Ciência
12/09/2020 às 16:30•2 min de leitura
As mais belas imagens do cosmos são fruto da união de dados de mais de um telescópio. Um deles, o observatório de raios x Chandra, mostra detalhes ocultos ao espectro da luz visível. Confira as imagens divulgadas agora pela NASA:
Também chamada de Messier 82, essa galáxia vista pelo Chandra (em azul e rosa) revela jatos de gases de 20 mil anos-luz de comprimento e a dez milhões de graus. Essa imagem foi composta com os dados ópticos de luz do telescópio espacial Hubble (em vermelho e laranja).
É o maior corpo do universo mantido junto pela gravidade. Também formada por dados coletados pelo Hubble e Chandra, a imagem mostra enormes quantidades de gás superaquecido a dezenas de milhões de graus, brilhando sob a luz dos raios X (azul difuso; a luz óptica do Hubble aparece em vermelho, verde e azul).
Uma das mais brilhantes explosões já observadas nos últimos séculos, ela aparece aqui pelos olhos do Chandra (em azul), mostrando a onda de choque da supernova ao se encontrar com o material circundante, a quatro anos-luz de onde a estrela explodiu (em laranja e vermelho, visto pelo Hubble).
Esse sistema binário com estrelas massivas também é candidato a hospedar a próxima supernova na Via Láctea. A imagem une dados ópticos (branco) e ultravioleta (ciano) do Hubble e de raios X do Chandra (roxa).
O violento encontro com uma galáxia menor produziu ondas de choque que varreram a galáxia, desencadeando uma maciça formação de estrelas. A imagem do Chandra (roxo) mostram gás quente da galáxia Cartwheel sendo lançado por mais de 150 mil anos-luz pela colisão, enquanto a do Hubble (vermelho, verde e azul) indica onde o choque deu origem a novas estrelas.
Em cinco bilhões de anos, o Sol vai ficar sem combustível, inchar e seu núcleo, encolher, como na Nebulosa da Hélice. Os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer (verde e vermelho) se juntaram aos de luz óptica do Hubble (laranja e azul), ultravioleta do Galaxy Evolution Explorer (ciano) e raios-X do Chandra (branco) para mostrar a estrela anã branca que se formou no centro da nebulosa.
NASA une dados de diversos telescópios em imagens deslumbrantes via TecMundo