Imagem de Aproximação de cometa gera expectativa entre astrônomos no megacurioso

Vai ser um espetáculo ou uma passagem sem graça?

No finalzinho do ano passado, em 28 de dezembro, astr&ocirc;nomos do ATLAS &ndash; sigla de Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System&nbsp;&ndash;, um observat&oacute;rio situado no Hava&iacute; focado na detec&ccedil;&atilde;o de asteroides, identificaram algo diferente. Os cientistas descobriram um cometa que foi batizado com a sigla C/2019 Y4, mas que, na ocasi&atilde;o n&atilde;o despertou muito interesse. Afinal, al&eacute;m de n&atilde;o estar em rota de colis&atilde;o conosco (ufa!), o objeto era extremamente &ldquo;apagadinho&rdquo; e, portanto, passaria praticamente despercebido aqui pelos nossos lados. S&oacute; que isso mudou...
<h2>Show surpresa?</h2>
Quando foi detectado, o cometa se encontrava a quase 440 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do Sol, nas imedia&ccedil;&otilde;es da constela&ccedil;&atilde;o de Ursa Maior, e os astr&ocirc;nomos calcularam que ele era quase 400 mil vezes menos brilhante do que as estrelas que se encontram no limiar de visibilidade a olho nu aqui da Terra. Bem apagadinho mesmo &ndash; e sem gra&ccedil;a!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27121621203043.jpg" alt="&Oacute;rbita do C/2019 Y4" />&Oacute;rbita do C/2019 Y4
Entretanto, o fato de o cometa &ndash; que vem sendo chamado de ATLAS &ndash; n&atilde;o ser especialmente &ldquo;espetaculoso&rdquo; n&atilde;o fez com que os astr&ocirc;nomos desistissem de ficar de olho nele. &Eacute; normal que, conforme esses astros se aproximem do Sol, eles se tornem mais brilhantes, e era esperado que isso ocorresse com esse em quest&atilde;o quando ele alcan&ccedil;asse a sua aproxima&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima de 37,8 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da estrela, o que deve ocorrer no final de maio.
S&oacute; que o interessante &eacute; que o ATLAS, de 2 semanas para c&aacute;, resolveu come&ccedil;ar a brilhar e, de momento, j&aacute; est&aacute; 600 vezes mais luminoso do que o que havia sido previsto. Com isso, de &ldquo;sem gra&ccedil;a&rdquo;, o cometa come&ccedil;ou a gerar bastante expectativa entre os astr&ocirc;nomos e todo mundo est&aacute; ansioso para conferir se o astro dar&aacute; um espet&aacute;culo ou se tem mais alguma surpresa reservada para as pr&oacute;ximas semanas.
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Isso porque, al&eacute;m da possibilidade de que o C/2019 Y4 proporcione um verdadeiro espet&aacute;culo celeste, pode acontecer de o cometa simplesmente voltar a reduzir o brilho e apenas fazer a sua passagem sem maiores alardes. Por outro lado, caso mantivesse o ritmo de aumento de luminosidade, at&eacute; o final de maio, o astro se tornaria t&atilde;o brilhante quanto V&ecirc;nus no c&eacute;u.
<h2>Visitante</h2>
Curiosamente, o C/2019 Y4 segue uma &oacute;rbita quase id&ecirc;ntica &agrave; de outro astro que causou assombro no passado &ndash; o &ldquo;Grande Cometa de 1844&rdquo;. Igual &agrave; outra rocha espacial, o ATLAS apresenta uma trajet&oacute;ria que o leva at&eacute; os confins do Sistema Solar, a mais de 90 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do Sol, e em uma viagem em que ele demora cerca de 6 mil anos para completar ao redor da estrela. Ali&aacute;s, os astr&ocirc;nomos desconfiam que tanto o C/2019 Y4 como o astro de 1844 possivelmente sejam parte de um cometa maior que se fragmentou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27122026397049.jpg" alt="Viagem longa" />Viagem longa
Vale mencionar que os astr&ocirc;nomos est&atilde;o ansios&iacute;ssimos para assistir a um espet&aacute;culo celeste proporcionado por um cometa, uma vez que o &uacute;ltimo a nos brindar com um evento vis&iacute;vel a olho nu da Terra foi o Hale-Bopp, em 1997. Mas, respondendo &agrave; que possivelmente &eacute; uma de suas maiores d&uacute;vidas agora... Vai dar para observar o C/2019 Y4 do Brasil?
Para o pessoal do Hemisf&eacute;rio Norte, o per&iacute;odo mais prop&iacute;cio para acompanhar a passagem ser&aacute; do final de mar&ccedil;o at&eacute; abril, com probabilidade de assistir a um show mais bonito do que a turma do Hemisf&eacute;rio Sul &ndash; que poder&aacute; observar a passagem em maio, especialmente durante a semana iniciando no dia 28 e, depois, a partir de 15 de junho. Anote na agenda e prepare o seu telesc&oacute;pio ou bin&oacute;culos!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151496-aproximacao-cometa-gera-expectativa-entre-astronomos.htm">Aproximação de cometa gera expectativa entre astrônomos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aproximação de cometa gera expectativa entre astrônomos

Imagem de Cientistas criam dispositivo capaz de “ouvir” estruturas celulares no megacurioso

Aparelho usa a emissão de ondas sonoras para detectar doenças

Pesquisadores da Universidade Purdue, nos EUA, desenvolveram um dispositivo que seria capaz de &ldquo;ouvir&rdquo; estruturas celulares e identificar doen&ccedil;as. Segundo uma publica&ccedil;&atilde;o do site <a href="https://www.sciencedaily.com/releases/2020/03/200320132229.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Science Daily</a>, o aparelho funciona por meio da propaga&ccedil;&atilde;o de ondas sonoras atrav&eacute;s da matriz extracelular &ndash; uma esp&eacute;cie de rede estrutural formada por mol&eacute;culas que envolve e cont&eacute;m c&eacute;lulas &ndash; e detectar pontos de rigidez que indicariam a presen&ccedil;a e dissemina&ccedil;&atilde;o de enfermidades.
<h2>Auscultando c&eacute;lulas</h2>
De acordo com a mat&eacute;ria, todos os tecidos e &oacute;rg&atilde;os do corpo humano possuem uma matriz extracelular &ndash; cada uma apresentando caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e moleculares pr&oacute;prias, dependendo da fun&ccedil;&atilde;o desempenhada por cada estrutura. Al&eacute;m disso, essas fei&ccedil;&otilde;es &uacute;nicas das matrizes facilitam a comunica&ccedil;&atilde;o entre as c&eacute;lulas contidas nelas e, por conta de sua funcionalidade, o seu monitoramento certamente permitiria aos especialistas identificar determinados problemas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>&nbsp;antes que eles se disseminem pelo corpo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://theconversation.com/remote-control-for-brain-cells-scientists-use-ultrasound-waves-to-activate-neurons-114901"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25185825233335.jpg" alt="Ouvindo estruturas celulares" />Ouvindo estruturas celulares
Na verdade, j&aacute; foram testadas diversas iniciativas focadas em medir e examinar altera&ccedil;&otilde;es nas matrizes extracelulares, mas como se trata de uma estrutura extremamente delicada, &eacute; dif&iacute;cil manipul&aacute;-la sem causar danos. Pois &eacute; a&iacute; que entra a &ldquo;engenhoca&rdquo; dos cientistas da Purdue &ndash; j&aacute; que ela permite a avalia&ccedil;&atilde;o desses envolt&oacute;rios celulares sem destru&iacute;-los.
O dispositivo constru&iacute;do pelos pesquisadores da Purdue emprega ondas sonoras para detectar como as matrizes reagem &agrave; presen&ccedil;a de subst&acirc;ncias t&oacute;xicas, medicamentos e inclusive de doen&ccedil;as. Mais especificamente, o aparelho consiste em um pequeno chip repleto de sensores que fica conectado a um transmissor e um receptor &ndash; e quando uma pequena amostra da matriz &eacute; colocada sobre o chip, o transmissor gera uma onda ultrass&ocirc;nica que se propaga atrav&eacute;s dela e envia um sinal ao receptor. &nbsp;
Ent&atilde;o, esse sinal indica ao dispositivo se existem regi&otilde;es onde h&aacute; rigidez na matriz, uma vez que esse aspecto indicaria a presen&ccedil;a de poss&iacute;veis problemas, como c&eacute;lulas cancerosas, por exemplo. De momento, os pesquisadores apenas testaram o processo em apenas um &uacute;nico chip, mas a equipe acredita que o mesmo sistema poderia ser ampliado para analisar diversas amostras simultaneamente e, com isso, teria o potencial de permitir que v&aacute;rios aspectos de um mesmo problema de sa&uacute;de pudessem ser estudados ao mesmo tempo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151427-cientistas-criam-dispositivo-capaz-ouvir-estruturas-celulares.htm">Cientistas criam dispositivo capaz de “ouvir” estruturas celulares</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam dispositivo capaz de “ouvir” estruturas celulares

Imagem de Astrônomos miram em aglomerado galáctico para provar Teoria das Cordas no megacurioso

Infelizmente, não foi desta vez que a Ciência conseguiu esclarecer o mistério

Um time de astr&ocirc;nomos lan&ccedil;ou m&atilde;o do Observat&oacute;rio de Raios-X Chandra &ndash; Chandra X-Ray Observatory no idioma original &ndash; da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> na busca de evid&ecirc;ncias para provar a Teoria das Cordas. Como? Bem, os cientistas &ldquo;miraram&rdquo; o equipamento para o aglomerado gal&aacute;ctico de Perseu, uma das maiores estruturas do cosmos onde existem milhares de gal&aacute;xias em uma colossal nuvem de g&aacute;s c&oacute;smico. E o que os pesquisadores esperavam encontrar nesse amontoado de estrelas? Uma part&iacute;cula hipot&eacute;tica (prevista pela Teoria, mas jamais observada) conhecida como &aacute;xion.
<h2>Agulha em um palheiro?</h2>
Segundo os f&iacute;sicos te&oacute;ricos, a Teoria das Cordas ajudaria a unificar a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> cl&aacute;ssica, a que trata das quest&otilde;es macro que regem o Universo, com a Qu&acirc;ntica, que foca nas Leis que se aplicam &agrave;s quest&otilde;es micro, ou seja, &agrave;s das part&iacute;culas subat&ocirc;micas que permeiam o cosmos. Isso porque as 2 n&atilde;o &ldquo;conversam&rdquo; muito bem, e a Teoria das Cordas, ao se apoiar na ideia de que todas as for&ccedil;as, part&iacute;culas e intera&ccedil;&otilde;es estariam conectadas entre si ajudaria a unificar as duas.
Os &aacute;xions s&atilde;o previstos na Teoria das Cordas e observ&aacute;-los na pr&aacute;tica ajudaria a provar a que passaria a ser a Teoria de Tudo. Eles consistiriam em part&iacute;culas com massa incrivelmente baixa &ndash; estimada em ter entre um milion&eacute;simo da massa de um el&eacute;tron e massa zero &ndash; que, dependendo das condi&ccedil;&otilde;es, poderiam se converter em f&oacute;tons ao atravessar campos magn&eacute;ticos. Ali&aacute;s, segundo acreditam os te&oacute;ricos, os f&oacute;tons tamb&eacute;m seriam capazes de se transformar em &aacute;xions e, justamente por conta dessas caracter&iacute;sticas e da exist&ecirc;ncia dos campos magn&eacute;ticos entre as gal&aacute;xias, os grandes aglomerados seriam bons locais onde busc&aacute;-los.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / CXC / Cambridge University / C.S. Reynolds&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/images/chandra-data-tests-theory-of-everything.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25084233883018.jpg" alt="Aglomerado de Perseu" />Aglomerado de Perseu
No caso espec&iacute;fico do aglomerado de Perseu, os astr&ocirc;nomos conduziram observa&ccedil;&otilde;es com o Chandra para estudar as emiss&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o produzidas pelo material atra&iacute;do &ndash; e &ldquo;engolido&rdquo; &ndash; pelo buraco negro supermassivo que existe no centro dessa regi&atilde;o do espa&ccedil;o. Al&eacute;m disso, a exist&ecirc;ncia de fortes campos magn&eacute;ticos naquele local poderia propiciar a convers&atilde;o de f&oacute;tons em &aacute;xions e as emiss&otilde;es de raios-X poderiam facilitar a sua detec&ccedil;&atilde;o.
Infelizmente, n&atilde;o foi desta vez que as tais part&iacute;culas foram identificadas, mas as observa&ccedil;&otilde;es tampouco serviram para eliminar a possibilidade de que elas estejam por a&iacute; e venham a ser detectadas um dia. Pode ser, por exemplo, que o observat&oacute;rio espacial simplesmente n&atilde;o seja capaz de registrar a convers&atilde;o das part&iacute;culas e que esse processo possa ser identificado por um equipamento mais sens&iacute;vel ou, ainda, que sua massa seja mais elevada do que se sup&otilde;e. Ademais, o fato de a exist&ecirc;ncia dos &aacute;xions n&atilde;o ter sido confirmada ainda pode ajudar os f&iacute;sicos a refinarem a Teoria das Cordas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151421-astronomos-miram-aglomerado-galactico-provar-teoria-cordas.htm">Astrônomos miram em aglomerado galáctico para provar Teoria das Cordas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos miram em aglomerado galáctico para provar Teoria das Cordas

Imagem de Classes mais ricas são as responsáveis pela atual crise climática no megacurioso

Levantamento confirma o que todo mundo já sabia...

Segundo um estudo envolvendo 86 pa&iacute;ses realizado pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, as classes &ndash; e na&ccedil;&otilde;es &ndash; mais ricas poluem muito mais do que as mais pobres e seriam as culpadas pela crise ambiental que estamos vivendo no mundo atualmente. O levantamento levou em considera&ccedil;&atilde;o aspectos como o consumo de energia e combust&iacute;veis e, em alguns casos, apontou verdadeiros abismos entre os mais e menos afortunados.
<h2>Desigualdades</h2>
O levantamento foi realizado a partir de dados fornecidos pelo Banco Mundial e pela Uni&atilde;o Europeia, e os resultados foram obtidos atrav&eacute;s do c&aacute;lculo de como diferentes classes sociais gastam sua renda. Para se ter ideia, de acordo com Roger Harrabin, da <a href="https://www.bbc.com/news/business-51906530" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BBC</a>, o estudo revelou que quanto mais rica &eacute; uma pessoa, maior &eacute; o seu consumo de eletricidade &ndash; tanto que a parcela que corresponde aos 10% mais ricos da popula&ccedil;&atilde;o pode chegar a usar 20 vezes mais energia do que a dos 10% mais pobres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/24/24210722186246.jpg" alt="Enquanto uns poucos t&ecirc;m muito..." />Enquanto uns poucos t&ecirc;m muito...
E quando o assunto s&atilde;o os combust&iacute;veis f&oacute;sseis usados nos mais variados meios de transporte, os 10% mais ricos chegam a &ldquo;queimar&rdquo; at&eacute; 187 vezes mais que os 10% mais pobres. Segundo Roger, o estudo apontou que os &uacute;nicos quesitos em que a diferen&ccedil;a no consumo dos mais ricos e dos mais pobres foi menor foram o de aquecimento e recursos utilizados para o preparo de alimentos. Ainda assim, o top 10% das classes mais abastadas usaram cerca de 1/3 a mais de recursos do que as menos.
A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, cerca de 1/5 da popula&ccedil;&atilde;o do Reino Unido est&aacute; entre os 5% maiores consumidores de energia do mundo, juntamente com 40% da popula&ccedil;&atilde;o da Alemanha e 100% da de Luxemburgo. Por outro lado, apenas 2% da popula&ccedil;&atilde;o da China est&aacute; entre o top 5% global, e s&oacute; 0,02% da popula&ccedil;&atilde;o da &Iacute;ndia se encontra no mesmo patamar. Ali&aacute;s, considerando esse panorama, os pesquisadores por tr&aacute;s do estudo chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a crise ambiental que estamos vivendo no mundo atualmente &eacute; muito mais uma consequ&ecirc;ncia do comportamento dos ricos do que dos pobres.
Obviamente, no caso dos combust&iacute;veis, o abismo colossal se d&aacute; por conta de os mais pobres raramente poderem arcar com os custos de ter um carro pr&oacute;prio ou mesmo de dirigir um <a href="http://www.tecmundo.com.br/veiculos/" target="_blank" title="Ve&iacute;culos">ve&iacute;culo</a>, enquanto a situa&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a no consumo de <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>&nbsp;pode ser explicada atrav&eacute;s da disparidade entre posses de eletroeletr&ocirc;nicos e tamanho das resid&ecirc;ncias, por exemplo.
<h2>Alternativas</h2>
O triste &eacute; que as desigualdades no consumo foram observadas em maior ou menor grau em todos os pa&iacute;ses examinados na pesquisa &ndash; sem exce&ccedil;&atilde;o &ndash; e, mesmo que ocorra uma melhora nos n&iacute;veis de efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o consumo em 2050 seja o dobro do registrado em 2011, enquanto que o de combust&iacute;veis poder&aacute; sofrer uma alta de 31% no mesmo per&iacute;odo se nada for feito, o que poderia ser desastroso para o <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Institute for New Economic Thinking / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ineteconomics.org/perspectives/blog/the-inconvenient-truth-about-climate-change-and-the-economy"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/24/24210113686245.jpg" alt="Precisamos rever nossos modelos" />Precisamos rever nossos modelos
Mas nem tudo s&atilde;o m&aacute;s not&iacute;cias, pois os autores do levantamento aproveitaram para sugerir algumas solu&ccedil;&otilde;es para diminuir a desigualdade na distribui&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica e de combust&iacute;veis &ndash; e, de quebra, trazer impactos positivos ao meio ambiente. Entre as alternativas sugeridas, os pesquisadores propuseram a melhoria e amplia&ccedil;&atilde;o do transporte p&uacute;blico e, para reduzir a circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos em geral, a imposi&ccedil;&atilde;o de impostos mais elevados para autom&oacute;veis maiores e a cobran&ccedil;a de taxas extra para pessoas que voam a lazer com mais frequ&ecirc;ncia.
Ademais, outras op&ccedil;&otilde;es seriam adequar as resid&ecirc;ncias para reduzir o consumo energ&eacute;tico e acelerar a convers&atilde;o de ve&iacute;culos movidos a combust&iacute;veis f&oacute;sseis a <a href="http://www.tecmundo.com.br/eletricos/" target="_blank" title="El&eacute;tricos">el&eacute;tricos</a>, mas inclusive essa alternativa deve ser considerada com cautela, uma vez que, se o n&uacute;mero de carros em circula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o for reduzido, a produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de energia tamb&eacute;m causar&atilde;o impacto ambiental.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151366-classes-ricas-responsaveis-atual-crise-climatica.htm">Classes mais ricas são as responsáveis pela atual crise climática</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Classes mais ricas são as responsáveis pela atual crise climática

Imagem de Reação pode potencializar ação de medicamentos em 2 mil vezes no megacurioso

Novidade pode levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para o câncer e outras doenças

Imagine encontrar maneiras de aumentar o poder de a&ccedil;&atilde;o de determinados medicamentos e, com isso, poder desenvolver novos tratamentos e, quem sabe, encontrar formas de curar certos tipos de c&acirc;ncer e uma variedade de doen&ccedil;as infecciosas e autoimunes? Pois, cientistas da Universidade de Illinois, nos EUA, deram um importante passo para tornar essa possibilidade realidade atrav&eacute;s de uma rea&ccedil;&atilde;o conhecida entre os qu&iacute;micos como &ldquo;Metila&ccedil;&atilde;o M&aacute;gica&rdquo;.
<h2>Rea&ccedil;&atilde;o potencializadora</h2>
De acordo com Robert F. Service, do site <a href="https://www.sciencemag.org/news/2020/03/newly-discovered-magic-methyl-reaction-could-turbocharge-potency-some-drugs" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Science Mag</a>, a chamada metila&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica consiste em uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica em que &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio s&atilde;o removidos e substitu&iacute;dos por &aacute;tomos de compostos do grupo metilo, fazendo, com isso, com que as mol&eacute;culas dos medicamentos mudem de forma e, assim, interajam mais facilmente com os alvos biol&oacute;gicos &ndash; sejam eles c&eacute;lulas, prote&iacute;nas, enzimas etc. &ndash; sobre os quais devem agir.
O problema &eacute; que esse processo n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples como parece. As mol&eacute;culas que comp&otilde;em os medicamentos geralmente apresentam um &ldquo;esqueleto&rdquo; feito de &aacute;tomos de carbono formando um anel ou uma haste e in&uacute;meros atomozinhos de hidrog&ecirc;nio ligados a cada carbono. A&iacute;, para criar f&aacute;rmacos, &aacute;tomos espec&iacute;ficos dessas estruturas precisam ser removidos e substitu&iacute;dos por de outros elementos qu&iacute;micos, normalmente os do oxig&ecirc;nio ou nitrog&ecirc;nio.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Science Mag / Kaibo Feng / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencemag.org/news/2020/03/newly-discovered-magic-methyl-reaction-could-turbocharge-potency-some-drugs"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/21/21180533376037.jpg" alt="Metila&ccedil;&atilde;o M&aacute;gica" />Metila&ccedil;&atilde;o M&aacute;gica
No caso das &ldquo;metilas m&aacute;gicas&rdquo;, elas consistem em um &aacute;tomo de carbono ligado a 3 de hidrog&ecirc;nio e, para introduzi-las nas mol&eacute;culas que formam os medicamentos, quase sempre &eacute; necess&aacute;rio que um &ldquo;esqueleto&rdquo; inteiro seja constru&iacute;do. Isso porque as liga&ccedil;&otilde;es entre o carbono e o hidrog&ecirc;nio est&atilde;o entre as mais fortes e est&aacute;veis entre as mol&eacute;culas org&acirc;nicas, o que dificulta o processo de remo&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomos individuais sem destruir todo o esqueleto. Sem falar que desenvolver uma estrutura molecular do zero toma tempo &ndash; e tempo &eacute;...
Entretanto, os cientistas foram observar como a organiza&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas ocorre na natureza e, segundo explicaram, as altera&ccedil;&otilde;es <a href="http://www.tecmundo.com.br/quimica/" target="_blank" title="Qu&iacute;mica">qu&iacute;micas</a>&nbsp;acontecem atrav&eacute;s da a&ccedil;&atilde;o de enzimas que atuam sobre o esqueleto das mol&eacute;culas de modo que apenas uma liga&ccedil;&atilde;o C-H se aproxima do local catal&iacute;tico da enzima &ndash; a partir do qual a rea&ccedil;&atilde;o acontece. S&oacute; que cada enzima costuma agir sobre uma mol&eacute;cula espec&iacute;fica e, no caso de que seja preciso promover a rea&ccedil;&atilde;o com uma mol&eacute;cula diferente, &eacute; necess&aacute;rio que uma nova enzima entre em a&ccedil;&atilde;o.
Assim, os pesquisadores buscaram um reagente que agisse de forma t&atilde;o seletiva como as enzimas, mas fosse geral. Eles desenvolveram um catalizador &agrave; base de mangan&ecirc;s que promove a substitui&ccedil;&atilde;o do hidrog&ecirc;nio pelo oxig&ecirc;nio em mol&eacute;culas contendo nitrog&ecirc;nio e outros elementos. A equipe trabalhou com estruturas moleculares semelhantes &agrave;s que formam os f&aacute;rmacos e, al&eacute;m do catalizador, tamb&eacute;m foram introduzidos aditivos qu&iacute;micos para que a rea&ccedil;&atilde;o da metila&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica acontecesse.
Mais especificamente, ap&oacute;s a troca do hidrog&ecirc;nio pelo oxig&ecirc;nio, o catalizador captura um grupo metila do reagente &ndash; o trimetilalum&iacute;nio &ndash; e o substitui pelo O removido da mol&eacute;cula. A rea&ccedil;&atilde;o foi repetida em 41 esqueletos de carbono e hidrog&ecirc;nio diferentes, sendo 16 deles estruturas semelhantes &agrave;s mol&eacute;culas usadas na produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos, com sucesso, e provou ser um m&eacute;todo muito mais barato e r&aacute;pido de se fazer modifica&ccedil;&otilde;es moleculares.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151324-reacao-potencializar-acao-medicamentos-2-mil.htm">Reação pode potencializar ação de medicamentos em 2 mil vezes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Reação pode potencializar ação de medicamentos em 2 mil vezes

Imagem de Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar no megacurioso

Além de linda, a imagem envolve muita Ciência

Em tempos de crise como esta que estamos vivendo agora, &eacute; importante nos mantermos bem informados sobre os acontecimentos &ndash; mas tamb&eacute;m separarmos uns minutinhos do dia para nos distanciarmos mentalmente das calamidades. Para isso, nada melhor do que mais uma das deslumbrantes imagens registradas pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble. Uma capaz de nos levar a uma breve viagem ao cosmos da seguran&ccedil;a de nossos lares. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/19/19234004770083.jpg" alt="Nuvem repleta de &quot;beb&ecirc;s&quot; gigantes" />Nuvem repleta de "beb&ecirc;s" gigantes
<h2>Maternidade estelar</h2>
A nuvem rosada contendo pontinhos luminosos que voc&ecirc; viu acima foi capturada nas imedia&ccedil;&otilde;es da Nebulosa da Tar&acirc;ntula e consiste em uma esp&eacute;cie de maternidade cheia de estrelas-beb&ecirc;s gigantes. A regi&atilde;o &eacute; conhecida pela sigla LHA 120-N 150 e, al&eacute;m de reunir astros bastante jovens, abriga grandes quantidades de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica &ndash; que s&atilde;o alguns dos ingredientes necess&aacute;rios para a forma&ccedil;&atilde;o estelar.
Observar nuvens como essas ajudam os cientistas a estudar e compreender melhor como as estrelas massivas se formam. Os modelos te&oacute;ricos, por exemplo, sugerem que a cria&ccedil;&atilde;o desses astros deveria ocorrer em aglomerados estelares, mas as observa&ccedil;&otilde;es, por outro lado, apontam que uma parcela significativa (cerca de 10% do total) tamb&eacute;m se forma de maneira isolada, e os astr&ocirc;nomos est&atilde;o tentando descobrir como, exatamente, esse processo se d&aacute;.
No caso das estrelas-beb&ecirc;s detectadas na LHA 120-N 150, elas parecem ter &ldquo;nascido&rdquo; de forma isolada &ndash; e os pesquisadores das 2 ag&ecirc;ncias espaciais est&atilde;o tentando descobrir se foi isso mesmo ou se elas surgiram em um aglomerado e migraram para a nuvem. Para isso, os cientistas pretendem identificar semelhan&ccedil;as entre os astros e os aglutinados de material c&oacute;smico para confirmar (ou descartar) a teoria.
Evidentemente, se pud&eacute;ssemos olhar para c&eacute;u e enxergar essa maternidade c&oacute;smica, n&atilde;o a ver&iacute;amos com os mesmos tons da foto. A colora&ccedil;&atilde;o &eacute; resultado do processamento das observa&ccedil;&otilde;es realizadas pelo Hubble e o projeto &eacute; mantido em parceria entre a NASA e a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia &ndash; ESA. Mas a imagem divulgada, apesar de alegrar os nossos olhos, tamb&eacute;m envolve muita <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151281-hubble-captura-belissima-imagem-maternidade-estelar.htm">Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar

Imagem de Cosmos era “coalhado” de buracos negros em seus primórdios no megacurioso

Isso é o que sugere um estudo relacionado ao buraco negro mais antigo já descoberto

Cientistas italianos descobriram o que consiste no buraco negro supermassivo mais antigo de que se tem not&iacute;cia. O interessante &eacute; que a identifica&ccedil;&atilde;o dessa estrutura absurdamente gigantesca e anci&atilde; sugere que o Universo era repleto de corpos similares em seus prim&oacute;rdios &mdash; e que os buracos negros que existem hoje no centro das gal&aacute;xias podem ser "descendentes" de objetos celestes semelhantes aos que havia no cosmos h&aacute; bilh&otilde;es de anos.
<h2>Blazar</h2>
O buraco negro descoberto pelos pesquisadores foi batizado com a sigla PSO J0309+27. De acordo com Rafi Letzter, do site <a href="https://www.space.com/early-universe-black-hole-blazar-galaxy-discovey.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, ele se formou cerca de 900 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang &mdash; isto &eacute;, quando o Universo, cuja idade &eacute; estimada em 13,8 bilh&otilde;es de anos, ainda era incrivelmente jovem e as primeiras gal&aacute;xias estavam surgindo.
E como uma estrutura t&atilde;o antiga assim foi encontrada? Gra&ccedil;as aos vest&iacute;gios de uma extraordin&aacute;ria explos&atilde;o que, apesar de ter ocorrido h&aacute; tantos bilh&otilde;es de anos, pode ser observada aqui da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18200011670270.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o de um blazar" />Representa&ccedil;&atilde;o de um blazar
Segundo Letzter, a tal explos&atilde;o ocorreu depois de o buraco negro, que provavelmente era 1 bilh&atilde;o de vezes maior do que o Sol, "engolir" quantidades descomunais de g&aacute;s c&oacute;smico e "arrot&aacute;-lo" na forma de jatos superbrilhantes de mat&eacute;ria, formando o que os astr&ocirc;nomos chamam de blazar.
Os blazares se caracterizam por serem objetos gal&aacute;cticos bastante ativos e com n&uacute;cleos muito reluzentes &mdash; para os radiotelesc&oacute;pios espalhados pelo mundo, pelo menos &mdash; e que sinalizam a presen&ccedil;a de buracos negros supermassivos. Al&eacute;m disso, uma fei&ccedil;&atilde;o particular dessas estruturas s&atilde;o dois feixes luminosos liberados ao cosmos em dire&ccedil;&otilde;es opostas e em velocidades pr&oacute;ximas &agrave; da luz.
<h2>Anci&atilde;o</h2>
Voltando ao buraco negro que deu origem ao blazar mencionado, apesar de ele ter surgido nos prim&oacute;rdios do Universo, a energia liberada por seu "arroto", h&aacute; cerca de 13 bilh&otilde;es de anos, foi identificada pelos cientistas italianos pois continua chegando at&eacute; a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18200131217271.jpg" alt="Um estava apontado para n&oacute;s" />Um estava apontado para n&oacute;s
Ali&aacute;s, o fato de os pesquisadores detectarem a luz significa que pelo menos um dos feixes emitidos pelo blazar estava apontado para as nossas bandas. Como s&atilde;o eje&ccedil;&otilde;es bastante estreitas, para que uma tenha nos atingido &eacute; muito prov&aacute;vel que houvesse muitos outros buracos negros como esse nos prim&oacute;rdios do Universo, mas cujo brilho n&atilde;o foi identificado ainda porque as emiss&otilde;es est&atilde;o direcionadas para outras partes.
Os estudos conduzidos pelos cientistas italianos sugerem que os blazares possivelmente surgiram durante um per&iacute;odo conhecido como reioniza&ccedil;&atilde;o, que marcou uma das principais fases de transi&ccedil;&atilde;o do Universo, em que a mat&eacute;ria voltou a ser ionizada, o cosmos saiu da "idade das trevas" e as primeiras estrelas e gal&aacute;xias come&ccedil;aram a surgir.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151192-cosmos-coalhado-buracos-negros-primordios.htm">Cosmos era “coalhado” de buracos negros em seus primórdios</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cosmos era “coalhado” de buracos negros em seus primórdios

Imagem de Paradoxo: calor de Mercúrio pode ajudar o planeta a produzir gelo no megacurioso

Merc&uacute;rio, como todos sabem, &eacute; o planeta do Sistema Solar que orbita mais pr&oacute;ximo ao Sol e, apesar de n&atilde;o ser o que registra as temperaturas mais altas de nossa vizinhan&ccedil;a c&oacute;smica&nbsp;&mdash; o recordista &eacute; V&ecirc;nus, com quase 470 &deg;C &mdash;, ele marca perto de escaldantes 430 &deg;C na superf&iacute;cie durante o dia. No entanto, embora pare&ccedil;a imposs&iacute;vel, observa&ccedil;&otilde;es revelaram que existem dep&oacute;sitos de gelo em Merc&uacute;rio e, segundo um estudo apresentado por cientistas do Instituto de Tecnologia da Ge&oacute;rgia, nos EUA, o pr&oacute;prio calor extremo do ambiente mercuriano contribui para isso.
<h2>Paradoxo</h2>
Por conta da proximidade com o Sol, Merc&uacute;rio &eacute; praticamente desprovido de atmosfera e, devido a isso, o calor acaba n&atilde;o sendo bem distribu&iacute;do pelo planeta. Dessa maneira, os polos permanecem relativamente frios, e existem crateras nessas regi&otilde;es que jamais receberam qualquer insola&ccedil;&atilde;o. Tanto que, de acordo com as estimativas, as temperaturas no interior dessas estruturas podem chegar a -180 &deg;C, acumulando grandes quantidades de gelo. Como? &Eacute; a&iacute; que entra o estudo do pessoal da Ge&oacute;rgia.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;LabRoots / NASA's Marshall Spaceflight Center / YouTube / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.labroots.com/trending/space/16105/mercury-visible-transits-sun-monday"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18201300717282.jpg" alt="Olhe ele ali!" />Olhe ele ali!
Segundo a pesquisa, pr&oacute;tons emitidos pelo Sol atingem a superf&iacute;cie de Merc&uacute;rio desencadeando a forma&ccedil;&atilde;o de minerais no solo do grupo das hidroxilas ou OH. Ent&atilde;o, o calor intenso resultante da proximidade existente entre o planeta e a estrela faz com esses minerais sejam energizados e liberados&nbsp;&mdash; e a colis&atilde;o entre elas leva &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas de &aacute;gua e de hidrog&ecirc;nio.
Boa parte das mol&eacute;culas de &aacute;gua acaba sendo quebrada por conta das condi&ccedil;&otilde;es extremas de Merc&uacute;rio, mas uma parcela termina se acumulando no interior das crateras presentes nos polos mercurianos, onde o frio e a falta de insola&ccedil;&atilde;o oferecem as condi&ccedil;&otilde;es ideais para a forma&ccedil;&atilde;o de gelo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Country Living Magazine /SCIEPRO / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.countryliving.com/uk/news/a26746624/how-mercury-being-in-retrograde-affects-you/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18201402512283.jpg" alt="Quente e frio" />Quente e frio.
Ali&aacute;s, muito gelo! Segundo as estimativas dos cientistas, ao longo de um per&iacute;odo de 3 milh&otilde;es de anos, esse processo contribuiria para a produ&ccedil;&atilde;o de 10 bilh&otilde;es de toneladas da subst&acirc;ncia&nbsp;&mdash; ou o equivalente a cerca de 10% de todo o gelo de Merc&uacute;rio. Os 90% restantes chegariam ao planeta por meio do impacto de asteroides que poderiam conter &aacute;gua e desencadear rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas resultantes na forma&ccedil;&atilde;o do material com a colis&atilde;o.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151191-paradoxo-calor-mercurio-ajudar-planeta-produzir-gelo.htm">Paradoxo: calor de Merc&uacute;rio pode ajudar o planeta a produzir gelo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Paradoxo: calor de Mercúrio pode ajudar o planeta a produzir gelo

Imagem de Protótipos de sistema para buscar aliens entra em fase de testes no megacurioso

Telescópios focados em detectar civilizações extraterrestres farão parte do projeto PANOSETI

Astr&ocirc;nomos de diversas institui&ccedil;&otilde;es norte-americanas anunciaram que iniciaram testes com 2 telesc&oacute;pios que, entre os muitos levantamentos que realizar&atilde;o, ter&atilde;o como principal miss&atilde;o de vasculhar a gal&aacute;xia em busca de potenciais sinais emitidos por civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres. Na realidade, a iniciativa faz parte de um projeto criado em parceria entre as universidades de Berkeley, de San Diego e de Harvard, assim como com os Observat&oacute;rios da Universidade da Calif&oacute;rnia, e deve culminar com a instala&ccedil;&atilde;o de centenas de telesc&oacute;pios que forma&ccedil;&atilde;o o PANOSETI.
<h2>PANO... qu&ecirc;?</h2>
PANOSETI consiste na sigla de Pulsed All-sky Near-infrared Optical Search for Extraterrestrial Intelligence, e os 2 telesc&oacute;pios que servir&atilde;o para dar o pontap&eacute; inicial no projeto foram instalados no Observat&oacute;rio Lick, pertinho de San Jose, na California. Obviamente, os equipamentos ser&atilde;o empregados nas observa&ccedil;&otilde;es de toda classe de fen&ocirc;meno c&oacute;smico, mas, como o pr&oacute;prio nome da iniciativa sugere, a finalidade primordial dos dispositivos ser&aacute; a de buscar sinais que indiquem a exist&ecirc;ncia de vida inteligente pela Via L&aacute;ctea.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/gif-11150809778240.gif" alt="gif" />(Fonte: UCSD OIR LAB / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Uma vez completo &ndash; e operante &ndash;, o PANOSETI ocupar&aacute; pelo menos 2 &aacute;reas distintas, contendo 80 telesc&oacute;pios cada uma. Al&eacute;m disso, os equipamentos ter&atilde;o capacidade de capturar imagens de 10 x 10 graus e, juntos, permitir&atilde;o que se realizem observa&ccedil;&otilde;es de aproximadamente 10 mil graus quadrados do c&eacute;u de forma instant&acirc;nea, ampliando absurdamente a quantidade de &aacute;reas que poder&atilde;o ser estudadas (e as chances de flagrar sinais extraterrestres). S&oacute; para se ter ideia, a Lua ocupa apenas o equivalente a meio grau no firmamento.
<h2>Prot&oacute;tipos</h2>
A dupla de telesc&oacute;pios servir&aacute; para que os astr&ocirc;nomos conduzam testes vitais para validar o sistema e dar andamento ao projeto &ndash; que come&ccedil;ou a ser desenvolvido em 2018. Se tudo correr como planejado, o PANOSETI se converter&aacute; na primeira iniciativa dedicada a rastrear todo o c&eacute;u observ&aacute;vel em busca de pulsos de energia, em especial a infravermelha, e na escala de nanosegundos, um intervalo de tempo que n&atilde;o foi muito explorado pelos cientistas ainda.
<figure class="image"><img alt="" height="2200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11001009866219.jpg" width="2114" /> <figcaption>(Fonte: Newsweek / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A esperan&ccedil;a dos astr&ocirc;nomos &eacute; de que, entre fen&ocirc;menos c&oacute;smicos conhecidos e que n&atilde;o foram observados ainda, os telesc&oacute;pios capturem o que poderiam consistir em emiss&otilde;es extraterrestres. Uma possibilidade &eacute; que os equipamentos detectem pulsos incrivelmente breves, mas poderosos, produzidos por lasers &ndash; j&aacute; que esses sinais sofrem menos interfer&ecirc;ncias a grandes dist&acirc;ncias, como ocorre com as ondas de r&aacute;dio, e poderiam ser o m&eacute;todo ideal para que os aliens possam se comunicar com seus vizinhos gal&aacute;cticos, incluindo n&oacute;s, terr&aacute;queos.
Evidentemente, os cientistas envolvidos no projeto n&atilde;o podem garantir que os equipamentos realmente vir&atilde;o a detectar sinais produzidos por poss&iacute;veis ETs comunicativos. Mas, ao conduzir observa&ccedil;&otilde;es em uma escala de tempo pouco estudada pela Ci&ecirc;ncia e ter a possibilidade de vasculhar todo o c&eacute;u observ&aacute;vel &ndash; o tempo todo &ndash; &eacute; certo que os telesc&oacute;pios possibilitar&atilde;o muitos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151010-prototipos-sistema-buscar-aliens-entra-fase-testes.htm">Protótipos de sistema para buscar aliens entra em fase de testes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Protótipos de sistema para buscar aliens entra em fase de testes

Imagem de Identificada nova partícula subatômica candidata à matéria escura no megacurioso

Seu nome é d-Estrela Hexaquark – ou d*(2380) para os íntimos!

A mat&eacute;ria escura &ndash; um dos maiores enigmas sem resposta da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> &ndash; acaba de ganhar uma nova candidata. Trata-se de uma part&iacute;cula subat&ocirc;mica chamada d-Estrela Hexaquark, que, segundo apontaram simula&ccedil;&otilde;es e c&aacute;lculos realizados por f&iacute;sicos da Universidade de York (Reino Unido), quando se condensa em grupos, parece se encaixar no modelo requerido para explicar a exist&ecirc;ncia da misteriosa mat&eacute;ria escura.
<h2>Candidata</h2>
O conceito de mat&eacute;ria escura foi proposto h&aacute; d&eacute;cadas, l&aacute; nos anos 1930, para a explicar a exist&ecirc;ncia de algo no Universo que cria mais massa do que pode ser observado de forma direta &ndash; uma vez que esse &ldquo;algo&rdquo; n&atilde;o emite, absorve ou reflete qualquer tipo de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica. No entanto, os cientistas sabem que essa &ldquo;entidade&rdquo; est&aacute; l&aacute; porque os seus efeitos gravitacionais s&atilde;o bastante fortes e podem ser detectados. Tanto que, conforme estimativas, at&eacute; 85% da mat&eacute;ria no Universo poderia ser composta com esse elemento misterioso.
<figure class="image"><img alt="" height="1024" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08111105922048.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ao longo dos anos, v&aacute;rias part&iacute;culas foram apontadas como poss&iacute;veis candidatas &agrave; mat&eacute;ria escura; a &uacute;ltima a ser apontada &eacute; a d-Estrela Hexaquark ou, simplesmente, d*(2380). Como o pr&oacute;prio nome sugere, trata-se de uma part&iacute;cula subat&ocirc;mica composta de 6 quarks &ndash; part&iacute;culas fundamentais que, normalmente, se combinam em grupos de 3 para formar pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons.
Voltando aos trios, as part&iacute;culas constitu&iacute;das por 3 quarks s&atilde;o chamadas de b&aacute;rions e formam a maior parte da mat&eacute;ria que pode ser observada no Universo, como estrelas, planetas e voc&ecirc;, caro leitor. Por&eacute;m, os b&aacute;rions podem se combinar dando origem aos dib&aacute;rions, os quais, basicamente, s&atilde;o os tais hexaquarks de que estamos falando.
<h2>Mat&eacute;ria escura</h2>
As part&iacute;culas d-Estrela Hexaquark foram descritas bem recentemente, em 2014, e observadas apenas poucas vezes. No entanto, estas tamb&eacute;m consistem em b&oacute;sons &ndash; significando que elas pertencem a uma classe que se comporta conforme previsto no modelo Bose-Einstein &ndash;, e os c&aacute;lculos apontam que, quando elas se condensam em grupos, podem formar a mat&eacute;ria escura.
Segundo explicaram os cientistas, esses aglomerados condensados se produzem quando uma nuvem de g&aacute;s de baixa densidade composta de b&oacute;sons &eacute; resfriada a quase zero absoluto, e os &aacute;tomos param de se movimentar e ficam praticamente est&aacute;ticos. Conforme mostram os modelos criados pelos pesquisadores, se um g&aacute;s com essa composi&ccedil;&atilde;o se formou nos prim&oacute;rdios do Universo &ndash; quando o cosmos passou por uma fase de resfriamento intenso depois do Big-bang &ndash;&nbsp;ent&atilde;o os condensados poderiam ter formado o que hoje se detecta como mat&eacute;ria escura.
<figure class="image"><img alt="" height="1600" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08111223390050.jpg" width="1600" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Newsweek/Repodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Obviamente, para provar essa teoria, os cientistas ainda t&ecirc;m muito trabalho pela frente, e entre os planos est&aacute; o de conduzir testes em laborat&oacute;rio com as d*(2380) para observar como elas interagem quando se encontram e entender melhor suas propriedades, al&eacute;m de tentar encontrar mais dessas part&iacute;culas pelo cosmos. O lado positivo &eacute; que, de momento, os c&aacute;lculos sugerem que a d-Estrela Hexaquark &eacute; realmente uma forte candidata e dispensa a necessidade de se criar novos conceitos f&iacute;sicos para explic&aacute;-la.
E por que tanto empenho em desvendar esse mist&eacute;rio do que &eacute; a mat&eacute;ria escura? Para determinar a sua origem e do que ela &eacute; composta. Isso poder responder &agrave;s diversas quest&otilde;es relacionadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do Universo que est&atilde;o sem respostas na Cosmologia. Ali&aacute;s, descobrir a n&atilde;o exist&ecirc;ncia dela obrigaria, simplesmente, os f&iacute;sicos a reescrever o Modelo Padr&atilde;o, que &eacute; o &ldquo;manual&rdquo; em uso atualmente para descrever o comportamento do Universo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150914-identificada-nova-particula-subatomica-candidata-materia-escura.htm">Identificada nova partícula subatômica candidata à matéria escura</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Maria Tamanini