Imagem de Estrela massiva desaparece e pode ter se tornado um buraco negro no megacurioso

Outra teoria sugere ela pode ter se tornado menos brilhante e foi encoberta por poeira cósmica

Pesquisadores se depararam com um acontecimento inusitado. Uma estrela supermassiva cuidadosamente analisada por mais de uma d&eacute;cada simplesmente desapareceu do c&eacute;u. Estudos indicavam que ela estava em um est&aacute;gio avan&ccedil;ado de sua evolu&ccedil;&atilde;o, e &eacute; poss&iacute;vel que seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154670-betelgeuse-reducao-brilho-estrela-ganha-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brilho tenha diminu&iacute;do</a>, sendo ofuscado por poeira estelar, ou que ela tenha se tornado um buraco negro sem se tornar uma supernova.
Caso a segunda hip&oacute;tese seja verdadeira, Andrew Allan, l&iacute;der do estudo no Trinity College, em Dublin, afirma esta que seria a primeira vez em que a comunidade cient&iacute;fica detecta um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152242-ponto-pra-einstein-estrela-orbitando-buraco-negro-arrepiar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fen&ocirc;meno dessa propor&ccedil;&atilde;o</a>. O mais interessante &eacute; que Andrew e seus colegas se dedicaram &agrave;s observa&ccedil;&otilde;es justamente para entender o comportamento de tais corpos celestes pouco antes de suas &ldquo;mortes&rdquo;.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.telegraph.co.uk/content/dam/news/2020/06/30/TELEMMGLPICT000234091884_trans_NvBQzQNjv4Bq1TJOa7BZ2Re4vzncv8bVr5IJUf7Hyxq67IAaSz0vTU0.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30202347736024.jpeg" alt="Destino de estrela desaparecida permanece uma inc&oacute;gnita." />Destino de estrela desaparecida permanece uma inc&oacute;gnita.
Tudo come&ccedil;ou l&aacute; em 2001, quando cientistas se debru&ccedil;aram sobre a estrela em quest&atilde;o, localizada a cerca de 75 milh&otilde;es de anos-luz daqui, na chamada gal&aacute;xia Kinman Dwarf &ndash; presente na constela&ccedil;&atilde;o de Aqu&aacute;rio. At&eacute; 2011, foram encontradas evid&ecirc;ncias de uma vari&aacute;vel luminosa azul 2,5 milh&otilde;es de vezes mais brilhante que o Sol, cuja altera&ccedil;&atilde;o constante de clareza sugeria estar j&aacute; no fim da exist&ecirc;ncia.
Ainda que inst&aacute;veis, enquanto permanecem ativos, tais objetos deixam uma esp&eacute;cie de rastro, detectado por aparelhos espec&iacute;ficos &ndash; como os do Very Large Telescope, localizado no Chile. Entretanto, no momento em que Andrew e sua equipe procuraram por ela em 2019, n&atilde;o encontraram coisa alguma. &ldquo;&Eacute; realmente estranho que uma estrela desse porte tenha desparecido sem uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&atilde;o supernova</a>.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30200547631016.jpg" alt="Gal&aacute;xia Kinman Dwarf, a 75 milh&otilde;es de anos-luz daqui." />Gal&aacute;xia Kinman Dwarf, a 75 milh&otilde;es de anos-luz daqui.
<h2>D&aacute;-se in&iacute;cio ao mist&eacute;rio</h2>
Em uma primeira tentativa, os pesquisadores apontaram um instrumento chamado ESPRESSO &ndash; um verdadeiro ca&ccedil;ador de novas informa&ccedil;&otilde;es &ndash;, junto a quatro telesc&oacute;pios de 8 metros, simultaneamente, em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela em agosto de 2019. Nada foi visto. Meses depois, tentaram novamente com o XSHOOTER. Mesmo resultado.
Emocionado, Jose Groh, membro da equipe, declara: &ldquo;Podemos ter testemunhado uma das estrelas mais massivas daquela parte do Universo se rendendo suavemente &agrave; escurid&atilde;o. Nossa descoberta n&atilde;o teria sido poss&iacute;vel sem os equipamentos poderosos e &uacute;nicos do Observat&oacute;rio Europeu do Sul e os recentes acordos com a Irlanda, que proporcionaram o acesso a eles.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30201602119021.jpg" alt="Very Large Telescope, Chile." />Very Large Telescope, Chile.
Obviamente, foram analisados documentos coletados por estudos anteriores, que puderam ser comparados com os mais recentes. A partir dessas informa&ccedil;&otilde;es, o time chegou &agrave; conclus&atilde;o de que havia ind&iacute;cios de um per&iacute;odo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/124156-telescopio-hubble-captura-eco-luminoso-criado-supernova.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fortes explos&otilde;es</a>, encerrado pouco tempo ap&oacute;s 2011 &ndash; algo comum em var&aacute;veis azuis luminosas, o que faz com que percam massa e brilhem ainda mais intensamente.
Depois dessas considera&ccedil;&otilde;es, o veredito: ela pode ter perdido seu vigor e uma nuvem de poeira estelar a cobriu, impedindo nossa visualiza&ccedil;&atilde;o, ou se tornou um buraco negro sem a fase de supernova, algo realmente raro e al&eacute;m da compreens&atilde;o cient&iacute;fica atual desse tipo de evento.&nbsp;
Futuramente, novos dispositivos avan&ccedil;ados ser&atilde;o adicionados ao observat&oacute;rio e, em 2025, pode ser que tenhamos a resposta para essa quest&atilde;o.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154716-estrela-massiva-desaparece-ter-tornado-buraco-negro.htm">Estrela massiva desaparece e pode ter se tornado um buraco negro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estrela massiva desaparece e pode ter se tornado um buraco negro

Imagem de Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre no megacurioso

Aquecimento do corpo celeste foi responsável pela geração de oceanos sob camada de gelo

Pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory (JPL), centro tecnol&oacute;gico de pesquisa norte-americano, revelaram, nos &uacute;ltimos dias, uma informa&ccedil;&atilde;o que pode causar uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o na comunidade cient&iacute;fica mundial. Devido a um aquecimento intenso experienciado por Europa, sat&eacute;lite natural de J&uacute;piter, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153207-esa-anuncia-evidencia-agua-europa-lua-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos se formaram sob a espessa camada de gelo do corpo celeste</a>, o que pode ter gerado condi&ccedil;&otilde;es ideais para a forma&ccedil;&atilde;o de vida.
Mohit Melwani Daswani, cientista planet&aacute;rio, liderou uma equipe que analisou dados coletados pela miss&atilde;o Galileo, lan&ccedil;ada em 1989. A sonda estudou o planeta e suas luas por 8 anos e detectou a possibilidade da presen&ccedil;a de vastas quantidades de &aacute;gua em estado l&iacute;quido no sat&eacute;lite devido a um fen&ocirc;meno chamado diferencia&ccedil;&atilde;o. Por meio dele, quando s&atilde;o percebidas diferen&ccedil;as rotacionais entre objetos, descobre-se a densidade de cada um.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224430732183.jpg" alt="Vasto oceano est&aacute; sob densa camada de gelo." />Vasto oceano est&aacute; sob densa camada de gelo.
Em entrevista ao Space, Daswani revelou que Europa tem aspectos necess&aacute;rios para ser considerada habit&aacute;vel &mdash; e as novidades podem dar rumos a pesquisas universais. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas em 24 de junho durante a confer&ecirc;ncia virtual Goldschmidt, organizada pela Associa&ccedil;&atilde;o Europeia de Geoqu&iacute;mica e pela Sociedade Geoqu&iacute;mica, mas o artigo com detalhes do estudo ainda passa por avalia&ccedil;&atilde;o.
<h2>Como isso ocorreu?</h2>
A equipe respons&aacute;vel pela descoberta encontrou evid&ecirc;ncias de que o oceano de Europa surgiu atrav&eacute;s da quebra de minerais contendo &aacute;gua que se encontravam em seu interior. Isso acabou gerando o aspecto de camadas semelhantes &agrave;s de uma cebola. "Seu interior &eacute; muito mais denso que camadas externas, o que nos revela uma propriedade importante da hist&oacute;ria e da geologia do sat&eacute;lite", explicou Daswani. "Ela deve ter passado por um aquecimento substancial para que isso ocorresse".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224147247182.jpg" alt="Detalhe das camadas de Europa." />Detalhe das camadas de Europa.
E qual seria a fonte desse calor? A queda da radia&ccedil;&atilde;o dentro da lua, um fen&ocirc;meno chamado dissipa&ccedil;&atilde;o da energia das mar&eacute;s, causado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141619-campo-magnetico-jupiter-varia-maneira-semelhante-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intera&ccedil;&atilde;o com J&uacute;piter e outros sat&eacute;lites pr&oacute;ximos a ela</a>. O mesmo ocorreu com a Terra e Marte, e Europa &eacute; grande o suficiente para ter passado pelo processo.
&Eacute; preciso ressaltar, entretanto, que n&atilde;o existe uma liga&ccedil;&atilde;o exata entre a diferencia&ccedil;&atilde;o e o fato de um corpo celeste ser habit&aacute;vel. Ainda assim, o cientista explicou que essa quebra de minerais originada do calor n&atilde;o &eacute; espec&iacute;fica do local analisado. A parte mais importante da pesquisa &eacute; que, a partir dessa constata&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; mais f&aacute;cil descobrir que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154495-via-lactea-cheia-mundos-oceanicos-dizem-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outros mundos podem conter oceanos escondidos</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224644061184.jpg" alt="Descoberta possibilita a compreens&atilde;o de novos mist&eacute;rios." />Descoberta possibilita a compreens&atilde;o de mist&eacute;rios.
<h2>O que h&aacute; al&eacute;m?</h2>
Diferentes processos n&atilde;o est&atilde;o descartados. Daswani explicou, por exemplo, que Enc&eacute;lado, lua de Saturno, &eacute; muito menor e n&atilde;o seria capaz de passar pelo processo de aquecimento. Ainda assim, tem oceanos e n&atilde;o &eacute; exatamente prov&aacute;vel que contenha vida. J&aacute; a "irm&atilde;" de Europa, Gan&iacute;medes, tem muito potencial.
Agora, sabe-se que, para gerar vida da forma como conhecemos, apenas &aacute;gua n&atilde;o basta. "Vida &eacute; qu&iacute;mica. A vida se alimenta de qu&iacute;mica, que nada mais &eacute; que o fluxo de el&eacute;trons", afirmou Steve Mojzsis, geologista da Universidade do Colorado, que n&atilde;o participou do estudo. A energia gerada por esse fluxo &eacute; o que possibilita o metabolismo. Com o aprofundamento das miss&otilde;es, o cen&aacute;rio pode mudar.
Talvez, daqui a algum tempo, saibamos que tipo de exist&ecirc;ncia h&aacute; al&eacute;m da nossa.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm" target="_blank" title="Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via L&aacute;ctea">Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via L&aacute;ctea</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154690-europa-lua-jupiter-abrigar-vida-extraterrestre.htm">Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre

Imagem de Satélite chinês captura imagens impressionantes de eclipse lunar no megacurioso

Longjiang 2 foi responsável por lembranças de tirar o fôlego e encerrou sua missão de maneira nobre

Em 2 de julho de 2019, a Am&eacute;rica do Sul testemunhou um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143402-perdeu-eclipse-nasa-separou-melhores-momentos-video-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse lunar total</a>, e os amantes desse tipo de fen&ocirc;meno receberam um presente e tanto. Isso porque um pequeno sat&eacute;lite chin&ecirc;s chamado Longjiang 2 capturou imagens impressionantes do acontecimento.
Tamb&eacute;m conhecido como DSLWP-B, o equipamento desenvolvido pelo Harbin Institute of Technology foi lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em maio de 2018 e pegou &ldquo;carona&rdquo; com o Queqiao, sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es que facilitou a miss&atilde;o Chang'e 4 &ndash; voltada &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137564-china-realiza-aterrissagem-historica-lado-distante-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o do lado mais distante da Lua</a>.
Utilizando uma t&eacute;cnica de interferometria, na qual duas ondas de r&aacute;dio s&atilde;o sobrepostas para an&aacute;lises posteriores da terceira resultante da combina&ccedil;&atilde;o, diversas observa&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas foram poss&iacute;veis com o Longjiang. Uma delas, bem, &eacute; a que voc&ecirc; v&ecirc; agora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30152055307398.gif" alt="Imagens de eclipse lunar foram capturadas por sat&eacute;lite chin&ecirc;s." />Imagens de eclipse lunar foram capturadas por sat&eacute;lite chin&ecirc;s.
<h2>Toda miss&atilde;o tem seu fim</h2>
Enquanto o Queqiao continuou se movimentando rumo ao destino de sua miss&atilde;o, o pequeno sat&eacute;lite utilizou seus pr&oacute;prios dispositivos de propuls&atilde;o e diminuiu a velocidade antes de finalizar a jornada para poder entrar em &oacute;rbita lunar. Uma vez que estava &ldquo;passeando&rdquo; por l&aacute;, recebeu instru&ccedil;&otilde;es de estudantes da universidade em que foi criado para filmar a Lua, a Terra e as estrelas. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30152328489400.jpeg" alt="Equipamento foi desenvolvido pelo Harbin Institute of Technology." />Equipamento foi desenvolvido pelo Harbin Institute of Technology.
Para a alegria de entusiastas do ramo, a facilidade de manuseio permitiu ao astr&ocirc;nomo amador alem&atilde;o Reinhard K&uuml;hn utilizar uma antena de r&aacute;dio de seu quintal e enviar comandos para que o Longjiang 2 capturasse imagens do eclipse lunar que ocorria em nosso planeta.
&Eacute; preciso ressaltar que o dispositivo contava, inclusive, com uma carga &uacute;til de sensoriamento remoto constru&iacute;da na Ar&aacute;bia Saudita e inclu&iacute;da como parte das coopera&ccedil;&otilde;es internacionais. Por isso, durante seu tempo de &ldquo;vida&rdquo;, outras fotos de tirar o f&ocirc;lego foram dadas de presente aos humanos.
<blockquote class="twitter-tweet">
Some of the pictures taken to the moon by DSLWP-B using Saudi Remote Sensing Payload to the moon <a href="https://t.co/24rxnqFOjv">https://t.co/24rxnqFOjv</a> <a href="https://t.co/YDXZbHXD8N">pic.twitter.com/YDXZbHXD8N</a>
&mdash; Mohammed Bin Othman (@MBinOthman) <a href="https://twitter.com/MBinOthman/status/1156829047961206786?ref_src=twsrc%5Etfw">August 1, 2019</a></blockquote>
A &uacute;ltima a&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite foi um tanto quanto nobre: ele encerrou sua miss&atilde;o em agosto de 2019, quando foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143980-satelite-chines-tiangong-2-cai-oceano-pacifico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deliberadamente destru&iacute;do</a> para que n&atilde;o representasse perigo algum em futuras iniciativas. Ainda assim, ficar&aacute; na mem&oacute;ria de todos pelas conquistas alcan&ccedil;adas &ndash; e ganhou uma homenagem &agrave; altura, detalhando sua trajet&oacute;ria.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LGi1aACPA4A" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154702-satelite-chines-captura-imagens-impressionantes-eclipse-lunar.htm">Satélite chinês captura imagens impressionantes de eclipse lunar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélite chinês captura imagens impressionantes de eclipse lunar

Imagem de IA ajuda a construir a nova geração de roupas espaciais no megacurioso

NASA planeja começar a estabelecer a presença humana na Lua, e qualquer ajuda é mais do que bem-vinda

H&aacute; alguns meses, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> apresentou uma nova gera&ccedil;&atilde;o de roupas espaciais, que ser&atilde;o utilizadas por astronautas durante a miss&atilde;o de retorno &agrave; Lua em 2024. Uma vez que os planos da ag&ecirc;ncia incluem a presen&ccedil;a permanente de humanos no sat&eacute;lite natural da Terra, &eacute; preciso que seus trajes contem com a mais alta tecnologia dispon&iacute;vel atualmente. Afinal, passar muito tempo em um ambiente completamente diferente de nossa superf&iacute;cie exigir&aacute; facilidade nas a&ccedil;&otilde;es &mdash; e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> far&aacute; parte desse processo.
Diversos ajustes foram realizados no que foi considerada a maior atualiza&ccedil;&atilde;o em 40 anos. Com a novidade, ser&aacute; poss&iacute;vel se movimentar, trocar componentes e at&eacute; mesmo vestir e tirar tudo de maneira mais simples. O tempo para aplicar reparos &eacute; outro diferencial, com intervalo de meses. Entretanto, as maiores implementa&ccedil;&otilde;es aconteceram no sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida do xEMU, uma esp&eacute;cie de mochila que transforma o traje em uma verdadeira espa&ccedil;onave pessoal desenvolvida com a ajuda de IA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29175804834136.jpg" alt="xEMU, sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida, foi desenvolvido com ajuda de intelig&ecirc;ncia artificial." />xEMU, sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida, foi desenvolvido com ajuda de intelig&ecirc;ncia artificial.
O equipamento &eacute; respons&aacute;vel pelo gerenciamento de energia, comunica&ccedil;&atilde;o, suprimento de oxig&ecirc;nio e regula&ccedil;&atilde;o da temperatura da roupa. Com essas funcionalidades, os desbravadores podem se dedicar tranquilamente a tarefas que envolvam a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147023-japao-ajudara-nasa-construir-estacao-espacial-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constru&ccedil;&atilde;o de instala&ccedil;&otilde;es</a>. Por isso, todo e qualquer detalhe deve ser cuidadosamente avaliado.
Para trazer o xEMU &agrave; luz, centenas de engenheiros trabalharam no desenvolvimento da solu&ccedil;&atilde;o, focados, principalmente, na defini&ccedil;&atilde;o de prioridades. Era preciso que o sistema fosse seguro, leve e forte o suficiente para enfrentar as condi&ccedil;&otilde;es do lan&ccedil;amento e, claro, do espa&ccedil;o. &ldquo;Trata-se de um desafio realmente grande&rdquo;, afirmou Jesse Craft, designer s&ecirc;nior da Jacobs (empresa respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o do sistema).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29180048819137.webp" alt="Seguran&ccedil;a de astronautas depende diretamente do funcionamento do equipamento." />Seguran&ccedil;a de astronautas depende diretamente do funcionamento do equipamento.
<h2>Corrida contra o tempo</h2>
Profissionais que atuam no segmento espacial t&ecirc;m de descobrir a melhor maneira de colocar mais equipamentos em espa&ccedil;os menores, mas atingir essa otimiza&ccedil;&atilde;o &eacute; algo bem complexo. Para complicar a situa&ccedil;&atilde;o, a NASA, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150229-nasa-revela-orcamento-bilionario-nova-missao-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tendo o objetivo de realizar a viagem em t&atilde;o pouco tempo</a>, acabou apresentando um per&iacute;odo curto para tais discuss&otilde;es. Por isso, a equipe de Craft optou por utilizar um software de IA nos processos que &eacute; capaz de criar componentes com agilidade.
Jesse Coors-Blankenship, vice-presidente de tecnologia da PTC, criadora do programa, explicou: &ldquo;Em nossa concep&ccedil;&atilde;o, a intelig&ecirc;ncia artificial &eacute; capaz de fazer as coisas de maneira mais r&aacute;pida e eficaz do que um humano treinado. Algumas dessas inova&ccedil;&otilde;es j&aacute; fazem parte do cotidiano de engenheiros, como simula&ccedil;&atilde;o estrutural e otimiza&ccedil;&atilde;o. Com a IA, podemos fazer mais".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29180345883138.jpg" alt="Pouco tempo para desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es impulsionou o uso de IA." />Pouco tempo para desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es impulsionou o uso de IA.
Esse tipo de abordagem &eacute; conhecido como design generativo. Basicamente, &eacute; preciso alimentar o software com um conjunto de requisitos &mdash; como o tamanho m&aacute;ximo de um componente, o peso que ele deve suportar e as temperaturas a que ser&aacute; exposto &mdash; para permitir aos algoritmos descobrirem o restante. No caso da PTC, diversas explora&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas, como a de redes advers&aacute;rias generativas e a de algoritmos gen&eacute;ticos.
Enquanto na primeira dois algoritmos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a> competem entre si para ver qual atinge o melhor resultado, a segunda aplica uma esp&eacute;cie de sele&ccedil;&atilde;o natural com aprimoramento constante. &ldquo;O processo iterativo das m&aacute;quinas chega a ser de 100 a mil vezes mais r&aacute;pido do que o humano, chegando ao resultado ideal a partir dos padr&otilde;es definidos&rdquo;, detalhou Craft.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7DD11eu7d2Y" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Apenas o come&ccedil;o</h2>
O projeto est&aacute; em sua fase inicial, envolvendo componentes mais b&aacute;sicos, logo n&atilde;o se trata, ainda, de algo que pudesse causar qualquer falha catastr&oacute;fica. Dentro de nosso planeta, tecnologias do tipo j&aacute; s&atilde;o utilizadas para chassis de carros e cadeiras, poupando recursos e qualquer peso que possa ser eliminado. Agora, elas v&atilde;o ao espa&ccedil;o.
A parte humana, claro, &eacute; fundamental: &ldquo;Utilizamos IA para nos inspirarmos. Temos bases para &acirc;ngulos retos, superf&iacute;cies planas e dimens&otilde;es redondas, mas ela desafia preconceitos e nos permite a ver solu&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas&rdquo;, finalizou o designer.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154668-ia-ajuda-construir-nova-geracao-roupas-espaciais.htm">IA ajuda a construir a nova geração de roupas espaciais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA ajuda a construir a nova geração de roupas espaciais

Imagem de Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023 no megacurioso

Passeio vai incluir uma “caminhada” fora das instalações

<head></head><body>Após uma década sem promover esse tipo de iniciativa, a empresa espacial estatal russa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/125587-russia-hotel-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roscosmos</a> divulgou que dois turistas pagantes terão a oportunidade de ir à Estação Espacial Internacional em 2023. Ambos farão um voo curto com a sonda Soyuz. Enquanto estiverem por lá, um deles poderá, inclusive, passear fora das instalações – primeira vez em que um cidadão comum fará algo assim.Para tornar o projeto possível, a Roscosmos está trabalhando com a companhia norte-americana Space Adventures, que propicia a realização das viagens espaciais a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142318-nasa-cobrar-diaria-us-35-mil-visitas-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consumidores com alto poder aquisitivo</a>. A parceria entre as empresas não é a primeira, sendo responsável pelo envio de sete pessoas à ISS em oito lançamentos.&nbsp;Em 2009, última vez em que isso ocorreu, o cofundador do Cirque du Soleil Guy Laliberté conseguiu aproveitar o passeio diferenciado – que custou US$ 42 milhões (cerca de R$ 230 milhões, em conversão direta).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/28/28194917154024.jpg" alt="Guy Laliberté, cofundador do Cirque du Soleil.">Guy Laliberté, cofundador do Cirque du Soleil.A pausa nas atividades ocorreu para que a instituição auxiliasse a NASA no transporte de astronautas após a aposentadoria da Space Shuttle em 2011. Obviamente, a ajuda teve um preço: cerca de US$ 80 milhões (cerca de R$ 438 milhões) por passageiro.Agora, uma vez que a agência norte-americana está utilizando a cápsula <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149444-spacex-teste-seguranca-capsula-crew-dragon-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crew Dragon</a> e que a Boeing também está desenvolvendo um novo equipamento para essa finalidade, o CST-100 Starliner, menos “passagens” estão sendo compradas – e a empresa russa voltará ao turismo.<h2>Retomando viagens espaciais de luxo</h2>Ainda neste ano, foi anunciado pela Roscosmos que ela está trabalhando com a Space Adventures para enviar dois turistas à ISS ainda em 2021, e o anúncio recente seria mais um dos planos das empresas. A grande novidade é justamente a chamada spacewalking, algo inédito até então. Nenhum dos turistas anteriores pôde realizar essa experiência.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/28/28195122827025.jpg" alt="E aí, você iria?">E aí, você iria?Quem acha que aproveitar um privilégio assim é uma tarefa simples está redondamente enganado. Um treinamento intensivo em solo é exigido daqueles que queiram se dispor a se aventurar em gravidade zero. Infelizmente, não foram divulgados valores nem processos detalhados da preparação, apenas que tudo o que for necessário para garantir a segurança dos tripulantes está incluído no pacote.Eric Anderson, CEO da Space Adventures, comemora: “Um cidadão comum completando uma caminhada espacial é um passo gigantesco para voos do tipo. Agradecemos a chance de comemorar duas décadas de turismo espacial orbital com nossos parceiros russos, dando início a outra experiência inédita.”&nbsp;E aí, você participaria, se pudesse?Leia também:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153567-spacex-crew-dragon-tem-novo-banheiro-espacial-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX: a Crew Dragon tem um novo banheiro espacial para astronautas</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153104-pouse-sonda-crew-dragon-iss-simulador-online-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pouse a sonda Crew Dragon na ISS com o simulador online da SpaceX</a></li></ul></body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154621-russia-enviara-turistas-estacao-espacial-internacional-2023.htm">Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023

Imagem de Senado dos EUA deseja regulamentar informações a respeito de OVNIs no megacurioso

Iniciativa deve passar por autorização e, se aprovada, facilitará comunicação de dados relacionados aos fenômenos

O comit&ecirc; de intelig&ecirc;ncia do Senado dos Estados Unidos deseja regulamentar um programa do Pent&aacute;gono e estipular novas regras para a divulga&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/113588-ovnis-nazis-cia-revela-12-milhoes-documentos-secretos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">informa&ccedil;&otilde;es a respeito de objetos voadores n&atilde;o identificados</a>. De acordo com os respons&aacute;veis pela a&ccedil;&atilde;o, a defini&ccedil;&atilde;o de um processo claro &eacute; necess&aacute;ria, inclusive, para facilitar a comunica&ccedil;&atilde;o de dados entre as ag&ecirc;ncias.
Em dezembro de 2017, a sede do departamento de defesa norte-americano reconheceu a exist&ecirc;ncia do financiamento de uma iniciativa multimilion&aacute;ria para identificar tais atividades, afirmando que havia sido encerrada em 2012. Entretanto, o New York Times&nbsp;afirmou na &eacute;poca que tudo continuava na ativa, havendo ind&iacute;cios, com a nova declara&ccedil;&atilde;o, de que esteja at&eacute; hoje.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27133424457010.jpg" alt="Pent&aacute;gono reconheceu investimentos milion&aacute;rios em programas de investiga&ccedil;&atilde;o de OVNIs em 2017." />Pent&aacute;gono reconheceu investimentos milion&aacute;rios em programas de investiga&ccedil;&atilde;o de OVNIs em 2017.
N&atilde;o se trata, necessariamente, de <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/96136-ainda-nao-encontramos-extraterrestres-ciencia-explica-tenta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preocupa&ccedil;&atilde;o com extraterrestres</a>, uma vez que o foco principal do departamento &eacute; monitorar amea&ccedil;as vindas de outros pa&iacute;ses. O programa, gerenciado pelo Gabinete de Intelig&ecirc;ncia Naval, &eacute; respons&aacute;vel pela &ldquo;coleta de dados e emiss&atilde;o de relat&oacute;rios sobre OVNIs, seus v&iacute;nculos com governos estrangeiros advers&aacute;rios e a amea&ccedil;a que representam para equipamentos e instala&ccedil;&otilde;es militares dos Estados Unidos.&rdquo;
A capacidade de espionagem da China e o uso de drones e outras tecnologias a&eacute;reas foi o que, supostamente, impulsionou a decis&atilde;o.
<h2>Um passo de cada vez</h2>
Mesmo reconhecendo a import&acirc;ncia do assunto, senadores ponderam que o compartilhamento e a coordena&ccedil;&atilde;o entre as comunidades de intelig&ecirc;ncia anteriores se mostraram inconsistentes. Por isso, exigem um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153221-pentagono-divulga-novos-relatorios-perseguicoes-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relat&oacute;rio p&uacute;blico detalhado</a> do progresso da iniciativa e dos fen&ocirc;menos observados.
A solicita&ccedil;&atilde;o de financiamento deve fazer parte das previs&otilde;es de or&ccedil;amento para 2021 e tem de passar pela autoriza&ccedil;&atilde;o total da c&acirc;mara. Se aprovada, o Pent&aacute;gono ter&aacute; 180 dias para apresentar os documentos solicitados ao Congresso.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152533-marinha-estados-unidos-divulga-oficialmente-3-videos-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marinha dos Estados Unidos divulga oficialmente 3 v&iacute;deos de OVNIs</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152933-japao-trabalha-protocolo-encontros-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jap&atilde;o trabalha em protocolo para encontros com OVNIs</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/149260-ovni-pentagono-revela-ter-video-ultrassecreto-caso-2004.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OVNI: Pent&aacute;gono revela ter v&iacute;deo ultrassecreto sobre caso de 2004</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150116-reino-unido-liberar-acesso-investigacoes-fenomenos-ovni.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido vai liberar acesso &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es de fen&ocirc;menos OVNI</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154612-senado-eua-deseja-regulamentar-informacoes-respeito-ovnis.htm">Senado dos EUA deseja regulamentar informações a respeito de OVNIs</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Senado dos EUA deseja regulamentar informações a respeito de OVNIs

Imagem de Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas no megacurioso

Alguns deles estão presentes, inclusive, em nosso Sistema Solar

Apesar de sabermos muito pouco sobre nossos oceanos, somos capazes de explorar o resto do Universo com a tecnologia dispon&iacute;vel hoje em dia &ndash; mesmo que encaremos altas limita&ccedil;&otilde;es. Imagine pensar que outros corpos celestes podem conter seus pr&oacute;prios mundos aqu&aacute;ticos! Em um novo estudo, cientistas descobriram a possibilidade de que expolanetas com vasta quantidade de &aacute;gua sejam mais comuns do que pens&aacute;vamos &ndash; e quase todos eles est&atilde;o aqui, na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a>.
N&atilde;o importa se o l&iacute;quido se encontra na superf&iacute;cie ou abaixo dela; todos os objetos localizados foram catalogados. Exemplos pr&oacute;ximos est&atilde;o, inclusive, dentro do Sistema Solar. Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno, &eacute; um deles. Sob sua superf&iacute;cie congelada, h&aacute; provavelmente uma grande extens&atilde;o de &aacute;gua salgada &ndash; sendo que, em 2019, mol&eacute;culas org&acirc;nicas vindas dela chegaram a nosso conhecimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23194555738304.jpg" alt="Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno." />Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno.
Para identific&aacute;-los, Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA, especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos e respons&aacute;vel pela pesquisa, e Aki Roberge, astrof&iacute;sica e colaboradora, procuraram plumas aquosas lan&ccedil;adas ao espa&ccedil;o &ndash; as quais nada mais s&atilde;o que colunas de fluidos, como as criadas por foguetes em seus lan&ccedil;amentos. Normalmente, g&ecirc;iseres s&atilde;o respons&aacute;veis pelo fen&ocirc;meno.&nbsp;
&ldquo;Tais erup&ccedil;&otilde;es ocorrem em Europa [lua de J&uacute;piter] e em Enc&eacute;lado, ent&atilde;o podemos dizer que existem oceanos sob a superf&iacute;cie e que determinada energia pode moviment&aacute;-los. Esses s&atilde;o dois elementos para a forma&ccedil;&atilde;o da vida como a conhecemos&rdquo;, afirma. 
&ldquo;Talvez sejam habit&aacute;veis e, se forem, pode haver vers&otilde;es maiores espalhadas por nosso sistema planet&aacute;rio.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23194052830300.jpg" alt="Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA e especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos." />Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA e especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos.
<h2>Mais mundos al&eacute;m deste</h2>
As pesquisadoras envolvidas no projeto se dedicaram a analisar detalhadamente 53 exoplanetas com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152203-planeta-tamanho-terra-descoberto-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tamanhos similares ao da Terra</a>, al&eacute;m de sete presentes no sistema TRAPPIST-1. Densidade, &oacute;rbita, temperatura, massa e dist&acirc;ncia de suas estrelas tamb&eacute;m foram vari&aacute;veis levadas em conta. Dos exemplares, cerca de 13 mostram grande potencial de conterem oceanos. Em sua maioria, o l&iacute;quido se encontra abaixo de superf&iacute;cies congeladas. A energia liberada pelas plumas de todos eles, por sua vez, parece ser muito maior que a de nossos vizinhos mais pr&oacute;ximos.
&ldquo;Suposi&ccedil;&otilde;es a partir de modelos matem&aacute;ticos do tipo s&atilde;o apenas teorias interessantes&rdquo;, explica a NASA, o que n&atilde;o muda o fato de que estudos posteriores podem ser mais bem direcionados se o objetivo for justamente procurar esses elementos com mais aten&ccedil;&atilde;o em breve. Com a descoberta de Lynnae, medir o calor emitido pelos corpos celestes e identificar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143077-astronautas-iss-fotografam-imagem-rara-vulcao-erupcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas</a> ou criovulc&acirc;nicas &ndash; aquelas que expelem vapores e l&iacute;quido em vez de apenas rocha derretida &ndash; &eacute; uma possibilidade.
Como fazer isso? A partir da luz emitida por eles, mesmo com o filtro de suas atmosferas. Infelizmente, todos est&atilde;o muito longe para obtermos mais detalhes, que s&atilde;o ainda mais ofuscados pelo brilho das estrelas orbitadas pelos corpos. Ainda assim, outras a&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia, como o lan&ccedil;amento do telesc&oacute;pio espacial James Webb, marcado para 2021, podem nos aproximar de seus mist&eacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23193923673298.jpg" alt="Aki Roberge, colaboradora do estudo." />Aki Roberge, colaboradora do estudo.
Aki Roberge comenta: &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139401-entenda-exploracao-espacial-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Miss&otilde;es futuras</a> que envolvam a procura por sinais de vida al&eacute;m do Sistema Solar s&atilde;o focadas em planetas como o nosso, que possuam uma biosfera global t&atilde;o abundante que &eacute; capaz de alterar a qu&iacute;mica de toda a atmosfera&rdquo;.
&ldquo;Ainda assim, por aqui, longe do calor do Sol, luas congeladas com oceanos mostraram que t&ecirc;m os elementos que achamos serem essenciais &agrave; vida.&rdquo; &Eacute;, quem sabe?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154495-via-lactea-cheia-mundos-oceanicos-dizem-cientistas.htm">Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas

Imagem de Foguete italiano enfrenta grande desafio nesta quinta-feira (18) no megacurioso

Projeto Vega apresentou falha há pouco mais de um ano, mas agora está pronto para novas missões

Em julho de 2019, o foguete italiano Vega, desenvolvido para transportar pequenos sat&eacute;lites, foi lan&ccedil;ado da Guiana Francesa e acabou falhando pela primeira vez ap&oacute;s 14 viagens bem-sucedidas. Acredita-se que seus peda&ccedil;os tenham ca&iacute;do no Oceano Atl&acirc;ntico. Agora, um ano ap&oacute;s o acidente, um grande desafio espera pelo equipamento: um novo dispositivo do tipo foi constru&iacute;do e tem miss&atilde;o marcada para a noite desta quinta-feira (18).
Al&eacute;m de ser apenas uma tentativa de reativar o projeto, o lan&ccedil;amento de hoje &eacute; o primeiro realizado da base europeia desde fevereiro, m&ecirc;s em que a instala&ccedil;&atilde;o foi fechada como medida preventiva contra o novo coronav&iacute;rus,&nbsp;
E mais: &eacute; poss&iacute;vel que ele passe a ser utilizado para tarefas compartilhadas no lugar de empreender somente voos espec&iacute;ficos, j&aacute; que, desta vez, levar&aacute; consigo cargas tamanhos variados a serem distribu&iacute;das em diversas &oacute;rbitas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18110339163183.jpg" alt="Projeto Vega volta &agrave; ativa ap&oacute;s lan&ccedil;amento mal-sucedido." />Projeto Vega volta &agrave; ativa ap&oacute;s lan&ccedil;amento mal-sucedido.
<h2>Falha, investiga&ccedil;&atilde;o e prepara&ccedil;&atilde;o</h2>
O projeto Vega foi ao espa&ccedil;o pela primeira vez em 2012. Trata-se de um foguete de quatro est&aacute;gios capaz de transportar at&eacute; 1,5 tonelada de equipamentos em &oacute;rbita polar. Criado pela italiana Avio e comercializado e operado pela Arianespace, seus tr&ecirc;s primeiros est&aacute;gios utilizam combust&iacute;vel s&oacute;lido, enquanto o quarto se vale de combust&iacute;vel l&iacute;quido.&nbsp;
De acordo com Giulio Ranzo, chefe executivo da Avio, o problema do &uacute;ltimo lan&ccedil;amento ocorreu no segundo est&aacute;gio, logo ap&oacute;s a igni&ccedil;&atilde;o, quando uma falha no isolamento permitiu que o g&aacute;s quente entrasse no compartimento, causando a explos&atilde;o. Espera-se que a quest&atilde;o tenha sido resolvida depois de uma s&eacute;rie de investiga&ccedil;&otilde;es e da instala&ccedil;&atilde;o de isolamento adicional, al&eacute;m de outras medidas serem adotadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18110557960184.jpg" alt="Isolamento adicional foi implementado para prevenir novos problemas." />Isolamento adicional foi implementado para prevenir novos problemas.
Preparado desde fevereiro para mostrar que est&aacute; em sua plena forma, o foguete teve de esperar at&eacute; agora devido &agrave; covid-19, uma vez que a It&aacute;lia foi um local fortemente afetado pela pandemia e as equipes da companhia passaram a trabalhar quase que exclusivamente &agrave; dist&acirc;ncia. Como as coisas come&ccedil;aram a voltar ao normal, a Avio adotou regras de distanciamento social e uso de m&aacute;scaras e planeja seus pr&oacute;ximos passos.
Na miss&atilde;o desta noite, &eacute; planejado o lan&ccedil;amento de 53 sat&eacute;lites separados, cujos pesos variam de 1 kg a 500 kg, Al&eacute;m disso, s&atilde;o esperadas mais tr&ecirc;s viagens ainda neste ano, sendo que, em 2021, se tudo der certo, ocorrer&aacute; a estreia de uma vers&atilde;o maior do equipamento, o foguete Vega-C.
Assista ao lan&ccedil;amento atrav&eacute;s da <a href="https://www.esa.int/ESA_Multimedia/ESA_Web_TV" target="_blank">ESA Web TV</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154289-foguete-italiano-enfrenta-grande-desafio-quinta-feira-18.htm">Foguete italiano enfrenta grande desafio nesta quinta-feira (18)</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Foguete italiano enfrenta grande desafio nesta quinta-feira (18)

Imagem de Incesto e poder: estudo de DNA revela ‘Era dos Reis’ na Irlanda no megacurioso

Hierarquia social que exigia relacionamentos entre parentes próximos é uma das mais antigas já encontradas

<head></head><body>O estudo do DNA de um homem enterrado em Newgrange, tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda, revelou histórias sobre a existência de elites sociais na Idade da Pedra. A configuração hierárquica sugerida é uma das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153081-descobertas-evidencias-antigas-humanos-modernos-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais antigas descobertas pela humanidade</a> e foi determinada pela constatação de que os pais do exemplar analisado eram parentes de primeiro grau, possivelmente irmão e irmã.Elites irlandesas se estabeleceram no Período Neolítico, de 8.000 a.C. até 5.000 a.C., em que civilizações iniciaram a prática do cultivo de alimentos. Após a extração da sequência genética de 44 indivíduos encontrados em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152709-conheca-maiores-conquistas-antropologia-ultima-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas antropológicas</a> locais, cientistas se depararam com uniões incestuosas, que, sendo relativamente raras no intervalo de tempo em questão, alvos de tabu e normalmente ligadas a dinastias consideradas divinas por seus povos, corroboram a ideia de que havia um grande e poderoso clã na região.Lara Cassidy, professora da Trinity College e líder do estudo, afirma que nunca viu algo parecido. “Todos herdamos duas cópias genômicas, uma de nossa mãe e outra de nosso pai. Neste indivíduo, ambas são extremamente similares, um sinal forte de consanguinidade próxima. De fato, nossa análise permite afirmar que os pais do exemplar eram parentes de primeiro grau.”<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17193634919021.jpg" alt="Interior de Newgrange, tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne.">Interior de Newgrange, tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne.<h2>Game of Thrones Neolítico? Não foi desta vez</h2>Casamentos entre irmãos e irmãs ocorriam entre faraós no Antigo Egito e reis divinos do Império Inca, na América do Sul – sendo que os pais de Tutancâmon, por exemplo, podem ter sido gêmeos. Nestas culturas, governantes se valiam de aspectos religiosos para legitimar seus poderes, representados por monumentos extravagantes – como o Newgrange.&nbsp;Mais velho que as pirâmides de Gizé, o sítio antropológico no Vale do Boyne é famoso por seu alinhamento solar anual, momento em que a câmara interna se ilumina completamente, criando uma exibição única dos restos mortais do homem encontrado e dos adereços junto a ele. “O prestígio do enterro torna muito provável uma união socialmente aceita e reproduz uma hierarquia extrema, em que que apenas parceiros da mesmo família eram dignos de se juntarem”, explica o professor Dan Bradley, coautor da pesquisa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17193814825024.jpg" alt="Vista aérea do local em que está enterrado o exemplar da pesquisa.">Vista aérea do local em que está enterrado o exemplar da pesquisa.A comunidade científica, claro, ficou impressionada com as novidades. Tom Booth, cientista do Francis Crick Institute, de Londres, celebra os resultados dos colegas: “É o cenário genético mais detalhado das pessoas que viveram na Grã-Bretanha e na Irlanda durante o Período Neolítico. Considerando quão distantes essas sociedades estão das nossas e como entendemos monarquias nos tempos atuais, aqueles que pensavam em um Game of Thrones Neolítico podem ter se desapontado”.Indo além, a equipe descobriu uma rede de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150603-ancestrais-humanos-relacionaram-especie-desconhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conexões familiares</a> entre o homem de Newgrange e outros indivíduos em túmulos por todo o país. Entretanto, nos locais mais distantes, não foram encontrados laços genéticos semelhantes em enterros de menor prestígio.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ken Williams&nbsp;" data-fonte-url="https://static01.nyt.com/images/2020/06/17/science/17SCI-IRISH3/merlin_173592681_b99302d8-768e-421e-88ec-280d54cf82f2-superJumbo.jpg?quality=90&amp;auto=webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17193932028025.jpg" alt="Um pedaço da História.">Um pedaço da História.<h2>Muita história para contar</h2>Junto a tantas novidades, também foi constatado o caso mais antigo já encontrado de Síndrome de Down, algo raro em pesquisas arqueológicas – uma vez que pessoas com condições semelhantes sofreram processos de invisibilização social.Entre tantas idas e vindas migratórias, dada a falta de ocorrência desses eventos familiares em períodos não anteriores ao revelado, Tom Booth cogita: “Os desenvolvimentos sociais que levam a fortes associações entre famílias e tumbas megalíticas podem ter sido específicos para as sociedades neolíticas posteriores na Irlanda”.&nbsp;Por fim, Cassidy revela sua opinião sobre o assunto: “Esta é a metodologia mais extrema aplicada por elites: realizar casamentos entre parentes para manter o poder em um clã próprio”, complementando que, se incesto era tabu, quebrar regras fazia parte do jogo: “Assim, você provavelmente se tornaria ainda mais divino ao olhar alheio.”</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154271-incesto-estudo-dna-revela-reis-irlanda.htm">Incesto e poder: estudo de DNA revela ‘Era dos Reis’ na Irlanda</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Incesto e poder: estudo de DNA revela ‘Era dos Reis’ na Irlanda

Imagem de Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via Láctea no megacurioso

É possível que civilizações estejam espalhadas pela nossa galáxia, o que não quer dizer, no entanto, que podemos entrar em contato com elas

Um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, estima que existam ao menos 36 formas de vida inteligente fora da Terra &mdash; e todas elas se encontram na Via L&aacute;ctea.
Christopher Conselice, professor de Astrof&iacute;sica e l&iacute;der da investiga&ccedil;&atilde;o, simplificou as abordagens realizadas at&eacute; agora, afirmando que a nova estimativa &eacute; s&oacute;lida por utilizar informa&ccedil;&otilde;es das quais dispomos. Ele ressalta que <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/109009-seti-ter-captado-sinal-alienigena-originado-95-anos-luz-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existem grandes chances de essas civiliza&ccedil;&otilde;es j&aacute; se comunicarem</a> de maneira semelhante aos seres humanos.
Segundo o especialista, tudo depende, fundamentalmente, da consist&ecirc;ncia do envio de informa&ccedil;&otilde;es ao espa&ccedil;o. Considerando a velocidade dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/124228-nova-mensagem-enviada-espaco-busca-vida-inteligente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais emitidos</a> e tendo como base nossa hist&oacute;ria tecnol&oacute;gica &mdash; cerca de 100 anos quando se fala de transmiss&otilde;es de r&aacute;dio por meio de sat&eacute;lites, por exemplo &mdash;, a falta de contato ocorre porque tais ind&iacute;cios n&atilde;o tiveram tempo suficiente para chegar at&eacute; aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15215335893396.jpg" alt="Em 1930, j&aacute; aproveit&aacute;vamos as vantagens dos sinais de r&aacute;dio." />Em 1930, j&aacute; aproveit&aacute;vamos as vantagens dos sinais de r&aacute;dio.
Partindo do princ&iacute;pio de que seriam necess&aacute;rios aos menos 5 bilh&otilde;es de anos para que a vida em outro planeta atingisse o <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/83670-encontramos-segundo-planeta-terra-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencial ao qual chegamos</a>, a ideia, de acordo com o pesquisador, &eacute; analisar a evolu&ccedil;&atilde;o em escala c&oacute;smica. "Sob essa perspectiva, deve haver ao menos algumas d&uacute;zias de civiliza&ccedil;&otilde;es ativas em nossa gal&aacute;xia. Chamamos essa estimativa de limite copernicano astrobiol&oacute;gico".
<h2>Conclus&otilde;es nada animadoras</h2>
Publicadas no peri&oacute;dico The Astrophysical Journal, as conclus&otilde;es dessas hip&oacute;teses levam em conta o melhor dos cen&aacute;rios, contemplando a ideia de que, se essas formas de vida estiverem espalhadas uniformemente, os vizinhos mais pr&oacute;ximos estariam a ao menos 17 mil anos-luz daqui.
Mesmo que as ondas de r&aacute;dio viajem pelo v&aacute;cuo na velocidade da luz (300 mil quil&ocirc;metros por segundo), mil&ecirc;nios seriam necess&aacute;rios para o primeiro contato ser bem-sucedido. Tamb&eacute;m seria preciso que os esp&eacute;cimes de ambos os planetas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151014-elon-musk-teme-nao-vivo-humanidade-chegar-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">durassem tempo suficiente</a> para receber o sinal, o que n&atilde;o parece algo realmente promissor, j&aacute; que, por aqui, h&aacute; 17 mil anos est&aacute;vamos no per&iacute;odo Magdaleniano, o &uacute;ltimo da Idade da Pedra Lascada, caracterizada pelas pinturas rupestres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15215050658394.jpg" alt="H&aacute; 17 mil anos, pelo que se sabe, pinturas rupestres eram uma das formas mais avan&ccedil;adas de comunica&ccedil;&atilde;o por aqui." />H&aacute; 17 mil anos, pelo que se sabe, pinturas rupestres eram uma das formas mais avan&ccedil;adas de comunica&ccedil;&atilde;o por aqui.
A m&aacute; not&iacute;cia n&atilde;o tem a ver apenas com a capacidade de subsist&ecirc;ncia das civiliza&ccedil;&otilde;es. Os impactos naturais dos sistemas solares nos quais se encontram determina a longevidade das esp&eacute;cies. Para que a vida prevalecesse a longo prazo (em termos astron&ocirc;micos), a maioria dos planetas (de acordo com os conhecimentos levantados pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a>) teria de orbitar estrelas an&atilde;s-vermelhas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/29076-astronomos-flagram-estrela-engolindo-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que n&atilde;o s&atilde;o est&aacute;veis o bastante</a> para uma experi&ecirc;ncia duradoura.
Conselice explica a import&acirc;ncia da abordagem: "Essas estimativas nos d&atilde;o pistas de por quanto tempo permaneceremos no Universo. Se nos depararmos com sinais de vida semelhantes aos gerados por nossa tecnologia, pode ser que existamos por um per&iacute;odo maior que algumas centenas de anos. Do contr&aacute;rio, se n&atilde;o tivermos ind&iacute;cio algum, nossa presen&ccedil;a a longo prazo pode estar amea&ccedil;ada".
"Ao procurarmos vida extraterrestre inteligente, mesmo que n&atilde;o encontremos coisa alguma, descobriremos nosso pr&oacute;prio futuro. Descobriremos nosso destino", finalizou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm">Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via Láctea</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Reinaldo Zaruvni