Imagem de Por causa da microgravidade, cérebro se reorganiza no espaço no megacurioso

Pesquisa faz parte de uma série de estudos sobre efeitos das viagens espaciais

<p>Os longos per&iacute;odos vividos em ambiente de microgravidade fazem o c&eacute;rebro se reorganizar dentro da caixa craniana &ndash; essa foi a conclus&atilde;o da mais nova etapa no trabalho de uma equipe de pesquisadores da B&eacute;lgica, da R&uacute;ssia e da Alemanha que, desde 2014, estuda os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156227-traje-gravidade-movel-viabilizar-longas-viagens-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeitos das longas miss&otilde;es no espa&ccedil;o</a> nos tecidos do c&eacute;rebro.</p>
<p>Segundo o trabalho publicado no jornal <em>Science Advances</em>, onze cosmonautas participantes de miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o (em m&eacute;dia, 171 dias) na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) se submeteram a centenas de varreduras cerebrais entre fevereiro de 2014 e mar&ccedil;o de 2019, tanto antes do lan&ccedil;amento quanto 9 dias depois do retorno. Oito ainda foram examinados 7 meses depois, para analisar se as mudan&ccedil;as percebidas haviam sumido.</p>
<p>As varreduras revelaram que o c&eacute;rebro, em longos per&iacute;odos de microgravidade, migra dentro da caixa craniana; o l&iacute;quido cefalorraquidiano (ou LCR, uma solu&ccedil;&atilde;o salina pobre em prote&iacute;nas e c&eacute;lulas, que age como um amortecedor para o c&oacute;rtex cerebral e a medula espinhal), por sua vez, aumenta de volume, acabando por se acumular ao redor dos olhos (o que provoca danos &agrave; vis&atilde;o, mas de maneira revers&iacute;vel). </p>
<p>A reorienta&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro fez surgir novas habilidades motoras, al&eacute;m de equil&iacute;brio e coordena&ccedil;&atilde;o mais apurados. O c&eacute;rebro dos cosmonautas voltou &agrave; posi&ccedil;&atilde;o normal depois de 7 meses em Terra.</p>
<h2>Normalidade ou dem&ecirc;ncia</h2>
<p>Em um estudo publicado em 2019, os mesmos pesquisadores descobriram que o aumento do volume de LCR tamb&eacute;m fazia com que os ventr&iacute;culos cerebrais (um sistema de 4 cavidades interconectadas) aumentassem em m&eacute;dia 11,6%.</p>
<p>Passados os 7 meses, todos os cosmonautas tinham ventr&iacute;culos cerebrais 6,4% maiores, em m&eacute;dia, do que antes de serem expostos &agrave; microgravidade.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11115920352262.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pnas.org/content/116/21/10531">&nbsp;Angelique Van Ombergen et al/Divulga&ccedil;&atilde;o</a></figure>
<p>Ainda n&atilde;o se sabe quais s&atilde;o os efeitos de longo prazo sobre o c&eacute;rebro no espa&ccedil;o. Durante o acompanhamento, n&atilde;o foram detectados sintomas da chamada hidrocefalia de press&atilde;o normal (os ventr&iacute;culos tamb&eacute;m aumentam, causando dificuldade para andar, problemas de bexiga e dem&ecirc;ncia). N&atilde;o h&aacute; dados depois do per&iacute;odo de observa&ccedil;&atilde;o.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177667-causa-microgravidade-cerebro-reorganiza-espaco.htm">Por causa da microgravidade, cérebro se reorganiza no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Por causa da microgravidade, cérebro se reorganiza no espaço

Imagem de NASA une dados de diversos telescópios em imagens deslumbrantes no megacurioso

O observatório de raios x Chandra mostra o que está oculto em aglomerados e nebulosas

<p>As mais belas imagens do cosmos são fruto da união de dados de mais de um telescópio. Um deles, o observatório de raios x Chandra, mostra detalhes ocultos ao espectro da luz visível. Confira as imagens divulgadas agora pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>:</p><h2>Visões do universo em uma só</h2><h3>M82</h3><p>Também chamada de Messier 82, essa galáxia vista pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/Chandra" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chandra</a> (em azul e rosa) revela jatos de gases de 20 mil anos-luz de comprimento e a dez milhões de graus. Essa imagem foi composta com os dados ópticos de luz do telescópio espacial <a href="http://www.tecmundo.com.br/Hubble" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a> (em vermelho e laranja).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164337739271.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;NASA/CXC/STScI&nbsp;</a></figure><h3>Aglomerados de galáxias Abell 2744</h3><p>É o maior corpo do universo mantido junto pela gravidade. Também formada por dados coletados pelo Hubble e Chandra, a imagem mostra enormes quantidades de gás superaquecido a dezenas de milhões de graus, brilhando sob a luz dos raios X (azul difuso; a luz óptica do Hubble aparece em vermelho, verde e azul).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164440865272.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;NASA/CXC/STScI&nbsp;</a></figure><h3>Supernova 1987A</h3><p>Uma das mais brilhantes explosões já observadas nos últimos séculos, ela aparece aqui pelos olhos do Chandra (em azul), mostrando a onda de choque da supernova ao se encontrar com o material circundante, a quatro anos-luz de onde a estrela explodiu (em laranja e vermelho, visto pelo Hubble).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164529709273.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;ESO/NAOJ/NRAO/AUI/NSF/NASA/CXC/SAO/PSU/STScI&nbsp;</a></figure><h3>Eta Carinae</h3><p>Esse sistema binário com estrelas massivas também é candidato a hospedar a próxima supernova na Via Láctea. A imagem une dados ópticos (branco) e ultravioleta (ciano) do Hubble e de raios X do Chandra (roxa).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164722366274.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;NASA/CXC/STScI&nbsp;</a></figure><h3>Galáxia Cartwheel</h3><p>O violento encontro com uma galáxia menor produziu ondas de choque que varreram a galáxia, desencadeando uma maciça formação de estrelas. A imagem do Chandra (roxo) mostram gás quente da galáxia Cartwheel sendo lançado por mais de 150 mil anos-luz pela colisão, enquanto a do Hubble (vermelho, verde e azul) indica onde o choque deu origem a novas estrelas.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164820866278.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;NASA/CXC/STScI&nbsp;</a></figure><h3>Nebulosa da Hélice</h3><p>Em cinco bilhões de anos, o Sol vai ficar sem combustível, inchar e seu núcleo, encolher, como na Nebulosa da Hélice. Os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer (verde e vermelho) se juntaram aos de luz óptica do Hubble (laranja e azul), ultravioleta do Galaxy Evolution Explorer (ciano) e raios-X do Chandra (branco) para mostrar a estrela anã branca que se formou no centro da nebulosa.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10164941023279.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://chandra.harvard.edu/photo/2020/archives/">&nbsp;NASA/CXC/JPL-Caltech/SSC/STScI/ESA/NRAO&nbsp;</a></figure><p><br></p><p><br></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177630-nasa-une-dados-diversos-telescopios-imagens-deslumbrantes.htm">NASA une dados de diversos telescópios em imagens deslumbrantes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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NASA une dados de diversos telescópios em imagens deslumbrantes

Imagem de Oumuamua pode ser um gigantesco charuto de poeira no megacurioso

Teoria vem se juntar a outras que tentam explicar nosso primeiro visitante interestelar 

<p>Como nosso primeiro visitante interestelar, o <a href="http://www.tecmundo.com.br/Oumuamua" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oumuamua</a> (&ldquo;batedor&rdquo;, em havaiano) chegou ao sistema solar levantando uma imensa onda de especula&ccedil;&otilde;es sobre sua origem. Agora, a teoria da vez diz que ele &eacute; um gigantesco &ldquo;coelhinho" de poeira c&oacute;smica (tipo aquelas bolas de p&oacute; que rolam sobre os m&oacute;veis), segundo um estudo publicado recentemente no <em>The Astrophysical Journal Letters.</em>&nbsp;</p>
<p>Segundo a astr&ocirc;noma&nbsp;Jane Luu, da Universidade de Oslo e l&iacute;der da pesquisa, a origem dessa estranha rocha espacial interestelar seria um cometa de "longo per&iacute;odo" (assim chamado porque leva muito tempo para circundar as estrelas e se afastar delas), viajando fora de nosso sistema solar.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10193311183005.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="http://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2018/06/Artist_impression_of_Oumuamua">&nbsp;ESA/Hubble/NASA/ESO/M. Kornmesser&nbsp;</a></figure>
<p>Quando foi ejetado, um grande peda&ccedil;o de rocha agregou em torno de si a poeira e as part&iacute;culas de g&aacute;s que escaparam para longe do n&uacute;cleo do cometa. Conforme o Oumuamua crescia, o g&aacute;s empurrava a rocha para o espa&ccedil;o por conta da radia&ccedil;&atilde;o solar.&nbsp;</p>
<h2>De ETs a hidrog&ecirc;nio s&oacute;lido</h2>
<p>O Oumuamua foi avistado pela primeira vez em outubro de 2017, e logo todos os telesc&oacute;pios do planeta se voltaram para a estranha rocha alongada, que viajava pelo espa&ccedil;o a uma velocidade bizarramente incomum: 92 mil km/h.</p>
<p>Se uma das primeiras teorias dizia que ele deveria ser formado de hidrog&ecirc;nio s&oacute;lido (&agrave; medida que ele foi se aproximando do Sol transformou-se em g&aacute;s &mdash; impulsionamento do charuto de rocha), logo surgiram outras, as quais afirmavam que o Oumuamua tinha a forma de um disco (disso para ele ser <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176394-objeto-espacial-misterioso-realmente-tecnologia-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma sonda alien&iacute;gena</a> foi "um pulo") ou mesmo era&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152334-oumuamua-sobrou-grande-planeta-diz-nova-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos de um grande planeta</a>.</p>
<h3>O que se sabe hoje sobre ele?</h3>
<ul>
<li>Ele veio de fora do sistema solar e, segundo astr&ocirc;nomos da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, o objeto j&aacute; entrou em alta velocidade, n&atilde;o sofrendo a&ccedil;&atilde;o da gravidade de nenhum planeta ou do Sol.</li>
<li>Ele segue uma trajet&oacute;ria hiperb&oacute;lica (e bizarra), ou seja, sair&aacute; do sistema solar e nunca mais voltar&aacute;.</li>
</ul>
<p style="text-align: center;"></p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/DifficultEsteemedIzuthrush-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/DifficultEsteemedIzuthrush-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<ul>
<li>Ele n&atilde;o se parece em nada com um cometa, mas se comporta como tal. O Oumuamua apareceu nas imagens de telesc&oacute;pios como um &uacute;nico ponto de luz &ndash; se primeiro pensaram que ele era um cometa, depois passaram a classific&aacute;-lo como um asteroide.&nbsp;</li>
<li>Ele acelerou espa&ccedil;o afora. Isso seria explicado pela libera&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s estelar em sua superf&iacute;cie quando apenas a gravidade de nosso sistema solar &eacute; levada em considera&ccedil;&atilde;o.</li>
</ul>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/IllfatedRectangularBassethound-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/IllfatedRectangularBassethound-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<ul>
<li>Sua forma alongada foi determinada pela varia&ccedil;&atilde;o de seu brilho. Ele deve ter cerca de 800 metros de comprimento e 80 metros de largura (uma forma jamais vista).</li>
</ul>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10195739162019.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7175">&nbsp;NASA/JPL-Caltech&nbsp;</a></figure>
<ul>
<li>Ele gira em dois eixos, completando uma rota&ccedil;&atilde;o a cada 7,3 horas, enquanto rola pelo espa&ccedil;o.</li>
</ul>
<div style="max-width: 960px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/1TNxOul" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<h3>O que ainda &eacute; um mist&eacute;rio?</h3>
<ul>
<li>Sua apar&ecirc;ncia permanecer&aacute; uma inc&oacute;gnita. A &uacute;nica imagem que se tem do Oumuamua &eacute; a que mostra um min&uacute;sculo ponto de luz. A &uacute;nica coisa que foi poss&iacute;vel deduzir &eacute; que ele &eacute; alongado &ndash; mais nada.</li>
</ul>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10200534525024.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7175">&nbsp;NASA/JPL-Caltech&nbsp;</a></figure>
<ul>
<li>Do que ele &eacute; feito &eacute; outra pergunta que ficar&aacute; sem resposta. Pode haver gases como mon&oacute;xido ou di&oacute;xido de carbono sendo ejetado e formando uma cauda, mas tudo permanece como especula&ccedil;&atilde;o.</li>
<li>Sobre de onde ele veio, h&aacute; uma "meia resposta": de outro sistema estelar na gal&aacute;xia. Mas qual? Com base em sua velocidade, imagina-se que o Oumuamua pode ter vindo de um sistema com uma estrela jovem ou pode estar vagando pela gal&aacute;xia h&aacute; bilh&otilde;es de anos, e como saber?</li>
<li>Onde ele est&aacute; &eacute; apenas uma proje&ccedil;&atilde;o. Em janeiro de 2018, tornou-se invis&iacute;vel aos telesc&oacute;pios, mesmo os espaciais. Agora, o futuro do Oumuamua no espa&ccedil;o somente a ele pertence.</li>
</ul>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/rfi3w9Bzwik" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177637-oumuamua-gigantesco-charuto-poeira.htm">Oumuamua pode ser um gigantesco charuto de poeira</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Oumuamua pode ser um gigantesco charuto de poeira

Imagem de NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua no megacurioso

Material coletado poderá ser entregue no próprio satélite

<p>Falando nesta quinta durante a C&uacute;pula para Sustentabilidade do Espa&ccedil;o, o administrador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, Jim Bridenstine, anunciou que empresas privadas v&atilde;o ser contratadas para coletar e entregar regolito lunar (o material que recobre a superf&iacute;cie da Lua, formado basicamente por rocha pulverizada pelo impacto de meteoritos por centenas de milhares de anos) &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.hq.nasa.gov/alsj/tools/Welcome.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10150503261198.jpg" alt="Amostras do regolito lunar foram trazidas pelas miss&otilde;es Apolo (na foto, o astronauta John Young recolhe a poeira lunar)." /><span class="desc">Amostras do regolito lunar foram trazidas pelas miss&otilde;es Apolo (na foto, o astronauta John Young recolhe a poeira lunar).</span></span></p>
<p>Segundo ele, a compra entre 50g e meio quilo do solo lunar poder&aacute; ser feita no pr&oacute;prio sat&eacute;lite, e a maior parte do pagamento pelo material coletado (80%) ser&aacute; contra-entrega. Os lotes n&atilde;o ser&atilde;o pagos apenas pelo peso &ndash; levar&aacute; em considera&ccedil;&atilde;o que tipo de material foi coletado e onde. Os valores v&atilde;o variar entre US$ 15 mil e US$ 25 mil, cada lote (algo entre R$ 80 mil e R$ 132 mil).</p>
<p>A NASA n&atilde;o especificou de quais lugares quer amostras &ndash; que podem ser de rochas, poeira lunar ou mesmo gelo &ndash; nem exige que a empresa contratada fa&ccedil;a an&aacute;lises do que coletou. Por&eacute;m, ser&aacute; preciso fornecer imagens do regolito lunar e informa&ccedil;&otilde;es sobre o local do qual ele foi recolhido.&nbsp;</p>
<h2>Cliente em potencial</h2>
<p>A iniciativa est&aacute; sendo encarada como o primeiro passo para o uso de recursos no pr&oacute;prio local onde uma base for instalada (em ingl&ecirc;s, <em>in-situ resource utilization</em>, ou ISRU), indicando que a NASA &eacute; um cliente em potencial para empresas que queiram se arriscar no neg&oacute;cio de minera&ccedil;&atilde;o espacial.</p>
<p>Por isso, uma das quest&otilde;es no ar durante o an&uacute;ncio foi sobre a aplica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146141-cosmonautas-russos-voltarao-ter-armas-kit-viagens-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tratado do Espa&ccedil;o Exterior</a>, que n&atilde;o fala nada sobre atividades comerciais nem na Lua nem em qualquer outro lugar fora da Terra.&nbsp;</p>
<p>Segundo o administrador da NASA, um dos objetivos da ag&ecirc;ncia espacial ao abrir o pedido por propostas foi tamb&eacute;m incentivar a cria&ccedil;&atilde;o de normas que viabilizem a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146404-biomineracao-espacial-comeca-testada-iss.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o de recursos extraterrestres</a>: &ldquo;Como na Terra, voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; dono do oceano, mas &eacute; dono do atum."</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/d3zRvl2LYJ4" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177614-nasa-contratar-empresas-interessadas-minerar-lua.htm">NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua

Imagem de Quando teremos embriões humanos com genes editados? no megacurioso

Segundo relatório divulgado por comitê internacional, não tão cedo

<p>Enquanto os olhos do mundo se voltam para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>, na Terra tecnologias avan&ccedil;am veloz e silenciosamente em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de um ser humano perfeito, atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o dos genes. A pergunta que fica &eacute;: qual o limite? Especialistas de dez pa&iacute;ses est&atilde;o tentando responder a essa quest&atilde;o.</p>
<p>Convocados pelas academias nacionais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">Medicina</a> e de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncias</a> dos EUA e mais pela Sociedade Real da Gr&atilde;-Bretanha, eles divulgaram um relat&oacute;rio no &uacute;ltimo dia 3 com recomenda&ccedil;&otilde;es sobre o uso da edi&ccedil;&atilde;o de genes. O consenso &eacute; que ela n&atilde;o deve ser usada at&eacute; que seja perguntas sobre seguran&ccedil;a, &eacute;tica e aplica&ccedil;&otilde;es sejam claramente respondidas.</p>
<h2>Outro comit&ecirc; para a &eacute;tica</h2>
<p>O que acendeu a luz de alerta e gerou a forma&ccedil;&atilde;o do comit&ecirc; que agora divulgou seu primeiro relat&oacute;rio sobre a edi&ccedil;&atilde;o do genoma humano foi o nascimento de duas crian&ccedil;as com seu genoma editado pelo biof&iacute;sico chin&ecirc;s He Jiankui. Em 2018, ele anunciou que havia editado embri&otilde;es humanos para fazer com que as crian&ccedil;as fossem resistentes &agrave; infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV.</p>
<p>&ldquo;A tecnologia ainda n&atilde;o est&aacute; pronta para aplica&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica&rdquo;, disse o presidente da Universidade Rockefeller e copresidente da comiss&atilde;o, Richard Lifton. Segundo ele, neste primeiro relat&oacute;rio foi levado em considera&ccedil;&atilde;o apenas a parte cient&iacute;fica e t&eacute;cnica da edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica heredit&aacute;ria.</p>
<p>"A comiss&atilde;o n&atilde;o deveria ter separado a &eacute;tica do debate. Eles reconhecem que mesmo as quest&otilde;es de seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia s&atilde;o quest&otilde;es &eacute;ticas. Quantos experimentos s&atilde;o precisos para que seja considerado o suficiente? Qual o limite?&rdquo; questiona a especialista em Direito, &Eacute;tica e Tecnologia Karen Yeung, da Universidade de Birmingham.</p>
<h2>Mudan&ccedil;as indesejadas</h2>
<p>Muito pouco no ser humano &eacute; controlado apenas por um &uacute;nico gene, e qualquer aspecto que envolva m&uacute;ltiplos genes ou sua intera&ccedil;&atilde;o com o ambiente ser&aacute; menos receptiva ao uso de tecnologias de edi&ccedil;&atilde;o de genoma, como CRISPR-Cas9. Mesmo que a edi&ccedil;&atilde;o do gene seja precisa, j&aacute; foi demonstrado que ela pode gerar mudan&ccedil;as indesejadas e resultados inesperados, mesmo entre c&eacute;lulas no mesmo embri&atilde;o.&nbsp;</p>
<p>&ldquo;Pode levar anos at&eacute; que os pesquisadores sejam capazes de resolver essas dificuldades. Os cientistas precisam desenvolver m&eacute;todos melhores para sequenciar um genoma humano a partir de c&eacute;lulas individuais, de modo que um embri&atilde;o editado possa ser examinado em detalhes quanto a altera&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas indesejadas&rdquo;, diz o bi&oacute;logo do desenvolvimento do Instituto de Zoologia da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias em Pequim e membro da comiss&atilde;o, Haoyi Wang.</p>
<p>O comit&ecirc; de cientistas recomenda que, depois de um amplo debate p&uacute;blico, cada pa&iacute;s deva decidir se, quando e em que lugares a pr&aacute;tica da edi&ccedil;&atilde;o do genoma heredit&aacute;rio ser&aacute; implementada.&nbsp;</p>
<h2>Uso restrito e inevit&aacute;vel</h2>
<p>A pr&aacute;tica dever&aacute; inicialmente ser limitada a poucos centros e aplicada a uma lista restrita de doen&ccedil;as gen&eacute;ticas graves causadas por variantes de DNA em um &uacute;nico gene &ndash; e, mesmo assim, apenas quando n&atilde;o haja alternativas que gerem uma crian&ccedil;a sem a doen&ccedil;a.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;OHSU/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.technologyreview.com/2017/07/26/68093/first-human-embryos-edited-in-us/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/06/06234438448067.jpg" alt="A sequ&ecirc;ncia de imagens mostra o desenvolvimento de embri&otilde;es cujos genes foram editados nos EUA." /><span class="desc">A sequ&ecirc;ncia de imagens mostra o desenvolvimento de embri&otilde;es cujos genes foram editados nos EUA.</span></span></p>
<p>Como ainda n&atilde;o se sabe os efeitos que a edi&ccedil;&atilde;o de genes pode causar no futuro, ser&aacute; preciso acompanhar n&atilde;o apenas os indiv&iacute;duos com genomas editados como sua descend&ecirc;ncia. &nbsp;&nbsp;</p>
<p>A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a> deve divulgar seu pr&oacute;prio relat&oacute;rio sobre &eacute;tica na manipula&ccedil;&atilde;o do genoma humano at&eacute; o fim deste ano.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/jAhjPd4uNFY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177466-teremos-embrioes-humanos-genes-editados.htm">Quando teremos embriões humanos com genes editados?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Quando teremos embriões humanos com genes editados?

Imagem de O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi? no megacurioso

Estudo propõe que o estado inconsciente é o que ocuparia a maior parte do tempo

<p>Quantas vezes você se viu fazendo alguma coisa sem ter consciência disso? Costuma-se dizer que isso é agir no “piloto automático” – e se isso é real ou não, é uma questão de 1.500 anos, desde que o filósofo Santo Agostinho se perguntou se a consciência é contínua ou se estamos conscientes apenas em certos momentos do tempo. Para um grupo de psicofísicos da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, a resposta é: os dois.</p><p>"A consciência é basicamente como um filme. Achamos que vemos o mundo como ele é, não há lacunas, não há nada no meio, mas isso não pode ser verdade. A mudança não pode ser percebida imediatamente. Só pode ser apreendida depois que aconteceu", diz o principal autor do estudo publicado na revista <em>Trends in Cognitive Sciences</em>, o psicofísico Michael Herzog.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04193844657047.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>Segundo ele, “temos a sensação de que estamos conscientes a cada momento" mas, por ser um conceito abstrato, sua definição também o é. “O que sabemos é que uma pessoa passa da inconsciência para a consciência ao acordar de manhã ou da anestesia. A maioria dos filósofos concorda com a ideia de percepção consciente contínua – porque ela segue a intuição humana básica.”</p><h2>Discreta e contínua</h2><p>Por outro lado, o ser humano pode não está consciente todo o tempo – como programas que rodam em segundo plano, somente em certos momentos do tempo a consciência aflora. Mas por quanto tempo e quando?</p><p>Herzog e os outros dois autores do artigo, os também psicofísicos Leila Drissi-Daoudi e Adrien Doerig, uniram as duas teorias em um modelo que descreve a mente do ser humano dividida em dois estágios. Nele, a percepção consciente é precedida por um período de processamento inconsciente de longa duração – isso acontece porque o ser humano “precisa processar informações continuamente, mas não pode percebê-las sem parar”, diz Herzog.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04194131080050.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>O processo é exemplificado com uma atividade simples: andar de bicicleta. A não ser que você não conheça o caminho, o normal é a mente se perder, enquanto a ação de pedalar acontece mecanicamente.</p><p>“Se você caísse e esperasse a cada meio segundo para responder, não haveria como se segurar antes de atingir o solo. Porém, se você combinar breves momentos conscientes com períodos mais longos de processamento inconsciente em que a informação é integrada, sua mente lhe diz o que você percebeu e você se detém. É o zumbi dentro de nós que dirige sua bicicleta. Os pensamentos e arredores são atualizados inconscientemente; se algo não faz sentido, você muda sua rota.”</p><h2>Viver sem consciência</h2><p>A combinação dos dois modelos satisfaz à filosofia e sua questão de um milênio e meio, e ainda abre campos para os cientistas em diferentes áreas. “Se for verdade, isso pode mudar os modelos em neurociência, psicologia e, potencialmente, também em visão computacional”, diz Herzog.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04194213549051.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>Os autores escrevem que o modelo proposto em dois estágios tanto resolve o problema filosófico de 1.500 anos como abre novas perspectivas aos cientistas de diferentes disciplinas. “O processamento consciente é superestimado. Deveríamos dar peso ao período de processamento que acontece nas sombras. Teríamos essa dimensão extra de tempo para resolver problemas, se as pessoas levassem isso a sério”, explica o psicofísico.</p><p>O modelo proposto, porém, suscita mais perguntas. Como os dois níveis de consciência interagem? Como passamos de um estágio para outro? Distúrbios como a esquizofrenia mudam esse equilíbrio? Podemos viver sem consciência? A resposta de Herzog: “Não temos ideia.”</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177459-controla-vida-sua-consciencia-estado-zumbi.htm">O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi?

Imagem de Trio de estrelas formaria planetas com órbitas bizarras no megacurioso

Força gravitacional desalinhou o anel capaz de dar origem a mundos que teriam trajetórias também tortas

<p>A palavra <em>cosmos</em> vem do grego&nbsp;<span style="color: #4d5156; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">&kappa;?&sigma;&mu;&omicron;&sigmaf;</span> (<em>kosmos</em>), que literalmente quer dizer bem ordenado, mas parece que o conceito &eacute; ignorado por um sistema de estrelas conhecido como GW Orionis, a 1.300 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de Orion. Se sistemas solares normalmente t&ecirc;m estrelas e planetas em linhas orbitais bastante planas, este &eacute; constitu&iacute;do por tr&ecirc;s estrelas, um disco deformado e fragmentado ao seu redor e um anel desalinhado localizado na parte interna, pr&oacute;ximo ao trio estelar.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/FormalFormalGermanshorthairedpointer-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/FormalFormalGermanshorthairedpointer-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>A descoberta foi feita por uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos com dados coletados atrav&eacute;s do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO) e do sistema de telesc&oacute;pios do r&aacute;dio-observat&oacute;rio do Atacama (ALMA), um conjunto de 66 antenas espalhadas pelo deserto chileno.</p>
<p>O estudo, publicado na revista <em>Science</em>, forneceu a primeira evid&ecirc;ncia direta de que grupos de estrelas podem separar seu disco formador de planetas. "As imagens revelam o caso extremo de um anel desalinhado que se soltou do disco por conta das for&ccedil;as gravitacionais das estrelas, que, por sua vez, n&atilde;o seguem &oacute;rbitas em um plano, e sim em trajet&oacute;rias inclinadas", disse Stefan Kraus, astrof&iacute;sico da Universidade de Exeter.</p>
<h2>&Oacute;rbitas tortas desde o ber&ccedil;o</h2>
<p>Esse anel interno formado de g&aacute;s, poeira e plasma tem 30 massas terrestres, o suficiente para criar planetas &mdash; e eles ter&atilde;o &oacute;rbitas tortas exatamente como seu ber&ccedil;o.&nbsp;</p>
<p>"Todos os planetas formados dentro do anel desalinhado circular&atilde;o a estrela em &oacute;rbitas altamente obl&iacute;quas. Prevemos que muitos deles ser&atilde;o encontrados em futuras miss&otilde;es de observa&ccedil;&atilde;o, como do Extremely Large Telescope (ELT)", explicou o colega de Kraus, o tamb&eacute;m astrof&iacute;sico Alexander Kreplin, referindo-se ao novo equipamento do ESO que deve entrar em opera&ccedil;&atilde;o no fim desta d&eacute;cada.</p>
<p>A anima&ccedil;&atilde;o abaixo permite ver o disco empenado e o anel inclinado que foi rasgado pela atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de cada estrela.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/InferiorPeriodicBeardedcollie-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/InferiorPeriodicBeardedcollie-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Foram mais de 11 anos observando o sistema para estudar como as tr&ecirc;s estrelas se comportavam e mapear suas &oacute;rbitas. A maior surpresa ficou por conta das imagens do anel interno, confirmando o qu&atilde;o desalinhado ele &eacute;.&nbsp;</p>
<h2>Bizarrice em 3D</h2>
<p>Ao captar a sombra que o anel projeta no disco, os pesquisadores foram capazes de determinar a forma do conjunto e definir um modelo 3D. A partir da&iacute;, foi poss&iacute;vel modelar cen&aacute;rios que explicassem o estranho comportamento do trio, o que acabou gerando o anel torto e o disco desalinhado. O que se descobriu &eacute; que o embate causado pela atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de cada estrela em planos diferentes foi respons&aacute;vel pela bizarrice do sistema.</p>
<p>Pela primeira vez foi poss&iacute;vel vincular o desalinhamento observado com a chamada teoria do efeito de ruptura do disco: a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional conflitante das estrelas, mais o desalinhamento nas &oacute;rbitas, fez com que o disco ao redor do trio se rompesse, dividindo-se em an&eacute;is empenados e tortos.&nbsp;</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/EmbellishedWarmGoa-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/EmbellishedWarmGoa-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>"Achamos que a presen&ccedil;a de um planeta entre esses an&eacute;is &eacute; tamb&eacute;m necess&aacute;ria para explicar por que o disco se partiu", disse Jiaqing Bi, astrof&iacute;sico da Universidade de Victoria. Ele liderou outro estudo, publicado em maio no <em>The Astrophysical Journal Letters</em>, que identificou os tr&ecirc;s an&eacute;is de poeira estelar &mdash; o mais externo e o maior j&aacute; observado, entre discos formadores de planetas.</p>
<p>Observa&ccedil;&otilde;es futuras com o ELT do ESO poder&atilde;o ajudar os astr&ocirc;nomos a entender melhor a natureza de GW Orionis e talvez revelar jovens planetas se formando em torno de suas tr&ecirc;s estrelas, com trajet&oacute;rias igual e provavelmente desalinhadas.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KRqJoZapRcI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177438-trio-estrelas-formaria-planetas-orbitas-bizarras.htm">Trio de estrelas formaria planetas com órbitas bizarras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Trio de estrelas formaria planetas com órbitas bizarras

Imagem de Buraco negro: 'cabelos' de Stephen Hawking podem ser detectados no megacurioso

Ondas gravitacionais geradas pela fusão de buracos negros conteriam informações codificadas sobre as singularidades

<p>Apenas tr&ecirc;s aspectos definem um buraco negro: massa, carga el&eacute;trica e rota&ccedil;&atilde;o. Essa simplicidade por&eacute;m, envolve um paradoxo (que n&atilde;o encontra resposta na F&iacute;sica) e cabelos &ndash; nenhum ou alguns, macios, segundo o f&iacute;sico Stephen Hawking &ndash; cuja presen&ccedil;a pode ser detectada via ondas gravitacionais.</p>
<p>Para entender como cabelos fazem parte da Astrof&iacute;sica, &eacute; preciso saber como eles surgiram nessa hist&oacute;ria.&nbsp;</p>
<h2>Comer e evaporar</h2>
<p>Buracos negros s&atilde;o devoradores &ndash; independentemente do que um engula, vai reduzir uma imensid&atilde;o de var&aacute;veis, elementos qu&iacute;micos, grandezas etc. a somente tr&ecirc;s: massa, carga e rota&ccedil;&atilde;o. Segundo Hawking, o destino dos buracos negros &eacute; tamb&eacute;m emitir radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica (a radia&ccedil;&atilde;o Hawking), perdendo massa. Se o buraco negro n&atilde;o rep&otilde;e o que perde, evapora e desaparece, deixando um vazio no espa&ccedil;o.</p>
<p>A&iacute; entra o chamado paradoxo da informa&ccedil;&atilde;o. Se misturarmos hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio e depois descobrirmos que isso resultou em &aacute;gua, conclu&iacute;mos que a &aacute;gua &eacute; composta de hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio. Por isso dizemos que o Universo &eacute; determin&iacute;stico: os resultados que voc&ecirc; alcan&ccedil;a s&atilde;o aqueles que voc&ecirc; previu quando come&ccedil;ou seu experimento. </p>
<p>Infelizmente, buracos negros n&atilde;o d&atilde;o a m&iacute;nima para o determinismo e se recusam a revelar pistas do que engoliram. Pior: ainda evaporam no espa&ccedil;o. Seu resultado final (o espa&ccedil;o vazio) independente do seu estado inicial (uma barriga cheia de estrelas, planetas, alien&iacute;genas etc.). Esse paradoxo atinge o cerne do determinismo porque, se o futuro est&aacute; dissociado do passado (o que o buraco engoliu), ent&atilde;o n&atilde;o h&aacute; como prever nada com o conhecimento do presente.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/r5Pcqkhmp_0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<h2>Fora de vista</h2>
<p>A&iacute; entra na hist&oacute;ria o f&iacute;sico John Wheeler. &Eacute; dele tanto a express&atilde;o "buraco negro" como a frase &ldquo;Buracos negros n&atilde;o t&ecirc;m cabelos&rdquo; (o teorema da calv&iacute;cie): externamente, s&oacute; podemos ter as tr&ecirc;s informa&ccedil;&otilde;es que um buraco negro nos d&aacute; (massa, carga, rota&ccedil;&atilde;o); tudo o mais est&aacute; dentro dele, inacess&iacute;vel a observadores externos. Buracos negros s&atilde;o carecas porque s&atilde;o virtualmente iguais: nada pode distingui-los, a n&atilde;o ser os tr&ecirc;s par&acirc;metros.</p>
<p>Meses depois da morte de Stephen Hawking, veio a p&uacute;blico seu &uacute;ltimo trabalho, em parceria com os astrof&iacute;sicos Malcolm Perry, Sasha Haco e Andy Strominger, mostrando que buracos negros t&ecirc;m cabelos, afinal: macios, pequenos &ndash; mas eles est&atilde;o l&aacute;.</p>
<p>Um maneira hipot&eacute;tica de capt&aacute;-los seria posicionar rel&oacute;gios nas proximidades de um buraco negro e registrar a perturba&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo ao seu redor.&nbsp;</p>
<h2>Ondas gravitacionais, afinal</h2>
<p>Mesmo que ele evapore e deixe no lugar um vazio, na verdade h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es valiosas codificadas na pr&oacute;pria estrutura do espa&ccedil;o e do tempo, e isso permitiria que soub&eacute;ssemos tudo o que o buraco negro engoliu (o efeito de mem&oacute;ria gravitacional).</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01193658230419.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="http://sitn.hms.harvard.edu/flash/2016/black-holes-soft-hair/">&nbsp;Harvard University/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<p>&Eacute; t&ecirc;nue, mas pode ser medido pelas ondas gravitacionais geradas pela fus&atilde;o de dois buracos negros. Elas chegam enfraquecidas &agrave; Terra, mas s&atilde;o detectadas pelo Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO).</p>
<p>&Eacute; isso o que sugerem os astrof&iacute;sicos Lawrence Crowell, do Instituto Alpha de Estudos Avan&ccedil;ados, e Christian Corda, da Universidade de Istambul. Segundo eles, a fus&atilde;o de buracos negros faria com que as informa&ccedil;&otilde;es ocultas (os "cabelos") se entrela&ccedil;assem com a radia&ccedil;&atilde;o gravitacional, alterando as ondas gravitacionais geradas.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>O LIGO ainda n&atilde;o tem sensibilidade para captar essas mudan&ccedil;as nas ondas gravitacionais &ndash; teremos que esperar para saber se Stephen Hawkings e seus colegas tinham ou n&atilde;o raz&atilde;o.</p>
<p><span style="color: #1d1c1d; font-family: Slack-Lato, appleLogo, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-ligatures: common-ligatures; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">O contr&aacute;rio tamb&eacute;m acontece, ou a ci&ecirc;ncia (nem nada na vida) funcionaria</span></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177329-buraco-negro-cabelos-stephen-hawking-detectados.htm">Buraco negro: 'cabelos' de Stephen Hawking podem ser detectados</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Buraco negro: 'cabelos' de Stephen Hawking podem ser detectados

Imagem de Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil no megacurioso

Iniciativa busca sinais de rádio de fontes artificiais

<p>Pesquisadores do Breakthrough Listen, iniciativa para encontrar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152462-novo-telescopio-comecara-buscar-vida-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais de vida inteligente</a> no Universo, e especialistas do Centro de Astrof&iacute;sica Jodrell Banks, da Universidade de Manchester, conseguiram ampliar a lista de estrelas com alguma chance de iluminar sistemas planet&aacute;rios com vida inteligente. O n&uacute;mero saltou de 1.327 para 288.315.</p>
<p>O projeto busca assinaturas de r&aacute;dio tecnol&oacute;gicas, sinais de r&aacute;dio que possam ter origem n&atilde;o natural, vindos de civiliza&ccedil;&otilde;es tecnicamente avan&ccedil;adas o bastante para usar ondas de r&aacute;dio em sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o (n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel detectar civiliza&ccedil;&otilde;es sem tecnologia).</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 55.9441%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/SharpFluidGonolek-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/SharpFluidGonolek-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Para expandir a busca, os astrof&iacute;sicos Bart Wlodarczyk-Sroka e Michael Garrett e Andrew Siemion, diretor do programa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151010-prototipos-sistema-buscar-aliens-entra-fase-testes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SETI</a> da Universidade de Berkeley, usaram o cat&aacute;logo da miss&atilde;o Gaia, um radiotelesc&oacute;pio espacial da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) que est&aacute; criando um mapa tridimensional de estrelas ao longo da Via L&aacute;ctea, para recalcular os limites da preval&ecirc;ncia de transmissores em torno de estrelas dentro do campo de vis&atilde;o do radiotelesc&oacute;pio.</p>
<h2>Menos de 0,04% como n&oacute;s</h2>
<p>O passo seguinte foi selecionar estrelas muito mais distantes, a cerca de 33 mil anos-luz, ampliando o cat&aacute;logo original mais de 200 vezes. Entre as aquisi&ccedil;&otilde;es, 196 estrelas est&atilde;o mais perto que os 160 anos-luz da amostra original; a maioria est&aacute; al&eacute;m desse limite.</p>
<p>"Menos de 1 em 1.600 estrelas mais pr&oacute;ximas do que 330 anos-luz hospeda transmissores muito mais poderosos do que o radar terrestre mais potente", disse Wlodarczyk-Sroka. Menos de 0,04% dos sistemas estelares hospedariam civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas com a tecnologia de r&aacute;dio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154655-estudo-mostra-tao-dificil-achar-planetas-iguais-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">igual ou ligeiramente superior &agrave; dos seres humanos</a> do s&eacute;culo 21.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TQeINuX8X80" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Com mais dados, foi poss&iacute;vel estabelecer novos limites na preval&ecirc;ncia de assinaturas de r&aacute;dio tecnol&oacute;gicas e incluir mais categorias de estrelas, como gigantes vermelhas e an&atilde;s brancas. "Esse trabalho mostra o valor de combinar dados de diferentes telesc&oacute;pios. Expandir nossas observa&ccedil;&otilde;es para cobrir 220 vezes mais estrelas teria exigido um investimento significativo em tempo de uso de telesc&oacute;pios, sem mencionar os recursos de computa&ccedil;&atilde;o para realizar a an&aacute;lise", disse Siemion.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177370-sistemas-onde-haver-vida-inteligente-aumenta-280-mil.htm">Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil

Imagem de Via Láctea e Andrômeda já se tocam no espaço no megacurioso

As duas galáxias se fundirão em uma só, daqui a 4 bilhões de anos

<p>Andr&ocirc;meda, a gal&aacute;xia mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea, tem um halo quase invis&iacute;vel de plasma difuso muito maior do que se pensava: 1,3 milh&atilde;o de anos-luz (em alguns lugares, essa dist&acirc;ncia chega a 2 milh&otilde;es de anos-luz). Isso significa que Andr&ocirc;meda j&aacute; encostou na Via L&aacute;ctea &ndash; o in&iacute;cio do que ser&aacute;, em bilh&otilde;es de anos, uma fus&atilde;o inevit&aacute;vel entre as duas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2020/hubble-maps-giant-halo-around-andromeda-galaxy"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31225507788005.jpg" alt="Nessa representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, &eacute; poss&iacute;vel ver como o halo gasoso de Andr&ocirc;meda seria visto da Terra, se pudesse ser observado a olho nu." /><span class="desc">Nessa representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, &eacute; poss&iacute;vel ver como o halo gasoso de Andr&ocirc;meda seria visto da Terra, se pudesse ser observado a olho nu.</span></span></p>
<p>&ldquo;Compreender os enormes halos de g&aacute;s ao redor das gal&aacute;xias &eacute; extremamente importante porque eles acumulam combust&iacute;vel para a futura forma&ccedil;&atilde;o de estrelas dentro da gal&aacute;xia. Est&atilde;o repletos de pistas sobre o passado da gal&aacute;xia e os poss&iacute;veis rumos da sua evolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse a astrof&iacute;sica da Universidade de Yale Samantha Berek, uma das autoras do estudo publicado agora no <em>The Astrophysical Journal</em>.</p>
<p>A descoberta foi feita usando o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. Os pesquisadores examinaram a luz ultravioleta de 43 quasares muito al&eacute;m da gal&aacute;xia vizinha e observaram como ela &eacute; absorvida pelo halo de Andr&ocirc;meda.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ESA/STScI/E. Wheatley (&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2020/hubble-maps-giant-halo-around-andromeda-galaxy"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31224755285004.jpg" alt="Os 43 quasares usados para sondar o halo gasoso de Andr&ocirc;meda est&atilde;o espalhados bem atr&aacute;s da gal&aacute;xia." /><span class="desc">Os 43 quasares usados para sondar o halo gasoso de Andr&ocirc;meda est&atilde;o espalhados bem atr&aacute;s da gal&aacute;xia.</span></span></p>
<h2>Igual ao nosso</h2>
<p>Vivendo dentro da Via L&aacute;ctea, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel examinar o halo de nossa pr&oacute;pria gal&aacute;xia &ndash; mas, dada a proximidade com Andr&ocirc;meda, pode-se supor que ambos sejam parecidos.</p>
<p>&ldquo;&Eacute; um experimento &uacute;nico capturar a complexidade de um halo de gal&aacute;xia al&eacute;m de nossa Via L&aacute;ctea&rdquo;, disse o principal autor do estudo, o astrof&iacute;sico Nicolas Lehner, da Universidade de Notre Dame.&nbsp;</p>
<p>A observa&ccedil;&atilde;o das estrelas de Andr&ocirc;meda pelo Hubble indica que seu centro est&aacute; em rota de colis&atilde;o com o centro da Via L&aacute;ctea. Mesmo que erre, as duas gal&aacute;xias se tornar&atilde;o pr&oacute;ximas o suficiente para que seus halos se unam. Quando isso acontecer, a Via L&aacute;ctea e Andr&ocirc;meda se fundir&atilde;o em uma gigantesca gal&aacute;xia el&iacute;ptica, daqui a 4 bilh&otilde;es de anos.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177221-via-lactea-andromeda-tocam-espaco.htm">Via Láctea e Andrômeda já se tocam no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

Julia Marinho