Imagem de Coronavírus: conheça os testes disponíveis e o que podem fazer no megacurioso

Existem no Brasil dois tipos principais de testes, os moleculares e os rápidos, com vantagens e também limitações

Nova orienta&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, os testes para o coronav&iacute;rus dever&atilde;o ser executados em massa na popula&ccedil;&atilde;o. Descrevemos aqui os dois testes principais dispon&iacute;veis em nosso pa&iacute;s: o RT-PCR (ou teste molecular) e os famosos testes r&aacute;pidos. Cada um deles tem limita&ccedil;&otilde;es que podem ser importantes para compreender melhor os resultados e entender como o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a funciona. Confira:
<h2>RT-PCR ou testes moleculares</h2>
Esses testes tentam detectar o v&iacute;rus no organismo por meio da an&aacute;lise de material coletado da garganta e do nariz do paciente. Trata-se de um rea&ccedil;&atilde;o em cadeia (como indicado na sigla PCR ou Polymerase chain reaction).&nbsp;
O material gen&eacute;tico colhido &eacute; colocado numa placa com polimerase, segmentos de &aacute;cidos nucl&eacute;icos chamados "primers" e blocos de nucleot&iacute;deos soltos. A placa &eacute; introduzida numa m&aacute;quina de PCR (termociclador) que produz ciclos de calor e frio e gera mais duas fitas de DNA. O processo &eacute; repetido, resultando em mais de 1 bilh&atilde;o de c&oacute;pias da amostra de v&iacute;rus, detect&aacute;veis por uma sonda com fluoresc&ecirc;ncia.
Embora o teste seja rotulado como "tempo real", o procedimento laboratorial total pode chegar a quatro horas e o diagn&oacute;stico levar dias para ser elaborado, o que pode ser um limitador levando-se em conta a falta de recursos e a escassez de institui&ccedil;&otilde;es habilitadas.
<h2>Testes r&aacute;pidos</h2>
Os testes r&aacute;pidos n&atilde;o procuram o v&iacute;rus, mas sim os anticorpos produzidos pelo sistema imunol&oacute;gico espec&iacute;ficos para aqueles agentes infecciosos. O procedimento usado &eacute; a imunocromatografia cujo objetivo &eacute; acelerar o processo de detec&ccedil;&atilde;o da enfermidade.
Da amostra de sangue colhido, s&atilde;o isolados os anticorpos que s&atilde;o acoplados a uma enzima, e colocados em uma placa de pl&aacute;stico com 96 micropo&ccedil;os e embebidos em uma subst&acirc;ncia incolor que faz com que o v&iacute;rus grude na membrana do po&ccedil;o pl&aacute;stico. Se os anticorpos forem espec&iacute;ficos para os v&iacute;rus (os Sars-Cov-2) ir&atilde;o se ligar a eles, gerando uma faixa colorida vis&iacute;vel a olho nu.
A vantagem desse tipo de teste &eacute; sua rapidez (entre 10 a 30 minutos) e tamb&eacute;m de n&atilde;o necessitarem de laborat&oacute;rios e an&aacute;lises posteriores, ideal para aplica&ccedil;&atilde;o em profissionais de sa&uacute;de e pessoas mais expostas ao v&iacute;rus.
A grande limita&ccedil;&atilde;o aqui &eacute; que os anticorpos produzidos entre o 3&ordm; e o 5&ordm; dia do in&iacute;cio da contamina&ccedil;&atilde;o s&atilde;o generalistas, ou seja, s&atilde;o produzidos para qualquer tipo de infec&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o os chamados IgM. Mas os anticorpos IgG, que s&atilde;o os determinantes para a detec&ccedil;&atilde;o de um agente viral, s&oacute; costumam aparecer na fase tardia da infec&ccedil;&atilde;o, em torno do 10&ordm; dia.

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Coronavírus: conheça os testes disponíveis e o que podem fazer

Imagem de Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas no megacurioso

O mistério de uma máscara mortuária em forma de crânio descoberta em 1968 intrigava cientistas até ser examinada com fluoroscopia

A descoberta de uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40486-entenda-a-historia-por-tras-da-mascara-mortuaria-de-napoleao-bonaparte.htm" target="_blank" title="Entenda a hist&oacute;ria por tr&aacute;s da m&aacute;scara mortu&aacute;ria de Napole&atilde;o Bonaparte">m&aacute;scara mortu&aacute;ria</a> de argila com impressionante semelhan&ccedil;a com o cr&acirc;nio de um jovem tem sido um mist&eacute;rio, desde 1968, para os arque&oacute;logos russos. Encontrada em um antigo t&uacute;mulo na cidade de Shestakovsky, na Sib&eacute;ria Oriental, a magn&iacute;fica pe&ccedil;a se destacava entre 15 conjuntos de restos mortais humanos cremados no local.
A cabe&ccedil;a de argila foi localizada por uma equipe coordenada pelo professor sovi&eacute;tico Anatoly Martynov numa regi&atilde;o conhecida como Minusinsk Hollow. A pe&ccedil;a de 2.100 anos foi atribu&iacute;da &agrave; cultura Tagarsk, que viveu na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113619-paleontologos-descobrem-na-siberia-passarinho-de-46-mil-anos.htm" target="_blank" title="Paleont&oacute;logos descobrem na Sib&eacute;ria passarinho de 46 mil anos">Sib&eacute;ria</a> durante a Idade do Bronze. A tecnologia de raios X dispon&iacute;vel &agrave; &eacute;poca mostrava algo incomum nos ossos detectados no interior da cabe&ccedil;a, mas nada conclusivo.
Sem poder tirar conclus&otilde;es adicionais, o professor Martynov declarou, de forma prof&eacute;tica: "Existem ossos de cr&acirc;nio e um pequeno espa&ccedil;o oco que, sem d&uacute;vida, n&atilde;o corresponde ao tamanho normal de um cr&acirc;nio humano, por&eacute;m &eacute; bem mais reduzido". Nenhum investiga&ccedil;&atilde;o p&ocirc;de ser feita para n&atilde;o destruir a antiga rel&iacute;quia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/a-29134657089499.jpg" alt="a" />Raio X da cabe&ccedil;a de argila. (Fonte: Ye. A. Babichev e V. V. Porosev / Budker Institute of Nuclear Physics SB RAS, Novosibirsk)
<h2>Desvendando o segredo da m&aacute;scara</h2>
Finalmente, utilizando t&eacute;cnicas modernas de fluoroscopia de imagens, uma equipe de pesquisadores russos conseguiu revelar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/100296-rosto-de-mumia-com-2-mil-anos-e-reconstruido-gracas-a-impressao-3d.htm" target="_blank" title="Rosto de m&uacute;mia com 2 mil anos &eacute; reconstru&iacute;do gra&ccedil;as &agrave; impress&atilde;o 3D">mist&eacute;rio do cr&acirc;nio</a> dentro da m&aacute;scara funer&aacute;ria que at&eacute; hoje continuava um mist&eacute;rio.
No &uacute;ltimo dia 17 de abril, o portal Archaelogy revelou que uma equipe de pesquisadores liderada por Natalia Polomak, do Instituto Russo de Arqueologia e Etnografia, e Konstantin Kuper, do Instituto de F&iacute;sica Nuclear, chegou &agrave; conclus&atilde;o que o cr&acirc;nio existente dentro da escultura pertencia a um carneiro.
Natalia formulou a hip&oacute;tese de que a cultura Tagarsk tenha criado um corpo para enterrar como substituto simb&oacute;lico do jovem guerreiro possivelmente por n&atilde;o ter conseguido recuperar os restos mortais do morto.
Outra teoria formulada pela pesquisadora, Elga Vadetskaya, defende que a cabe&ccedil;a de carneiro possa ter sido colocada nos lugares dos restos do mortais do homem pelo fato de terem sido completamente decompostos antes que o complexo ritual de enterro se conclu&iacute;sse.

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Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas

Imagem de Mulher desperta em saco de cadáver após ser declarada morta no megacurioso

Um atendimento médico negligente e apressado ou um caso raro de catalepsia podem explicar a ocorrência bizarra

<head></head><body>Gladys Rodríguez Duarte, uma mulher de 46 anos declarada morta no último dia 11 de abril pelo Dr. Heriberto Vera no Sanatorio San Fernando da cidade paraguaia de Coronel Oviedo despertou dentro de um saco de cadáver quando empregados da funerária se preparavam para injetar formol em seu corpo.A ex-defunta, que tem um câncer de ovário, deu entrada naquela clínica pouco depois das 9 e meia da manhã, após sentir um incômodo que interpretou como elevação em sua pressão arterial. Examinada posteriormente pelo Dr. Vera, a paciente foi declarada morta às 11h 20m, e a informação repassada ao marido Maximino Duarte Ferreira e à filha Sandra.O esposo de Gladys declarou à rede de televisão paraguaia TV Aire que o médico "declarou que ela estava morta e a entregou nua para mim como uma animal, e com seu atestado de óbito. Ele nem mesmo tentou reanimá-la". E concluiu: "Confiamos nele, e é por isso que fomos lá. Mas eles a desconectaram e jogaram para a funerária".&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27232624868388.jpg" alt="Fonte: Paraguaype/Reprodução">Fonte: Paraguaype/Reprodução<h2>Ressuscitando entre os mortos</h2>Com a família informada do falecimento, o suposto corpo sem vida de Gladys foi transportado para a funerária Duarte e Hijos para ser preparado para o velório. No entanto, tão logo foi descarregado, a equipe percebeu movimentos dentro do saco de cadáver e notou que a mulher respirava.Imediatamente, a funerária providenciou a transferência de Gladys para um centro médico do Insituto de Previdência Social (IPS) paraguaio onde, segundo o jornal ABC Color, encontra-se numa unidade de terapia intensiva em "estado delicado porém estável". Os médicos da clínica particular onde a paciente foi atendida inicialmente afirmam que agiram corretamente.Os procedimentos da equipe foram justificados pelo dr. Catalino Fabio, diretor do Hospital Regional de Coronel Oviedo, onde a paciente está internada. Para ele, o Dr. Heriberto Vera explicou que, por volta das 11 horas daquele sábado, a paciente não tinha pulso e nem atividade pulmonar.Segundo o Dr. Fabio, Gladys pode ter sofrido um episódio de catalepsia, condição na qual o corpo para de se movimentar devido à rigidez muscular, e os sinais vitais, embora preservados, tornam-se reduzidos. Conclui que o médico "tentou reanimá-la, mas não teve sucesso".&nbsp;Maximino Duarte, marido da paciente, apresentou denúncia contra o dr. Vera que, segundo ele, não queria mais tratar sua esposa.</body>

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Mulher desperta em saco de cadáver após ser declarada morta

Imagem de Tomar água sanitária para curar covid-19 pode ser mortal no megacurioso

Uma observação do presidente Donald Trump gerou uma série de receitas 'milagrosas' com desinfetantes 

<head></head><body>Autoridades de saúde e fabricantes de produtos de limpeza doméstica do mundo inteiro vieram a público na última sexta-feira (24) para fazer um alerta veemente no sentido de que as pessoas "sob nenhuma circunstância" injetem ou consumam via oral seus produtos como forma de tratamento para o coronavírus.Também no final da semana passada, a FDA, agência norte-americana que controla a segurança de alimentos e fármacos, teve que reprimir grupos que estavam reembalando água sanitária como cura ingerível para a covid-19.&nbsp;Essas ações tornaram-se necessárias após um comentário do presidente americano Donald Trump numa conferência de imprensa na última quinta-feira (23) na qual sugeriu que algum tipo de desinfetante, que elimina o vírus em um minuto, pudesse ser injetado na corrente sanguínea ou pulmões de pessoas infectadas.&nbsp;<h2>Banhos de água sanitária</h2>Outro suposto tratamento, o banho de imersão em água sanitária diluída, divulgado por Cristina Cuomo, esposa do âncora da CNN Chris Cuomo, gerou um pronunciamento da Organização Mundial da Saúde afirmando que o uso de água sanitária e outros agentes de limpeza na pele causam sérios danos às membranas mucosas, que acabam por deixar o corpo mais vulnerável à ação de patógenos microbianos como o próprio coronavírus.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27125629492100.jpg" alt="Fonte: Suzzane Kreiter/Getty Images">Fonte: Suzzane Kreiter/Getty Images<h2>Injeções de desinfetantes</h2>Sobre os comentários do presidente Trump, a Reckitt Benckiser, multinacional que fabrica os desinfetantes domésticos Lysol, Dettol, Vanish e Cilit Bang, divulgou um comunicado pedindo aos seus consumidores para não injetar ou ingerir, de forma alguma, nenhum de seus produtos, pois tais procedimentos podem levar a doença graves e até à morte.<h2>Beber água sanitária como cura milagrosa</h2>Na semana passada, um tribunal federal norte-americano emitiu liminar contra uma igreja chamada Genesis II Church que estava vendendo uma solução de água sanitária como cura para a covid-19. Feita de uma mistura de hipoclorito de sódio com ácido cítrico, e apresentada como "uma cura para 95% das doenças conhecidas", a solução é na verdade uma poderosa fórmula de alvejante industrial.&nbsp;Também a inalação do produto com cloro, sugerida por alguns interessados, "seria a pior coisa para os pulmões", conforme o dr. John Balmes, pneumologista do Hospital Geral Zuckerberg e professor da Universidade da Califórnia em São Francisco. Para esse médico: "as vias aéreas e os pulmões não são feitos para exposição nem mesmo à forma de aerossol do desinfetante".</body>

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Tomar água sanitária para curar covid-19 pode ser mortal

Imagem de Número de recuperados da covid-19 no Brasil ultrapassa 25 mil pessoas no megacurioso

As curas de pacientes de coronavírus no Brasil superam os percentuais mundiais, mas devem ser analisadas com cautela

Dados divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de mostram que o total de pessoas recuperadas da infec&ccedil;&atilde;o pelo coronav&iacute;rus no Brasil chegou a 25.318. Os dados apurados revelam tamb&eacute;m a exist&ecirc;ncia de outras 17.533 pessoas em acompanhamento.
Segundo aquele setor governamental, registram-se 45.757 casos de pessoas com a covid-19 no Pa&iacute;s, com 2.906 mortes, representando uma letalidade de 6,4%. Da compila&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es repassadas pelas Secretarias Estaduais de Sa&uacute;de, foram apuradas 25.318 curas, o que corresponde a 55,3% de todos os casos diagnosticados.
Essa taxa de recupera&ccedil;&atilde;o &eacute; bem superior aos &iacute;ndices globais. Segundo a universidade americana Johns Hopkins, o percentual de pessoas curadas no mundo inteiro &eacute; de somente 25%, oscilando para menos em pa&iacute;ses como Estados Unidos (8,1%) e It&aacute;lia (23%), ou para mais como na Espanha (29,8%) e na Su&iacute;&ccedil;a onde chega a 58,5%.
<h2>Analisando a "taxa de cura"</h2>
No entanto, vale ressaltar que ocorre no Pa&iacute;s uma subnotifica&ccedil;&atilde;o dos casos da covid-19, fato reconhecido pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e propagado pelos meios de imprensa, como o jornal ingl&ecirc;s Financial Times&nbsp;na &uacute;ltima segunda-feira (20). Al&eacute;m disso, o pa&iacute;s ainda n&atilde;o atingiu o pico da pandemia, ou seja, n&atilde;o esgotou os recursos do seu sistema de sa&uacute;de.
Espera-se que, com a atualiza&ccedil;&atilde;o correta das informa&ccedil;&otilde;es e a lota&ccedil;&atilde;o dos hospitais, a taxa de curados comece a cair no Brasil. Isso porque a "taxa de cura" envolve n&atilde;o apenas a biologia e a epidemiologia mas tamb&eacute;m um pouco de burocracia.&nbsp;
A cura da doen&ccedil;a &eacute; um processo que tem in&iacute;cio t&atilde;o logo a pessoa &eacute; exposta ao v&iacute;rus. Nesse momento o corpo come&ccedil;a a produzir os &nbsp;chamados anticorpos para lutar contra a infec&ccedil;&atilde;o. T&atilde;o logo essas prote&iacute;nas conseguem conter a progress&atilde;o do v&iacute;rus e impedir a sua replica&ccedil;&atilde;o no corpo, os sintomas se tornam mais brandos e a pessoa come&ccedil;a a se sentir melhor.
A partir da&iacute;, se tudo correr bem, o sistema imunol&oacute;gico &eacute; capaz de destruir totalmente toda a carga viral do organismo. Desse modo, quando se define um paciente como "recuperado" isso significa que ele foi infectado e conseguiu sobreviver ao v&iacute;rus sem nenhum tipo de consequ&ecirc;ncia ou dano &agrave; sa&uacute;de em longo prazo, o que, em m&eacute;dia, ocorrea ap&oacute;s sete dias do in&iacute;cio dos sintomas.

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Número de recuperados da covid-19 no Brasil ultrapassa 25 mil pessoas

Imagem de Covid-19: quando as bebidas alcoólicas passam a ser um problema? no megacurioso

Entre as atividades desenvolvidas durante a quarentena, o consumo regular e crescente de álcool tem preocupado os especialistas

<head></head><body>Um dos itens mais procurados na "corrida aos supermercados", que antecedeu o início do isolamento social determinado pela pandemia do coronavirus, foi o álcool — não apenas o gel desinfetante, mas também na forma de muitos litros de bebida.Esse fato chamou a atenção da Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), organização que é referência sobre o tema no Brasil. Em fotos divulgadas nas redes sociais em grupos de mães e em festas virtuais de amigos, a organização detectou um consumo crescente de álcool, classificado pelos usuários como uma "atividade" a mais dentro da quarentena.Segundo a Dra. Erica R. Siu, biomédica especialista em dependência química e coordenadora do Cisa, o álcool pode acabar entrando nos lares sem que as pessoas confinadas percebam, funcionando como uma "recompensa" após um dia estressante de home office e rotinas domésticas.Outro fenômeno igualmente observado pelos profissionais do Cisa tem sido a realização diárias de happy hours, em eventos compartilhados por trabalhadores que não fazem uso regular do álcool e, durante o isolamento social, têm bebido além do uso moderado em diversas horas do dia.<h2>Quando o álcool começa a se transformar num problema?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17174159844622.jpg" alt="Fonte: Harvard Health/Reprodução">Fonte: Harvard Health/ReproduçãoA partir do momento em que o consumo de álcool se torna diário e excessivo, existe uma grande chance de que esse hábito se transforme em problema. Segundo a Organização Mundia da Saúde, no seu guia de cuidados para a saúde mental, o uso de substâncias (tabaco, álcool, outras drogas) é uma forma errônea de lidar com o estresse pois, "a longo prazo, piora o seu bem-estar físico e mental".Nos Estado Unidos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) estabelece o limite de consumo de álcool em, no máximo, quatro doses diárias ou 14 doses semanais para homens, e três doses diárias ou sete semanais para mulheres e pessoas com mais de 65 anos. Uma dose são 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml de bebidas destiladas.O ideal é que, se o consumo de álcool começar a influenciar de forma negativa a saúde ou as relações interpessoais, um médico clínico geral ou psiquiatra possa realizar uma avaliação diagnóstica. Os <a href="https://www.aa.org.br/membros/covid19/reuniao-a-distancia-covid19">Alcoólicos Anônimos</a> têm realizado reuniões virtuais diárias abertas aos que necessitarem de orientações.</body>

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Covid-19: quando as bebidas alcoólicas passam a ser um problema?

Imagem de Há 50 anos, a Apollo 13 voltava à Terra após acidente no espaço no megacurioso

Chamada de o 'fracasso bem-sucedido' a Apollo 13 conseguiu trazer em segurança à Terra a sua tripulação ameaçada 

No dia 17 de abril de 1970, h&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114132-apollo-13-50-anos-da-missao-que-deixou-a-terra-sem-folego.htm" target="_blank" title="Apollo 13: 50 anos da miss&atilde;o que deixou a Terra sem f&ocirc;lego">exatamente 50 anos</a>, a Apollo 13, miss&atilde;o americana que faria o terceiro pouso que levaria pessoas a pisarem na Lua, retornou &agrave; Terra&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114132-apollo-13-50-anos-da-missao-que-deixou-a-terra-sem-folego.htm" target="_blank" title="Apollo 13: 50 anos da miss&atilde;o que deixou a Terra sem f&ocirc;lego">ap&oacute;s conseguir evitar um acidente</a> que por muito pouco n&atilde;o matou os tr&ecirc;s astronautas a bordo.
Os tripulantes da miss&atilde;o, Comandante James A. Lovell, Piloto Comandante John L. "Jack" Swigert e Pilote de M&oacute;dulo Lunar Fred W. Haise, se aproximavam para o quarto final da sua viagem, h&aacute; cerca de 282 mil quil&ocirc;metros da Terra, quando uma explos&atilde;o no tanque de oxig&ecirc;nio n&uacute;mero dois sacudiu a nave, privando-a de oxig&ecirc;nio e energia el&eacute;trica.
Sem seus sistemas de propuls&atilde;o e suporte &agrave; vida, a miss&atilde;o foi abortada e o m&oacute;dulo de comando Odyssey teve que ser inteiramente desligado para poupar recursos visando uma poss&iacute;vel reentrada na atmosfera terrestre. Os tr&ecirc;s astronautas tiverar que se refugiar no m&oacute;dulo lunar Aquarius, utilizando seu motor para retornar &agrave; Terra, ap&oacute;s orbitar a Lua.
No controle da miss&atilde;o, o Manned Spacecraft Center (hoje Johnson Space Center em Houston, Texas), controladores de voo se revezaram dia e noite para assegurar que os astronautas conseguissem voltar em seguran&ccedil;a. Ainda assim, como a autonomia do Aquarius era para sustentar duas pessoas por dois dias na Lua, adapta&ccedil;&otilde;es tiverar que ser feitas.
<h2>"Houston, we&rsquo;ve had a problem"</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/MdvoA-sjs0A?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Lovell, Swigert e Haise passaram por momentos extremos de tens&atilde;o e priva&ccedil;&atilde;o. A &aacute;gua pot&aacute;vel era escassa e a limita&ccedil;&atilde;o da energia fez com que o interior da cabine se tornasse muito frio e &uacute;mido. Para expulsar o di&oacute;xido de carbono, foi necess&aacute;rio adaptar os cartuchos do m&oacute;dulo de comando Odyssey&nbsp;para que funcionassem no Aquarius, o que foi feito utilizando-se algumas mangueiras, sacolas de pl&aacute;stico e fita adesiva.
Enquanto Haise e Swigert dormiam, Lovell recebia do controle as instru&ccedil;&otilde;es para retornar &agrave; Terra. Isso inclu&iacute;a carregar duas das tr&ecirc;s baterias do Odyssey com as do Aquarius, um tipo de "chupeta" espacial.&nbsp;
Quatro horas antes da aterrissagem, os astronautas voltaram do m&oacute;dulo de servi&ccedil;o para o&nbsp;Odyssey e, felizmente, as baterias funcionaram normalmente. &nbsp;Os astronautas abandonaram o Aquarius, seu "bote salva-vidas", e retornaram seguros.
O Odyssey amerrissou no Oceano Pac&iacute;fico &agrave;s 18h07min UTC do dia 17 de abril de 1970, ao sudoeste das Ilhas Samoa<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Samoa_Americana" title="Samoa Americana"></a> e 6,5 quil&ocirc;metros da embarca&ccedil;&atilde;o de resgate, o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_de_assalto_anf%C3%ADbio" title="Navio de assalto anf&iacute;bio"></a>USS Iwo Jima.

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Há 50 anos, a Apollo 13 voltava à Terra após acidente no espaço

Imagem de Médicos retiram faca alojada na cabeça de um homem há 26 anos no megacurioso

Fazendeiro chinês de 76 anos tinha uma faca cravada no cérebro desde 1994, quando sofreu um assalto

<head></head><body>Em cirurgia realizada no início deste mês (2), médicos da província de Shandong na China conseguiram remover uma faca enferrujada de 10 centímetros, alojada no crânio de um idoso de 76 anos há mais de 26 anos.Considerada um milagre, a história de Duorijie, fazendeiro da aldeia de Haiyan na província de Qinghai, teve início em 1994 quando ele foi vítima de um assalto violento, no qual foi esfaqueado na cabeça e deixado para morrer com a lâmina da faca enferrujada cravada dentro do seu crânio.Duorijie se recuperou do incidente, porém o objeto cortante não pôde ser removido com segurança. Sentindo-se afortunado por ter sobrevivido, o fazendeiro retornou às suas atividades, mas passou a desenvolver alguns sintomas como dores de cabeça crônicas e perda da visão de seu olho direito.No mês passado, médicos que visitavam o interior de Qinghai ficaram sabendo da história de Duorijie e o chamaram para novos exames. Perplexos com a situação, decidiram, face às limitações tecnológicas dos hospitais da região, que ele fosse transferido para Shandong, onde teria condições de receber um tratamento adequado.&nbsp;<h2>A cirurgia "milagrosa"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14190421558151.jpg" alt="Fonte: India Time/Reprodução">Fonte: India Time/ReproduçãoDuorijie voou mais de 3 mil quilômetros para se submeter ao tratamento oferecido pela Primeira Universidade de Medicina de Shandong. Como a faca estava presa, segundo os exames, na base do crânio e atrás da cavidade ocular, pressionava perigosamente o nervo ótico do paciente que, além da perda da visão no olho direito, sofria de hemiparesia dos membros do lado esquerdo do corpo.Após várias tomografias, os médicos decidiram que, apesar da dificuldade da operação, fariam a retirada cirúrgica da lâmina em dois procedimentos. Para o neucirurgião-chefe Dr. Liu Guangcun, essa era "a única maneira de resolver de uma vez por todas o sofrimento do aposentado".&nbsp;A primeira cirurgia, executada no dia 2 de abril, durou duas horas e teve sucesso em retirar a faca. No dia 8 seguinte, o paciente foi submetido a uma segunda operação para limpar a ferida. Segundo os relatórios, ele está se recuperando bem e já pode caminhar sozinho. As dores de cabeça se foram e ele está recuperando aos poucos a visão do olho direito."Os médicos encerraram meu pesadelo de mais de 20 anos", afirmou um agora sorridente Duorijie. </body>

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Médicos retiram faca alojada na cabeça de um homem há 26 anos

Imagem de Mãe japonesa faz sucesso com desenhos de animes em marmitas no megacurioso

As caixinhas de bentô nas quais as pessoas levam comida para a escola e o trabalho transformam-se em obras de arte no Instagram

<head></head><body>Uma mãe japonesa cujo nome de usuário no Instagram é @ryiuyuda <a href="https://www.instagram.com/p/B9a7J_ppIY2/"></a>tem chamado a atenção nas mídias sociais pela sua habilidade artística ao organizar caixas de bento, aquelas marmitinhas que os japoneses levam para a escola ou trabalho, em formas perfeitas de temas de anime.Como tudo no Japão, há um significado em preparar marmitas para a refeição. De acordo com a cultura tradicional dos obentos (pronuncia-se obentôs), a função desses recipientes vai além do transporte de comida. Elas têm que ser atraentes para despertar o prazer de comer e, ao mesmo tempo, possuírem as medidas ideais para uma dieta saudável.Os pais e mães japoneses acreditam que os obentos são a forma mais eficiente de conseguir que as crianças comam legumes e vegetais variados. Assim, o segredo é o kawaii, a afinidade que as pessoas possuem, sobretudo no Japão, por coisas fofinhas e cheias de detalhes.@ryiuyuda vai além e decora as marmitinhas com personagens de anime tão perfeitos que deve dar pena comê-los.<h2>Kyara-ben</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15004024764000.jpg" alt="Fonte: Pinterest/Reprodução">Fonte: Pinterest/ReproduçãoA arte japonesa de representar personagens populares em comida se chama kyara-ben que pode ser traduzida como "personagem bento". Além de heróis de animes, são representados ícones da cultura pop como o <a href="https://www.minhaserie.com.br/novidades/48571-snoopy-apple-divulga-trailer-da-nova-serie-do-streaming-apple-tv">Snoopy</a> e personagens de videogames como os <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/super-mario-bros">Super Mario Brothers</a>, tudo feito com ingredientes comestíveis dentro de uma lancheira.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15010056281001.webp" alt="Fonte: 9Gag/Reprodução">Fonte: 9Gag/ReproduçãoNão são conhecidos muitos detalhes sobre a mãe que se intitula @ryiuyuda, a não ser que ela se iniciou na arte bento como forma de chamar a atenção de seus dois filhos. Aos poucos, porém, ela elevou suas habilidades a um grau de maestria e hoje seu perfil you.stance_ing possui cerca de 66 mil seguidores no Instagram.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15011206250002.webp" alt="Fonte: 99Gag/Reprodução">Fonte: 99Gag/ReproduçãoComo nem todas as mães possuem o talento de @ryiuyuda, muitas frequentam cursos que ensinam as habilidades da arte de kyara-ben, além de comprarem kits de ferramentas para montagem de pratos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15012408447003.webp" alt="Fonte: 9Gag/Reprodução">Fonte: 9Gag/ReproduçãoO arroz do tipo Japonica funciona como base da maioria dos trabalhos de @ryiuyuda, os cabelos são feitos de algas secas, e os detalhes das roupas com legumes frescos ou em conserva.&nbsp;A artista descreve seu trabalho, no perfil, como "todos os eventos que as pessoas são capazes de imaginar são realidades que podem acontecer".&nbsp;</body>

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Mãe japonesa faz sucesso com desenhos de animes em marmitas

Imagem de Amor e sexo em tempos de covid-19 no megacurioso

Durante a quarentena, apps de paquera têm perdido o sentido e o sexo à distância tem que se reinventar

<head></head><body>Quando o isolamento social se torna a principal bandeira para o enfrentamento da pandemia de coronavírus, é possível entender a crise pela qual estão passando os principais aplicativos de encontros. O que mantém acesa a chama desses apps não é, como muitos pensam, a tecnologia, mas sim a química e a biologia.O objetivo de qualquer namoro, como se sabe, não é só marcar um encontro, mas encontrar a pessoa fisicamente. Dessa forma, a Match, empresa líder dos aplicativos de encontros e relacionamentos, dona do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105374-manual-do-tinder-o-que-fazer-para-ter-sucesso-no-app.htm">Tinder</a> e do OkCupid, viu suas ações despencarem 25% na Nasdaq, a bolsa de valores de Nova York que negocia ações de empresas de tecnologia.Num comunicado à imprensa, o Tinder citou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e afirmou: "O Tinder entende que nossos membros se conhecem pessoalmente e, dadas as circunstância do ambiente atual, queríamos lembrá-los das precauções que deveriam tomar". A empresa está lançando um recurso que permite o match de usuários fora de suas áreas geográficas vizinhas.Whitney Wolfe Herd, fundadora do Bumble, aplicativo de paquera que foca o público feminino, foi mais explícita: "Por favor, namorem virtualmente por enquanto!". Isso significa novos formatos de encontros, como o implantado pela Coffee Meets Bagel, empresa de San Francisco, que seleciona parceiros via Facebook e promove videochamadas entre o casal antes da marcação do encontro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09180427418090.webp" alt="Fonte: Maschable/Reprodução">Fonte: Maschable/Reprodução<h2>Sexo na quarentena</h2>Se os encontros via app estão tendo que se "virtualizar" para segurança dos usuários, o sexo na quarentena tem levado as pessoas a buscarem novos tipos de práticas. Muitos têm experimentado os novos lançamentos de gadgets sexuais, ou visitado clubes de striptease virtuais, surubas no Zoom e pesquisado "coronavírus" no PornHub.Como o percentual de pessoas solteiras atualmente é um dos maiores da história, muita gente está passando a quarentena na solidão. Por isso, a Unbound Babes, que se define como uma "empresa de bem-estar sexual", viu dispararem as encomendas de vibradores e os pacotões de camisinhas para estoque caso as coisas fiquem piores no futuro.Justin Lehmiller, psicólogo social e pesquisador do Kinsey Institute, acredita que as políticas restritivas da pandemia e a duração da quarentena serão fatores determinantes para uma revisão nas regras de relacionamentos amorosos atuais, tanto reais como virtuais.</body>

Jorge Marin