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Planeta contaria com um sistema de anéis colossal

De acordo com observa&ccedil;&otilde;es conduzidas por cientistas do Observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico de Padova, na It&aacute;lia, o sistema planet&aacute;rio Pr&oacute;xima Centauri, situado a apenas 4,5 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, abrigaria um planeta com um sistema de an&eacute;is colossal &ndash; algo que daria inveja ao nosso bel&iacute;ssimo Saturno.
O exoplaneta em quest&atilde;o seria o Pr&oacute;xima c, um mundo do qual os astr&ocirc;nomos s&oacute; descobriram evid&ecirc;ncias em 2019, mas cuja exist&ecirc;ncia n&atilde;o foi confirmada ainda. E, agora, os novos dados coletados pelo grupo de Padova indicaram que o astro, caso exista mesmo, talvez esteja rodeado por um gigantesco disco de poeira c&oacute;smica e possivelmente v&aacute;rios an&eacute;is.
<h2>Adere&ccedil;os c&oacute;smicos</h2>
Segundo Leah Crane, do site <a href="https://www.newscientist.com/article/2241334-our-nearest-star-system-may-have-a-planet-with-a-colossal-set-of-rings/#ixzz6KoxQcmfX" rel="noopener noreferrer" target="_blank">New Scientist</a>, na realidade, o objetivo dos astr&ocirc;nomos era o de obter uma imagem de Pr&oacute;xima c &ndash; a que se tornaria a primeira &ldquo;foto&rdquo; do planeta e comprovaria a sua exist&ecirc;ncia. Para isso, o time fez uso de um instrumento presente no Very Large Telescope, um conjunto de telesc&oacute;pios do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO) instalados no Deserto do Atacama, no Chile, com o prop&oacute;sito de capturar alguma luz refletida pelo exoplaneta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27154430626201.jpg" alt="Rival do nosso Senhor dos An&eacute;is" />Rival do nosso Senhor dos An&eacute;is
Obter dados para gerar uma imagem do Pr&oacute;xima c foi um desafio e os cientistas tiveram que combinar diversas observa&ccedil;&otilde;es para isso. No entanto, o processo revelou que o planeta aparentemente &eacute; bem mais brilhante do que o esperado para as suas dimens&otilde;es &ndash; e foi da&iacute; surgiu a possibilidade de que o astro abrigue um sistema de an&eacute;is.
Os astr&ocirc;nomos explicaram que, em compara&ccedil;&atilde;o com Saturno, o Pr&oacute;xima c seria um planeta menor, mas com an&eacute;is pelo menos 2 vezes mais largos e brilhantes. Al&eacute;m disso, caso a exist&ecirc;ncia do astro realmente seja confirmada, sua &oacute;rbita e dimens&otilde;es sugerem que se trata de um mundo relativamente &ldquo;velho&rdquo; &ndash; mas ser&atilde;o necess&aacute;rias outras tantas observa&ccedil;&otilde;es para provar que o Pr&oacute;xima c habita mesmo no sistema planet&aacute;rio vizinho ao nosso e que ele conta com &ldquo;adere&ccedil;os&rdquo; c&oacute;smicos t&atilde;o exuberantes como parece.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152512-sistema-planetario-vizinho-nosso-possuir-senhor-aneis.htm">Sistema planetário vizinho ao nosso pode possuir um “Senhor dos Anéis”</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sistema planetário vizinho ao nosso pode possuir um “Senhor dos Anéis”

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Os céus mais limpos e o tempo extra são um convite a atividades mais produtivas

Enquanto muitos falam em a popula&ccedil;&atilde;o retornar &agrave; rotina, a verdade &eacute; que muita gente ainda permanece em suas resid&ecirc;ncias e as orienta&ccedil;&otilde;es de que o distanciamento social seja mantido continuam vigentes. Pois, se voc&ecirc; &eacute; da turma que continua em casa e j&aacute; esgotou &ndash; ou se cansou &ndash; das op&ccedil;&otilde;es &agrave; m&atilde;o para se distrair e est&aacute; em busca de um novo hobby, que tal aproveitar o momento para desenvolver o gosto pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a> ou, quem sabe, despert&aacute;-lo em seus filhos, caso voc&ecirc; esteja preso com eles em seu lar?
<h2>Principiantes</h2>
&Eacute; claro que para quem &eacute; f&atilde; de Astronomia e gostaria de se aprofundar no tema, o momento atual &eacute; bastante prop&iacute;cio &ndash; com mais tempo em casa e n&iacute;veis mais baixos de polui&ccedil;&atilde;o. O que n&atilde;o &eacute; muito prop&iacute;cio &eacute; o custo dos equipamentos normalmente usados para a observa&ccedil;&atilde;o dos astros, mesmo os amadores.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic / Shutterstock / Vchal / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.co.uk/space/2020/04/need-new-idea-keep-kids-entertained-try-stargazing"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25184831472082.jpg" alt="Comece aos poucos" />Comece aos poucos
No entanto, para os iniciantes, o mais indicado &eacute; come&ccedil;ar as observa&ccedil;&otilde;es com bin&oacute;culos de boa qualidade. Esses dispositivos j&aacute; permitem que possamos vislumbrar, por exemplo, crateras na Lua e admirar com mais detalhes as diferentes fases lunares, assim como contemplar estrelas, constela&ccedil;&otilde;es, aglomerados e at&eacute; alguns planetas, como V&ecirc;nus, Marte e, dependendo das circunst&acirc;ncias, at&eacute; J&uacute;piter e Saturno.
A aquisi&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios &eacute; indicada para mais tarde &ndash; para depois de que j&aacute; consigamos identificar e reconhecer o que vemos no c&eacute;u noturno com mais desenvoltura. Isso porque, come&ccedil;ar com um equipamento mais potente quando n&atilde;o sabemos muito bem como manuse&aacute;-lo, o que ele nos est&aacute; mostrando ou nem para onde devemos apont&aacute;-lo exatamente pode ser bastante frustrante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25185051566083.jpg" alt="Um passo de cada vez" />Um passo de cada vez
O hor&aacute;rio mais indicado para as observa&ccedil;&otilde;es &eacute; o crep&uacute;sculo, ou seja, justo antes do amanhecer, uma vez que, nesse per&iacute;odo, como o brilho &eacute; menor, fica mais f&aacute;cil observar a Lua de forma mais minuciosa. E depois, conforme os mais principiantes v&atilde;o ganhando confian&ccedil;a e come&ccedil;am a reconhecer mais estruturas no c&eacute;u, ent&atilde;o j&aacute; se pode pensar em investir em equipamentos mais robustos do que os bin&oacute;culos.
<h2>Mapeando o c&eacute;u</h2>
Entre as observa&ccedil;&otilde;es realizadas com bin&oacute;culos e a aquisi&ccedil;&atilde;o de um telesc&oacute;pio, uma ferramenta que pode ajudar a identificar o que estamos observando &eacute; o planisf&eacute;rio celeste &ndash; uma esp&eacute;cie de mapa composto por 2 discos que giram sobre o pr&oacute;prio eixo e que pode ser ajustado para exibir quais astros estar&atilde;o vis&iacute;veis em determinadas datas e hor&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25185312645084.jpg" alt="Planisf&eacute;rio celeste" />Planisf&eacute;rio celeste
O planisf&eacute;rio consiste em uma vers&atilde;o modernizada dos antigos astrol&aacute;bios, os instrumentos que os gregos antigos desenvolveram para ajud&aacute;-los a navegar pelos mares com base na posi&ccedil;&atilde;o dos astros &ndash; e &eacute; especialmente &uacute;til para quem deseja aprender a reconhecer estrelas e constela&ccedil;&otilde;es no c&eacute;u noturno.
Al&eacute;m disso, o que n&atilde;o faltam na internet s&atilde;o <a href="https://solarsystem.nasa.gov/whats-up-skywatching-tips-from-nasa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sites</a>, <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHd7kUPviBHxr-49QEl7PRXR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canais</a> e <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHfJ2sGxMii8mJ6maoCj9AtU" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plataformas</a> repletas de <a href="https://www.iag.usp.br/astronomia/livros-e-apostilas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conte&uacute;do</a> focado em <a href="http://www.inpe.br/ciaa2018/arquivos/pdfs/apostila_completa_2018.pdf" target="_blank">Astronomia</a> para voc&ecirc; se <a href="https://www.gmto.org/2020/03/astronomy-at-home/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprofundar</a> no tema &ndash; abaixo, nas refer&ecirc;ncias desta mat&eacute;ria, voc&ecirc; encontra uma pequena sele&ccedil;&atilde;o. E, considerando que agora todos temos um pouquinho mais de tempo livre e que o c&eacute;u anda mais limpo que de costume, vale muito a pena tentar!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152464-buscando-novo-hobby-pandemia-tal-astronomia.htm">Buscando um novo hobby na pandemia? Que tal a Astronomia?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buscando um novo hobby na pandemia? Que tal a Astronomia?

Imagem de  Os impactos da pandemia do coronavírus na qualidade do ar no megacurioso

Como as quarentenas e restrições de circulação de pessoas vêm impactando o ar que respiramos?

Que par de meses o mundo est&aacute; vivendo! De ter liberdade para ir e vir, passamos &agrave; apreens&atilde;o antes de mergulhar no medo e na reclus&atilde;o por conta do Coronav&iacute;rus, e vimos diversos pa&iacute;ses restringirem parcial e at&eacute; completamente a circula&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o com a instaura&ccedil;&atilde;o de normativas de distanciamento social, quarentenas e lockdowns. Pois, em dado momento, bilh&otilde;es de pessoas em todo o planeta ficaram impedidas de sair de suas casas &ndash; e o impacto no meio ambiente &eacute; dram&aacute;tico.
<h2>Desacelera&ccedil;&atilde;o global</h2>
Para se ter ideia, no que levamos de ano, as autoridades chinesas ordenaram que o equivalente a 7% da popula&ccedil;&atilde;o mundial permanecesse em casa &ndash; e pa&iacute;ses como a It&aacute;lia e a Espanha se viram obrigados a fazer o mesmo na tentativa de frear a propaga&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> e desafogar seus sistemas p&uacute;blicos de sa&uacute;de que, em diversas localidades, entraram em colapso e registraram milhares de mortes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154229574030.jpg" alt="Torre de Pisa" />Torre de Pisa
Inclusive a &Iacute;ndia, que conta com uma popula&ccedil;&atilde;o de quase 1,4 bilh&atilde;o de habitantes, ordenou que todos permanecessem em casa, e os EUA, a maior economia mundial, apresenta agora mesmo v&aacute;rios estados e cidades em quarentenas parciais ou totais. Essas medidas, embora necess&aacute;rias para preservar a vida, j&aacute; trazem graves reflexos econ&ocirc;micos, uma vez que incont&aacute;veis ind&uacute;strias se viram obrigadas a parar e neg&oacute;cios a fechar as suas portas, resultando em alarmantes quedas nas bolsas e na perda de emprego para milh&otilde;es de pessoas.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Atlantic / APF / Getty Images / Angela Weiss / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theatlantic.com/photo/2020/03/visual-landscape-world-shaped-pandemic/608824/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154140074029.jpg" alt="Times Square" />Times Square
Por outro lado, essa desacelera&ccedil;&atilde;o nas atividades e circula&ccedil;&atilde;o de gente pelo planeta vem oferecendo reflexos dramaticamente positivos para o meio ambiente &ndash; tanto que animais silvestres que antes se limitavam a permanecer em seus (cada vez mais reduzidos) habitats v&ecirc;m sendo flagrados explorando e passeando por cidades e locais de grande ocupa&ccedil;&atilde;o humana mundo afora. Mas &eacute; na qualidade do ar que os maiores impactos do isolamento est&atilde;o sendo notados.
<h2>Efeitos positivos do distanciamento social</h2>
De acordo com Marco Hernandez, do site <a href="https://science.howstuffworks.com/environmental/green-science/coronavirus-improved-air-quality.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">How Stuff Works</a>, materiais particulados identificados pela sigla PM2.5 &ndash; e que possuem di&acirc;metro equivalente a 3% de um fio de cabelo &ndash; contendo nitratos t&ecirc;m a capacidade de, atrav&eacute;s dos pulm&otilde;es, entrar na corrente sangu&iacute;nea e desencadear problemas de sa&uacute;de como o c&acirc;ncer, acidentes vasculares cerebrais e cardiopatias.
Formados a partir de compostos ricos em nitrog&ecirc;nio liberados na atmosfera principalmente a partir da queima de combust&iacute;veis, os nitratos classificados como PM2.5 sofreram grandes quedas na prov&iacute;ncia de Hubei, na China, ap&oacute;s a imposi&ccedil;&atilde;o de restri&ccedil;&otilde;es na circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos na quarentena. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154436387031.jpg" alt="Redu&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas" />Redu&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas
O gr&aacute;fico a seguir mostra a situa&ccedil;&atilde;o em Wuhan, local onde o v&iacute;rus surgiu, e revela que, apesar de os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o apresentarem tend&ecirc;ncia de queda nos &uacute;ltimos anos, nos primeiros meses de 2020 &ndash; quando foram impostas as medidas de isolamento &ndash;, foram registradas redu&ccedil;&otilde;es recorde, especialmente na libera&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio, cujas principais fontes s&atilde;o as plantas de produ&ccedil;&atilde;o de energia, esta&ccedil;&otilde;es de tratamento de esgoto e os autom&oacute;veis. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154631184032.jpg" alt="Fortes quedas" />Fortes quedas
Ainda na &Aacute;sia, a Coreia do Sul &ndash; que contabilizou um forte aumento no n&uacute;mero de infectados pelo coronav&iacute;rus no in&iacute;cio de mar&ccedil;o &ndash; registrou a maior queda nos n&iacute;veis de determinados poluentes dos &uacute;ltimos 7 anos. E isso que o pa&iacute;s n&atilde;o imp&ocirc;s a reclus&atilde;o total &agrave; sua popula&ccedil;&atilde;o. Passando para a Europa, na It&aacute;lia, onde as restri&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram a ser implementadas no final de fevereiro em algumas cidades o norte do pa&iacute;s, os &iacute;ndices de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio despencaram e, em Bergamo, uma das localidades mais afetadas pela COVID-19 na regi&atilde;o, a qualidade do ar chegou a melhorar significativamente. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154830105033.jpg" alt="Os &iacute;ndices despencaram" />Os &iacute;ndices despencaram
Mas um dos locais onde a redu&ccedil;&atilde;o na circula&ccedil;&atilde;o e atividades teve seu efeito mais surpreendente foi a &Iacute;ndia. Segundo Marco, &eacute; comum que as cidades do norte do pa&iacute;s, entre elas, Nova Deli, com uma popula&ccedil;&atilde;o de perto de 30,3 milh&otilde;es de habitantes, sejam cobertas por um manto de fuma&ccedil;a resultante das queimadas produzidas pelos agricultores da regi&atilde;o no inverno. A qualidade do ar s&oacute; vai melhorar um pouco na primavera, mas, com a imposi&ccedil;&atilde;o da quarentena, o impacto vem sendo not&aacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26154940605034.jpg" alt="Impacto positivo not&aacute;vel" />Impacto positivo not&aacute;vel
<h2>Brasil</h2>
No nosso pa&iacute;s, a tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o nos n&iacute;veis de poluentes e melhora na qualidade do ar foi notada em v&aacute;rias das capitais onde foram instauradas restri&ccedil;&otilde;es e normas de isolamento social. Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, foi registrada uma importante queda nos &iacute;ndices de mon&oacute;xido de carbono, que atualmente est&atilde;o nos menores &iacute;ndices para a &eacute;poca, caindo para 1 parte por milh&atilde;o contra os 9 ppm habituais.
A regi&atilde;o metropolitana do Rio Janeiro tamb&eacute;m registrou quedas em virtude do isolamento, principalmente nos &iacute;ndices de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio. Para se ter ideia, esta&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas no Distrito Industrial de Santa Cruz e em Duque de Caxias apontaram redu&ccedil;&otilde;es nas concentra&ccedil;&otilde;es desse composto em 77% e 45%, respectivamente, no final de mar&ccedil;o. Curitiba, no Paran&aacute;, e Belo Horizonte, em Minas Gerais, igualmente foram palco de diminui&ccedil;&otilde;es importantes na quantidade de NO2 na atmosfera.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil / Fernando Fraz&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://agenciabrasil.ebc.com.br/foto/2020-03/onibus-funcionam-durante-o-periodo-de-isolamento-social-causado-pela-pandemia-do-novo-4"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26155358184035.jpg" alt="Cena at&iacute;pica" />Cena at&iacute;pica
&Eacute; importante destacar que j&aacute; se havia detectado uma ligeira tend&ecirc;ncia de queda nos n&iacute;veis de determinados poluentes no mundo &ndash; embora a diminui&ccedil;&atilde;o seja claramente mais acentuada agora, devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de atividade e circula&ccedil;&atilde;o de pessoas. Al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos nos esquecer de que a varia&ccedil;&atilde;o nos &iacute;ndices de polui&ccedil;&atilde;o no ar tamb&eacute;m &eacute; afetada por aspectos meteorol&oacute;gicos, como a velocidade do vento e a temperatura local.
Ainda assim, &eacute; ineg&aacute;vel que as restri&ccedil;&otilde;es impostas nos &uacute;ltimos meses tiveram um grande impacto na qualidade do ar global &ndash; e possivelmente ter&atilde;o efeitos positivos a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m. O interessante seria poder medir como as quarentenas e isolamento est&atilde;o afetando a qualidade do ar no interior de resid&ecirc;ncias e edif&iacute;cios e que consequ&ecirc;ncias tiveram sobre quem respeitou as restri&ccedil;&otilde;es.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152463-coronavirus-impactos-pandemia-qualidade-ar.htm"> Os impactos da pandemia do Coronavírus na qualidade do ar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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 Os impactos da pandemia do coronavírus na qualidade do ar

Imagem de Alguns papais também podem engravidar na natureza – mas, como? no megacurioso

A resposta para esse mistério está em alterações no sistema imunológico

De modo geral, s&atilde;o as f&ecirc;meas que engravidam e t&ecirc;m filhotinhos no Reino Animal &ndash; com exce&ccedil;&atilde;o dos cavalos-marinhos e dos peixe-cachimbo, da subfam&iacute;lia Syngnathinae, onde s&atilde;o os machos que ficam &ldquo;gr&aacute;vidos&rdquo; e geram os beb&ecirc;s. Esse era um fen&ocirc;meno n&atilde;o muito compreendido pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a>, mas, agora, um grupo internacional de pesquisadores descobriu que o processo ocorre gra&ccedil;as a diversas altera&ccedil;&otilde;es sofridas pelo sistema imunol&oacute;gico desses fascinantes animais.
<h2>Papais s&atilde;o verdadeiras m&atilde;es</h2>
Os cientistas &ndash; do Centro para Pesquisas Oce&acirc;nicas Helmholtz (GEOMAR) em Kiel, na Alemanha &ndash; identificaram o mecanismo por tr&aacute;s da gesta&ccedil;&atilde;o em machos depois de estudar em detalhe como ela se d&aacute; em 12 esp&eacute;cies de cavalos-marinhos e peixes-cachimbo. Em algumas delas, os papais apenas se encarregam de &ldquo;guardar&rdquo; os ovos fecundados em seus torsos, enquanto em outras, os futuros beb&ecirc;s ficam protegidos em bolsas como as dos cangurus e at&eacute; no interior de estruturas semelhantes a placentas que fornecem oxig&ecirc;nio e nutrientes aos fetos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/b_nEA3dtOZs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No caso dos cavalos-marinhos e peixes-cachimbo, os pesquisadores estavam interessados em entender a raz&atilde;o de o sistema imunol&oacute;gico desses animais n&atilde;o reconhecer os embri&otilde;es &ndash; formados pelo material gen&eacute;tico do pai e da m&atilde;e &ndash; como corpos estranhos e atacarem suas c&eacute;lulas. Pois as an&aacute;lises do DNA das esp&eacute;cies estudadas revelaram que seus organismos mudam significativamente a forma como identificam as c&eacute;lulas do pai e da m&atilde;e.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/19/19220310279052.jpg" alt="Animal da subfam&iacute;lia Syngnathinae" />Animal da subfam&iacute;lia Syngnathinae
Os pesquisadores tamb&eacute;m descobriram que, durante a gesta&ccedil;&atilde;o masculina, determinados genes indispens&aacute;veis na gravidez feminina de mam&iacute;feros s&atilde;o ativados nos machos. Isso, por sua vez, parece indicar que, para que uma gravidez ocorra &ndash; independentemente de que seja em f&ecirc;meas ou machos &ndash;, &eacute; necess&aacute;rio que ocorram certas altera&ccedil;&otilde;es moleculares e que genes espec&iacute;ficos sejam acionados.
<h2>Transforma&ccedil;&otilde;es complexas&nbsp;</h2>
Mais precisamente, os cientistas focaram sua aten&ccedil;&atilde;o em um conjunto de genes conhecido como Complexo Principal de Histocompatibilidade &ndash; ou MHC, do ingl&ecirc;s Major Histocompatibility Complex. Esse grupo est&aacute; presente na maioria dos vertebrados e tem importante papel n&atilde;o s&oacute; no sistema imunol&oacute;gico, como no sucesso reprodutivo, e &eacute; composto por 3 classes distintas, a MHC I, a MHC II e a III. Mas s&atilde;o as 2 primeiras que est&atilde;o envolvidas na poss&iacute;vel rejei&ccedil;&atilde;o (ou n&atilde;o) de c&eacute;lulas pelo organismo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/19/19220137810051.jpg" alt="Gr&aacute;vido" />Gr&aacute;vido
No estudo, os cientistas descobriram que nos cavalos-marinhos e peixes-cachimbo, os sistemas imunol&oacute;gicos perdem a classe MHC II e, durante a gesta&ccedil;&atilde;o, a classe MHC I tamb&eacute;m sofre altera&ccedil;&otilde;es que permitem que os organismos dos machos possam tolerar os embri&otilde;es e seguir com a gravidez. Outra descoberta importante foi que os genes que esses animais perdem s&atilde;o os mesmos atacados pelo v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana &ndash; HIV &ndash; e, sendo assim, cavalos-marinhos e peixes-cachimbo podem ajudar no estudo de defeitos e doen&ccedil;as imunol&oacute;gicas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152248-papais-engravidar-natureza.htm">Alguns papais também podem engravidar na natureza – mas, como?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Alguns papais também podem engravidar na natureza – mas, como?

Imagem de Cientistas criam enzima sintética capaz de decompor plástico no megacurioso

Método pode revolucionar reciclagem de garrafas PET

Depois de uma equipe de pesquisadores alem&atilde;es identificar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113929-lixo-plastico-cientistas-descobrem-bacterias-que-decompoem-poliuretano.htm" target="_blank" title="Lixo pl&aacute;stico: cientistas descobrem bact&eacute;rias que decomp&otilde;em poliuretano">bact&eacute;rias capazes de decompor materiais pl&aacute;sticos &agrave; base de poliuretano</a>, que consiste em uma classe bastante dif&iacute;cil de reciclar, agora foi a vez de cientistas criarem uma enzima sint&eacute;tica que pode degradar outro pl&aacute;stico bastante desafiador em quest&atilde;o de horas, o usado na produ&ccedil;&atilde;o das garrafas PET, oferecendo uma solu&ccedil;&atilde;o eficaz e barata para a reciclagem desse produto.
<h2>Inova&ccedil;&atilde;o</h2>
A enzima foi produzida por pesquisadores de uma companhia focada no desenvolvimento industrial chamada Carbios e consiste em uma enzima obtida a partir de bact&eacute;rias e modificada em laborat&oacute;rio. Batizada de PET Hidrolase, a mutante criada pelo time &eacute; capaz de decompor pl&aacute;stico, em especial o que &eacute; utilizado na produ&ccedil;&atilde;o de garrafas PET &ndash; como o nome da nova enzima sugere &ndash;, permitindo facilitar o processo de reciclagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/19/19150950678015.jpg" alt="Desafio" />Desafio
De acordo com os cientistas por tr&aacute;s da tecnologia, um dos principais m&eacute;todos empregados atualmente para reciclar as garrafas PET consiste em um processo conhecido como Tratamento Termomec&acirc;nico &ndash; em que o pl&aacute;stico &eacute; submetido a altas temperaturas e depois resfriado e moldado em novas formas. No entanto, apenas 30% do material usado nas garrafas pode ser reciclado e, para piorar, o sistema termomec&acirc;nico acaba prejudicando muito a qualidade final do produto reciclado, limitando o seu posterior uso.
Acontece que o PET &ndash; sigla de Polietileno Tereftalato &ndash; est&aacute; entre os tipos de pl&aacute;stico mais usados no mundo, com cerca de 70 milh&otilde;es de toneladas produzidas todos anos, portanto, &eacute; de suma import&acirc;ncia encontrar formas mais eficazes de reutiliz&aacute;-lo. Hoje, as empresas que se dedicam &agrave; reciclagem geralmente precisam trabalhar com grandes variedades de cores de PET, que s&atilde;o processadas juntas, resultando em um produto de qualidade inferior e de tom cinza ou preto que n&atilde;o &eacute; ideal nem o mais popular. Por isso, o comum &eacute; que o pl&aacute;stico resultante seja usado na produ&ccedil;&atilde;o de tapetes e carpetes ou fibras que, muitas vezes, acabam indo parar no lixo comum.
<h2>Novidade</h2>
No caso da nova enzima, sua vers&atilde;o original, conhecida como LLC, foi descoberta por acaso em 2012, quando pesquisadores da Universidade de Osaka, no Jap&atilde;o, observaram que ela atuava sobre as liga&ccedil;&otilde;es entre os compostos qu&iacute;micos que comp&otilde;em o PET. Em sua forma natural, a enzima age na degrada&ccedil;&atilde;o da cobertura protetora que reveste as folhas de in&uacute;meras plantas, mas teve sua estrutura modificada para decompor o pl&aacute;stico das garrafas em seus compostos qu&iacute;micos originais e deixar esse material pronto para ser reutilizado em pouco tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/19/19151050584016.jpeg" alt="Prontos para aumentar a escala dos testes" />Prontos para aumentar a escala dos testes
Para se ter ideia, a nova tecnologia &eacute; capaz de degradar 90% dos pol&iacute;meros PET em apenas 10 horas, o que torna o m&eacute;todo um dos mais eficientes em desenvolvimento na atualidade. De momento, os pesquisadores criaram um pequeno reator onde submetem pequenas quantidades de pl&aacute;stico ao processo envolvendo a enzima &ndash; e j&aacute; existe um projeto focado em aumentar a escala de reciclagem e produ&ccedil;&atilde;o com a constru&ccedil;&atilde;o de uma planta de testes no ano que vem.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152243-cientistas-criam-enzima-sintetica-capaz-decompor-plastico.htm">Cientistas criam enzima sintética capaz de decompor plástico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam enzima sintética capaz de decompor plástico

Imagem de Revelada relação entre exploração da natureza e surtos de novas doenças no megacurioso

Mais evidências apoiando o que todo mundo já sabe!

<head></head><body>Um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, revelou que existe uma forte relação entre a exploração da natureza e os surtos de novas doenças que acontecem pelo mundo.Na verdade, faz tempo que a Ciência estuda enfermidades causadas por agentes infecciosos que saltam de animais a humanos – como é o caso do Ebola, SARS, MERS e muito provavelmente do novo coronavírus. Pois o estudo apresentado agora apoia a cada vez mais aceita ideia de que a saúde da humanidade está interligada à saúde dos animais e à do planeta, e que a ocorrência de surtos, epidemias e pandemias consiste em um problema ambiental.<h2>Saúde global</h2>De acordo com Helen Briggs, da <a href="https://www.bbc.com/news/science-environment-52204724" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BBC</a>, o levantamento envolveu a análise de um grande volume de estudos científicos focados em doenças que “saltam” de animais a humanos e o posterior cruzamento dos dados obtidos com informações sobre animais em risco de extinção coletadas pela União Internacional para Conservação da Natureza – IUCN.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15214440991346.jpg" alt="Pessoas lotam mercado de rua chinês">Pessoas lotam mercado de rua chinêsO resultado, como já comentamos, revelou que a interferência humana tem um importante papel no surgimento de surtos e epidemias. Mas, segundo Helen, mais precisamente, o estudo apontou que animais silvestres em risco de extinção, seja devido à caça, perda de habitat ou captura para o comércio ilegal, são portadores de mais do que o dobro de patógenos com potencial de causar doenças em humanos do que espécies em risco de desaparecer por outras causas.Segundo o estudo, o aumento de circulação de pessoas e de atividades humanas, bem como alterações no meio ambiente, acabam forçando muitas espécies a se adaptarem às mudanças e a se distribuírem de forma diferente do habitual na natureza. Com isso, à medida que os animais vão perdendo habitat, o risco de contato com pessoas aumenta – propiciando a transmissão de vírus e outros agentes entre animais e humanos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;South China Morning Post / Simon Song / Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.scmp.com/news/china/society/article/3047716/china-bans-wildlife-trade-killer-wuhan-coronavirus-spreads"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15214610163347.jpg" alt="Apenas uma questão de tempo até a próxima pandemia">Apenas uma questão de tempo até a próxima pandemiaSem falar que feiras e mercados onde há a comercialização de espécies silvestres oferecem o meio ideal para que animais e humanos – que dificilmente se “encontrariam” na natureza – entrem em contato e a transmissão de agentes infecciosos aconteça. Isso, por sua vez, também cria mais oportunidades para o surgimento de epidemias e pandemias, já que, com a maior facilidade para se viajar de um local a outro, bem como as relações comerciais estabelecidas entre parceiros de todo o planeta, o mundo se tornou muito “menor” do que há várias décadas.Hoje, doenças infecciosas podem surgir a qualquer momento, em qualquer local da Terra, e é muito mais fácil que elas se espalhem. Mas o perigo está no impacto que causamos na natureza e em nossa interação com animais que, normalmente, não teriam contato conosco. Assim, ou encontramos formas de coexistir de forma sustentável com os outros seres que habitam no planeta e reduzimos a nossa (má) influência sobre o meio ambiente ou teremos que conviver com o risco constante de sucumbir a um novo surto ou pandemia.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152189-revelada-relacao-entre-exploracao-natureza-surtos-novas-doencas.htm">Revelada relação entre exploração da natureza e surtos de novas doenças</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Revelada relação entre exploração da natureza e surtos de novas doenças

Imagem de Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia no megacurioso

Evento foi pelo menos 500 vezes mais brilhante do que as explosões estelares típicas

<head></head><body>Astrônomos do Harvard College Observatory, em parceria com cientistas do Observatório de Astrofísica da Instituição Smithsonian, descobriram a mais brilhante supernova já detectada. O evento teve lugar em uma galáxia situada a mais ou menos 4 bilhões de anos-luz da Terra e, pelas proporções da explosão, os pesquisadores acreditam que ela pode ter resultado da fusão de uma dupla de estrelas.<h2>Evento explosivo</h2>A supernova em questão foi catalogada sob a sigla SN2016aps e, segundo estimaram os cientistas, gerou uma liberação de energia gigantesca que chegou a ser 10 vezes superior à observada em explosões estelares típicas. Além disso, os astrônomos calcularam que a proporção de luz visível emitida pelo evento foi 500 vezes maior do que a das supernovas normais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14182127889138.jpg" alt="Boom!">Boom!Mas, ademais de ser a mais brilhante explosão estelar desse tipo já detectada, a SN2016aps ofereceu aos astrônomos uma oportunidade única para estudar essa classe de fenômeno. As observações revelaram que, enquanto em supernovas comuns a radiação emitida representa menos de 1% de toda a energia liberada, na SN2016aps, a radiação atingiu níveis 5 vezes maiores – os mais elevados já registrados até agora.Os astrônomos também encontraram grandes quantidades de hidrogênio no local onde a explosão se deu e calcularam que a supernova acumulava uma quantidade entre 50 e 100 vezes a massa do nosso Sol – fatores que serviram de pista para que o time pudesse reconstruir o que possivelmente aconteceu.<h2>Fusão violenta</h2>Segundo explicaram, enquanto estrelas mais massivas, quando estão chegando ao final de suas vidas úteis, perdem a maior parte do hidrogênio antes de se converterem em gigantes vermelhas pulsantes, estrelas menores tendem a manter o seu conteúdo desse elemento por mais tempo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Quartz / Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://qz.com/1102917/observing-the-merger-of-neutron-stars-finally-explains-where-in-the-universe-heavy-elements-are-made/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14182514043141.jpg" alt="Dança perigosa">Dança perigosaPela quantia de hidrogênio identificada no local da explosão, os astrônomos acreditam que a supernova tenha ocorrido depois de um sistema binário composto por estrelas não supermassivas – mas com massas suficientes para gerar instabilidades no sistema – entrar em colapso e resultar na fusão da dupla.Depois, quando a supernova finalmente aconteceu, os fragmentos estelares se chocaram contra as grandes quantidades de hidrogênio concentradas ali, intensificando a explosão. O bacana é que esse é o primeiro evento de tal magnitude detectado no Universo e, agora que os astrônomos sabem que supernovas colossais como essas podem ocorrer naturalmente, eles poderão vasculhar o cosmos em busca de explosões semelhantes para estudar.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm">Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia

Imagem de Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom no megacurioso

Um time de pesquisadores norte-americanos e brit&acirc;nicos usou dados coletados pelo Telesc&oacute;pio Espacial Spitzer, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, e pelo radiotelesc&oacute;pio Very Large Array (VLA), da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional de Ci&ecirc;ncia Karl G. Jansky, para calcular com qual velocidade os ventos circulam em uma (quase) estrela. Esta &eacute; a primeira vez que esse tipo de medi&ccedil;&atilde;o &eacute; realizado e, como voc&ecirc; deve imaginar, a ventania em astros como esses &eacute; bruta!
<h2>Brisa...</h2>
O astro em quest&atilde;o consiste em uma an&atilde; marrom catalogada como 2MASS J10475385+2124234 e que se encontra a mais ou menos 34 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Esse astro tem dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s de J&uacute;piter, s&oacute; que &eacute; cerca de 40 vezes mais massivo &ndash; e n&atilde;o possui massa suficiente para abrigar as rea&ccedil;&otilde;es termonucleares que normalmente ocorrem nos n&uacute;cleos de estrelas propriamente ditas.
Isso quer dizer que as an&atilde;s marrons s&atilde;o, em poucas palavras, quase-estrelas muitas vezes referidas como &ldquo;estrelas fracassadas&rdquo;. O fato &eacute; que, para calcular com qual velocidade os ventos circulam pela an&atilde;, al&eacute;m de examinar as observa&ccedil;&otilde;es conduzidas pelos telesc&oacute;pios que mencionamos antes, os cientistas tamb&eacute;m se basearam em estudos relacionados com gigantes gasosos que comp&otilde;em o Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13204146069421.jpg" alt="Ventania e tanto" />Ventania e tanto
Mais especificamente, os pesquisadores levaram em considera&ccedil;&atilde;o observa&ccedil;&otilde;es conduzidas em J&uacute;piter que apontaram disparidades em seu per&iacute;odo rotacional. Radiotelesc&oacute;pios captaram emiss&otilde;es produzidas pela intera&ccedil;&atilde;o entre el&eacute;trons e o campo magn&eacute;tico do planeta, origin&aacute;rio mais ao interior do planeta, revelando um per&iacute;odo rotacional, enquanto observa&ccedil;&otilde;es conduzidas em comprimentos de onda na faixa vis&iacute;vel e do infravermelho, focadas nas camadas mais externas da atmosfera jupteriana, apontaram um per&iacute;odo diferente.
Esses levantamentos, por sua vez, ajudaram os cientistas a demonstrar que a atmosfera do planeta &ldquo;gira&rdquo; mais depressa do que a sua regi&atilde;o interior, assim como a modelar a din&acirc;mica de ventos em J&uacute;piter &ndash; que podem chegar a 370 quil&ocirc;metros por hora e s&atilde;o parcialmente respons&aacute;veis pela tal diferen&ccedil;a no per&iacute;odo orbital.
Enfim, os cientistas resolveram aplicar o mesmo racioc&iacute;nio para observar como seria a din&acirc;mica na an&atilde; marrom. Pois, depois de conduzir observa&ccedil;&otilde;es semelhantes, os pesquisadores descobriram que tamb&eacute;m havia diferen&ccedil;as entre a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o das camadas mais externas da atmosfera e seu interior &ndash; e que os ventos sopram na &ldquo;quase-estrela&rdquo; a quase 2,3 mil quil&ocirc;metros por hora. J&aacute; pensou em como n&atilde;o deve ser em uma estrelona de verdade?
O bacana do estudo &eacute; que esse mesmo m&eacute;todo pode ser usado para auxiliar na medi&ccedil;&atilde;o de ventos em outras &ldquo;estrelas fracassadas&rdquo; e tamb&eacute;m em exoplanetas &ndash; al&eacute;m de ajudar os cientistas a compreenderem melhor como funcionam os mecanismos atmosf&eacute;ricos em astros distantes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152107-cientistas-medem-velocidade-ventos-ana-marrom.htm">Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom

Imagem de Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana no megacurioso

Alinhamento teve início nesta madrugada. Então, não perca os seguintes!

Esta semana est&aacute; rolando um alinhamento c&oacute;smico relativamente raro no qual Marte, J&uacute;piter e Saturno poder&atilde;o ser vistos passeando ao lado da Lua em noites consecutivas &ndash; e o desfile planet&aacute;rio teve in&iacute;cio nesta madrugada, 14 de abril, portanto, se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de astronomia, n&atilde;o pode deixar de acompanhar as demais passagens!
<h2>Madrugada de quarta</h2>
No fim da madrugada desta ter&ccedil;a para quarta, ser&aacute; a vez de a Lua desfilar ao lado do Senhor dos An&eacute;is do Sistema Solar. A verdade &eacute; que o alinhamento consiste em uma quest&atilde;o de perspectiva, uma vez que o nosso sat&eacute;lite se encontra a mais ou menos 390 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra, enquanto Saturno est&aacute; a pouco mais de 1,5 bilh&atilde;o de quil&ocirc;metros de n&oacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14130744802181.jpg" alt="Lua e Saturno" />Lua e Saturno
Por conta dessa dist&acirc;ncia toda, o planeta aparecer&aacute; no c&eacute;u com um brilho de magnitude -2.2, o que n&atilde;o &eacute; muito quando comparado &agrave; magnitude da Lua, que &eacute; de +0,6, o que significa que o nosso sat&eacute;lite contar&aacute; com um brilho 13 vezes superior ao de Saturno. Ainda assim, ser&aacute; poss&iacute;vel identificar uma estrela amarelada no c&eacute;u passando pr&oacute;ximo &agrave; Lua &ndash; e ela ser&aacute; a mais brilhante nas redondezas do sat&eacute;lite.
O melhor hor&aacute;rio para as observa&ccedil;&otilde;es ser&aacute; um pouco antes do amanhecer, a partir do Leste, ou seja, da dire&ccedil;&atilde;o em que o Sol nasce. Ali&aacute;s, se voc&ecirc; tiver um telesc&oacute;pio simples ou um bom par de bin&oacute;culos por perto, melhor, pois, dependendo da qualidade dos equipamentos, at&eacute; os an&eacute;is poder&atilde;o ser visualizados!
<h2>Madrugada de quinta</h2>
Na madrugada de quinta, 15 de abril, ser&aacute; a vez de Marte fazer seu desfile junto &agrave; Lua, com melhor hor&aacute;rio para observa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m perto do amanhecer. Igualmente a Saturno, voc&ecirc; deve focar a Leste, e o Planeta Vermelho promete uma apari&ccedil;&atilde;o bem mais brilhante do que a do Senhor dos An&eacute;is, uma vez que o nosso vizinho contar&aacute; com uma magnitude +0,6.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131027208182.jpg" alt="Lua e Marte" />Lua e Marte
Aproveitando que estamos falando nele, Marte se tornar&aacute; gradualmente mais brilhante no c&eacute;u ao longo do ano, culminando em outubro, quando ele poder&aacute; ser observado com 20 vezes mais brilho do que agora. Isso ocorrer&aacute; porque nos pr&oacute;ximos meses a &oacute;rbita do Planeta Vermelho o deixar&aacute; 800 mil quil&ocirc;metros mais pertinho da Terra do que a dist&acirc;ncia m&eacute;dia normal, que &eacute; de pouco mais de 203 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.
<h2>Passou, mas ainda d&aacute; para ver!</h2>
Infelizmente, um dos desfiles j&aacute; aconteceu nesta madrugada, justo antes do amanhecer, quando a Lua se moveu em dire&ccedil;&atilde;o ao maior planeta do Sistema Solar, J&uacute;piter. Assim como ocorreu com os alinhamentos anteriores, a &ldquo;aproxima&ccedil;&atilde;o&rdquo; do nosso sat&eacute;lite ao gigante gasoso consistiu apenas em uma quest&atilde;o de perspectiva, uma vez que ele se encontra a mais de 760 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131317318184.jpg" alt="Lua e J&uacute;piter" />Lua e J&uacute;piter
Ainda assim, para aqueles que possuem ou t&ecirc;m acesso a telesc&oacute;pios de boa qualidade, mesmo a uma dist&acirc;ncia gigantesca como essas, &eacute; poss&iacute;vel identificar algumas das bandas de J&uacute;piter, assim como o quarteto composto por suas 4 luas de maior tamanho, Io, Europa, Gan&iacute;medes e Calisto. E comentamos que ainda d&aacute; para identificar porque, embora o desfile de J&uacute;piter j&aacute; tenha acontecido, a verdade &eacute; que os eventos envolvendo os tr&ecirc;s planetas consiste em uma conjun&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria, o que significa que eles poder&atilde;o ser identificados pr&oacute;ximos uns dos outros no c&eacute;u durante a semana &ndash; sempre a partir da 1h da manh&atilde;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131445689185.jpg" alt="Evento celeste" />Evento celeste
<h3>Anote na agenda!</h3>
Em dezembro, J&uacute;piter e Saturno ser&atilde;o protagonistas de outra conjun&ccedil;&atilde;o &ndash; uma que ocorre a cada 20 anos, mais ou menos. Mas, desta vez, o alinhamento ser&aacute; especial, j&aacute; que, em vez de estarem 5,5 graus de dist&acirc;ncia um do outro no c&eacute;u noturno, como agora, os dois planetas ficar&atilde;o a mero 0,1 grau de dist&acirc;ncia ou o equivalente a 1/5 do di&acirc;metro da Lua. Basicamente, a dupla estar&aacute; coladinha e poder&aacute; ser observada na menor dist&acirc;ncia relativa registrada desde 1623, ent&atilde;o, vale a pena acompanhar.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152058-marte-jupiter-saturno-desfilarao-lua-semana.htm">Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana

Imagem de NASA quer construir radiotelescópio em cratera na face oculta da Lua no megacurioso

Iniciativa, além de auxiliar no estudo do Sistema Solar e além, serviria para vasculhar o espaço em busca de aliens

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de um projeto que contempla a constru&ccedil;&atilde;o de um radiotelesc&oacute;pio no interior de uma cratera no lado oculto da Lua. Batizada de Lunar Crater Radio Telescope &ndash; ou LCRT &ndash;, a iniciativa foi proposta por cientistas do programa NIAC (sigla de NASA Innovative Advanced Concepts ou Conceitos Avan&ccedil;ados e Inovadores da NASA em tradu&ccedil;&atilde;o livre) e j&aacute; recebeu sinal verde para a implementa&ccedil;&atilde;o de sua Fase 1.
<h2>Ca&ccedil;a-ETs</h2>
De acordo com o pessoal da NASA, a constru&ccedil;&atilde;o de um radiotelesc&oacute;pio na face oculta da Lua ofereceria uma s&eacute;rie de vantagens com rela&ccedil;&atilde;o aos dispositivos que existem tanto aqui na superf&iacute;cie da Terra, como aos que se encontram em &oacute;rbita ao redor do planeta. Isso porque a ionosfera terrestre reflete boa parte das frequ&ecirc;ncias que chegam at&eacute; n&oacute;s, interferindo bastante nas observa&ccedil;&otilde;es e limitando o alcance dos equipamentos &ndash; que s&oacute; conseguem registrar determinada gama de comprimentos de onda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13191439033391.jpg" alt="Esbo&ccedil;o do projeto" />Esbo&ccedil;o do projeto
Segundo a NASA, instalar um radiotelesc&oacute;pio no interior de uma cratera lunar no lado oculto ajudaria a contornar esse problema, j&aacute; que a pr&oacute;pria Lua ajudaria a bloquear interfer&ecirc;ncias vindas da Terra e funcionaria como um escudo de prote&ccedil;&atilde;o contra emiss&otilde;es e ru&iacute;dos &ndash; origin&aacute;rias da atmosfera terrestre ou de sat&eacute;lites em &oacute;rbita ao redor do planeta, por exemplo. Al&eacute;m disso, mesmo quando a Terra se encontrasse alinhada entre a Lua e o Sol, durante a noite lunar, a nossa companheira ajudaria a obstruir emiss&otilde;es vindas do Astro-Rei.
Isso, por sua vez, permitiria que o radiotelesc&oacute;pio pudesse capturar comprimentos de onda ultralongas, entre os 10 e 50 metros &ndash; ou na faixa de 6 a 30 MHz de frequ&ecirc;ncia &ndash;, algo que n&atilde;o foi realizado ainda e provavelmente promoveria muitos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e descobertas na &aacute;rea da cosmologia, al&eacute;m de dar uma m&atilde;ozinha na busca por sinais de vida inteligente em outros planetas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13191727212395.jpg" alt="Constru&ccedil;&atilde;o com a ajuda de rob&ocirc;s" />Constru&ccedil;&atilde;o com a ajuda de rob&ocirc;s
Sobre o radiotelesc&oacute;pio propriamente dito, ele consistiria em uma rede de cabos que seriam instalados por rob&ocirc;s no interior de uma cratera medindo entre 3 e 5 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, e teria 1 km de di&acirc;metro depois de montado &ndash; se convertendo no radiotelesc&oacute;pio com a maior antena circular de todo Sistema Solar. N&atilde;o existem previs&otilde;es de quando o LCRT ser&aacute; constru&iacute;do, mas ser&aacute; incr&iacute;vel ver uma ferramenta dessas em funcionamento!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152032-nasa-quer-construir-radiotelescopio-cratera-face-oculta-lua.htm">NASA quer construir radiotelescópio em cratera na face oculta da Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Maria Tamanini