Imagem de CORRA! Cientistas encontraram uma espécie de tarântula com chifre! no megacurioso

A Ceratogyrus attonifier foi encontrada na região central de Angola e faz parte do grupo aranhas babuínas com chifres

Cientistas radicados em Angola descobriram uma nova esp&eacute;cie de tar&acirc;ntula. Batizada de Ceratogyrus attonitifer, ela tem uma esp&eacute;cie de chifre que nasce na parte de tr&aacute;s da sua cabe&ccedil;a e se estende por quase todo o seu corpo, o que parece ter deixado os pesquisadores bastante impressionados.<o:p></o:p>
&ldquo;Ceratogyrus attonifier, a nova esp&eacute;cie que descrevemos aqui, &eacute; not&aacute;vel. Nenhuma outra aranha conhecida no mundo tem uma caracter&iacute;stica f&iacute;sica semelhante &agrave; dela&rdquo;, eles escreveram em um artigo que foi publicado pela revista cient&iacute;fica African Invertebrates. A fun&ccedil;&atilde;o do &ldquo;chifre&rdquo; ainda &eacute; desconhecida.<o:p></o:p>
O que sabe at&eacute; o momento sobre a tar&acirc;ntula &eacute; que ela tem poucos cent&iacute;metros de comprimento, costuma se alimentar de insetos e faz parte de um grupo conhecido como aranhas babu&iacute;nas com chifres. No entanto, essas suas parentes s&atilde;o ainda menores e seus chifres s&atilde;o mais duros, o que faz dela &uacute;nica.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/17/17165850105029.jpg" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
<h2 class="uk-text-justify">Sabedoria local<o:p></o:p></h2>
Embora s&oacute; tenha sido catalogada pelos cientistas recentemente, a Ceratogyrus attonifier &eacute; uma velha conhecida do povo nativo da regi&atilde;o onde foi descoberta. Inclusive, eles deram o seu pr&oacute;prio nome para ela &ndash; chandachuly &ndash; e compartilharam os seus conhecimentos a respeito dela com os pesquisadores.<o:p></o:p>
Assim, eles descobriram que a tar&acirc;ntula &eacute; venenosa, mas n&atilde;o representa um grande perigo para os seres humanos. Os moradores relataram que j&aacute; houve mortes depois de picadas dela, mas os cientistas acreditam que elas poderiam ter sido evitadas com o devido tratamento m&eacute;dico.<o:p></o:p>
<h2 class="uk-text-justify">Pr&oacute;ximos passos<o:p></o:p></h2>
As aranhas babu&iacute;nas com chifres se estendem por uma &aacute;rea superior a 600 km. At&eacute; o momento, os pesquisadores se concentraram em estudar as f&ecirc;meas de Ceratogyrus attonifier. Seus pr&oacute;ximos passos s&atilde;o analisar os machos e as rela&ccedil;&otilde;es com as demais esp&eacute;cies do grupo.<o:p></o:p>
O estudo faz parte de um projeto da National Geographic Society que busca compreender melhor a biodiversidade ao longo do Rio Okavango. Esse curso d&rsquo;&aacute;gua &eacute; um dos mais importantes do sul da &Aacute;frica e se estende por Angola, Nam&iacute;bia e Botsuana.

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CORRA! Cientistas encontraram uma espécie de tarântula com chifre!

Imagem de Telescópio Hubble detecta tempestades em Urano e Netuno no megacurioso

Assim como a Terra, os gigantes gelados passam pelas estações do ano e sofrem com fenômenos climáticos

Diversos objetos se transformam &agrave; medida que se movem ao redor do Sol. Um bom exemplo disso &eacute; a Terra, que experimenta as esta&ccedil;&otilde;es do ano e os fen&ocirc;menos clim&aacute;ticos. Recentemente, o telesc&oacute;pio Hubble descobriu algumas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas de Urano e Netuno.<o:p></o:p>
Nos &uacute;ltimos anos, o Hubble coletou informa&ccedil;&otilde;es sobre o v&oacute;rtice polar de Urano e detectou uma tempestade negra em Netuno. A descoberta desses fen&ocirc;menos metereol&oacute;gicos s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao Outer Planet Atmospheres Legacy, um projeto dedicado a entender mudan&ccedil;as nos dois planetas em longo prazo.<o:p></o:p>
Saiba mais!<o:p></o:p>
<h2 class="uk-text-justify">O v&oacute;rtice polar de Urano<o:p></o:p></h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/17/17195804817050.jpg" alt="" />
O v&oacute;rtice de Urano parece uma nuvem brilhante que cobre o Polo Norte inteiro. Cientistas acreditam que essa caracter&iacute;stica &uacute;nica &eacute; consequ&ecirc;ncia da inclina&ccedil;&atilde;o extrema do planeta. Ali&aacute;s, por conta dela o Sol incide quase que diretamente sobre a parte de cima dele durante o ver&atilde;o.<o:p></o:p>
Urano tamb&eacute;m conta com uma nuvem compacta de metano congelado perto da borda da calota polar e uma fina faixa de nuvens ao norte da Linha do Equador. Os cientistas n&atilde;o entendem como essas caracter&iacute;sticas persistem, j&aacute; que o planeta sofre com ventos extremamente violentos.<o:p></o:p>
<h2 class="uk-text-justify">A tempestade negra de Netuno<o:p></o:p></h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/17/17195848721051.jpg" alt="" />
O Hubble detectou a &uacute;ltima tempestade negra de Netuno em setembro de 2018. Essa &eacute; a sexta vez que os pesquisadores registram tal fen&ocirc;meno no planeta mais distante do Sistema Solar; at&eacute; o momento, duas foram detectadas pela sonda Voyager 2 e quatro pelo famoso telesc&oacute;pio.<o:p></o:p>
A tempestade negra tem impressionantes 11 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e &eacute; acompanhada por nuvens brancas brilhantes, que s&atilde;o formadas pelo processo de congelamento do metano e, em seguida, empurradas para cima pelo grandioso v&oacute;rtice.<o:p></o:p>
Os dois planetas foram apelidados de gigantes gelados por estarem entre os maiores do Sistema Solar e terem sido formados por muitos compostos congelados. No entanto, a quantidade de s&oacute;lidos vol&aacute;teis no interior deles &eacute; extremamente pequena agora.<o:p></o:p>
O metano &ndash; que, como vimos, est&aacute; presente na atmosfera de ambos &ndash; dispersa a luz do Sol de volta para o espa&ccedil;o e faz com que eles tenham os tons azulados e esverdeados pelos quais s&atilde;o amplamente conhecidos. Basicamente, &eacute; por causa dele que ver imagens de Urano e Netuno &eacute; sempre um espet&aacute;culo.

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Telescópio Hubble detecta tempestades em Urano e Netuno

Imagem de Ouvido absoluto: características cerebrais explicariam o fenômeno no megacurioso

Músicos como Mozart, Jimi Hendrix e Mariah Carey têm a rara habilidade de identificar notas musicais

A capacidade de identificar notas musicais mesmo sem ter um tom de refer&ecirc;ncia &eacute; conhecida como ouvido absoluto; no entanto, ela &eacute; t&atilde;o rara que nem todos os m&uacute;sicos t&ecirc;m. Recentemente, pesquisadores analisaram as regi&otilde;es do c&eacute;rebro ligadas a esse interessante fen&ocirc;meno e publicaram os resultados na revista cient&iacute;fica estadunidense&nbsp;Journal of Neuroscience.
Para a pesquisa, cientistas da Universidade York, no Canad&aacute;, dividiram 61 volunt&aacute;rios em tr&ecirc;s grupos: o primeiro foi formado por m&uacute;sicos com ouvido absoluto; o segundo, composto por m&uacute;sicos com habilidades similares; e o terceiro, integrado por pessoas sem qualquer tipo de treinamento musical. Tamb&eacute;m foram registradas caracter&iacute;sticas como g&ecirc;nero, idade e l&iacute;nguas faladas.
Os resultados demonstraram pouqu&iacute;ssimas diferen&ccedil;as entre os m&uacute;sicos sem ouvido absoluto e as pessoas sem qualquer tipo de treinamento musical. Entretanto, os m&uacute;sicos com capacidade de identificar notas musicais sem tons de refer&ecirc;ncia foram identificados com um c&oacute;rtex auditivo significativamente maior, que aumenta ainda mais quando exposto a determinados sons, como os de baixa frequ&ecirc;ncia. <o:p></o:p>
Pesquisa vai contra estudos anteriores<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16191443117004.jpg" alt="" />
Essa descoberta sugere que h&aacute; uma explica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para o ouvido absoluto e vai na contram&atilde;o da maioria dos estudos j&aacute; publicados, que sugerem que o treinamento para o reconhecimento das notas durante a inf&acirc;ncia &eacute; essencial para que o fen&ocirc;meno aconte&ccedil;a. Contudo, 20% dos m&uacute;sicos analisados pelos pesquisadores n&atilde;o estudaram m&uacute;sica quando eram crian&ccedil;as.<o:p></o:p>
&ldquo;Nossas descobertas sugerem que a gen&eacute;tica pode desempenhar um papel importante para que a capacidade de identificar notas sem qualquer tipo de refer&ecirc;ncia apare&ccedil;a ao longo do neurodesenvolvimento&rdquo;, concluem os cientistas. Por&eacute;m, os debates sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas e habilidades musicais devem estar longe de acabar.<o:p></o:p>
Entre os m&uacute;sicos famosos que tinham ou t&ecirc;m ouvido absoluto destacam-se Beethoven, Mozart, Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Julie Andrews, Jimi Hendrix, Michael Jackson, Freddie Mercury, George Michael, Mariah Carey, Shakira, Lea Michele, Luciano Pavarotti, Stevie Wonder e Maria Callas.

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Ouvido absoluto: características cerebrais explicariam o fenômeno

Imagem de Novo estudo diz que consumo de maconha pode aumentar o risco de depressão no megacurioso

Pesquisadores analisaram a relação entre o uso da droga na adolescência e o desenvolvimento da doença na vida adulta

A depress&atilde;o pode ser causada por diversos fatores, como polui&ccedil;&atilde;o, luzes artificiais e bact&eacute;rias intestinais. A novidade &eacute; que um artigo publicado na revista m&eacute;dica estadunidense&nbsp;JAMA Psychiatry&nbsp;tamb&eacute;m liga o consumo de maconha por adolescentes ao surgimento da doen&ccedil;a em adultos.<o:p></o:p>
<h2 class="uk-text-justify">Execu&ccedil;&atilde;o do estudo<o:p></o:p></h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16123952285319.jpg" alt="" />
Pesquisas anteriores sugeriram que o uso de maconha aumenta moderadamente o risco de desenvolvimento de depress&atilde;o, mas outros estudos n&atilde;o encontraram evid&ecirc;ncias significativas que conectassem o h&aacute;bito e a doen&ccedil;a. Tamb&eacute;m h&aacute; fontes que afirmam que o consumo de cannabis reduz os sintomas da depress&atilde;o.<o:p></o:p>
Como n&atilde;o houve consenso, cientistas das universidades Oxford e McGill &ndash; na Inglaterra e no Canad&aacute;, respectivamente &ndash; resolveram analisar resultados de 11 estudos conduzidos ao longo da d&eacute;cada de 1990 sobre o uso da maconha na adolesc&ecirc;ncia e a qualidade da sa&uacute;de mental na vida adulta.<o:p></o:p>
&ldquo;Analisamos os efeitos da cannabis porque seu uso entre os jovens &eacute; muito comum e os efeitos a longo prazo ainda s&atilde;o pouco conhecidos&rdquo;, explicou Andrea Cipriani, professor da Universidade de Oxford: &ldquo;Para isso, selecionamos estudos metodologicamente corretos que foram realizados a partir de 1993&rdquo;.<o:p></o:p>
A conclus&atilde;o dos pesquisadores &eacute; de que 1 em cada 14 casos de depress&atilde;o entre adultos poderia ser evitado se os adolescentes n&atilde;o usassem maconha. Eles tamb&eacute;m perceberam que fumar cannabis antes dos 18 anos de idade pode aumentar em 350% o risco de tentativas de suic&iacute;dio.<o:p></o:p>
<h2 class="uk-text-justify">Observa&ccedil;&otilde;es dos pesquisadores<o:p></o:p></h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16124102035320.jpg" alt="" />
Os cientistas acreditam que o elo entre a maconha e a depress&atilde;o &eacute; um componente psicoativo, o tetraidrocanabinol (THC): estudos realizados com animais mostraram que ele &eacute; capaz de alterar o neurodesenvolvimento em c&eacute;rebros jovens. Tamb&eacute;m lembraram que a conex&atilde;o entre a droga e a doen&ccedil;a n&atilde;o &eacute; necessariamente causal, o que significa que a propens&atilde;o a desenvolver depress&atilde;o pode levar ao consumo de maconha ou que fatores gen&eacute;ticos e ambientes podem ser determinantes, por exemplo.
Outro ponto levantado pelos pesquisadores &eacute; que alguns dos estudos analisados n&atilde;o levaram em considera&ccedil;&atilde;o que os participantes pudessem fazer uso de medicamentos nem a quantidade de cannabis que costumavam consumir &ndash; fatores que poderiam interferir nos resultados.<o:p></o:p>
Basicamente, pode existir uma rela&ccedil;&atilde;o entre o uso de maconha por adolescentes e o desenvolvimento de depress&atilde;o quando adultos, mas &eacute; preciso que os cientistas conduzam mais pesquisas para confirmar essa associa&ccedil;&atilde;o e entender por que ela acontece.

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Novo estudo diz que consumo de maconha pode aumentar risco de depressão

Imagem de Sabe aquele pendrive encontrado nas fezes de uma foca? Encontraram a dona! no megacurioso

Amanda Nally é voluntária da Sea Lion Trust da Nova Zelândia e enviou a amostra para o National Institute of Water and Atmospheric Research (NIWA)

Na semana passada, a not&iacute;cia de que um pendrive foi encontrado em uma amostra congelada de fezes de foca na Nova Zel&acirc;ndia circulou por ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o do mundo inteiro. Agora, o mist&eacute;rio de como ele foi parar l&aacute; parece ter chegado ao fim!<o:p></o:p>
Como voc&ecirc; deve lembrar, pesquisadores do National Institute of Water and Atmospheric Research (NIWA) t&ecirc;m um programa de estudos sobre focas raras e usam as fezes para saber mais sobre os h&aacute;bitos delas. O ponto crucial para a resolu&ccedil;&atilde;o do caso &eacute; que os cientistas pedem que volunt&aacute;rios colham essas amostras na natureza e enviem para que eles possam fazer as an&aacute;lises.<o:p></o:p>
A amostra em quest&atilde;o foi coletada na Praia de Oreti h&aacute; mais de um ano e conservava o pendrive em perfeito estado at&eacute; ser descongelada. Depois de limpo, o dispositivo foi conectado em um computador e revelou fotos de um passeio de caiaque.
<h2>Dona do pendrive encontrado em fezes de foca se apresenta</h2>
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<blockquote class="twitter-tweet">
NIWA is searching for the owner of a USB stick found in the poo of a leopard seal&hellip; Recognise this video? Scientists analysing the scat of leopard seals have come across an unexpected discovery &ndash; a USB stick full of photos &amp; still in working order! <a href="https://t.co/2SZVkm5az4">https://t.co/2SZVkm5az4</a> <a href="https://t.co/JLEC8vuHH0">pic.twitter.com/JLEC8vuHH0</a>
&mdash; NIWA (@niwa_nz) <a href="https://twitter.com/niwa_nz/status/1092610541401587712?ref_src=twsrc%5Etfw">February 5, 2019</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js"></script>
</div>
Os pesquisadores do NIWA compartilharam as imagens no Twitter na esperan&ccedil;a de encontrar o dono do pendrive e ela acabou se apresentando depois de ver as suas fotos em rede nacional. Trata-se de Amanda Nally, volunt&aacute;ria da Sea Lion Trust da Nova Zel&acirc;ndia, que encontrou as fezes e as enviou para o NIWA. Mesmo acostumada a fazer backups de fotos e v&iacute;deos, ela nem percebeu que o pendrive tinha sumido!<o:p></o:p>
Alguns dias depois de fazer os registros no caiaque, Nally avistou uma foca que parecia doente e resolveu mandar a amostra de fezes para o NIWA. Um veterin&aacute;rio constatou que o animal estava saud&aacute;vel, mas aparentemente a volunt&aacute;ria perdeu seu pendrive nesse meio-tempo.
<h2>Teorias sobre como o item foi parar l&aacute;</h2>
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Quando descobriu que a amostra enviada para o NIWA tinha o seu pendrive, Nally simplesmente concluiu que ele caiu na Praia de Oreti naquele dia. Entretanto, os pesquisadores t&ecirc;m uma teoria mais mirabolante! Como o item estava misturado &agrave;s fezes, eles n&atilde;o acreditam que ele tenha simplesmente ca&iacute;do sobre elas e sido enviado para a institui&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;O pendrive estava misturado com penas e ossos de p&aacute;ssaro, ent&atilde;o eles acham que deixei cair e ele foi apanhado por uma ave marinha. Ent&atilde;o, ela foi comida por uma foca, que foi o animal que eu encontrei aquele dia na praia&rdquo;, explicou Nally ao site Motherboard.
Na sua opini&atilde;o, qual das duas teorias apresentadas parece fazer mais sentido? Conte para a gente nos coment&aacute;rios!

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Sabe aquele pendrive encontrado nas fezes de uma foca? Encontraram a dona!

Imagem de A tartaruga mais antiga que conhecemos tinha um câncer maligno nos ossos no megacurioso

O fóssil de Pappochelys rosinae tem cerca de 240 milhões de anos e apresenta sinais de osteossarcoma

D&eacute;cadas de pesquisa sobre c&acirc;ncer j&aacute; mostraram que a doen&ccedil;a &eacute; extremamente antiga entre os seres vivos e que cada animal tem uma propens&atilde;o diferente para desenvolv&ecirc;-la. Recentemente, pesquisadores descobriram que a&nbsp;Pappochelys rosinae, ancestral das tartarugas que conhecemos, pode estar entre as esp&eacute;cies que mais sofreram com tumores ao longo da evolu&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p>
Paleont&oacute;logos e m&eacute;dicos de tr&ecirc;s pa&iacute;ses uniram for&ccedil;as para diagnosticar um f&oacute;ssil de cerca de 240 milh&otilde;es de anos. Em uma inspe&ccedil;&atilde;o morfol&oacute;gica e microtomogr&aacute;fica no f&ecirc;mur do animal por conta de uma protuber&acirc;ncia anormal, foi identificado um osteossarcoma periosteal: um tipo maligno de c&acirc;ncer nos ossos.<o:p></o:p>
A pesquisa, publicada na revista m&eacute;dica estadunidense&nbsp;JAMA Oncology, sugere que o crescimento celular descontrolado &ldquo;ocorreu j&aacute; no per&iacute;odo Tri&aacute;ssico e que o c&acirc;ncer n&atilde;o &eacute; um defeito fisiol&oacute;gico moderno, mas sim uma vulnerabilidade profundamente enraizada na hist&oacute;ria evolutiva dos animais vertebrados&rdquo;.<o:p></o:p>
<h3 class="uk-text-justify">A import&acirc;ncia dessa descoberta<o:p></o:p></h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/14/14161943649204.jpg" alt="" />
Os pesquisadores ainda n&atilde;o sabem se a&nbsp;Pappochelys rosinae&nbsp;sofreu com outros tipos de c&acirc;ncer enquanto caminhava sobre a Terra. Como os tecidos moles dos organismos dificilmente s&atilde;o preservados em registros f&oacute;sseis, os profissionais s&oacute; s&atilde;o capazes de analisar os restos mortais que resistiram &agrave; a&ccedil;&atilde;o da natureza e, &eacute; claro, do tempo.<o:p></o:p>
No entanto, dedicar tempo ao estudo das patologias que aparecem em f&oacute;sseis ajuda os cientistas a compreender em que momento da hist&oacute;ria elas surgiram, apontando caminhos para a cura das doen&ccedil;as que conhecemos. Entretanto, a equipe que investigou a tartaruga ainda n&atilde;o sabe dizer se ela tinha os mesmos genes que causam o c&acirc;ncer em seres humanos nem se ela morreu disso.<o:p></o:p>
O primeiro exemplar de&nbsp;Pappochelys rosinae&nbsp;foi encontrado em 2013 no que costumava ser um lago na regi&atilde;o sudoeste da Alemanha. A esp&eacute;cie &eacute; considerada um poss&iacute;vel elo perdido na evolu&ccedil;&atilde;o das tartarugas, j&aacute; que n&atilde;o tinha carapa&ccedil;a para proteger o corpo e era mais parecida com os iguanas atuais.

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Tartaruga mais antiga conhecida tinha câncer maligno nos ossos

Imagem de Dinossauro recém-descoberto tinha um incrível moicano de espinhos no megacurioso

Descoberto na Patagônia Argentina, o Bajadasaurus pronuspinax tinha espinhos que geram debates na comunidade científica

Quando ouvimos falar em dinossauros, logo pensamos nos dentes, nas garras e na for&ccedil;a de grandes carn&iacute;voros, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, v&aacute;rios herb&iacute;voros tamb&eacute;m eram muito bem equipados!<o:p></o:p>
Bons exemplos disso s&atilde;o os tricer&aacute;topos, com os seus chifres, e os anquilossauros, com as suas caudas. Tamb&eacute;m podemos acrescentar a esse time o rec&eacute;m-descoberto Bajadasaurus pronuspinax, que tinha espinhos.&nbsp;Ele pertence &agrave; fam&iacute;lia Dicraeosauridae de quadr&uacute;pedes herb&iacute;voros e caminhava sobre a Terra h&aacute; 140 milh&otilde;es de anos, no in&iacute;cio do per&iacute;odo conhecido como Cret&aacute;ceo Inferior.
O cr&acirc;nio descoberto na Patag&ocirc;nia Argentina pelo Conselho Nacional de Pesquisas Cient&iacute;ficas e T&eacute;cnicas (Conicet) e pela Universidade Maim&oacute;nides de Buenos Aires &eacute; a amostra mais completa de um dicraeossaur&iacute;deo.<o:p></o:p>
<h2>Espinhos ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio<o:p></o:p></h2>
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Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
O que faz o Bajadasaurus pronuspinax&nbsp;ser t&atilde;o especial &eacute; o conjunto de espinhos existentes no pesco&ccedil;o. Al&eacute;m de apontarem para uma dire&ccedil;&atilde;o incomum, eles s&atilde;o muitos e podem atingir 1 metro!<o:p></o:p>
&ldquo;A fun&ccedil;&atilde;o dos espinhos nos dicraeossaur&iacute;deos ainda &eacute; controversa. Com a descoberta do Bajadasaurus, acreditamos que ser&aacute; poss&iacute;vel esclarecer algumas quest&otilde;es&rdquo;, explica Pablo Gallina, pesquisador do Conicet.<o:p></o:p>
Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, ele e seus colegas argumentam que os espinhos do Bajadasaurus eram usados para defesa, j&aacute; que s&atilde;o feitos de osso e cobertos de queratina, o que os torna muito mais resistentes.&nbsp;Eles tamb&eacute;m acreditam que, devido ao fato de os orif&iacute;cios dos olhos ficarem perto do topo da cabe&ccedil;a, permitindo que o Bajadasaurus visse ao redor e acima, ele passou grande parte do tempo pastando.
Isso ainda explicaria a dire&ccedil;&atilde;o dos espinhos: eles protegeriam a cabe&ccedil;a e o pesco&ccedil;o do dinossauro de eventuais mordidas. Por&eacute;m, outras fun&ccedil;&otilde;es seguem sendo consideradas, como regula&ccedil;&atilde;o de calor e sele&ccedil;&atilde;o sexual.<o:p></o:p>
Sem d&uacute;vidas, ainda temos muito o que aprender sobre essa fam&iacute;lia pouco conhecida de dinossauros &ndash; muitas vezes &agrave; sombra de seus parentes mais famosos &ndash;, mas essa descoberta &eacute; um bom incentivo, concorda?

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Dinossauro recém-descoberto tinha um incrível moicano de espinhos

Imagem de Afinal, os peixes sentem dor? no site Mega Curioso

Na contramão da sabedoria popular, diversas pesquisas demonstram são capazes de experimentar sensações como a dor

A sabedoria popular diz que animais como peixes s&atilde;o incapazes de sentir dor. No entanto, diversos estudos cient&iacute;ficos que foram conduzidos ao longo dos &uacute;ltimos anos indicam o contr&aacute;rio.&nbsp;Vict&oacute;ria Braithwaite, bi&oacute;loga da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;ncia, encontrou evid&ecirc;ncias substanciais de que, assim como mam&iacute;feros e p&aacute;ssaros, esses animais t&ecirc;m consci&ecirc;ncia sobre as dores que sentem.
&ldquo;Peixes sentem dor. Provavelmente, ela &eacute; diferente da que os humanos sentem, mas ainda assim, existe&rdquo;, explicou a pesquisadora em uma entrevista para o programa BBC Newsnight.&nbsp;Em termos anat&ocirc;micos, eles t&ecirc;m neur&ocirc;nios conhecidos como nociceptores, que detectam perigos em potencial, como altas temperaturas, press&atilde;o intensa e produtos qu&iacute;micos, por exemplo.
Al&eacute;m disso, os animais produzem os mesmos opi&oacute;ides &ndash; considerados os analg&eacute;sicos naturais do corpo &ndash; e apresentam a mesma atividade cerebral que os mam&iacute;feros quando s&atilde;o submetidos a situa&ccedil;&otilde;es que provocam dor.<o:p></o:p>
<h3>Pesquisadores demonstram que peixes sentem dor<o:p></o:p></h3>
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Os peixes tamb&eacute;m se comportam de maneiras que indicam que eles sentem dor. Para comprovar isso, pesquisas costumam usar trutas arco-&iacute;ris, pois elas normalmente evitam objetos desconhecidos para n&atilde;o correr riscos.&nbsp;Em um estudo, pesquisadores lan&ccedil;aram blocos de Lego em tanques com trutas arco-&iacute;ris. Quando os cientistas injetaram &aacute;cido ac&eacute;tico nos peixes, eles n&atilde;o apresentaram resist&ecirc;ncia &agrave;s pe&ccedil;as por conta da dor causada pela inje&ccedil;&atilde;o.
Por outro lado, quando os pesquisadores injetaram &aacute;cido c&aacute;ustico e morfina nas trutas arco-&iacute;ris, elas mantiveram a cautela pela qual s&atilde;o conhecidas e tentaram ficar longe dos blocos de Lego.&nbsp;Como qualquer analg&eacute;sico, a morfina entorpece a experi&ecirc;ncia da dor, mas n&atilde;o ataca a fonte. Basicamente, isso indica que o comportamento dos peixes arco-&iacute;ris refletia o estado mental deles.
Se os animais tivessem respondido apenas fisiologicamente &agrave; presen&ccedil;a do &aacute;cido c&aacute;ustico e n&atilde;o experimentassem dor de verdade, a morfina n&atilde;o teria feito qualquer diferen&ccedil;a para eles.&nbsp;Em outra pesquisa, trutas arco-&iacute;ris que receberam inje&ccedil;&otilde;es de &aacute;cido ac&eacute;tico na boca come&ccedil;aram a respirar mais rapidamente, se contorceram no fundo do tanque e esfregaram seus l&aacute;bios nas superf&iacute;cies que encontraram.
Em contraste, peixes que receberam inje&ccedil;&otilde;es com uma solu&ccedil;&atilde;o salina simples n&atilde;o apresentaram comportamento estranho e, inclusive, conseguiram se alimentar sem problemas.<o:p></o:p>
<h3>Alguns cientistas discordam</h3>
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O professor Brin Key, da Universidade de Queensland, &eacute; o maior cr&iacute;tico da ideia de que os peixes sentem dor de maneira consciente. Inclusive, ele publicou um artigo sobre o assunto e recebeu mais de 40 respostas.&nbsp;Outro cr&iacute;tico &eacute; James D. Rose, professor da Universidade de Wyoming e pescador nas horas vagas &ndash; o que, de certa forma, compromete a sua credibilidade para tratar desse assunto perante a comunidade cient&iacute;fica.
Os argumentos centrais dos dois pesquisadores &eacute; que os estudos conduzidos sobre a dor em peixes s&atilde;o mal planejados e que esses animais n&atilde;o t&ecirc;m c&eacute;rebros suficientemente complexos para experimentar a dor.&nbsp;As cr&iacute;ticas sobre as falhas metodol&oacute;gicas t&ecirc;m alguma validade. Diversos estudos n&atilde;o distinguem respostas reflexivas a les&otilde;es e prov&aacute;veis experi&ecirc;ncias de dor de maneira adequada, por exemplo.
Por&eacute;m, a no&ccedil;&atilde;o de que os peixes n&atilde;o t&ecirc;m complexidade cerebral para sentir dor &eacute; ultrapassada. Hoje, os cientistas concordam que a maioria dos vertebrados t&ecirc;m consci&ecirc;ncia e, portanto, um c&oacute;rtex avan&ccedil;ado n&atilde;o &eacute; um pr&eacute;-requisito.

Kamylla Silva