal&eacute;m
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/17/arqueologos-israelenses-encontram-inscricao-nome-biblico-3-mil-anos_98596.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Arqueólogos israelenses encontram inscrição de nome bíblico de 3 mil anos

Imagem de Experimento genético faz ovários produzirem espermatozoides no megacurioso

Pesquisadores japoneses descobriram um gene que determina se células germinativas - que dão origem aos gametas em diversas espécies - vão se tornar espermatozoides ou óvulos

Pesquisadores japoneses descobriram um gene que determina se c&eacute;lulas germinativas - que d&atilde;o origem aos gametas em diversas esp&eacute;cies - v&atilde;o se tornar espermatozoides ou &oacute;vulos. O gene, batizado de foxl3, foi identificado em experimentos realizados com peixes. Quando o gene foi "desativado" em f&ecirc;meas, elas passaram a produzir espermatozoides saud&aacute;veis em seus ov&aacute;rios.&nbsp;O estudo, que teve seus resultados publicados nesta quinta-feira, 11, na revista Science, foi liderado por Toshiya Nishimura e Minoru Tanaka, do Instituto Nacional de Biologia B&aacute;sica, no Jap&atilde;o.
Existentes em machos e f&ecirc;meas, as c&eacute;lulas germinativas s&atilde;o inicialmente "gen&eacute;ricas", mas j&aacute; nas primeiras fases de desenvolvimento de um embri&atilde;o elas se diferenciam para formar os gametas - espermatozoides ou &oacute;vulos. No entanto, at&eacute; agora o mecanismo respons&aacute;vel por essa decis&atilde;o n&atilde;o estava claro.&nbsp;O novo estudo conclui que o gene foxl3 funciona como um "interruptor sexual", decidindo o destino das c&eacute;lulas germinativas. Os autores manifestaram surpresa ao descobrir que &eacute; poss&iacute;vel gerar um espermatozoide fora do ambiente do &oacute;rg&atilde;o reprodutivo masculino.
O experimento foi realizado com um tipo de peixe-arroz conhecido como medaka(Oryzias Iatipes), mas, segundo os autores, &eacute; poss&iacute;vel que os resultados se apliquem a todos os vertebrados. Os humanos n&atilde;o possuem o gene foxl3, mas os cientistas suspeitam que exista no organismo humano um mecanismo semelhante, com a fun&ccedil;&atilde;o de um interruptor sexual.&nbsp;De acordo com os autores, o gene foxl3 atua nas c&eacute;lulas germinativas das f&ecirc;meas "para impedir que elas se diferenciem como espermatozoides". O estudo demonstrou que o foxl3 &eacute; expresso unicamente nas c&eacute;lulas germinativas, mas n&atilde;o nas c&eacute;lulas som&aacute;ticas dos ov&aacute;rios.
Em f&ecirc;meas com o gene foxl3 "desligado", a apar&ecirc;ncia do corpo continuou com todas as caracter&iacute;sticas t&iacute;picas das f&ecirc;meas, mas seus ov&aacute;rios come&ccedil;aram a formar um grande n&uacute;mero de espermatozoides e, ao mesmo tempo, uma pequena quantidade de &oacute;vulos. Esses espermatozoides gerados pelas f&ecirc;meas mutantes foram usados para fertilizar &oacute;vulos de f&ecirc;meas comuns, por insemina&ccedil;&atilde;o artificial, gerando peixes totalmente normais e saud&aacute;veis.
Os pesquisadores verificaram, ainda, que a forma&ccedil;&atilde;o dos espermatozoides nos ov&aacute;rios das f&ecirc;meas &eacute; mais r&aacute;pida que sua forma&ccedil;&atilde;o natural nas g&ocirc;nadas dos machos. Por conta disso, segundo eles, as pesquisas para a aplica&ccedil;&atilde;o da descoberta em aquicultura j&aacute; foram iniciadas.&nbsp;"Nos deixou muito surpresos o fato de que espermatozoides saud&aacute;veis tenham sido produzidos ali (nos ov&aacute;rios), embora o ambiente ao redor das c&eacute;lulas germinativas fosse o da f&ecirc;mea. Esse interruptor sexual presente nas c&eacute;lulas germinativas &eacute; independente do sexo do organismo onde elas est&atilde;o - e isso &eacute; uma descoberta inteiramente nova", disse Nishimura.
Segundo Tanaka, embora fosse conhecido que as c&eacute;lulas germinativas podem se tornar tanto espermatozoides como &oacute;vulos, ningu&eacute;m sabia que elas tinham, em vertebrados, um mecanismo que funcionasse como um interruptor respons&aacute;vel por decidir seu destino como &oacute;vulo ou espermatozoide. "Nossos resultados indicam que, assim que a decis&atilde;o &eacute; tomada, as c&eacute;lulas germinativas t&ecirc;m a capacidade de se desenvolver at&eacute; o fim. Eu acredito que &eacute; algo muito significativo que esse mecanismo tenha sido descoberto", declarou Tanaka.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/12/experimento-genetico-ovarios-produzirem-espermatozoides_98159.html" target="_blank">Em Resumo</a>.

João Gustavo Reva