Imagem de 7 cuidados com o celular que você precisa ter durante o Carnaval no megacurioso

Veja maneiras de aproveitar os recursos dos aparelhos a favor da diversão e evitar dores de cabeça por práticas inadequadas

O Carnaval est&aacute; chegando e nada melhor do que curtir a folia sem preocupa&ccedil;&otilde;es. Para aproveitar a festa ao m&aacute;ximo, registrar os momentos de divers&atilde;o e facilitar o encontro com os amigos, os preparativos devem ir muito al&eacute;m de arrumar a mala, escolher a fantasia e planejar o roteiro dos bloquinhos. 
Os smartphones s&atilde;o aliados no pr&eacute;, durante e p&oacute;s-Carnaval, e ningu&eacute;m quer terminar o feriado explicando como perdeu o aparelho, como ele estragou na praia ou como ficou sem bateria. O gerente de produtos da &aacute;rea de mobilidade da <a href="http://www.tecmundo.com.br/positivo-informatica/" target="_blank" title="Positivo Inform&aacute;tica">Positivo Tecnologia</a>, William Toshio, listou algumas dicas b&aacute;sicas, mas bastante &uacute;teis para ajudar os foli&otilde;es a aproveitarem o Carnaval conectados.
<h2 dir="ltr" id="docs-internal-guid-f2d96f3f-7fff-a038-7fdd-ef92891f9fde">1. Bateria 100%</h2>
Essa &eacute; b&aacute;sica, mas &eacute; importante: encontrar uma tomada no meio de um bloquinho, na praia ou no campo ser&aacute; uma tarefa dif&iacute;cil. Ainda que encontre, perder o precioso tempo com os amigos para carregar a bateria do celular n&atilde;o parece uma op&ccedil;&atilde;o divertida. Por isso, antes de sair de casa verifique se a carga do seu aparelho est&aacute; completa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/um-celular-27090224762144.jpg" alt="Um celular." />
Al&eacute;m disso, reduzir o brilho da tela do smartphone e deixar o aparelho em modo avi&atilde;o ajudar&atilde;o a diminuir o consumo de energia. Por fim, um carregador port&aacute;til (power bank) carregado pode garantir horas a mais de celular em funcionamento.
<h2>2. Verifique se h&aacute; conex&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/uma-captura-de-tela-27090441307147.jpg" alt="Uma captura de tela." />
Se os planos para o Carnaval envolvem viagens a lugares que podem n&atilde;o ter sinal, h&aacute; uma maneira simples e r&aacute;pida de checar a rede de telefonia local e se prevenir. &ldquo;O aplicativo Anatel Servi&ccedil;o M&oacute;vel est&aacute; dispon&iacute;vel de forma gratuita para <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.mais2x.anatelsm&amp;hl=pt_BR" target="_blank">Android</a> e <a href="https://itunes.apple.com/br/app/anatel-servi&ccedil;o-m&oacute;vel/id925083319" target="_blank">iOS</a>. Ao inserir o estado e a cidade, o servi&ccedil;o retorna com informa&ccedil;&otilde;es de disponibilidade das conex&otilde;es 2G, 3G e 4G, assim como suas respectivas coberturas&rdquo;, conta.
<h2 dir="ltr" id="docs-internal-guid-33338f74-7fff-326d-0e1f-0322fdda814f">3. Cuidado com furtos &nbsp;ou perdas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/um-telefone-27090540572148.jpg" alt="Um telefone." />
H&aacute;bitos simples podem evitar grandes aborrecimentos. Ambientes movimentados e cheios de distra&ccedil;&otilde;es s&atilde;o cen&aacute;rios prop&iacute;cios a furtos e perdas, por isso todo cuidado &eacute; pouco.&nbsp;&ldquo;Evite deixar o aparelho no bolso de tr&aacute;s da cal&ccedil;a ou sobre uma bancada, mesmo que por alguns segundos. Algumas capinhas protetoras v&ecirc;m com um cord&atilde;o de pesco&ccedil;o, protegem da &aacute;gua da chuva e podem ser bastante &uacute;teis&rdquo;, sugere o especialista.
<h2 dir="ltr">4. Use aplicativos de geolocaliza&ccedil;&atilde;o</h2>
O GPS &eacute; um recurso essencial para rastrear smartphones, mas &eacute; preciso ativar essa op&ccedil;&atilde;o para que ele possa ser encontrado.&nbsp;Nas configura&ccedil;&otilde;es do aparelho, se ele for Android, clique em &ldquo;Seguran&ccedil;a&rdquo; e habilite o modo &ldquo;Encontre meu dispositivo&rdquo;. Essa fun&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.google.com/android/find" target="_blank">funciona no PC com a sua conta da Google</a> e permite localizar o celular por geolocaliza&ccedil;&atilde;o, bloque&aacute;-lo, acionar avisos sonoros ou apagar dados remotamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/uma-captura-de-tela-27090800228149.jpg" alt="Uma captura de tela." />
Para iOs voc&ecirc; pode utilizar o <a href="https://www.apple.com/br/icloud/find-my-iphone/" target="_blank">Find My iPhone</a>, com recursos semelhantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/um-telefone-e-um-tablet-27090829681150.jpg" alt="Um telefone e um tablet." />
<h2 dir="ltr">5. Compartilhe a sua localiza&ccedil;&atilde;o em tempo real</h2>
Um recurso simples do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/whatsapp/" target="_blank" title="WhatsApp">WhatsApp</a> pode ajudar amigos a se encontrarem no meio dos bloquinhos de carnaval. No mensageiro, &eacute; poss&iacute;vel compartilhar suas localiza&ccedil;&otilde;es com os contatos e manter a atividade por 15 minutos, 1 hora ou 8 horas. Assim, durante todo o tempo programado, os amigos conseguir&atilde;o rastre&aacute;-lo em tempo real.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/uma-captura-de-tela-27091107587151.jpg" alt="Uma captura de tela." />
J&aacute; no Google Maps existe uma op&ccedil;&atilde;o de compartilhamento de paradeiro por at&eacute; tr&ecirc;s dias via link ou por tempo ilimitado via conta Google. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/uma-captura-de-tela-27091256056152.jpg" alt="Uma captura de tela." />
Para utilizar o recurso do Google Maps, basta acessar a aba no canto esquerdo do aplicativo, clicar em &ldquo;Compartilhar local&rdquo;, definir por quanto tempo a op&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; ativa e escolher o contato que receber&aacute; a informa&ccedil;&atilde;o. Ambos os aplicativos s&atilde;o gratuitos e est&atilde;o dispon&iacute;veis para Android e iOS.
<h2 dir="ltr" id="docs-internal-guid-4bfbdc66-7fff-8c1f-0930-a7485c8baaf1">6. E se ele molhar?</h2>
Em caso de chuva durante a folia, o ideal &eacute; correr para um local seguro e evitar que o celular se molhe. Por&eacute;m, se n&atilde;o for poss&iacute;vel e o dispositivo ficar encharcado, seja r&aacute;pido. 
A primeira provid&ecirc;ncia deve ser deslig&aacute;-lo imediatamente. 
Remova a bateria e deixe-os secando por, pelo menos, um dia at&eacute; lig&aacute;-lo novamente. Isso pode evitar que ocorra um curto circuito. E n&atilde;o caia no mito do secador de cabelo: usar ele pode comprometer ainda mais o aparelho! O TecMundo j&aacute; produziu <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular/112919-salvar-smartphone-molhado-caso-mergulho-acidental.htm" target="_blank">um guia para ajudar voc&ecirc; nesse momento dif&iacute;cil</a>.
<h2 dir="ltr">7. Areia e &aacute;gua do mar n&atilde;o combinam com celular</h2>
Se o Carnaval &eacute; na praia, alguns cuidados s&atilde;o fundamentais. &ldquo;A &aacute;gua do mar representa um risco extra para o celular por causa do sal, que possui grande poder corrosivo e faz com que os componentes internos sejam facilmente danificados. Caso queira proteg&ecirc;-lo da &aacute;gua, existem capas imperme&aacute;veis que possibilitam o uso do aparelho com ela lacrada&rdquo;, explica Toshio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/27/uma-praia-27091544634153.jpg" alt="Uma praia." />
Segundo ele, a maresia &eacute; menos prejudicial e n&atilde;o costuma mostrar seus efeitos de forma imediata, apenas em m&eacute;dio prazo, podendo diminuir a vida &uacute;til do aparelho. J&aacute; a&nbsp;melhor prote&ccedil;&atilde;o contra o sol &eacute; manter o celular guardado em um estojo ou bolsa. "Essas medidas tamb&eacute;m evitam o contato com a areia, que causa danos no interior do dispositivo. Caso isso aconte&ccedil;a, evite limp&aacute;-lo com uma agulha, pois isso pode empurrar a sujeira ainda mais para dentro&rdquo;, completa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/139090-7-cuidados-celular-voce-precisa-ter-durante-o-carnaval.htm">7 cuidados com o celular que você precisa ter durante o Carnaval</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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7 cuidados com o celular que você precisa ter durante o Carnaval

Imagem de Esse 'supertrailer' incrível de Star Wars tem 5 minutos e resume 10 filmes no megacurioso

Material criado pelo ator Topher Grace com um amigo é uma ótima homenagem e forma de apresentar a franquia

Como resumir o que &eacute;&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/star-wars/" target="_blank" title="Star Wars">Star Wars</a> em poucos minutos? Depois de d&eacute;cadas de filmes que se passam em &eacute;pocas diferentes com um universo inteiro de personagens, naves e planetas, essa n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil. Mas um novo trailer chamado "Always" ("Sempre", em tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s) parece ter conseguido tal feito.
O v&iacute;deo de pouco mais de 5 minutos &eacute; um trailer perfeito para a franquia. Ele utiliza materiais da trilogia cl&aacute;ssica ("Uma Nova Esperan&ccedil;a", "O Imp&eacute;rio Contra-Ataca" e "O Retorno de Jedi"), da trilogia do come&ccedil;o dos anos 2000 ("A Amea&ccedil;a Fantasma", "O Ataque dos Clones" e "A Vingan&ccedil;a dos Sith") e at&eacute; da trilogia que ainda nem foi finalizada ("O Despertar da For&ccedil;a", "Os &Uacute;ltimos Jedi"). At&eacute; mesmo os spin-offs "Han Solo" e "Rogue One" e cenas deletadas de alguns longa-metragens contribuem para o resultado final.
Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/JdoWJywrOuw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Um fato curioso &eacute; que o "supertrailer" foi criado por dois f&atilde;s, sendo um deles o ator Topher Grace (o Eric Forman de "That 70's Show", o Venom de "Homem-Aranha 3" e David Duke em "Infiltrado na Klan"). Na companhia de um amigo (as esposas de ambos estavam viajando), como ele mesmo relatou no Twitter, Grace passou o fim de semana inteiro trabalhando no projeto.
&Eacute; poss&iacute;vel notar o empenho da dupla: eles separam o trailer por acontecimentos e tratam de praticamente todos os grandes temas da saga, desde a For&ccedil;a at&eacute; a tomada do poder pelo Imp&eacute;rio. Em 2012, o ator j&aacute; tinha feito algo parecido: criou um filme de 1h25 com cenas dos tr&ecirc;s prequels.
E a&iacute;, o que voc&ecirc; achou do trabalho da dupla? Participe nos coment&aacute;rios!
<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/139104-supertrailer-star-wars-tem-5-minutos-cenas-10-filmes.htm">Esse 'supertrailer' incr&iacute;vel de Star Wars tem 5 minutos e resume 10 filmes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Esse 'supertrailer' incrível de Star Wars tem 5 minutos e resume 10 filmes

Imagem de A história da urna eletrônica e das eleições no Brasil no megacurioso

Confira a trajetória do voto no país, desde escolhas indiretas até o atual e polêmico modelo 

Estamos em ano de elei&ccedil;&otilde;es e, aproveitando o momento, nossos colegas do Tecmundo &mdash; site que &eacute; "irm&atilde;o" mais velho do Mega Curioso &mdash;&nbsp; decidiram dedicar um epis&oacute;dio da s&eacute;rie Hist&oacute;ria da Tecnologia &agrave; pol&iacute;tica. Mas, calma! O neg&oacute;cio aqui n&atilde;o tem nada a ver com propaganda: a ideia &eacute; contar como se desenrolou a hist&oacute;ria do voto no Brasil at&eacute; chegarmos na urna eletr&ocirc;nica. Isso inclui a origem, a evolu&ccedil;&atilde;o e, claro, as pol&ecirc;micas.
<h2>Bem antes do eletr&ocirc;nico</h2>
Antes de contar a hist&oacute;ria da urna, a gente precisa&nbsp; falar rapidinho de&nbsp;como era o voto no Brasil antes disso. A primeira elei&ccedil;&atilde;o em terras nacionais aconteceu em 23 de janeiro de 1532, quando os moradores da vila de S&atilde;o Vicente, em S&atilde;o Paulo, elegeram o Conselho Municipal.
O voto foi indireto, ou seja, eles elegeram as pessoas que elegeriam o conselho &mdash; o que j&aacute; era um come&ccedil;o.
A&iacute; saltamos pra 1821, quando o voto n&atilde;o &eacute; mais separado em cada munic&iacute;pio, mas sim em car&aacute;ter nacional. Homens livres de 25 anos (ou 21, pra casados e militares), alfabetizados ou n&atilde;o, elegem representantes da corte portuguesa. O voto n&atilde;o era secreto e n&atilde;o tinha partidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/jose-antonio-saraiva-02145853881135.jpg" alt="Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva." />Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva.
Tr&ecirc;s anos depois, em 1824 e j&aacute; independente, o pa&iacute;s ganha a sua primeira legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral, pra eleger a assembleia que ajudou a definir a constitui&ccedil;&atilde;o daquele ano. Em 1881, &eacute; promulgada a Lei Saraiva, de autoria do ministro Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva. Ela traz a obrigatoriedade do t&iacute;tulo de eleitor e elei&ccedil;&atilde;o direta pra v&aacute;rios cargos. S&oacute; que rolava muita fraude nessa &eacute;poca, porque os processos eram bem falhos e sem grande fiscaliza&ccedil;&atilde;o.
<h2>A era da Rep&uacute;blica</h2>
Em 1891, data da constitui&ccedil;&atilde;o republicana, &eacute; institu&iacute;do pela primeira vez o voto para presidente. Mas a elei&ccedil;&atilde;o daquele ano, que elegeu o marechal Deodoro da Fonseca, foi indireta. E o per&iacute;odo da Rep&uacute;blica Velha, de 1889 a 1930, ficou conhecido por muita malandragem.
Era a "rep&uacute;blica do caf&eacute; com leite", com pol&iacute;ticos paulistas e mineiros se alternando no cargo, e a chamada elei&ccedil;&atilde;o a bico de pena. Essa express&atilde;o &eacute; o m&eacute;todo da &eacute;poca, com voto aberto e n&atilde;o secreto, com o eleitor divulgando o candidato pra ser registrado pelo mes&aacute;rio.
A&iacute; tinha voto de gente morta, a mesma pessoa votando em v&aacute;rias se&ccedil;&otilde;es, voto alterado na hora da escrita e o chamado "cabresto", que era o controle de coroneis e grandes figuras da &eacute;poca, que abusavam do poder e usavam at&eacute; amea&ccedil;as pra comprar votos de cidades inteiras. Cabresto &eacute; aquele arreio de corda pra controlar animais.
<h2>Uma m&aacute;quina de votar</h2>
S&oacute; em 1932 o voto para mulheres &eacute; liberado ainda de forma restrita e a Justi&ccedil;a Eleitoral &eacute; criada pra organizar elei&ccedil;&otilde;es. O c&oacute;digo eleitoral desse ano dava margem pro uso de uma "m&aacute;quina de votar", e S&oacute;crates Puntel em 58 monta a primeira urna mec&acirc;nica. Ela tinha duas teclas e r&eacute;guas pra mostrar os cargos. A inven&ccedil;&atilde;o &eacute; reconhecida, mas n&atilde;o chegou a ser usada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-maquina-02150137413136.jpg" alt="Uma m&aacute;quina." />
Ali&aacute;s, nesse ano &eacute; institu&iacute;da a urna de metal e madeira pra guardar os votos. Depois, era usada uma urna de lona pra fazer isso. Ali&aacute;s, s&oacute; em 1955 surge a primeira c&eacute;dula eleitoral oficial, na elei&ccedil;&atilde;o vencida por Juscelino Kubitscheck com um funcionamento bizarro: presidente e vice podiam ser de chapas separadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/um-papel-02150425772137.jpg" alt="Um papel." />A primeira c&eacute;dula eleitoral do Brasil.
Por conta dos per&iacute;odos eleitorais de 1937 a 1945, que foi o Estado Novo de Get&uacute;lio Vargas, e de 1964 at&eacute; 1985, com o regime militar, elei&ccedil;&otilde;es diretas pra cargos majorit&aacute;rios nacionais foram proibidas. No segundo caso, o congresso chegou a ser dissolvido e s&oacute; dois partidos foram permitidos por v&aacute;rios anos: a ARENA e o MDB. O povo brasileiro exigiu o retorno do voto direto em 1983 e 84, o que demorou mais um pouco pra acontecer.
<h2>O in&iacute;cio da tecnologia</h2>
O ano de 1986 marca uma revolu&ccedil;&atilde;o da tecnologia na pol&iacute;tica. &Eacute; a&iacute; que come&ccedil;a o cadastramento &uacute;nico de eleitores, informatizando dados de 70 milh&otilde;es de brasileiros. Com as fichinhas descentralizadas de antes, fraudes eram f&aacute;ceis. Em 1988, temos elei&ccedil;&otilde;es diretas novamente para algumas categorias municipais e o voto pra analfabetos &eacute; reinstitu&iacute;do. O voto ainda era completamente manual, a contagem era demorada e cheia de chance de dar errado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/pessoas-02150515163138.jpg" alt="Pessoas." />Uma apura&ccedil;&atilde;o de votos em uma urna de lona.
A&iacute; a gente precisa ir at&eacute; Brusque, interior de Santa Catarina. O juiz Carlos Prud&ecirc;ncio tinha um sonho de fazer a apura&ccedil;&atilde;o dos votos de forma mais r&aacute;pida. Ele come&ccedil;ou a pensar em usar uma novidade da &eacute;poca, o computador, mas recebeu um n&atilde;o do Tribunal Regional Eleitoral de l&aacute;. Mas ele tocou a ideia com a ajuda do irm&atilde;o, dono de uma empresa de eletr&ocirc;nicos, e em 82 j&aacute; fez uma contagem eletr&ocirc;nica de votos na regi&atilde;o, sem testar em per&iacute;odo eleitoral.
Em 89 teve elei&ccedil;&atilde;o presidencial e no primeiro turno Brusque virou destaque nacional por uma apura&ccedil;&atilde;o registrada antes de todo o resto do Brasil. O motivo? Os votos foram feitos por um computador adaptado e um software inovador. Como o sistema n&atilde;o era oficial, o voto foi contado tamb&eacute;m pelo processo tradicional, e o resultado bateu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-pessoa-02150719163149.jpg" alt="Uma pessoa." />Carlos Prud&ecirc;ncio e um dos computadores usados.
Nas elei&ccedil;&otilde;es municipais de 90, outra se&ccedil;&atilde;o de Brusque foi informatizada agora at&eacute; com terminal pra apura&ccedil;&atilde;o. Representantes do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, foram cidade dos tecidos conferir o feito, mas o projeto n&atilde;o foi adiante.
Mas quando come&ccedil;ou pra valer? Em 94, o TSE do ministro Sep&uacute;lveda Pertence estreou o processamento eletr&ocirc;nico dos resultados com recursos da Justi&ccedil;a Eleitoral. Essa rede, que nasceu antes da urna, &eacute; um dos fatores que ajuda na divulga&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida dos vitoriosos.
<h2>O nascimento da urna</h2>
Um ano depois, uma equipe de especialistas assume o projeto. Os escolhidos eram os ninjas, batizados pelo mist&eacute;rio do projeto e pela ascend&ecirc;ncia japonesa da maioria. Seus nomes s&atilde;o Paulo Nakaya, Osvaldo Imamura, Mauro Hashioka, Antonio Marcondes e Giuseppe Janino. Tr&ecirc;s deles eram t&eacute;cnicos do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um analista da CTA, Centro T&eacute;cnico da Aeron&aacute;utica, e um servidor do pr&oacute;prio TSE, o Giuseppe, que hoje &eacute; atual secret&aacute;rio de l&aacute; em tecnologia de elei&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/giuseppe-janino-02151611163223.jpg" alt="Giuseppe Janino" />Giuseppe Janino e a sua cria&ccedil;&atilde;o.
Logo de cara, usar um PC tava fora de cogita&ccedil;&atilde;o por n&atilde;o ser seguro e porque o brasileiro tava come&ccedil;ando a ter a sua primeira m&aacute;quina em casa. A&iacute; nasceu o projeto do "coletor eletr&ocirc;nico de voto", ou CEV, que foi rebatizado pra um nome bem melhor que &eacute; urna eletr&ocirc;nica.
Desde o come&ccedil;o ele j&aacute; tinha caracter&iacute;sticas bem definidas. &Eacute; um dispositivo que funciona de forma individual e combina tela, teclado e CPU numa s&oacute; m&aacute;quina. Precisa ser muito f&aacute;cil de usar, e as teclas num&eacute;ricas s&atilde;o parecidas com de um telefone. O primeiro modelo tinha teclado de membrana, depois substitu&iacute;do pelo de relevo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-urna-02151454147221.jpg" alt="Uma urna." />
Em 1996, pela primeira vez o TSE usou a urna eletr&ocirc;nica. Foram 57 cidades com o equipamento pra 200 mil eleitores, e desde j&aacute; pra votar em branco tinha tecla, mas pro nulo precisava colocar n&uacute;meros que n&atilde;o eram de nenhum candidato. Esse modelo de 96 era fabricado pela OMNITECH e tinha uma impressora acoplada que imprimia o voto, depois depositado em uma urna de pl&aacute;stico. Isso foi abolido em 98, voltou em 2002 e foi substitu&iacute;do em 2004 por um registro digital.
<h2>Evoluindo o m&eacute;todo</h2>
A&iacute; em 2000, com novas elei&ccedil;&otilde;es municipais, todo eleitor brasileiro passa a usar esse novo sistema, que ainda ganha suporte a fones de ouvido pra deficientes auditivos. Em 2002, a urna larga o VirtuOS e passa a usar Windows CE como sistema operacional. Em 2009 &eacute; que entrou uma modifica&ccedil;&atilde;o do Linux feita diretamente por uma equipe do TSE.
Em 2005, a urna foi usada em uma situa&ccedil;&atilde;o diferente: a do referendo que decidiu sobre o com&eacute;rcio de armas de fogo e muni&ccedil;&atilde;o, quando a proibi&ccedil;&atilde;o venceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/um-aplicativo-02151718632163.jpg" alt="Um aplicativo." />
Em 2008, come&ccedil;a outra nova tecnologia, a da biometria, que logo passa a ser obrigat&oacute;ria. J&aacute; em 2010 a novidade &eacute; o voto em tr&acirc;nsito pra quem n&atilde;o est&aacute; na sua zona eleitoral. A evolu&ccedil;&atilde;o mais recente &eacute; de 2018, com um aplicativo pra smartphones que substitui o t&iacute;tulo do eleitor.
A urna atual foi remodelada em 2017 pra ser mais moderna, funcional e modular, mas o visual novo t&aacute; sendo implementado aos poucos. Ela tem uma estrutura simples, com uma bateria de 12 horas de dura&ccedil;&atilde;o pro caso de falta de luz, al&eacute;m de duas mem&oacute;rias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-urna-02151653976224.jpg" alt="Uma urna." />
E esse formato de voto tecnol&oacute;gico se espalhou, queira voc&ecirc; goste ou n&atilde;o. Em 2014, foram cerca de 530 mil urnas usadas no Brasil, e s&atilde;o 23 pa&iacute;ses e alguns estados norte-americanos que usam um sistema parecido com o nosso em pleitos nacionais.
<h2>E a seguran&ccedil;a?</h2>
Casos de corrup&ccedil;&atilde;o est&atilde;o presentes desde a &eacute;poca do Imp&eacute;rio, mas o TSE garante que a urna eletr&ocirc;nica nunca foi invadida durante uma elei&ccedil;&atilde;o e que o aparelho &eacute; inviol&aacute;vel nas condi&ccedil;&otilde;es atuais de seguran&ccedil;a. De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, softwares n&atilde;o autorizados resultam no bloqueio da urna, e o tribunal inclusive faz testes p&uacute;blicos de seguran&ccedil;a pra que equipes de especialistas tentem burlar a assinatura digital.
Quem discorda &eacute; um pesquisador chamado Diego Aranha, que era da Universidade Estadual de Campinas. A equipe dele &eacute; a principal cr&iacute;tica do TSE h&aacute; anos por v&aacute;rios motivos: o software propriet&aacute;rio, o Termo de Confidencialidade dos testes, o pouco tempo de acesso &agrave;s urnas, falta de transpar&ecirc;ncia e por a&iacute; vai. Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal negou o voto impresso como confirma&ccedil;&atilde;o do eletr&ocirc;nico agora pra 2018, o que j&aacute; pouparia algumas cr&iacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-pessoa-02151207413217.jpg" alt="Uma pessoa." />Diego Aranha.
Os respons&aacute;veis por descobrir falhas j&aacute; tiveram acesso ao log de votos de um sistema e n&atilde;o descartam que &eacute; poss&iacute;vel mudar resultados ou alterar textos na tela, com uma invas&atilde;o bem grave executada em testes de 2017. O que falta &eacute; tempo pra testar esses ataques nas condi&ccedil;&otilde;es que simulam as reais. At&eacute; agora, todas as vulnerabilidades encontradas em testes foram corrigidas pelos t&eacute;cnicos do TSE.
Os nossos colegas do TecMundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/122152-urnas-eletronicas-falhas-vulnerabilidades-fraudes-mesario.htm" target="_blank">fizeram uma entrevista bem completa</a> com o professor Diego Aranha. Recentemente, ele at&eacute;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107705-professor-que-encontrou-falhas-na-urna-eletronica-deixara-o-brasil.htm" target="_blank" title="Professor que encontrou falhas na urna eletr&ocirc;nica deixar&aacute; o Brasil">deixou o Brasil</a>&nbsp;por uma desilus&atilde;o generalizada, mas esses esfor&ccedil;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o v&atilde;o acabar.
***
E essa &eacute; a hist&oacute;ria da urna eletr&ocirc;nica, uma tecnologia que de um jeito ou de outro faz parte da hist&oacute;ria da tecnologia e do Brasil. N&atilde;o vamos entrar na discuss&atilde;o de seguran&ccedil;a ou da falta dela, j&aacute; que aqui o papo foi a hist&oacute;ria e a evolu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Os dois lados foram apresentados &mdash; e cada um escolhe a explica&ccedil;&atilde;o que ache mais correta &mdash;, mas o fato &eacute; que esse sistema existe e &eacute; o vigente por aqui.&nbsp;
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/134805-historia-urna-eletronica-eleicoes-brasil-video.htm">A história da urna eletrônica e das eleições no Brasil [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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A história da urna eletrônica e das eleições no Brasil

Imagem de Especial de 20 anos: a história da Google no megacurioso

Comemorando 2 décadas do buscador, relembre ou conheça a história da gigante da tecnologia que mudou a história da tecnologia

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Especial de 20 anos: a história da Google

Imagem de Conheça a história da Wikipédia, a enciclopédia livre no megacurioso

Site e projeto colaborativo revolucionou educação e acesso à informação

Qual &eacute; o primeiro lugar a que voc&ecirc; recorre quando vai pesquisar sobre qualquer coisa na internet? Normalmente, &eacute; o Google. E o segundo? Provavelmente, voc&ecirc; cai na Wikip&eacute;dia. E &eacute; sobre a enciclop&eacute;dia livre e colaborativa da internet que a gente vai falar a seguir. Como ela come&ccedil;ou, as dificuldades, a m&aacute; fama e alguns segredos s&atilde;o alguns dos conte&uacute;dos que voc&ecirc; encontrar&aacute; abaixo:
<h2>Primeiros passos</h2>
A hist&oacute;ria come&ccedil;a com o norte-americano Jimmy Wales. Depois do doutorado em Economia, ele passou a trabalhar com negocia&ccedil;&otilde;es financeiras. S&oacute; que ele tamb&eacute;m curtia games, brincava com programa&ccedil;&atilde;o e achou incr&iacute;vel o sucesso de empresas pontocom como a Netscape. Junto com Tim Shell, que ele conhecia de listas de discuss&otilde;es de email, e Michael Davis, que era seu chefe no mundo dos neg&oacute;cios, ele fundou uma empresa chamada Bomis em 1996.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/tres-pessoas-13170247542358.jpg" alt="Tr&ecirc;s pessoas." />O trio fundador da Bomis.
A marca criava conte&uacute;do para web como um portal, mas se deu melhor hospedando sele&ccedil;&otilde;es de links sobre v&aacute;rios assuntos. A Bomis tamb&eacute;m colocou um pezinho no mercado de conte&uacute;do er&oacute;tico e l&aacute; fez um bom dinheiro. Essa verba ajudou a realizar um sonho de Wales.
<h2>A primeira tentativa</h2>
Outro amigo que ele fez em emails sobre filosofia era Larry Sanger, que era formado nessa &aacute;rea. Larry foi para a Bomis, e eles bolaram em 1999 o projeto de uma enciclop&eacute;dia online, feita por volunt&aacute;rios e com conte&uacute;do gratuito. O nome n&atilde;o &eacute; o que voc&ecirc; est&aacute; pensando: era Nupedia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/uma-captura-de-tela-13170130167356.jpg" alt="Uma captura de tela." />
O projeto era &uacute;nico na &eacute;poca e tinha potencial, mas tamb&eacute;m era uma trag&eacute;dia anunciada. Tudo era feito com crit&eacute;rios acad&ecirc;micos, e eram sete passos de revis&atilde;o at&eacute; que o texto, produzido por PhDs que tinham que comprovar diploma, fosse publicado. Com linguagem pouco acess&iacute;vel, o site s&oacute; tinha 21 artigos em seu primeiro ano de funcionamento.
<h2>O projeto de wikis</h2>
No fim de 2000, insatisfeita, a dupla buscou melhorar o sistema. A&iacute; Sanger conheceu um conceito curioso pelo programador Ben Kovitz. Era o de wikis, sites colaborativos e edit&aacute;veis facilmente com v&aacute;rios links que levam a outros artigos. O termo vem do Hava&iacute;&nbsp;&mdash; significa r&aacute;pido&nbsp;&mdash; e desde 1995 era proposto pelo desenvolvedor Ward Cunningham. Ele tinha um lema: &ldquo;A melhor forma de conseguir a resposta certa na internet n&atilde;o &eacute; perguntar algo, mas postar a resposta errada&rdquo;. Ou seja, as pessoas s&atilde;o r&aacute;pidas pra corrigir, e isso pode ser usado para o bem.
Wales topou usar a engine da wiki em um novo projeto, mas a equipe da Nupedia rejeitou, porque acabaria com a pureza do trabalho. A Nupedia chegou a melhorar quando mudou a estrutura de licenciamento para software livre, mas acabou oficialmente em setembro de 2003, com s&oacute; 23 artigos postados e 74 no intermin&aacute;vel processo de aprova&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/larry-sanger-13170211824357.jpg" alt="Larry Sanger." />Larry Sanger.
&Eacute; da&iacute; que vem a pol&ecirc;mica sobre quem &eacute; o criador da Wikip&eacute;dia. Sanger descobriu a wiki e sugeriu o uso, al&eacute;m de botar a m&atilde;o na massa para colocar o site no ar. Mas a administra&ccedil;&atilde;o era de Wales, e ele ficou com a maior parte do cr&eacute;dito, sendo que em uma entrevista at&eacute; negou que a ideia tivesse sido do colega. Quando Sanger saiu em 2002, por criticar especialmente a quantidade de erros nos artigos, ele ficou um tempo sem ser citado como cofundador, e isso gerou uma m&aacute;goa gigantesca. Hoje, ele faz parte de um projeto chamado Everipedia.
<h2>A funda&ccedil;&atilde;o</h2>
A Wikip&eacute;dia foi fundada oficialmente em 15 de janeiro de 2001, com servidores e parte da equipe da Bomis. Segundo Wales, a primeira edi&ccedil;&atilde;o foi feita por ele mesmo e era uma mensagem &ldquo;Hello, World&rdquo;, bastante usada na cria&ccedil;&atilde;o de programas. J&aacute; a primeira edi&ccedil;&atilde;o de um usu&aacute;rio que existe at&eacute; hoje foi o artigo UuU, que era s&oacute; um teste de links.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/texto-13170321214359.jpg" alt="Texto" />A primeira home.
Em 12 de fevereiro, j&aacute; eram mil artigos postados, gra&ccedil;as a um processo de divulga&ccedil;&atilde;o no boca a boca mesmo, e ela fechou o ano de 2001 com 20 mil verbetes. Em mar&ccedil;o, nasceu o primeiro dom&iacute;nio internacional, em alem&atilde;o, seguido pelo catal&atilde;o.
Passando pra 2002, o dom&iacute;nio migrou de .com para .org. Foi nesse ano que saiu o manual de condutas e a pol&iacute;tica de ser neutro. E o primeiro boom de artigos veio em outubro, quando Derek Ramsay programou um bot para fazer verbetes de cidades dos Estados Unidos usando dados do censo. No fim do ano, nasceu o primeiro projeto paralelo: o Wikitionary.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/um-dicionario-13170347714361.jpg" alt="Um dicion&aacute;rio." />
Em 2002, surgiu a Enciclopedia Libre, uma rival da Wikip&eacute;dia fundada por espanh&oacute;is insatisfeitos com uma suposta censura e um descaso com outros idiomas. Mas o ano de 2003 mostrou que o projeto se tornou s&eacute;rio e at&eacute; grande demais. O jeito foi sair da Bomis e abrir a Wikimedia, uma funda&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria para tocar a casa. Foram criados ainda os servi&ccedil;os Wikiquote e Wikibooks. Ainda nesse ano, a logo mais famosa foi elaborada, com o globo no formato de pe&ccedil;as de quebra-cabe&ccedil;a. Antes, era um c&iacute;rculo com textos escritos, um neg&oacute;cio bem esquisito.
<h2>Marca consolidada</h2>
J&aacute; 2004 ficou marcado como o ano da cria&ccedil;&atilde;o das categorias que englobam verbetes e novas ferramentas em CSS para edi&ccedil;&atilde;o e diagrama&ccedil;&atilde;o. Em setembro, a Wiki chegou a 1 milh&atilde;o de artigos nas 105 l&iacute;nguas, e 50% deles eram em ingl&ecirc;s&nbsp;&mdash; o link&nbsp;que atingiu esse feito era uma discuss&atilde;o sobre a bandeira do Cazaquist&atilde;o escrita em hebraico. Foi tamb&eacute;m a primeira vez que um caso judicial usou a Wiki como fonte l&aacute; nos Estados Unidos. Foi criado, ainda, o Wikimedia Commons para abrigar &aacute;udios, v&iacute;deos e imagens dos artigos. Nesse ano, o projeto se envolveu em tretas com a China, que bloqueou o acesso dos habitantes do pa&iacute;s a todas as wikis por alguns dias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/livros-13170420824362.jpg" alt="Livros." />
E as pol&ecirc;micas n&atilde;o param. Em 2005, veio a briga com a Encyclopaedia Britannica. Segundo um estudo, a quantidade de erros na Wikip&eacute;dia seria s&oacute; um pouco maior que na rival tradicional. A&iacute; a internet foi &agrave; loucura, e muita gente criticou a Wiki por textos incompletos e mal-estruturados. Para piorar, uma informa&ccedil;&atilde;o completamente errada sobre o jornalista John Seigenthaler ficou meses no ar sem ser corrigida. Por outro lado, em 2006, a Wiki resultou na ren&uacute;ncia de um chefe de campanha pego usando a equipe para editar verbetes a fim de esconder esc&acirc;ndalos. Ah, e ela foi considerada uma das cinco marcas globais mais importantes do ano.
<h2>Ela &eacute; ruim ou n&atilde;o?</h2>
Em 2007, o n&uacute;mero de editores chegou a 5 milh&otilde;es, e sem eles o projeto n&atilde;o iria para frente. Qualquer usu&aacute;rio pode editar um verbete e contribuir, mas existe uma hierarquia nos colaboradores. Administradores s&atilde;o editores experientes que dominam as regras, aprovam altera&ccedil;&otilde;es e podem bloquear p&aacute;ginas v&iacute;timas de vandalismo. E a wiki sofre de um mal: muita gente visita, poucos contribuem uma ou duas vezes, e pouqu&iacute;ssimos editam com frequ&ecirc;ncia.
Os vandalismos e erros flagrados nos primeiros anos geraram uma falta de credibilidade enorme.
Ela virar trabalhos escolares sem qualquer vergonha do ctrl+c ctrl+v tamb&eacute;m piorou a reputa&ccedil;&atilde;o. Em termos de tecnologia, a Wikip&eacute;dia praticamente aposentou enciclop&eacute;dias de papel e os CDs da Barsa porque consegue se atualizar mais r&aacute;pido, com acontecimentos inseridos em tempo real, al&eacute;m de possibilitar a cria&ccedil;&atilde;o de artigos sem precisar lan&ccedil;ar todo um novo volume.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/um-editor-13170509745363.jpg" alt="Um editor." />O editor de conte&uacute;do da Wikip&eacute;dia.
Claro que ela n&atilde;o &eacute; a verdade absoluta, e erros acontecem, mas h&aacute; gente trabalhando para minimizar isso. E a Wiki nunca deve ser a fonte &uacute;nica, mas pode ser a primeira, at&eacute; porque est&aacute; sempre bem ranqueada no Google. Datas e nomes podem fazer voc&ecirc; ampliar as suas pesquisas, e os links e as refer&ecirc;ncias no final dos verbetes s&atilde;o at&eacute; mais importantes que o texto.
<h2>Pedindo ajuda</h2>
Em 2009, a Wiki comprou briga com a igreja da cientologia, que teve IPs bloqueados porque membros estariam editando artigos em massa favorecendo a religi&atilde;o. J&aacute; a morte de Michael Jackson faz o site cair temporariamente, e o artigo dele virou o recordista de acessos simult&acirc;neos: foram 1 milh&atilde;o de cliques em 1 hora.
Em 2010, a Wiki apresentou outra interface com nova logo, al&eacute;m de mais ferramentas de navega&ccedil;&atilde;o. Mas voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como a Wikipedia faz dinheiro se ela &eacute; gr&aacute;tis e n&atilde;o tem propaganda? A Wikimedia &eacute; a empresa sem fins lucrativos que toma conta de servidores, quest&otilde;es jur&iacute;dicas, suporte t&eacute;cnico e tudo mais. &Eacute; muita coisa; a cada ano o site cresce e os gatos, tamb&eacute;m. Por isso, ela precisa de doa&ccedil;&otilde;es de empresas e da comunidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/um-banner-13170636324364.jpg" alt="Um banner." />
Foi em 2010 que a cara de Jimmy Wales se tornou conhecida em todo o mundo, por causa desse banner acima. Ele pedia doa&ccedil;&otilde;es para a Wikip&eacute;dia pela primeira vez, e quase todo ano a partir da&iacute; os banners voltaram com um aviso colorido e bem mais chamativo. O pr&oacute;prio Wales confessou em 2015 em uma entrevista que ficou aliviado que o rosto dele s&oacute; durou 1 ano.
S&oacute; que muita gente questiona esse formato de doa&ccedil;&atilde;o. Em 2017, uma reportagem do site <a href="https://www.theregister.co.uk/2017/06/07/golden_handshakes_at_wikipedia/" target="_blank">The Register</a> mostrou que boa parte do dinheiro da Wikimedia Foundation do ano anterior foi para pagar a rescis&atilde;o de executivos da empresa. O <a href="https://www.washingtonpost.com/news/the-intersect/wp/2015/12/02/wikipedia-has-a-ton-of-money-so-why-is-it-begging-you-to-donate-yours/" target="_blank">Washington Post</a> tamb&eacute;m questionou por que ela continua pedindo altas quantias dizendo que vai sair do ar sendo que o arrecadado anualmente &eacute; mais do que o suficiente para manter o site de p&eacute;. A gente n&atilde;o vai entrar em detalhes nem escolher um lado aqui, mas essa pol&ecirc;mica existe.
<h2>Uma d&eacute;cada de novidades</h2>
Em 2011, a Wikip&eacute;dia completou 10 anos, e o anivers&aacute;rio foi comemorado em todo o mundo com festas. Ainda nesse ano, o Wikipedia Zero foi anunciado, para levar a plataforma para o mobile sem custos de plano de dados em pa&iacute;ses menos desenvolvidos.
E voc&ecirc; se lembra da SOPA e da PIPA? Eles foram projetos antipirataria dos Estados Unidos que afetariam conte&uacute;dos legais no pa&iacute;s. Em protesto contra a aprova&ccedil;&atilde;o, que n&atilde;o aconteceu, a Wiki em ingl&ecirc;s ficou offline por 24 horas em 18 de janeiro de 2012. Nesse ano, Justin Knapp se tornou o primeiro editor a fazer 1 milh&atilde;o de edi&ccedil;&otilde;es individualmente e ganhou um pr&ecirc;mio do site.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/uma-pagina-13170742152365.jpg" alt="Uma p&aacute;gina." />
E voc&ecirc; conhece o 274301 Wikip&eacute;dia? Trata-se de um asteroide que fica um pouco depois de Marte e ganhou o nome em 2013 para homenagear a enciclop&eacute;dia. Nesse ano, foi lan&ccedil;ado o VisualEditor, uma ferramenta que melhora a interface nas edi&ccedil;&otilde;es. Foi a&iacute; tamb&eacute;m que o editor finalmente ganhou uma vers&atilde;o mobile. Foi criada ainda a Funda&ccedil;&atilde;o Wiki para a Educa&ccedil;&atilde;o, ou Wiki Ed, que n&atilde;o &eacute; ligada oficialmente &agrave; Wikip&eacute;dia, mas tem como objetivo usar o site para melhorar o uso dele em escolas e fazer com que os alunos aprendam mais sobre ci&ecirc;ncia.
E a gente precisa falar de Michael Mandberg. Em 2015, ele fez um experimento doido: imprimir a Wikip&eacute;dia em ingl&ecirc;s &mdash; foram 7.473 livros. Isso foi poss&iacute;vel porque o site tem licen&ccedil;a livre para compartilhamento, o Creative Commons.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/livros-13170936980366.jpg" alt="Livros." />
J&aacute; em 2017, teve in&iacute;cio uma saga de inclus&atilde;o: a cientista Jess Wade se dedicou a incluir perfis de mulheres cientistas na Wiki, cobrindo uma das lacunas da enciclop&eacute;dia.
A tecnologia influenciou v&aacute;rias enciclop&eacute;dias espec&iacute;ficas e completas&nbsp;&mdash; como a de Star Wars, que &eacute; a Wookiepedia, ou a Bulbapedia, de Pok&eacute;mon. Elas funcionam na plataforma MediaWiki, um software desenvolvido pela Wikia&nbsp;&mdash; uma empresa de hospedagem paralela &agrave; Wikipedia, fundada por Jimmy Wales e Angela Beesley em 2004. E n&atilde;o d&aacute; para deixar de citar tamb&eacute;m a Desciclop&eacute;dia, ou Uncyclopedia, criada como uma par&oacute;dia nonsense em 2005.
<h2>A Wiki no Brasil</h2>
"Perd&atilde;o de Richard Nixon", de 26 de junho de 2018, foi o artigo 1 milh&atilde;o da Wikip&eacute;dia em portugu&ecirc;s, para todos os pa&iacute;ses lus&oacute;fonos. A vers&atilde;o come&ccedil;ou em 2001 e &eacute; o 12&ordm; site mais visitado do Brasil. Somos o 15&ordm; entre 298 idiomas em quantidade de artigos; a l&iacute;ngua inglesa segue disparada na lideran&ccedil;a, com mais de 5,6 milh&otilde;es de verbetes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/um-texto-13170054089355.jpg" alt="Um texto." />
E aqui no Brasil a gente tem projetos incr&iacute;veis. O <a href="https://twitter.com/brwikiedits" target="_blank">Brasil WikiEdits</a> &eacute; um perfil no Twitter que denuncia altera&ccedil;&otilde;es em verbetes, pegando o IP do editor e rastreando at&eacute; &oacute;rg&atilde;os dos tr&ecirc;s poderes. Isso &agrave;s vezes mostra funcion&aacute;rios desocupados ou malandros tentando mudar artigos do chefe. Al&eacute;m disso, o Centro de Pesquisa, Inova&ccedil;&atilde;o e Difus&atilde;o em Neuromatem&aacute;tica, da USP, &eacute; o maior respons&aacute;vel por atualizar e criar artigos da Wikip&eacute;dia sobre matem&aacute;tica.
...
E essa &eacute; a hist&oacute;ria da Wikip&eacute;dia, uma plataforma que trouxe muito conhecimento para a internet e tem cada vez mais melhorado a sua pr&oacute;pria reputa&ccedil;&atilde;o. Em 2017, segundo a Alexa, ela foi o quinto site mais popular de toda a internet.&nbsp;Tem sugest&otilde;es de hist&oacute;rias de empresas, produtos ou servi&ccedil;os? &Eacute; s&oacute; deixar um coment&aacute;rio. At&eacute; a pr&oacute;xima!
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Conheça a história da Wikipédia, a enciclopédia livre

Imagem de 6 desafios que já foram febre no YouTube no megacurioso

De brincadeiras inofensivas a desafios perigosos, relembre temas que já foram um grande sucesso no site de vídeos

O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/" target="_blank" title="YouTube">YouTube</a> est&aacute; cheio de conte&uacute;do &mdash; inclusive aqui no canal, quando o assunto &eacute; tecnologia. S&oacute; que a plataforma tamb&eacute;m traz muita coisa voltada s&oacute; para jovens: os desafios, em que um ou mais youtubers fazem alguma coisa normalmente perigosa s&oacute; para provar que conseguem.
A gente vai listar aqui os mais famosos, e alguns s&atilde;o inofensivos. Mas fica a dica: o TecMundo n&atilde;o recomenda que voc&ecirc; tente reproduzir os desafios perigosos em casa. J&aacute; se voc&ecirc; tem filhos, &eacute; uma boa ideia conhecer algumas dessas brincadeiras e ficar de olho no que as crian&ccedil;as consomem na internet.
<iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=7TXnPpBnmBU&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=tcm/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/internet/133596-6-desafios-febre-youtube.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>1. Canela</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/uma-colher-27111732960029.jpg" alt="Uma colher." />
O desafio da canela &eacute; encontrado no YouTube desde meados de 2012. O funcionamento &eacute; bem simples: a pessoa enche uma colher de canela em p&oacute; e engole tudo, de prefer&ecirc;ncia de uma vez, e sem qualquer liquido para ajudar. O gosto de canela pura &eacute; horr&iacute;vel e forte, e o desafiado sofre e tosse bastante na hora. Mas o problema mais s&eacute;rio &eacute; mesmo se voc&ecirc; inalar a canela, que n&atilde;o &eacute; absorvida pelos pulm&otilde;es e pode causar graves problemas respirat&oacute;rios.
<h2>2. Balde de gelo</h2>
Esse n&atilde;o tem nada de perigoso e ainda traz uma bela mensagem. O desafio do balde de gelo, ou ice bucket challenge, &eacute; nada mais do que se filmar jogando um balde de &aacute;gua extremamente gelada em si mesmo. No fim, voc&ecirc; desafia mais pessoas a fazer o mesmo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/uma-pessoa-se-molhando-27111322803025.jpg" alt="Uma pessoa se molhando." />
O objetivo disso tudo era conscientizar o p&uacute;blico sobre a esclerose lateral amiotr&oacute;fica, ou ALS. Ele surgiu em 2014 com o jogador de golfe Chris Kennedy, que prometeu uma doa&ccedil;&atilde;o para pesquisas sobre a doen&ccedil;a se a prima, que era casada com portador da ALS, jogasse a &aacute;gua gelada em si mesmo. O desafio envolveu divesas celebridades, inclusive Mark Zuckerberg e Bill Gates.
<h2>3. Charlie Charlie</h2>
O desafio do Charlie Charlie &eacute; uma vers&atilde;o moderna de uma brincadeira espanhola chamada jogo do l&aacute;pis. Basicamente, voc&ecirc; escreve alternativas "sim" e "n&atilde;o" em uma folha de papel, equilibra dois l&aacute;pis em forma de cruz e faz perguntas. A resposta, que seria dada por um esp&iacute;rito, &eacute; aquela para onde o objeto de cima se mover.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/um-desenho-27111354944026.jpg" alt="Um desenho." />
Ele virou uma febre inclusive no Brasil, com v&aacute;rios youtubers fazendo a invoca&ccedil;&atilde;o e estudantes chegando a passar mal em escolas. O filme "A Forca", de 2015, ou se aproveitou da moda e tamb&eacute;m lan&ccedil;ou uma cena envolvendo o desafio ou foi a pr&oacute;pria criadora da brincadeira.
<h2>4. Manequim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/pessoas-27111520272028.jpg" alt="Pessoas." />
Esse tamb&eacute;m &eacute; totalmente inofensivo e gerou grandes v&iacute;deos. O desafio do manequim come&ccedil;ou em novembro de 2016, e o objetivo era filmar cenas em que todas as pessoas presentes estavam im&oacute;veis, como se fossem est&aacute;tuas mesmo. N&atilde;o tinha nada de perigoso, s&oacute; divertido e criativo mesmo.&nbsp;A m&uacute;sica de fundo normalmente usada &eacute; "Black Beatles", de Rae Sremmurd. Ele teria come&ccedil;ado com estudantes da Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, e tamb&eacute;m contagiou celebridades das mais diversas &aacute;reas.
<h2>5. Tide pod challenge</h2>
Um tide pod &eacute; uma c&aacute;psula que cont&eacute;m um detergente l&iacute;quido dentro, e os produtos da marca Procter &amp; Gamble realmente parecem doces. Mas ningu&eacute;m imaginava que em 2018 existiria um desafio pra ver quem teria coragem de comer essas c&aacute;psulas e sofrer com as consequ&ecirc;ncias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/uma-pessoa-comendo-27111227959024.jpg" alt="Uma pessoa comendo." />
A Associa&ccedil;&atilde;o que cuida de casos de envenenamento nos Estados Unidos registrou ao menos 37 casos de pessoas que engoliram tide pods em 2018 por vontade pr&oacute;pria. As complica&ccedil;&otilde;es v&atilde;o desde problemas estomacais at&eacute; dificuldades para respirar e queimaduras por causa da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica.
<h2>6. Momo</h2>
A Momo &eacute; o desafio mais recente do YouTube e j&aacute; perdeu as for&ccedil;as. Tudo come&ccedil;ou com a not&iacute;cia de que um n&uacute;mero misterioso estava adicionando pessoas no WhatsApp e ligando sem falar nada. Como uma anima&ccedil;&atilde;o bem legal do Mega Curioso j&aacute; explicou, o nome do respons&aacute;vel &eacute; Momo, e a foto &eacute; uma escultura perturbadora chamada mulher-p&aacute;ssaro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/27/uma-criatura-27111116788023.jpg" alt="Uma criatura." />Momo.
Muita gente est&aacute; usando essa lenda urbana da internet para roubar dados de desavisados ou at&eacute; lan&ccedil;ar desafios, como aquele da baleia azul. E muita gente faz v&iacute;deos do &ldquo;desafio da Momo&rdquo;, que &eacute; entrar em contato com esse mist&eacute;rio diretamente e ouvir o que ele tem a dizer.
...
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/133596-6-desafios-febre-youtube.htm">6 desafios que j&aacute; foram febre no YouTube</a>&nbsp;via&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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6 desafios que já foram febre no YouTube

Imagem de 7 lendas da internet que dariam ótimos filmes ou séries [vídeo] no megacurioso

Conheça ou relembre creepypastas que, assim como o bom e velho Slenderman, também poderiam ganhar as telonas

"Slenderman: Pesadelo sem Rosto" estreia nos cinemas brasileiros em 23 de agosto de 2018 e a s&eacute;rie <a href="https://www.minhaserie.com.br/serie/1332-channel-zero" target="_blank">Channel Zero</a> j&aacute; teve tr&ecirc;s temporadas no canal SyFy. Esses s&atilde;o alguns exemplos de lendas da internet, creepypastas ou n&atilde;o, que nasceram em f&oacute;runs e plataformas. Elas ganharam a rede e est&atilde;o chegando tamb&eacute;m &agrave;s telinhas e telonas. Pois a seguir voc&ecirc; pode conferir&nbsp;outras hist&oacute;rias do tipo que tamb&eacute;m poderiam virar filmes e s&eacute;ries. Veja a lista e conte nos coment&aacute;rios se voc&ecirc; concorda:
<h2>1. Psychosis</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/uma-pessoa-usando-um-pc-22112158585007.jpg" alt="Uma pessoa usando um PC." />
Em Psychosis, um programador est&aacute; preso em casa por dias sem falar com ningu&eacute;m. E ele come&ccedil;a a suspeitar que alguma entidade j&aacute; dominou o mundo l&aacute; fora, e est&aacute; atr&aacute;s dele. Ou ser&aacute; que &eacute; tudo parte da sua imagina&ccedil;&atilde;o? Todo o clima de paranoia e psicose narrado em forma de di&aacute;rio &eacute; bem constru&iacute;do. Com poucos cen&aacute;rios e um ator de respeito, Psychosis pode virar um terror psicol&oacute;gico &uacute;nico.
<h2>2. Abandonado pela Disney</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/uma-fantasia-22112020710134.jpg" alt="Uma fantasia." />
O mundo m&aacute;gico de Walt Disney &eacute; um local de alegria e descontra&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m gera contos de terror no online. Um deles descreve um parque chamado Pal&aacute;cio do Mogli, que ficaria na Ilha Esmeralda, na Carolina do Norte. Esse lugar simplesmente deixou de operar, e um cidad&atilde;o curioso resolveu explorar as ru&iacute;nas em busca de respostas. Claro que a gigante jamais deixaria o nome ser usado pra uma produ&ccedil;&atilde;o assim, mas &eacute; s&oacute; trocar a marca para uma rede gen&eacute;rica de parques que o sucesso &eacute; garantido.
<h2>3. Goatman</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/uma-criatura-22112055226006.jpg" alt="Uma criatura." />
A lenda do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lendas-urbanas/98968-5-perguntas-para-voce-saber-quem-e-o-homem-bode.htm" target="_blank" title="5 perguntas para voc&ecirc; saber quem &eacute; o Homem-Bode">Goatman</a>, ou homem-cabra, faz parte do folclore norte-americano e foi modernizada na internet. A hist&oacute;ria de Anansi, que foi a ficou mais famosa, come&ccedil;a com um grupo de adolescentes indo acampar. A tal criatura se disfar&ccedil;a como um dos participantes, muda de forma o tempo inteiro e mexe com a cabe&ccedil;a das v&iacute;timas antes de atacar. Uma produ&ccedil;&atilde;o no estilo "A Coisa", cl&aacute;ssico de John Carpenter de 1982, capturaria bem o clima do conto.
<h2>4. Smiling Man</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/um-desenho-22111844679132.jpg" alt="Um desenho." />
Nessa hist&oacute;ria, o autor descreve que gosta de sair em longas caminhadas na rua e, em uma delas, encontrou um homem bizarro, com um sorriso largo e uma forma de andar que parecia uma dan&ccedil;a esquisita. O sujeito segue ele por algum tempo, at&eacute; que o autor corre e escapa, mas n&atilde;o sem ficar perturbado com aquela imagem pra sempre. N&atilde;o h&aacute; explica&ccedil;&otilde;es sobre quem ou o que &eacute; o Smiling Man, mas grandes roteiros tamb&eacute;m nascem de ideias simples.
<h2>5. Experimento do Sono da R&uacute;ssia</h2>
The Russian Sleep Experiment &eacute; uma das creepypastas mais famosas e perturbadoras da rede. Segundo o relato, a R&uacute;ssia durante a d&eacute;cada de 1940 manteve cinco pessoas acordadas por 15 dias e presas em uma sala usando um estimulante gasoso. O objetivo era fazer testes que poderiam ter aplica&ccedil;&atilde;o militar, mas o resultado &eacute; desastroso e o que acontece com as cobaias &eacute; aterrorizante, e diz muito sobre a natureza humana em seu estado mais primitivo. D&aacute; pra imaginar uma adapta&ccedil;&atilde;o disso? Com certeza.
<h2>6. The Expressionless</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/tres-pessoas-22111756663131.jpg" alt="Tr&ecirc;s pessoas." />
Esse conto &eacute; baseado em uma &uacute;nica foto, que mostra uma mulher completamente sem express&otilde;es no rosto sendo colocada em uma cama por duas enfermeiras. Na hist&oacute;ria, ela aparece coberta de sangue na frente de um hospital e n&atilde;o fala, sente ou demonstra nada. S&oacute; que durante uma visita do m&eacute;dico o tal corpo sem vida se revela uma pessoa violenta e com dentes afiados. A foto na verdade &eacute; um boneco de cera usado nos anos 60 pra treinamentos, mas daria uma &oacute;tima hist&oacute;ria envolvendo a Expressionless, a equipe m&eacute;dica e outros pacientes tentando escapar desse perigo.
<h2>7. Momo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/uma-pessoa-22111730897130.jpg" alt="Uma pessoa." />
E claro que a uma das lendas mais recentes da internet tinha que aparecer aqui. Tudo come&ccedil;ou com a not&iacute;cia de que um n&uacute;mero misterioso estava adicionando pessoas no WhatsApp e ligando sem falar nada. A respons&aacute;vel seria uma tal <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108339-lenda-urbana-quem-e-a-tal-momo-que-liga-e-nao-fala-nada.htm" target="_blank" title="Lenda urbana: quem &eacute; a tal MOMO que liga e n&atilde;o fala nada?">Momo</a>, e a foto &eacute; uma escultura perturbadora chamada mulher p&aacute;ssaro. O filme da Momo pode muito bem ser uma produ&ccedil;&atilde;o no estilo O Chamado, usando a tecnologia mobile e aquele estilo bem caracter&iacute;stico do terror oriental.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/133462-7-lendas-internet-dariam-otimos-filmes-series-video.htm">7 lendas da internet que dariam ótimos filmes ou séries [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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7 lendas da internet que dariam ótimos filmes ou séries [vídeo]

Imagem de A história do Orkut, a rede social favorita do Brasil no megacurioso

Conheça a trajetória do engenheiro turco que conquistou o nosso país, além da ascensão e a queda do site que uniu virtualmente o Brasil pela primeira vez

Qual seria a rede social mais querida pelos brasileiros, que deixou muito legado, v&aacute;rias lembran&ccedil;as e muita saudade? &Eacute; claro que estamos falando do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106911-5-redes-sociais-que-nao-existem-mais.htm" target="_blank" title="5 redes sociais que n&atilde;o existem mais">Orkut</a>, um projeto que conquistou o pa&iacute;s e virou sin&ocirc;nimo de internet por v&aacute;rios anos aqui no pa&iacute;s.&nbsp;A seguir voc&ecirc; pode conferir um pouco sobre a origem, o auge, a queda e relembrar muita coisa engra&ccedil;ada e bizarra &mdash; tudo reunido pelos nossos colegas do <a href="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">Tecmundo</a>:
<h2>Prazer, Sr. Orkut</h2>
A hist&oacute;ria n&atilde;o podia come&ccedil;ar de outro jeito se n&atilde;o com Orkut B&uuml;y&uuml;kk&ouml;kten. Ele nasceu na Turquia em 1975, chegou a morar na Alemanha quando crian&ccedil;a e come&ccedil;ou a programar em BASIC ainda jovem. Ele se formou como engenheiro na sua terra natal e conquistou um PhD em ci&ecirc;ncia da computa&ccedil;&atilde;o em Stanford. L&aacute;, j&aacute; dava pra ver que a paix&atilde;o dele era redes sociais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/duas-pessoas-23094132243010.jpg" alt="Duas pessoas." />
A primeira nasceu em 2001, a Club Nexus, e era pra estudantes. Eles podiam trocar convites, conversar, vender e comprar coisas e postar conte&uacute;dos... Foram 2 mil usu&aacute;rios cadastrados.
Nessa &eacute;poca, redes sociais tavam engatinhando, e pioneiros tipo MySpace e Friendster nem existiam ainda. A&iacute; o Orkut cria uma segunda rede social, a inCircle. Ela tamb&eacute;m seria usada em Stanford e se baseava em discuss&otilde;es e interesses em comum. O Orkut funda ent&atilde;o uma empresa pra administrar esses projetos, a Affinity Engines.
<h2>A vida na Google</h2>
Ele s&oacute; sai do seu primeiro empreendimento em 2002, quando recebe duas propostas de trabalho: Microsoft, pra trabalhar numa divis&atilde;o mobile, e Google. A segunda tinha aquela cara de startup, o campus ficava perto de Stanford e ele topou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-pessoa-23094207475011.jpg" alt="Uma pessoa." />
L&aacute;, ele come&ccedil;ou como desenvolvedor front-end em projetos internos, s&oacute; que aos poucos ele come&ccedil;ou a planejar a sua terceira rede social usando um programa bem interessante do Google: o dos 20%. Essa filosofia dizia que voc&ecirc; podia usar 20% do seu expediente pra trabalhar em um projeto paralelo que o funcion&aacute;rio quisesse, mas tivesse rela&ccedil;&atilde;o com a Google, e isso ajudou a criar Google Maps, AdSense, Gmail e o Orkut.
O CEO da &eacute;poca, Eric Schmidt, e Marissa Mayer, que depois foi pro Yahoo e era diretora de produtos web na &eacute;poca, ajudaram o Orkut na concep&ccedil;&atilde;o do site, incluindo na escolha do nome. A&iacute; os 20% vira mais tempo, a equipe passa a ajudar na busca por bugs e o projeto fica pronto em 24 de janeiro de 2004.&nbsp;
<h2>Ainda no ber&ccedil;o</h2>
Orkut tinha tons de azul e roxo, uma p&aacute;gina relativamente leve e s&oacute; o que o seu criador considerava o essencial.&nbsp;Voc&ecirc; podia adicionar amigos, enviar recados pessoais em forma de scrap no mural, depoimentos que eram como se fossem homenagens, dizer que era f&atilde; de algu&eacute;m e classificar amigos em cool, sexy e confi&aacute;vel. Cada perfil ainda tinha uma descri&ccedil;&atilde;o, o &ldquo;quem sou eu&rdquo;.&nbsp;Ah, e tinha sempre aquele pensamento reflexivo meio brega da "Sorte do dia".
Quem queria um novo amor podia usar a crush list e ver se dava match &mdash; anos antes do Tinder.
No come&ccedil;o, voc&ecirc; s&oacute; podia entrar na rede social por convite e colocar apenas 12 fotos no &aacute;lbum. Ali&aacute;s, logo no come&ccedil;o a rede foi reescrita quase do zero pra migrar de ferramentas e plataformas, e esse processo que demorou um ano fez v&aacute;rios usu&aacute;rios dos Estados Unidos largaram do site pela instabilidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23094355035012.jpg" alt="Uma captura de tela." />Uma das primeiras vers&otilde;es do Orkut.
A p&aacute;gina &ldquo;Bad, bad server. No donut for you&rdquo; virou um cl&aacute;ssico daquela &eacute;poca, o aviso de &ldquo;Beta&rdquo; nunca saia da p&aacute;gina inicial e foi a&iacute; que o p&uacute;blico internacional ficou maior que o local.
<h2>O boom</h2>
No segundo semestre de 2004, o Brasil j&aacute; tinha 700 mil cadastrados l&aacute;, ou 51% do p&uacute;blico. Mas os dom&iacute;nios do Orkut aqui e na &Iacute;ndia s&oacute; vieram em 2005. Nunca antes na hist&oacute;ria do nosso pa&iacute;s um servi&ccedil;o online foi t&atilde;o popular. Se hoje muita gente n&atilde;o curte Facebook ou n&atilde;o sabe o que &eacute; Twitter, na &eacute;poca todo mundo com acesso &agrave; internet precisava ter Orkut.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23094415144013.jpg" alt="Uma captura de tela." />
&Eacute; inexplic&aacute;vel como e porque ele bombou tanto, mas bombou. Muito famoso at&eacute; adicionava todo mundo e, como o limite de amizades era baixo, tinha que criar perfis 2 e 3 pra gerenciar a galera. O Leo Jaime era uma dessas celebridades que bombavam por l&aacute;. E claro que voc&ecirc; deve lembrar pelo menos do refr&atilde;o dessa m&uacute;sica.&nbsp;
Ele virou tema de reportagens, e quase sempre os jornalistas n&atilde;o faziam muito bem ideia do que estavam falando.
Em 2006, a Affinity Engines l&aacute; do come&ccedil;o da hist&oacute;ria acusa Orkut de roubar o c&oacute;digo de seus produtos antigos, que n&atilde;o eram mais dele. Ele nega, a Google diz que n&atilde;o detectou crime, e o processo termina com um acordo.
<h2>&Eacute;poca de mudan&ccedil;as</h2>
Em 2007, vem o primeiro grande redesign. As cores ficaram mais suaves, as bordas ganharam curvas e a cara era mais profissional. E o Orkut em pessoa vem ao Brasil pra uma s&eacute;rie de eventos. Ele participou de palestras em universidades, conversou com estudantes e visitou pontos tur&iacute;sticos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-pessoa-em-uma-churrascaria-23101630576042.jpg" alt="Uma pessoa em uma churrascaria" />
J&aacute; em 2008, Orkut, a pessoa, sai da equipe do Orkut, o produto, e vira product manager da Google e passa a trabalhar em outros projetos da empresa. &Eacute; nesse ano que ele ganha os temas personalizados e os chats. Mas a grande novidade &eacute; mesmo a transfer&ecirc;ncia do comando da rede social pro escrit&oacute;rio da Google Brasil, em Belo Horizonte, em uma parceria com a &Iacute;ndia, mas com poder de decis&atilde;o maior. A&iacute; em outubro de 2009, com direito a coletiva de imprensa, a Google apresenta o Novo Orkut.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23094529002014.jpg" alt="Uma captura de tela" />
Fora o layout renovado, ele ganhou feed com atualiza&ccedil;&otilde;es de amigos, uma navega&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida, facilidade em postar fotos e personaliza&ccedil;&atilde;o na bio. At&eacute; videochat ele ganhou! No come&ccedil;o, acessar o novo Orkut pedia novamente um convite, e teve muito malandro mandando v&iacute;rus com esse tema ou vendendo convites no MercadoLivre.
E v&aacute;rias novidades que foram incorporadas na interface n&atilde;o agradaram todo mundo. Tipo quando ele passou a dedurar quem tinha dado aquela stalkeada b&aacute;sica no seu perfil, por exemplo. Em 2008 nasceu o Buddy Poke, os avatares em 3D com a sua apar&ecirc;ncia pra interagir com os outros. Muita gente t&iacute;mida deu a primeira paquerada virtual com os bonequinhos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-animacao-23100133872017.jpg" alt="Uma anima&ccedil;&atilde;o." />
Em 2009, foi a vez do jogo Colheita Feliz virar uma febre entre pessoas de todas as idades. Ele ainda ganhou app pra Android e iOS. No auge, o Orkut chegou a ter um total de 300 milh&otilde;es de usu&aacute;rios, e foi o terceiro site mais acessado do pa&iacute;s.
<h2>O come&ccedil;o do fim</h2>
A terceira grande mudan&ccedil;a veio em 2011, com um novo logotipo e uma leve mudan&ccedil;a visual. Mas o auge do Orkut j&aacute; tinha passado, e em agosto de 2011 segundo o Ibope Nielsen, o Facebook <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108350-homem-se-finge-de-morto-no-facebook-para-dar-golpe-em-amigos-e-familiares.htm" target="_blank" title="Homem se finge de morto no Facebook para dar golpe em amigos e familiares">virou a maior rede social do Brasil</a>&nbsp;depois de sete anos de hegemonia. 
Os motivos eram v&aacute;rios: o Orkut estava meio abandonado em desenvolvimento e investimentos, o Facebook cresceu em divulga&ccedil;&atilde;o e rolava at&eacute; um preconceito por causa da inclus&atilde;o digital, e a cria&ccedil;&atilde;o do termo &ldquo;orkutiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; pra falar que algo ficou popular demais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-logo-23101737185043.jpg" alt="Uma logo" />A &uacute;ltima logo do Orkut.
A partir da&iacute;, foi s&oacute; ladeira abaixo. O Orkut virou um lar de spam, as comunidades eram invadidas por jogos tipo &ldquo;beija ou passa&rdquo; e muitos crimes eram cometidos l&aacute;, de racismo at&eacute; pedofilia. Em 2006, ele ficou perto de ser proibido no pa&iacute;s pela justi&ccedil;a, mas nada aconteceu.
<h2>As boas mem&oacute;rias</h2>
Mas falando de coisa boa, n&atilde;o d&aacute; pra negar que a melhor parte do Orkut eram as comunidades. A gente teve v&aacute;rias consagradas, como a maior do mundo, que era Eu Odeio Acordar Cedo, ou a Discografias, maior central de pirataria da internet brasileira. As comunidades de times de futebol e Cartola bombavam e eu n&atilde;o posso deixar de citar aqui a Futebol Alternativo, que era a minha favorita.
Tem ainda a cl&aacute;ssica Tiger Robocop, a An&atilde;o vestido de palha&ccedil;o mata 8, Lindomar o Sub-Zero Brasileiro, Eu abro a geladeira para pensar, a bizarra Profiles de Gente morta, L&ecirc;nin de tr&ecirc;s, Eu Sempre Escolhia o Zangief, todas as varia&ccedil;&otilde;es with lasers, N&atilde;o fui eu, foi meu eu l&iacute;rico. E todas geraram p&eacute;rolas incr&iacute;veis, e felizmente v&aacute;rias foram eternizadas em prints. Claro que n&atilde;o d&aacute; pra citar todas aqui, ent&atilde;o conta nos coment&aacute;rios quais eram as suas favoritas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23100626075020.jpg" alt="Uma captura de tela." />
E v&aacute;rias pessoas famosas hoje na internet come&ccedil;aram por l&aacute;. O Cid, do N&atilde;o Salvo, antes de montar o blog era dono de v&aacute;rias comunidades. E como esquecer de pessoas como a Katilce, uma ilustre desconhecida que do dia pra noite teve o scrapbook transformado em chat nacional porque subiu ao palco num show do U2 e deu um beijo no Boxo Vox?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23101503622022.jpg" alt="Uma captura de tela." />O &uacute;ltimo design do Orkut antes do fechamento do site.
Ali&aacute;s, o site nunca foi exemplo de seguran&ccedil;a. V&aacute;rias invas&otilde;es aconteceram ao longo dos anos, e ele foi palco de malwares como o as fotos da festa ficaram &oacute;timas e o &ldquo;clique aqui para baixar o Orkut Ouro&rdquo;. E tinha tamb&eacute;m o v&iacute;rus do ursinho cinza, que a lenda dizia ser espalhado pelo site e que deveria ser deletado o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. Na verdade era uma ferramenta pra usar aplicativos em Java no Windows.
<h2>A queda</h2>
O fim do Orkut foi lento e doloroso. O Google+ foi lan&ccedil;ado em 2011 e, apesar de sempre ter sido deserto, ganhou prioridade na empresa. Em 2013, o Serasa Experian mostrou que o Orkut perdeu 95% do p&uacute;blico brasileiro. Ele tentou apostar em lives, parcerias com artistas, mas n&atilde;o deu certo.
Em 30 de junho de 2014, a Google anunciou que o fim aconteceria tr&ecirc;s meses depois.
A rede social foi encerrada ainda com 5 milh&otilde;es de usu&aacute;rios ativos. N&atilde;o era mais poss&iacute;vel postar, criar perfis nem receber scraps e depoimentos. Um arquivo com as comunidades ficou dispon&iacute;vel pra confer&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m saiu do ar.&nbsp;Al&eacute;m disso, dava pra fazer o backup de fotos e outros conte&uacute;dos da conta at&eacute; setembro de 2016.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/uma-captura-de-tela-23101414247021.jpg" alt="Uma captura de tela." />
O Orkut pessoa n&atilde;o desistiu depois de ver o seu projeto morrer. Ele criou outra rede social, a Hello, que inclusive herdou o dom&iacute;nio do site anterior e tem como objetivo conectar pessoas por amizades profundas, n&atilde;o apenas gostos iguais. L&oacute;gico que ela n&atilde;o conquistou a popularidade do Orkut, mas n&atilde;o para de lan&ccedil;ar novos recursos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/um-smartphone-23100430653019.jpg" alt="Um smartphone." />
Tem ainda a <a href="http://www.tecmundo.com.br/orkut/108558-orkuti-voltou-remocao-play-store-app-volta-disponivel.htm" target="_blank" title="O Orkuti voltou! Ap&oacute;s remo&ccedil;&atilde;o da Play Store, app volta a estar dispon&iacute;vel">Orkuti</a>, com i no final, que tentou reviver a proposta do velho site e at&eacute; se deu bem por algum tempo, mas tamb&eacute;m n&atilde;o prosperou. A rede social russa <a href="http://www.tecmundo.com.br//redes-sociais/99687-vk-orkut-russia-chega-1-milhao-usuarios-brasil.htm" target="_blank" title="VK: Orkut da R&uacute;ssia chega a 1 milh&atilde;o de usu&aacute;rios no Brasil">VK</a>, que &eacute; bem parecida em interface e funcionamento, at&eacute; recebeu alguns saudosistas, mas virou algo bem de nicho.
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Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/132464-historia-orkut-rede-social-favorita-do-brasil-video.htm">A história do Orkut, a rede social favorita do Brasil [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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A história do Orkut, a rede social favorita do Brasil

Imagem de A história e a evolução dos fones de ouvido no megacurioso

Saiba como eles passaram de instrumentos militares até itens indispensáveis para chamadas telefônicas, músicas, podcasts e áudios do WhatsApp

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar no quanto os fones de ouvido evolu&iacute;ram ao longo dos anos? Afinal, estamos falando de um neg&oacute;cio que muita gente passa o dia inteiro usando e, se duvidar, voc&ecirc; mesmo, caro leitor, est&aacute; com um agora! Pois eles mudaram bastante de formato e at&eacute; fun&ccedil;&atilde;o at&eacute; chegar aos moldes dos dias de hoje. Confira:
<h2>Os tipos e formatos</h2>
Antes de contar a hist&oacute;ria, j&aacute; vamos deixar bem claro quais s&atilde;o os tipos e formatos de fones de ouvido. Existem os tradicionais circumaurais, ou over-ear, que s&atilde;o aqueles headphones grandes, que cobrem toda a orelha, t&ecirc;m almofadas confort&aacute;veis e costumam isolar melhor o som. H&aacute; tamb&eacute;m os supra-aurais, ou on-ear, que ficam sobre a orelha, mas sem a cobrir totalmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/fones-de-ouvido-03143014727875.jpg" alt="Fones de ouvido." />
Os in-ear s&atilde;o aqueles que a gente chama de forma mais corriqueira de fones de ouvido mesmo. Eles s&atilde;o as vers&otilde;es em miniatura, posicionados mais pr&oacute;ximos do canal auditivo. E eles s&atilde;o divididos em earbuds, os mais comuns, e os in-ear, ou intra-auriculares, aqueles que realmente entram no ouvido pra garantir melhor qualidade e isolamento.
<h2>Ainda bem longe do ideal</h2>
Os primeiros registros do uso de aparelhos no ouvido para escutar direito s&atilde;o m&eacute;dicos, no caso com os estetosc&oacute;pios, que existem desde 1850. Eles funcionavam t&atilde;o bem que o lend&aacute;rio Thomas Edison usava um dispositivo muito parecido em seu fon&oacute;grafo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-anuncio-03143045321876.jpg" alt="Um an&uacute;ncio" />
At&eacute; que, em 1881, ouvir m&uacute;sica ganhou um novo sentido. O Th&eacute;&acirc;trophone, em Paris, era um servi&ccedil;o s&oacute; para os rica&ccedil;os, onde voc&ecirc; ouvia &oacute;peras ou pe&ccedil;as de teatro via liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica. Nove anos depois, um servi&ccedil;o parecido, chamado Electrophone, come&ccedil;ou a funcionar no Reino Unido e at&eacute; passava not&iacute;cias. S&oacute; faltava um dispositivo mais pr&oacute;prio para tudo isso.
<h2>Os pioneiros</h2>
Foi em 1891 que o engenheiro franc&ecirc;s Ernest Mercadier registrou a patente para o bi-telephone. Esse aparelho era muito parecido com os foninhos de ouvido de hoje em dia; tinha uma cobertura de borracha para dar conforto e s&oacute; funcionava para liga&ccedil;&otilde;es &mdash; tanto que usava pe&ccedil;as dos receptores de telefone.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/uma-pessoa-escrevendo-03143237775877.jpg" alt="Uma pessoa escrevendo." />
Em 1910, nasceu o primeiro par de headphones, em um formato bem parecido com o que a gente v&ecirc; atualmente. O respons&aacute;vel foi Nathaniel Baldwin, que fabricava tudo na cozinha de casa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-de-ouvido-03143250900878.jpg" alt="Um fone de ouvido." />
Ele enviou uma carta com um prot&oacute;tipo para a Marinha dos Estados Unidos, e os militares nem deram bola no come&ccedil;o, mas depois viram que ele era bem superior a qualquer equipamento usado em comunica&ccedil;&atilde;o.
<h2>As grandes marcas</h2>
O primeiro fone de ouvido com nome bem definido e que ganhou o mercado foi o alem&atilde;o Beyerdynamic DT-48, de 1937, que evoluiu e continuou sendo produzido at&eacute; 2012. Eles tamb&eacute;m foram os primeiros modelos din&acirc;micos, uma das principais cataloga&ccedil;&otilde;es de um fone.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-de-ouvido-03143634840879.jpg" alt="Um fone de ouvido" />
Din&acirc;mico significa que o fone funciona como alto-falantes em miniatura, com o sinal el&eacute;trico passando pelo fio e virando uma vibra&ccedil;&atilde;o ac&uacute;stica no diafragma em forma de cone, at&eacute; ser captado pelo ouvido. Outra marca que come&ccedil;ou a fazer o seu nome nessa &eacute;poca foi a AKG, com o modelo K120 em 1947.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-ouvido-03143805725880.jpg" alt="Um fone ouvido." />O fone da AKG.
A grande revolu&ccedil;&atilde;o seguinte veio em 58. O m&uacute;sico norte-americano de jazz John Koss queria fazer um fon&oacute;grafo port&aacute;til para hospitais junto com um acess&oacute;rio para escutar, mas resolveu lan&ccedil;ar o tal fone separado porque ele recebia v&aacute;rios elogios. O resultado? Ele inventou o primeiro headset stereo da hist&oacute;ria, o Koss SP-3. Al&eacute;m da nova tecnologia, ele foi feito especialmente para ouvir m&uacute;sica, no caso discos de vinil. O design influencia modelos at&eacute; hoje.
O modelo de 1968, o Koss ESP/6, foi o primeiro headphone eletroest&aacute;tico, que &eacute; a outra classifica&ccedil;&atilde;o al&eacute;m do din&acirc;mico. Ele tem menos distor&ccedil;&atilde;o e costuma aparecer em modelos de maior qualidade, por&eacute;m mais caros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-de-ouvido-03143931451881.jpg" alt="Um fone de ouvido." />Koss SP/3.
A Koss Corporation foi o nome mais forte do mercado de fones por pelo menos 10 anos. E eles aproveitaram a fama com itens como os Beatlephones, que eram headphones tem&aacute;ticos dos Beatles, na &eacute;poca a banda de rock absoluta em popularidade.
Esse foi um momento important&iacute;ssimo para o mercado, porque vitrolas e outros aparelhos de &aacute;udio da &eacute;poca come&ccedil;aram a ficar mais baratos, e mais lares queriam tamb&eacute;m fones de ouvido para fazer menos barulho ou apreciar de pertinho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-de-ouvido-03144042928882.jpg" alt="Um fone de ouvido." />O modelo que fez a Sennheiser explodir.
No fim dos anos 70, o setor ficou menos aquecido, e a Koss entrou em uma breve crise, n&atilde;o antes de lan&ccedil;ar a tamb&eacute;m cl&aacute;ssica linha HV.&nbsp;Quem tentou pegar esse posto foi a Sennheiser, que ainda em 1968 apresentou o modelo HD 414. Ele tinha um design diferente dos da Koss e era aberto, ou seja, com os alto-falantes expostos na traseira. O som neles era mais arejado e natural, e a alem&atilde; Sennheiser segue firme e forte at&eacute; hoje.
<h2>Imers&atilde;o total</h2>
Em 1978, o engenheiro e professor Amar Bose pensou, durante uma viagem de avi&atilde;o, em uma forma de diminuir o barulho do motor nos fones de ouvido e j&aacute; aterrissou com a ideia formada na cabe&ccedil;a. A empresa dele, a Bose, j&aacute; era bem-sucedida em outras &aacute;reas e revolucionou com os fones de ouvido com cancelamento de ru&iacute;do.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-fone-de-ouvido-03144124236884.jpg" alt="Um fone de ouvido." />
Eles t&ecirc;m microfones na parte externa que detectam os ru&iacute;dos ambiente e produzem um som em uma frequ&ecirc;ncia que cancela esses barulhos. Pilotos de aeronaves e outros ve&iacute;culos barulhentos foram os primeiros a usar a inven&ccedil;&atilde;o, e s&oacute; o Bose QuietComfort, de 2000, trouxe a tecnologia para o consumidor comum.
<h2>A revolu&ccedil;&atilde;o port&aacute;til</h2>
A&iacute; a gente passa para 1979. A Sony, que j&aacute; teve a hist&oacute;ria contada aqui, lan&ccedil;ou um pequeno aparelho revolucion&aacute;rio, chamado Walkman. Com ele voc&ecirc; n&atilde;o s&oacute; levava as suas m&uacute;sicas para qualquer lugar, como tamb&eacute;m as escutava de forma privada. A Sony foi muito esperta e enviava junto com o player um par de fones de ouvido MDR-3L2, que explodiram em popularidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/um-walkman-03144206669885.jpg" alt="Um walkman." />
Foram d&eacute;cadas de certa estagna&ccedil;&atilde;o nas inova&ccedil;&otilde;es. At&eacute; 2001, quando come&ccedil;ou outra revolu&ccedil;&atilde;o, t&atilde;o grande quanto a do walkman. Era o lan&ccedil;amento do iPod e aquela campanha de marketing da Apple, com pessoas e fones em branco e um fundo colorido. A m&uacute;sica digital virou port&aacute;til, e os fones se tornaram mais indispens&aacute;veis que nunca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/pessoas-dancando-03144218997886.jpg" alt="Pessoas dan&ccedil;ando." />
Os modelos brancos da Apple nem eram os mais avan&ccedil;ados da &eacute;poca, mas viraram s&iacute;mbolo junto com o player.
<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o da batida</h2>
Parecia que a ind&uacute;stria estava estagnada, definida. Eis que, em 2006, o rapper Dr. Dre e o produtor musical Jimmy Iovine se mostraram insatisfeitos com a qualidade dos foninhos de pl&aacute;stico da Apple, porque isso prejudicava um trabalho musical feito com tanto cuidado. O resultado seria uma marca glamorosa, de qualidade e cara. Nascia a&iacute; a Beats, que em 2008 lan&ccedil;ou o primeiro modelo, o Beats by Dr. Dre Studio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/tres-fones-de-ouvido-03163358960094.jpg" alt="Tr&ecirc;s fones de ouvido." />
A marca mudou o mercado por apostar no apoio de m&uacute;sicos e at&eacute; lan&ccedil;ar linhas comemorativas dos artistas. Usar um headphone da Beats virou mais sin&ocirc;nimo de status, com jogadores de futebol, atores e por a&iacute; vai aparecendo com um fone enorme da Beats no pesco&ccedil;o. Ela chegou a ser controlada majoritariamente pela HTC, de 2010 a 2012, e 2 anos depois fechou o ciclo com a ironia de ser comprada justamente pela Apple, aquela que ela criticava antes.
Por causa desse sucesso, outras marcas com um estilo parecido come&ccedil;aram a aparecer. D&aacute; para citar fabricantes como a Skull Candy, a Urbanears e a WeSc. A Telefunken, dos Estados Unidos, que j&aacute; teve a hist&oacute;ria contada por aqui, tamb&eacute;m reaparece no segmento mais profissional.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/neymar-03163416492095.jpg" alt="Neymar." />
A Apple continuou atr&aacute;s de inova&ccedil;&otilde;es e lan&ccedil;ou duas. A primeira foi o EarPod, de 2012, com um formato de perisc&oacute;pio e sa&iacute;da que pode ser 3,5 mm ou Lightning. A segunda foi uma moda que n&atilde;o come&ccedil;ou com a Ma&ccedil;&atilde;, mas se consolidou com ela. S&atilde;o os AirPods, de 2015, aqueles totalmente sem fio, inclusive entre os dois lados.&nbsp;Muita gente odiou, falou que era f&aacute;cil de perder e tudo, mas ele se saiu bem no mercado.
<h2>Diversidade &eacute; tudo</h2>
Hoje em dia, fones costumam vir na caixa junto com os celulares, e outras das principais marcas do mercado arriscam no mercado de headphones, como Philips e Samsung. O setor &eacute; bem povoado, e n&atilde;o d&aacute; para citar todo mundo aqui.
E &eacute; claro que os fones tamb&eacute;m s&atilde;o essenciais hoje para o mundo dos jogos. Marcas como Razer, Logitech, HyperX, ROG e muitas outras se especializaram em headsets gamer. Al&eacute;m do visual bem chamativo e normalmente com cores fortes, esses modelos cobrem todo o ouvido, s&atilde;o confort&aacute;veis e prezam pela experi&ecirc;ncia imersiva.
Hoje, ainda &eacute; poss&iacute;vel escolher entre fones com ou sem fio. Os primeiros s&atilde;o l&aacute; dos anos 60, mas eles normalmente tinham um transmissor de r&aacute;dio em um dos lados, por isso eram meio bregas. Os modelos tradicionais via Bluetooth s&oacute; come&ccedil;aram a sair em 2004.
Algumas empresas tentam emplacar modelos multicanais, que simulam a sensa&ccedil;&atilde;o de um home theater e daquelas salas de cinema que direcionam cada barulho. Outra novidade recente &eacute; a de condu&ccedil;&atilde;o pelo osso, uma tecnologia de indu&ccedil;&atilde;o por ondas vibrat&oacute;rias que fazem o som &ldquo;sair&rdquo; dentro do seu ouvido.
Ali&aacute;s, h&aacute; fones t&atilde;o caros hoje que viraram itens de luxo. O Focal Utopia, da Tournaire, tem ouro e diamante na decora&ccedil;&atilde;o e custa 120 mil d&oacute;lares. J&aacute; o mais caro sem pedras preciosas &eacute; o Sennheiser HE 1, que foi lan&ccedil;ado por 55 mil d&oacute;lares.
O fone de ouvido hoje &eacute; um produto mais que diversificado. Existem modelos pequenos, intra-auriculares, headphones, headsets, modelos gamer, aqueles de alt&iacute;sima qualidade para uso profissional, de marcas grandes e por a&iacute; vai. Voc&ecirc; s&oacute; precisa escolher o seu favorito e agradecer a todo esse pessoal pelas evolu&ccedil;&otilde;es que levaram essa tecnologia at&eacute; onde ela est&aacute; hoje.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131870-historia-evolucao-fones-ouvido-video.htm">A hist&oacute;ria e a evolu&ccedil;&atilde;o dos fones de ouvido [v&iacute;deo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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A história e a evolução dos fones de ouvido

Imagem de Nova busca da Google com IA acha fotos que imitam a sua pose na webcam no megacurioso

O Move Mirror compara posição de tronco, braços e pernas e procura fotos de pessoas dançando ou fazendo pose

A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106965-google-da-5-dicas-para-voce-tirar-a-melhor-foto-dos-seus-cachorros-e-gatos.htm" target="_blank" title="Google d&aacute; 5 dicas para voc&ecirc; tirar a melhor foto dos seus cachorros e gatos">Google</a>&nbsp;apresentou nesta quinta-feira (19) um novo recurso que comprova os avan&ccedil;os da Intelig&ecirc;ncia Artificial e do machine learning nas plataformas da empresa. Trata-se do Move Mirror, um recurso de pesquisa que encontra imagens que "espelham" o que voc&ecirc; est&aacute; fazendo.
O truque &eacute; um modelo chamado PoseNet, que detecta figuras humanas identificando juntas e "partes-chave" do corpo, como cabe&ccedil;a, bra&ccedil;os, pernas e o desenho do tronco. Ele ent&atilde;o mapeia tudo isso e compara com um banco de dados de 80 mil poses constantemente aprimorado para encontrar o melhor resultado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/20/um-gif-animado-20090816832003.gif" alt="Um GIF animado." />
A biblioteca Tensorflow.js ainda permite que o seu navegador reproduza a pose automaticamente e em tempo real na compara&ccedil;&atilde;o com o seu movimento, sem precisar armazenar essas fotos no dispositivo ou em algum servidor. Interessados na parte t&eacute;cnica podem conferir <a href="https://medium.com/tensorflow/move-mirror-an-ai-experiment-with-pose-estimation-in-the-browser-using-tensorflow-js-2f7b769f9b23" target="_blank">este artigo</a> para mais detalhes (em ingl&ecirc;s).
<h2>Fa&ccedil;a voc&ecirc; mesmo!</h2>
A ideia da Google &eacute; que voc&ecirc; experimente essa novidade da IA e se divirta com os resultados. Tudo o que voc&ecirc; precisa fazer &eacute; ter uma webcam conectada (por enquanto, ele n&atilde;o funciona em smartphones) e se mexer do jeito que quiser. <a href="https://experiments.withgoogle.com/collection/ai/move-mirror/view/mirror" target="_blank">Clique aqui para participar</a>!
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/JvzkFJW6LIU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em tempo real, o Move Mirror vai comparar as suas poses com centenas de fotos de pessoas em movimentos parecidos. Voc&ecirc; pode at&eacute; salvar o GIF produzido pelo recurso para compartilhar nas redes sociais.
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Nilton Kleina