Durante 3 dias, o prédio da Faculdade de Letras da USP vai respirar o universo de J.R.R. Tolkien.

<p>Quem ama&nbsp;<i>O Senhor dos Anéis</i> e está em São Paulo tem um programa perfeito para curtir este mês. Entre os dias 25 e 27 de julho, a USP promove um grande evento temático: o I Encontro Internacional de Estudos Mitopoéticos, composto pela II Jornada de Estudos Mitopoéticos, um evento acadêmico, e pela II Convenção dos Anéis, de estilo feira medieval.&nbsp;</p><p>O evento, que vai reunir pesquisadores, especialistas e fãs do universo de J.R.R. Tolkien, acontece no prédio de Letras da USP. A proposta é celebrar os 70 anos de <i>O Senhor dos Anéis,</i> publicado pela primeira vez em julho de 1954.</p><h2>Um mergulho em J.R.R. Tolkien</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/16/16190754168333.jpg" alt="(Fonte: Divulgação USP / Reprodução)"><figcaption>A arquearia está presente na II Convenção dos Anéis. (Fonte: Divulgação USP / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Toda a programação é gratuita, e trará palestras sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128370-4-contos-de-fadas-de-arrepiar-os-cabelos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contos de fadas</a>, mitologia, literatura e estudos acerca do universo criado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/49176-10-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-j-r-r-tolkien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J.R.R. Tolkien</a>. Dentre os convidados confirmados, estão os pesquisadores brasileiros Ronald Kyrmse e Reinaldo José Lopes, e os palestrantes internacionais Sørina Higgins (EUA) e Eduardo Segura (Espanha), que participarão de forma remota.&nbsp;</p><p>A partir do dia 26, o público vai poder participar das atividades da II Convenção dos Anéis, que deve promover mesas-temáticas, <i>workshops</i>, arquearia, batalha medieval, oficinas artísticas, além de uma feira com livros, produtos artesanais e colecionáveis que estarão à venda. Haverá até um concurso de <i>cosplay&nbsp;</i>dos personagens de <i>O Senhor dos Anéis.</i></p><h2><i>O Senhor dos Anéis</i> na USP</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/16/16190830141335.jpeg" alt="(Fonte: Divulgação USP / Reprodução)"><figcaption>Evento conta também com um concurso de <i>cosplay</i> dos personagens de<i>&nbsp;O Senhor dos Anéis</i>. (Fonte: Divulgação USP / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O I Encontro Internacional de Estudos Mitopoéticos tem a organização do Grupo de Estudos Mitopoéticos (GEM) e do Conselho Branco Sociedade Tolkien (CBST). A pesquisadora Cristina Casagrande, doutora em estudos literários tolkienianos pela USP, coordena o evento.&nbsp;</p><p>“Esta vai ser uma ocasião de unir muitas das diversas dimensões da engenhosidade tolkieniana. Há espaço para as discussões intelectuais e haverá também muitas oportunidades lúdicas, unindo o melhor dos dois mundos para celebrar o aniversário da obra-prima de Tolkien”, explica Cristina.</p><p>Outras organizações de São Paulo também planejam se unir à festa. Uma delas é a Toca São Paulo, o maior fã-clube tolkieniano do estado, que vai fazer uso dos espaços abertos para promover atrações como <i>quiz</i>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124773-por-que-o-jogo-dungeons-dragons-causou-panico-nos-anos-1980.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesas de RPG</a> e exibição de<i>&nbsp;fan films.&nbsp;</i></p><p>“Com a continuidade da série <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/253094-aneis-de-poder-tudo-sabemos-3-aneis-elfos.htm#:~:text=S%C3%A3o%20tr%C3%AAs%20an%C3%A9is%20tricolores%20de,h%C3%A1%20muita%20hist%C3%B3ria%20pela%20frente." rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>Os Anéis de Poder</i></a> e o anúncio recente dos próximos filmes baseados em<i>&nbsp;O Senhor dos Anéis</i>, estamos apostando num crescimento do <i>fandom</i>. Essa é uma excelente oportunidade para que as pessoas se conectem com a saga que tanto amam e façam amizades pelo caminho”, afirma Danielle Campos, que é líder atual da Toca-SP.</p><p>Para finalizar, o público presente também vai poder participar de um bate-papo mediado por Cristina Casagrande, em que informações inéditas sobre a nova temporada da série <i>O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder</i> serão reveladas. A série retorna no Prime Video no dia &nbsp;29 de agosto.</p><p>Todos os eventos (com exceção dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121379-da-mitologia-a-literatura-a-origem-historica-dos-elfos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>workshops</i> de élfico</a> e caligrafia tolkieniana, que já estão com inscrições encerradas) estão abertas ao público. Para fazer parte, basta aparecer na FFLCH-USP nos dias 25, 26 e 27 de julho, entre as 9h e 19h, para mergulhar no universo fascinante de J.R.R. Tolkien. Sem dúvida, um passeio imperdível.</p>

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Evento na USP celebra os 70 anos de O Senhor dos Anéis

Alguns inventores europeus do século XIX são responsáveis pela criação das primeiras câmeras fotográficas.

<p>A história da fotografia passa, necessariamente, pela história das primeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/4-cameras-fotograficas-incriveis-criadas-ao-longo-da-historia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câmeras fotográficas</a>. E aqui pensamos no trabalho de inventores pioneiros que buscaram formas de criar algum tipo de registros de imagens reais em um papel.</p><p>Se você só conhece a foto que tira do seu iPhone, vale saber que muita coisa precisou acontecer para você chegasse a ter essa tecnologia. Aqui, contamos a fascinante história das primeiras câmeras.</p><h2>A câmera obscura de Joseph Nicéphore Niépce</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/15/15192524245452.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>"View from the Window at Le Gras" é tida como a primeira fotografia da história. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O começo do processo fotográfico moderno se deve à chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119686-a-evolucao-da-fotografia-com-o-passar-das-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câmera obscura</a> elaborada pelo inventor francês Joseph Nicéphore Niépce. Em 1826, ele usou a sua tecnologia e uma placa de estanho para gerar uma imagem que posteriormente seria chamada de "View from the Window at Le Gras", por ter sido feita na sua janela em Saint-Loup-de-Varennes, na França. Embora o processo fosse rudimentar, ela é hoje considerada a primeira fotografia da história.</p><p>Uma década depois, o pintor e inventor francês <a href="https://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/60982-175-anos-fotografia-conheca-historia-dessa-forma-arte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Louis Daguerre</a> inventou uma nova técnica chamada de daguerreótipo. Assim como Niépce, ele começou a experimentar processos de criação de imagens e até se uniu a ele em suas tentativas. Mas, infelizmente, Niépce acabou morrendo em 1833, o que fez com que Daguerre seguisse sozinho com sua pesquisa.</p><p>Seis anos depois, ele consolidou o daguerreótipo, que era um método envolvendo várias etapas para produzir fotografias a partir de uma folha de cobre polida e prateada tratada com vapores de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124253-por-que-iodo-e-adicionado-ao-sal-de-cozinha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iodo</a> e uma solução salina. A técnica era mais rápida do que a inventada pelo antigo colega.</p><p>Daguerre exibiu o seu daguerreótipo em 7 de janeiro de 1839 em uma reunião da Academia Francesa de Ciências. Isso o levou que passasse receber uma pensão vitalícia do governo francês para que distribuísse o seu método para o mundo.</p><h2>William Henry Fox Talbot e a fotografia com negativo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/15/15193339520457.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>&nbsp;William Henry Fox Talbot criou a primeira fotografia com negativo. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Mais ou menos na mesma época, um inglês chamado William Henry Fox Talbot também testava novos materiais no intuito de criar algum tipo de tecnologia fotográfica. Parte do seu interesse se dava porque ele era pouco hábil na pintura, o que o fez se aproximar de uma câmera obscura.</p><p>De acordo com o portal The Met, Talbot teria escrito: "a beleza inimitável das imagens da pintura da natureza que a lente de vidro da câmera projeta sobre o papel em seu foco — imagens de fadas, criações de um momento e destinadas a desaparecer tão rapidamente. Quão encantador seria se fosse possível fazer com que essas imagens naturais se imprimissem de forma duradoura e permanecessem fixas no papel".</p><p>Assim, na década de 1830, ele construiu uma pequena câmera de madeira que sua esposa chamava apelidou de “ratoeira”. A nova tecnologia continha papel de cloreto de prata e requisitava entre meia e uma hora de exposição para fixar uma imagem, o que era feito com uso de sal de cozinha. A mais conhecida imagem criada por Talbot exibe a janela da biblioteca de Abadia de Locock Abbey. Ela é considerada a primeira fotografia obtida pelo processo negativo/ positivo.</p><p>Mais tarde, ele patenteou a sua invenção como calótipo. Diferentemente do daguerreótipo, a imagem final criada pelo calótipo era um negativo. Assim, uma impressão positiva poderia ser feita a partir dele por meio do contato em outra folha de papel sensibilizado. E o mais impressionante: várias imagens poderiam ser reproduzidas a partir desse original. Esta foi uma inovação fundamental, e se nós, desde a época das câmeras analógicas, conseguimos gerar várias cópias das fotos que gostamos, a responsabilidade é desse inventor inglês.</p>

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Como surgiu a câmera fotográfica?

Estudo publicado por pesquisador brasileiro aponta que crianças com autismo podem ter alterações em sua microbiota intestinal.

<p>Um estudo brasileiro, que foi publicado recentemente na revista científica Nature Microbiology, sugere uma possível associação entre o autismo e as alterações no microbioma intestinal de crianças. A hipótese é que haja diferenças no grupo de microrganismos presentes na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122313-homens-que-bebem-cerveja-todo-dia-tem-mais-bacterias-no-intestino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microbiota</a> de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e de crianças neurotípicas.</p><p>A pesquisa sugere que isso pode ter alguma relação com o transtorno. No entanto, é importante ressaltar que ela não elimina a possibilidade de que haja outras explicações possíveis para as alterações constatadas, o que será verificado na continuidade dos estudos.&nbsp;</p><h2>As possíveis ligações entre autismo e a saúde intestinal</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/15/15135017436222.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Crianças que estão diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista apresentaram alterações intestinais em relação às crianças neurotípicas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O estudo, conduzido pelo neurocientista Fabiano de Abreu Agrela no CPAH - Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, parte de um artigo anterior publicado por ele e que já identificava uma associação entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/105270-13-fatos-interessantes-sobre-o-autismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autismo</a> e as alterações intestinais.</p><p>“As dores de barriga são um sintoma comum em pessoas com autismo, afetando até 70% da população autista. A constipação é o problema <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/85287-so-para-quem-tem-estomago-veja-como-e-o-processo-de-digestao-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gastrointestinal</a> mais prevalente em pessoas com autismo, presente em cerca de 40% dos casos. Outros problemas comuns incluem diarreia, refluxo gastroesofágico e sensibilidade alimentar”, afirma Agrela no estudo.</p><p>Segundo o artigo, os pesquisadores continuam investigando mais sobre esta relação, apontando que talvez seja possível que as causas abranjam desde problemas gastrointestinais até dificuldades de comunicação e sensibilidade sensorial.</p><h2>Possíveis causas das alterações intestinais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/15/15134955145220.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>É possível que os problemas intestinais tenham várias explicações. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Agrela ainda afirma que existem várias hipóteses sobre a relação entre TEA e alterações intestinais. “Estudos complementares devem ser feitos para definir com mais clareza as causas dessa possível relação, mas nosso estudo inicial já aponta algumas hipóteses que podem explicar a correlação”, pontua.</p><p>Dentre elas, estão as dificuldades de comunicação das necessidades fisiológicas, o que poderia levar à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117159-homem-morto-por-constipacao-fez-dieta-de-gafanhotos-durante-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constipação</a> ou à incontinência fecal, mas também a comorbidades associadas ao autismo, como ansiedade e depressão, que poderiam contribuir com problemas no trato gastrointestinal.</p><p>Ainda que o tema ainda esteja sob análise, o neurocientista ressalta que é importante que as pessoas com autismo sejam encaminhadas a médicos especializados caso apresentem problemas frequentes, como dores abdominais, constipação e incontinência fecal.</p><p>Vários tratamentos poderão ser sugeridos pelos médicos, o que pode incluir o uso de medicamentos, a fisioterapia para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, e até a terapia ocupacional para melhorar habilidades de comunicação e autocuidado. Alterações na dieta também podem ser recomendadas para minimizar os problemas.</p>

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Estudo brasileiro investiga relação entre o autismo e a saúde do intestino

Confira se Lucis Verus II e Marcus Acacius, os personagens de Gladiador II, existiram realmente na Roma antiga.

<p><i>Gladiador II</i> em breve estreará nos cinemas do mundo todo, dando continuidade ao épico romano que Ridley Scott apresentou ao mundo no ano 2000. Embora tivesse muitas partes que reproduziam relatos históricos, o filme original apresentava personagens reais, como o próprio imperador Commodus e sua relação complicada com sua irmã Lucilla, mas muitos outros eram ficcionais.</p><p>Entretanto, há a expectativa que a sequência guarde ainda mais fidelidade às pessoas que realmente existiram na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122527-conheca-as-esquisitices-da-vida-cotidiana-dos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma antiga</a>. Entre os personagens centrais, estão Lucius Verus II, que aparecia ainda como criança no filme de 2000, e o general romano Marcus Acacius.</p><h2>Quem foi Lucius Verus II?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11222033298004.jpg" alt="(Fonte: IMDB / Reprodução)"><figcaption>Lucius Verus II realmente existiu, mas morreu antes de chegar à idade adulta. (Fonte: IMDB / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A primeira coisa a se saber é que o protagonista Lucius Verus II (papel de Paul Mescal em <i>Gladiador II</i>) foi uma pessoa real. Ele era filho da imperatriz Lucilla Augusta (vivida por Connie Nielsen nos dois filmes) e do imperador Lucius Verus I.</p><p>O casal teve três filhos, mas apenas uma filha sobreviveu à idade adulta. No filme, Lucius Verus II aparece inicialmente com 12 anos, enquanto seu tio, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108898-3-fatos-historicos-que-dificilmente-voce-aprende-na-escola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Commodus</a>, era o imperador. Mas, na vida real, o verdadeiro Lucius Verus II morreu antes que Commodus chegasse ao poder.</p><p>Por conta disso, não é verdade que Lucius Verus II tenha lutado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118636-coliseu-vai-ganhar-novo-piso-retratil-veja-como-vai-ficar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coliseu</a> em Roma, e muito menos que tenha ido para o exílio no norte da África. Além disso, sua mãe, Lucilla, foi banida pelo irmão para a ilha de Capri por ter arquitetado uma trama para assassiná-lo – até que, em um momento oportuno, ela foi morta por Commodus. Contudo, em <i>Gladiador II,</i> ela está bem viva e se envolve em um romance com Marcus Acacius.</p><h2>Marcus Acacius nunca existiu</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11221912984003.jpg" alt="Fonte: IMDB / Reprodução)"><figcaption>O general romano Marcus Acacius é um personagem ficcional. (Fonte: IMDB / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O antagonista de <i>Gladiador II,</i> o general romano Marcus Acacius (papel de Pedro Pascal), é um personagem inventado. Se isso o decepcionar, vale lembrar que o próprio protagonista de <i>Gladiador</i>, Maximus Decimus Meridius (Russell Crowe), era uma criação ficcional.</p><p>No novo filme, descobrimos que Marcus Acacius serviu e foi treinado pelo próprio Maximus. Entretanto, o general não se baseia em nenhuma figura histórica real. Pode-se entender, portanto, que ele reflete mais o seu período do que alguma personalidade importante da época.</p><p>No filme, entretanto, esse personagem é importantíssimo. É ele quem lidera a invasão romana na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121065-a-historia-por-tras-dos-quatro-filhos-esquecidos-de-cleopatra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Numídia</a>, além de capturar Lucius Verus II. A história entre os dois se enche ainda mais de tensão porque Marcus Acacius está envolvido romanticamente com a mãe do inimigo, Lucilla.</p><p>Segundo a revista Vanity Fair, o novo longa-metragem de Ridley Scott explora bem a personalidade de Marcus Acacius a partir do fato de que ele foi pupilo de Maximus Decimus Meridius, o que o fez crescer como um homem honrado e um lutador muito competente. Contudo, o personagem tem uma moral própria e muitas complexidades, o que o torna bastante interessante para o público.</p><p>Mesmo que este não seja uma figura real da Roma antiga, o fato é que <i>Gladiador II</i> promete nos transportar de volta aos tempos das grandes batalhas no Coliseu, com muitas cenas de ação emocionantes. Agora é só esperar que o filme chegue logo aos cinemas brasileiros.</p>

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Gladiador II: quais personagens do filme existiram na vida real?

Símbolo da arquitetura gótica e Patrimônio Mundial da UNESCO, a Catedral de Notre Dame guarda segredos e detalhes fascinantes.

<p>Construída em estilo gótico e erguida ao longo de quase dois séculos, a Catedral de Notre Dame é um dos símbolos da cidade de Paris. Fechada para reformas desde o trágico incêndio que a atingiu em 2019, ele deve tornar a abrir as portas em dezembro de 2024, após o término das Olimpíadas que ocorrem este ano na capital francesa.</p><p><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126957-10-lugares-incluidos-na-lista-de-patrimonio-mundial-em-perigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Patrimônio Mundial da UNESCO</a>, a catedral era, até seu fechamento, visitada por milhões de turistas, que iam atrás de suas arquitetura e engenharia fascinantes, mas também em seus vitrais coloridos que compunham um clima de misticismo no ambiente. O espaço foi inspiração para pinturas, poemas e livros, como <i>O Corcunda de Norte Dame</i>.</p><h2>1. As estátuas sem cabeça</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11162514218288.jpg" alt="Originalmente integrantes da Catedral, as estátuas sem cabeça agora residem o museu. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Originalmente integrantes da Catedral, as estátuas sem cabeça agora residem no Museu de Cluny. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Acima das portas principais de Notre Dame, sob a balaustrada, há uma sequência contendo 28 estátuas de 3,5 metros cada, representando os reis de Judá. Conhecida como Galeria dos Reis, parte desses monumentos foi danificada durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120949-5-enganos-historicos-sobre-a-revolucao-francesa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Francesa</a>. Uma multidão de revoltosos invadiu a catedral e confundiu as estátuas com símbolos da realeza.</p><p>As cabeças foram quebradas e levadas embora, empilhadas em uma rua próxima e largadas ali por cerca de três anos. Recuperadas por um advogado que as utilizou como fundação da mansão que construía, foram reencontradas em 1977, durante a ampliação do porão do Banco Francês de Comércio Exterior.</p><p>Resgatadas por arqueólogos, as cabeças passaram por um detalhado exame que identificou que as estátuas, e provavelmente toda a Catedral de Notre Dame, já foram pintadas em alguma época. Hoje, elas residem o Museu de Cluny. Já as estátuas foram reformadas no século XIX, por Viollet le Duc.</p><h2>2. A "nova Catedral" de Viollet le Duc</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11161744379282.jpg" alt="Ao longo de 20 anos, Viollet le Duc reconstruiu um dos principais símbolos de Paris. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Ao longo de 23 anos, Viollet le Duc reconstruiu um dos principais símbolos de Paris. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A Revolução Francesa não teve muito zelo pelos bens que considerava que representavam a monarquia deposta. Quem também não teve vida fácil foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121451-6-fatos-curiosos-sobre-a-igreja-catolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Igreja Católica</a>, que deveria abrir espaço para um ideal baseado em "liberdade, igualdade e fraternidade". Dessa forma, a Catedral de Notre Dame acabou gravemente danificada.</p><p>No início do século XIX, seu estado deplorável de abandono quase fez com que fosse demolida, ideia que ficou para trás graças, em parte, ao romance <i>O Corcunda de Notre Dame</i>. A escrita da obra reavivou os laços com o espaço, levando autoridades a restaurarem a catedral. Coube ao arquiteto Eugène Viollet le Duc o trabalho, iniciado em 1844 e finalizado em 1867.</p><p>Poucos sabem, mas o arquiteto fez suas próprias adições à estrutura, como as 56 quimeras perto da torre e um pináculo de madeira, destruído pelo incêndio de 2019. Ele também incluiu uma estátua do apóstolo Tomé no telhado, além de uma das cabeças restauradas da Galeria dos Reis se parecer com ele, uma espécie de assinatura.</p><h2>3. As assombrações de Notre Dame</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11161023156280.jpg" alt="A catedral seria um espaço recheado de histórias horríveis além de mal-assombrado. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A catedral seria um espaço recheado de histórias horríveis além de mal-assombrado. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Como todo grande espaço secular que passou por reviravoltas em sua história, a Catedral de Notre Dame guarda relatos que indicam ser um espaço mal-assombrado. Há diferentes lendas, começando pela do sineiro fantasma que aparece no Natal e a dos sete homens decapitados em busca de suas cabeças.</p><p>Mas a história mais repetida sobre a Notre Dame diz dos espíritos de duas mulheres que voam os telhados entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118287-3-lendas-incriveis-sobre-criaturas-miticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gárgulas de pedra</a>. Elas seriam uma jovem e uma idosa, que estavam visitando a torre da catedral e desapareceram misteriosamente quando uma chuva torrencial começou.</p><h2>4. Os portões do inferno</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11160931051279.jpg" alt="Ferro utilizado na construção da porta principal da catedral teria sido forjado pelo diabo. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Ferro utilizado na construção da porta principal da catedral teria sido forjado pelo diabo. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>As portas principais da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121295-os-segredos-de-notre-dame-revelados-apos-o-incendio-em-2019.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Catedral de Notre Dame</a> impressionam pela complexidade do trabalho executado. Até os dias atuais, profissionais discutem o quão impressionante foi a execução em um período com ferramentas limitadas para os ferreiros do período medieval.</p><p>O trabalho foi executado pelo artesão Biscornet que, desejoso de provar seu talento, passou horas trabalhando em fornalhas dando luz às formas retorcidas e rodopiantes. Após meses, ele entregou as portas que deixaram os parisienses chocados, surgindo o mito de que Biscornet teria feito um pacto com o diabo para conseguir criar um objeto tão surpreendente.</p><p>O artesão morreu pouco tempo depois, provavelmente vitimado pelo estresse e exaustão causados pela execução das portas. Os mais supersticiosos dizem que é possível vê-lo à noite, sentado em frente à catedral, admirando seus redemoinhos que parecem o <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/39784-revelacao-voce-sabia-que-666-nao-e-o-numero-da-besta-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">número da besta</a>, 666.</p>

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4 fatos surpreendentes a respeito da Catedral de Notre Dame

Em seus livros, autores trabalham com realidades e temas distintos, por vezes se posicionando de maneira muito diferente de suas opiniões na vida real.

<p>Os livros são capazes de nos fazer viajar para lugares em que nunca estivemos, e também conseguem nos fazer enxergar a vida sob diferentes perspectivas. Essas características tornam a literatura tão impressionante, a ponto de ser capaz de nos tornar fãs fervorosos de alguns autores e do universo único que eles criam.</p><p>Mas há um problema aí: nem sempre esse mundo imaginário condiz com os posicionamentos de quem os elabora. Isso resulta em constatações frustrantes, e também exige do leitor um esforço maior em tentar separar a obra de seu criador, o que nem sempre é possível.</p><h2>1. J.R.R. Tolkien apoiou um ditador</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11140552539198.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Tolkien criou um mundo em que marginalizados lutavam contra um opressor, mas apoiou um em vida. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Responsável pela criação de um dos mais fenomenais universos da literatura fantástica, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121464-dia-de-ler-tolkien-por-que-a-obra-do-autor-e-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J.R.R. Tolkien tem uma extensa bibliografia</a>. Crianças, jovens e adultos já foram impactados por suas obras, tais como <i>O Senhor dos Anéis</i>, que resultou em jogos de tabuleiro, uma franquia de filmes e, mais recentemente, uma série de televisão.</p><p>Porém, se sua obra é construída a partir da luta de grupos marginalizados contra um tirano, sua vida guarda um triste e indefensável apoio ao regime ditatorial espanhol comandado por Francisco Franco. Publicado originalmente em 1981, <i>Cartas de J.R.R. Tolkien</i> expôs uma correspondência enviada a seu filho Christopher, em que fala sobre poetas, músicos e o general Franco.</p><p>Na carta, o escritor expressou sua admiração pelo ditador que, de acordo com Tolkien, lutava contra o comunismo e defendia a Igreja Católica. Durante a Guerra Civil Espanhola, Franco combateu os republicanos, formados por diferentes grupos ideológicos de esquerda, incluindo socialistas e comunistas.</p><h2>2. George Orwell delatou colegas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11145450562227.jpg" alt="Britânico, Orwell escreveu livros contra governos autoritários e censores, mas denunciou colegas por "><figcaption>Britânico, Orwell escreveu livros contra governos autoritários e censores, mas denunciou colegas por "comunismo". (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>As obras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121476-6-fatos-curiosos-sobre-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">George Orwell são profundas e cheias de camadas</a>, a ponto de terem o tornado um dos mais celebrados escritores do século XX. <i>1984</i> e <i>A Revolução dos Bichos</i> são exemplos perfeitos de críticas à opressão dos governantes, ao autoritarismo e censura. Todavia, o autor também era contrário ao regime comunista da URSS, a ponto de ter delatado colegas escritores.</p><p>Pouco antes de falecer, Orwell escreveu o que ficou conhecido como "lista de Orwell", uma sequência de nomes que considerava suspeitos de serem comunistas ou simpatizantes de Stalin. No documento, 38 pessoas foram denunciadas ao Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, incluindo amigas do autor.</p><h2>3. John Locke apoiou a escravidão</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11145543380228.jpg" alt="Pai do liberalismo e defensor das liberdades, John Locke ganhou dinheiro e apoiou a escravidão. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Pai do liberalismo e defensor das liberdades, John Locke ganhou dinheiro e apoiou a escravidão. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Filósofo e escritor inglês conhecido como "pai do liberalismo", <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121150-conheca-6-dos-principais-filosofos-iluministas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">John Locke</a> entrou para a história como um grande defensor das liberdades individuais e econômicas, assim como da tolerância religiosa. Mas se, como pensador, Locke lançou olhar aguçado a questões sociais de sua época, como educação, e influenciou grupos liberais e antiescravistas, ele próprio foi apoiador da escravidão.</p><p>O britânico possuía ações e investimentos em grupos pró-escravidão como a Real Companhia Africana, e não foram poucas vezes em que argumentou que tornar prisioneiros de guerra em escravos era uma atitude moralmente aceita. Defensores do pensador argumentam que esse viés do inglês era fruto do tempo em que vivia, e que, apesar disso, sempre foi um defensor dos direitos humanos.</p><h2>4. Virginia Woolf era antissemita</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11145630680231.jpg" alt="Na intimidade, Virginia Woolf compartilhava opiniões e comentários antissemitas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Na intimidade, Virginia Woolf compartilhava opiniões e comentários antissemitas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Provavelmente, poucas autoras tenham sido tão influentes quanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111885-conheca-5-escritores-que-escreviam-de-pe.htm." rel="noopener noreferrer" target="_blank">a britânica Virginia Woolf</a>. Sua escrita explorava, frequentemente, a independência feminina e o feminismo, além de questões relacionadas à saúde mental. Seu estilo lúcido e sonhador de fluxo de consciência influenciou uma série de escritores.</p><p>Contudo, Virginia guardava um certo lado antissemita, destinando preconceitos pontuais contra o próprio marido, o judeu Leonard Woolf, mas também a amigos. Em uma carta para a compositora Ethel Smyth, Virginia Woolf se refere a um conhecido judeu como "um tipo de inseto", um judeu "feio e sujo".</p>

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4 escritores famosos com posicionamentos controversos

Será que os signos dos monarcas também podem explicar as suas personalidades e suas ações? Spoiler: não.

<p>Ok, todos nós já sabemos muitas coisas sobre a monarquia britânica. Algumas fofocas costumam nos levar a indagações recorrentes, tais como: será que o príncipe Harry vai um dia se reconciliar com William e Charles? Como será a sucessão do rei Charles?</p><p>Mas tem algo sobre eles que talvez você não saiba: os signos astrológicos de cada um. Para muita gente, isso pode trazer pistas interessantes, pois ajuda a explicar as suas personalidades e possivelmente as decisões que eles já tomaram referentes à realeza.</p><h2>1. Rei Charles III: Escorpião</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202123264001.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O escorpiano Charles revela uma capacidade de reinventar. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O atual ocupante do trono britânico, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/5-fatos-sobre-o-retrato-oficial-do-rei-charles-iii-que-voce-nao-sabia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rei Charles III,</a> é um escorpiano. As pessoas nascidas sob este signo têm uma compreensão profunda dos ciclos das coisas e dos sacrifícios necessários para poder liderar – há alguma proximidade desse signo com a própria ideia da morte.</p><p>Trata-se de um signo de água, o que possivelmente influenciou para que Charles tivesse a sensibilidade para lidar com a carga emotiva das pessoas em torno da morte de sua mãe. Charles também mostrou destreza para lidar com a opinião pública negativa, inclusive no que diz respeito ao seu relacionamento com Camilla Parker Bowles. Essa capacidade de se reinventar e recomeçar quando necessário também é uma característica de Escorpião.</p><h2>2. Camilla Parker Bowles: Câncer</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202150390003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A rainha consorte Camilla é uma típica canceriana, caracterizada pela forte empatia e senso emotivo. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122961-7-fatos-sobre-a-rainha-consorte-camilla-parker-bowles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rainha consorte Camilla</a> é do signo de Câncer. Pessoas desse signo são conhecidas por serem muito ligadas à família e se mostrarem excessivamente empáticos e emotivas. Muitas vezes, são guiadas mais pelo coração do que pela razão – e isso certamente se reflete a tudo que ela passou para ficar com Charles, que era então casado com a princesa Diana.</p><p>Como boa canceriana, Camilla também se mostrou hábil para lidar com o desprezo público e aos poucos conseguiu acalmar as coisas: primeiro conquistando a rainha Elizabeth e depois os súditos. Vale também dizer que Câncer e Escorpião (signo de Charles) têm uma conexão profunda.</p><h2>3. Príncipe William: Câncer</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202208980005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>William é um canceriano, assim como a mãe a madrasta. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Há vários cancerianos na família real, incluindo o Príncipe William, o primeiro na linha de sucessão depois do pai. Câncer é sempre lembrado por seu caráter cuidador, o que se reflete na dedicação de William ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109902-bill-gates-exibe-vaso-sanitario-que-nao-usa-agua-nem-esgoto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalho filantrópico</a>, ao apoio incondicional ao pai e à sua importância na vida dos próprios filhos.</p><p>Assim como sua mãe Diana (outra canceriana), William se mostra capaz de se conectar com pessoas de todas as origens, ganhando sua confiança e admiração. Caso se torne rei, poderá herdar todo o carisma que a sua mãe tinha.</p><h2>4. Príncipe Harry: Virgem</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202225255006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Harry é um virginiano regido pela praticidade e pelo senso de responsabilidade. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Embora Harry tenha vivenciado seus anos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121346-movimento-punk-de-rebeldia-politizada-a-fenomeno-da-cultura-pop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rebeldia</a>, ele é do signo de Virgem, que é conhecido por sua praticidade, atenção aos detalhes e forte senso de dever. Em outras palavras, os virginianos, por serem de um signo de terra, tendem a ser muitos responsáveis.</p><p>Harry, aliás, é triplamente terra: tem sol em Virgem, ascendente em Capricórnio e lua em Touro. Mesmo com toda a sua oposição à família, ele se demonstrou ser uma pessoa pé no chão e honesta, ao abdicar de seus deveres reais e trazer suas razões a público de forma muito racional.</p><h2>5. Rainha Elizabeth II: Touro</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202241398009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A taurina Rainha Elizabeth tinha uma tendência a permanecer estável em situações ruins. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Passando para os que já não estão mais entre nós, temos a carismática <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118108-3-curiosidades-sobre-elizabeth-ii-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rainha Elizabeth II</a>, uma legítima taurina. As pessoas de Touro são conhecidas por conta de sua estabilidade, praticidade e senso de dever. Sua lealdade, aliás, era reconhecida nacionalmente, uma vez que ela mostrava ter um compromisso inabalável com o seu país.</p><p>Além disso, os taurinos tendem a se manter calmos em situações estressantes. Isso certamente garantiu a estabilidade de Elizabeth em momentos tensos da família real, como o divórcio de Charles e Diana e a morte de Diana.</p><h2>6. Princesa Diana: Câncer</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11202258782010.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Diana, a "princesa do povo", era uma típica canceriana. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Por fim, temos a muito carismática <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122715-diana-spencer-a-marcante-historia-da-princesa-do-povo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Princesa Diana</a>, que conquistou o mundo todo em seus poucos anos de vida. A "princesa do povo" era uma canceriana, o que explica por que ela foi sempre reconhecida como uma mãe devotada aos filhos e uma pessoa dedicada às causas dos mais vulneráveis, como as pessoas afetadas por minas terrestres e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120188-hiv-como-o-virus-da-aids-se-tornou-algo-tratavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pacientes com HIV.</a></p><p>Além disso, ela sempre foi corajosa e destemida na hora de ajudar os outros. Apesar de ter passado por maus momentos por conta do caso extraconjugal do seu marido e de suas próprias questões de saúde mental, ela até hoje é reconhecida como um símbolo do amor incondicional, uma característica muito associada ao seu signo.</p><p>&nbsp;</p>

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Quais são os signos dos membros da família real britânica?

Se você já sentiu que algumas roupas acumulam mais fedor do que outras, você não está delirando. E a culpa é do tecido.

<p>Confesse: com certeza você já notou que algumas de suas roupas costumam preservar um certo fedor, não importa o quanto você as lave. É claro que aquelas que você usa para praticar exercício físico tendem a ficar com um cheiro pior, especialmente na axila, por causa do suor. Mas a verdade é mais complicada do que isso.</p><p>Se você acha que a transpiração é a única culpada por gerar roupas fedidas, pense de novo. A resposta pode também estar no <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/85386-voce-sabe-como-os-tecidos-sao-feitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecido</a> com que elas são feitas.</p><h2>O experimento do fedor</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10192605921413.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Algumas roupas tendem a dispersar o odor do suor de forma mais lenta. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Para saber mais sobre isso, pesquisadores da Universidade Alberta, liderados pela cientista de tecidos Rachel McQueen, fizeram um experimento. Eles buscaram imitar os efeitos do exercício físico em vários tipos de tecido. Para isso, eles mergulharam diferentes roupas em uma solução aquosa que imitava <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128914-porcos-nao-transpiram-entao-de-onde-veio-a-expressao-suando-como-um-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suor</a>. Em seguida, eles agitaram vigorosamente essa mistura, retiraram o tecido do líquido e deixaram as roupas para secar.</p><p>"Embora saibamos que o poliéster tem um cheiro mais forte quando usado próximo a axilas suadas, em comparação com camisetas de algodão, não sabíamos realmente o porquê. Agora temos uma melhor compreensão de como os odores são transferidos e absorvidos seletivamente por vários tipos de fibras no suor", declarou McQueen ao <i>IFLScience</i>.</p><p>Depois da primeira etapa, os pesquisadores literalmente cheiraram os tecidos para dar uma nota de zero a dez aos odores. O estudo também envolveu outra técnica chamada espectrometria de massa, que mede a razão massa-carga de íons em uma determinada amostra.&nbsp;</p><p>Os resultados do experimento foram bastante claros: os tecidos feitos de fibras naturais a partir de plantas (como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128010-baterias-sustentaveis-super-potentes-poderao-ser-feitas-de-algodao-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algodão</a>, linho ou cânhamo) absorveram e liberaram quantidades menores de compostos de odor malcheiroso. Já as fibras sintéticas como poliéster, mas também a lã, absorveram – e liberaram – mais fedor.</p><h2>As razões para o mau cheiro</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10192225794410.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Se você quer ficar longe de roupas fedidas, a dica é: fuja do poliéster. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Na sequência do curioso estudo, os pesquisadores buscaram entender por que isso acontecia a partir de uma análise dos ingredientes constituintes do suor. O principal deles é a água, mas o suor também possui compostos oleosos, que é onde o cheiro se forma.</p><p>Estes óleos reagem de modos diferentes com a química presente em cada fibra. "Enquanto fibras de celulose que gostam de água, como algodão e viscose, absorvem mais água do suor do que o poliéster, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/126748-tingindo-com-morte-como-as-roupas-estao-nos-deixando-doentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poliéster</a> não quer absorver a água. Ele gosta mais de óleo e absorve mais odores, que não se dissolvem na água, e mais compostos oleosos, que também podem se decompor e ficar com cheiro", explicou Rachel McQueen.</p><p>Mas nem todos os tecidos fedorentos eram tão ruins assim. <i>Nylon</i> e lã, por exemplo, liberaram o cheiro ruim de forma mais rápida. “Isso nos diz que, embora o poliéster ainda precise ser lavado, para roupas de <i>nylon</i> e lã, as pessoas podem refrescá-las apenas as arejando em vez de lavá-las todas as vezes”, destacou McQueen.</p><p>Por fim, os pesquisadores deixaram a dica: se você tem horror a roupas fedorentas, fique longe do poliéster, que é uma fibra sintética produzida a partir do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124795-os-problemas-destrutivos-e-mortais-da-perfuracao-por-petroleo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">petróleo</a>. "Mesmo com algumas das alegações anti-odor em algumas etiquetas de roupas, você pode querer ser cauteloso. Se a propriedade anti-odor for devido a um antimicrobiano, pode não ser tão eficaz quanto você pensa, porque há outro mecanismo em jogo, que é tudo sobre a química da fibra e a interação com os odores do suor", concluiu a pesquisadora.</p>

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Por que algumas de nossas roupas cheiram pior que outras?

O mergulho é retratado em filmes de Hollywood, mas, assim como em outros casos, indústria do cinema falha quando decide apresentá-lo na telona.

<p>O mergulho é uma atividade cujas origens remontam à Grécia Antiga, quando a prática era utilizada para o extrativismo de esponjas utilizadas para os banhos. Foram anos de evolução de equipamentos, trajes e técnicas, que garantiram um fascínio que chegou até Hollywood, sendo retratado em filmes como <i>O Fundo do Mar</i> (1977) e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117709-filme-tubarao-teve-final-alterado-apos-ataque-na-vida-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o clássico <i>Tubarão</i></a> (1975).</p><p>Contudo, quem acompanha com afinco o cinema norte-americano, sabe que diretores e roteiristas adaptam a realidade conforme os interesses da obra. Isso, na prática, significa que nem sempre os filmes mostrarão como as coisas são realmente, e nem mesmo o mergulho foi capaz de fugir à dura realidade da ficção.</p><h2>1. Mergulhadores não atraem tubarões</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/01/01201436801289.jpg" alt="Um dos pontos altos de um mergulho é o encontro com tubarões. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Um dos pontos altos de um mergulho é o encontro com tubarões. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Cenas que envolvem mergulhares em alto mar costumam mostrar que, basta fazerem um breve agito nas águas, os tubarões logo vão aparecer. Porém, contra tudo o que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/7-estrelas-respeitadas-de-hollywood-que-tiveram-atitudes-terriveis" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holywood</a> já pregou em seus filmes, mergulhadores, profissionais ou não, não são atrativos para os animais do mar, como <i>Mergulho Radical</i> (2005) e outros títulos fizeram parecer.</p><p>De acordo com dados do International Shark Attack File (ISAF), banco de dados internacional que reúne números cientificamente documentados de ataques de tubarão desde o ano de 1500, ataques de tubarão a mergulhadores são raros. Na realidade, existem mergulhos específicos cujo objetivo é avistar um desses animais.</p><h2>2. Mergulhadores não nadam velozmente</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/01/01201628008299.jpg" alt="Mergulhadores optam por movimento mais lento para economizar ar e proteger a saúde. (Fonte: Unsplash / Reprodução)"><figcaption>Mergulhadores optam por movimento mais lento para economizar ar e proteger a saúde. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Filmes de ação e aventura exigem dinamismo nas sequências filmadas. Não à toa, mergulhadores nos títulos de Hollywood parecem sempre se mover rapidamente. Suas pernas se movimentam com bastante agilidade, aproveitando o impulso de suas nadadeiras para atingir grandes velocidades. Entretanto, na vida real, você dificilmente veria uma cena como essa.</p><p>É comum que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122152-mergulho-de-saturacao-uma-das-profissoes-mais-arriscadas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mergulhadores</a> optem por um ritmo mais cadenciado, já que é essencial ao indivíduo conservar ar de modo a prolongar o mergulho. Outro aspecto preponderante a um ritmo mais lento é a possibilidade de acompanhar melhora vida marinha, um dos objetivos de quem se aventura abaixo das águas.</p><p>Por fim, mas não menos importante, excesso de esforço durante um mergulho amplia o risco de desenvolvimento da doença descompressiva, condição considerada perigosa causada pela formação de bolhas de nitrogênio no sangue e outros tecidos do corpo.</p><h2>3. Não se usa ar enriquecido para mergulhos profundos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/01/01202143323304.jpg" alt="Ar enriquecido não é utilizado para mergulhos em grandes profundidades. (Fonte: Unsplash / Reprodução)"><figcaption>Ar enriquecido não é utilizado para mergulhos em grandes profundidades. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Também conhecido como nitrox, o ar enriquecido é uma mistura gasosa em que há maior concentração de oxigênio do que no ar comum, totalizando até 40%. Seu uso oferece vantagens para o mergulhador, como redução do risco de doença descompressiva, menor intervalo entre mergulhos e maior número de mergulhos por dia. Mas, diferente do que já apresentado em Hollywood, usar essa mistura não garante autonomia para idas tão profundas.</p><p>Apesar dos benefícios trazidos para quem pratica a atividade, o nitrox não oferece vantagens para mergulhos profundos, é justamente o contrário. Ele aumenta o risco de toxicidade ao respirar oxigênio em alta pressão parcial. Mergulhadores profissionais têm pleno conhecimento de que não podem misturar seus gases de acordo com a profundidade que desejam atingir.</p><h2>4. Mergulhadores não se aventuram em grandes profundidades oceânicas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/01/01202345837305.jpg" alt="Oceanos costumam ser muito profundos, locais em que mergulhadores não se aventuram. (Fonte: Unsplash / Reprodução)"><figcaption>Oceanos costumam ser muito profundos, locais em que mergulhadores não se aventuram. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Fãs de James Bond devem se lembrar do agente secreto vestido em trajes de mergulho e com seu tanque de oxigênio pronto para salvar o dia em <i>007 - Somente Para Seus Olhos</i> (1981). Esse tipo de cena é bastante corriqueira em filmes de ação, mas Hollywood pisa na bola, já que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127874-5-animais-que-desafiam-as-profundezas-do-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos são bastante profundos</a> e apenas uma parcela pequena deles são submersíveis.</p><p>Na prática, isso quer dizer que se um navio afunda ou um avião cai ao mar, herói nenhum seria capaz de se atirar para um mergulho para salvar quem quer que fosse. É maior a chance de que o objeto acabe em profundidades fora do alcance de um mergulhador profissional do que o salvamento.</p>

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4 fatos sobre mergulho que os filmes de Hollywood ensinaram errado

O improvável esporte foi imaginado em uma história em quadrinhos mas colocado em prática por um artista holandês.

<p>As pessoas nunca se cansam de inventar novos esportes. E, sem dúvida, dentre os mais inusitados, está o <i>chessboxing</i> – ou, em bom português, o boxe-xadrez ou boxadrez – um esporte híbrido que combina o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123832-deep-blue-o-computador-que-derrotou-um-mestre-de-xadrez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enxadrismo</a> e o pugilismo.</p><p>Por mais improvável que pareça essa combinação, dá certo. O boxe-xadrez foi proposto pela primeira vez na<i>&nbsp;graphic novel</i> de ficção científica <i>Frio Equador</i>, publicada em 1992 pelo cartunista iugoslavo-francês Enki Bilal. Anos depois, em 2003, o artista holandês Iepe Rubingh organizou o primeiro torneio de boxe-xadrez em Berlim, na Alemanha.</p><h2>Como funciona o boxe-xadrez?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/09/09181358263000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>O boxe-xadrez faz os atletas revezarem entre os golpes do boxe e o raciocínio do xadrez. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O esporte é uma mistura da pancadaria do boxe com as estratégias de tabuleiro de um jogo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125301-turco-mecanico-o-robo-que-enganou-a-todos-no-xadrez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xadrez</a>. A proposta surge justamente do que era mostrado em<i>&nbsp;Frio Equador</i>: primeiro, os participantes se enfrentavam em um <i>round</i> inteiro de boxe, para depois jogar um partida de xadrez.</p><p>Assim, a proposta é colocar o corpo e a mente para funcionarem na mesma medida. Enquanto o esporte físico testa os limites corpóreos do atleta, o tabuleiro provoca o exercício da sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103686-5-jeitos-de-melhorar-sua-capacidade-de-concentracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">concentração</a> e do seu raciocínio.</p><p>As partidas envolvem seis rodadas de xadrez, com quatro minutos cada, e cinco de boxe, com três minutos. Toda a ação acontece dentro de um ringue, incluindo a fase do xadrez, e os jogadores são separados conforme o peso. Entre cada uma das fases, ocorre um intervalo de um minuto, no qual os esportistas recebem conselhos dos seus treinadores, tal qual e tradição em uma disputa comum de boxe.&nbsp;</p><p>Nesse esporte, há duas formas de se sair vencedor. Ganha quem der <a href="https://www.megacurioso.com.br/luxo/75995-xeque-mate-com-estilo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xeque-mate</a> no adversário ou nocautear o oponente – o que ocorrer primeiro. É possível também que a partida se encerre por conta do encerramento do tempo estipulado.</p><h2>Os torneios de boxe-xadrez</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/09/09181514387001.jpg" alt="(Fonte: Twitter / Divulgação)"><figcaption>O artista holandês Iepe Rubingh foi o grande difusor do boxe-xadrez. (Fonte: Twitter / Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Falecido em 2020, Iepe Rubingh foi o grande nome por trás da difusão desse esporte híbrido. Só que ele mudou um pouco as regras exibidas nos quadrinhos de Enki Bilal, entendendo que seria melhor intercalar alguns momentos de xadrez com boxe. No livro, cada esporte era encerrado para depois começar o outro.</p><p>Rubingh fundou em seguida a Organização Mundial do Boxe-Xadrez, o que ajudou que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/9-esportes-que-fazem-parte-das-olimpiadas-e-voce-provavelmente-nao-sabia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">modalidade esportiva</a> se espalhasse e torneios fossem organizados. Há pelo menos dez países que praticam esse esporte hoje, incluindo os Estados Unidos, a França, a Rússia e até o Brasil.</p><p>O destaque desse esporte inusitado é juntar duas coisas que, ao menos na superfície, não se aproximariam. Em entrevista concedida à revista Superinteressante em 2004, Rubingh explicou: “a adrenalina bloqueia a reflexão e é preciso usar estratégias para controlá-la, como conter a agressividade no boxe. Requer um enorme controle do corpo e da mente. Nunca vi um esporte tão extremo”.&nbsp;</p><p>Assim como acontece no boxe tradicional, as lutas têm todo um ritual, e envolvem a mediação de um mestre de cerimônia, a presença de narrador, comentaristas e uma arquibancada cheia de torcedores. Mesmo com o falecimento de seu maior divulgador, o boxe-xadrez segue mobilizando muita gente. Quem sabe algum dia ele ainda vá parar nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/olimpiadas-6-trapacas-que-causaram-escandalo-no-mundo-do-esporte" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimpíadas</a>!</p><p>&nbsp;</p>

Maura Martins