As tentações do queijo

20/03/2012 às 06:053 min de leitura

Fonte: Thinkstock

Um dos meus maiores pecados da gula é aquele cometido em companhia do queijo. Amo. Porém, não dá para exagerar, pois os tipos que eu gosto são os mais calóricos, claaaaro! Queijo minas, ricota e cream cheese (light?) são ótimos para o dia a dia, pois possuem menor quantidade de gordura, mas como viver sem parmesão, mussarela, suíço, brie, provolone, gruyére? Hummm...

Porque eu estou falando de queijo? Porque é um alimento tão cheio de variedades, que eu achei interessante falar um pouquinho sobre ele aqui no blog, já que esse alimento é um ingrediente tão indispensável em cozinhas do mundo todo.

Além do mais, o outono já está dando as caras com temperaturas mais baixas, deixando o clima ideal para apreciar queijos acompanhados de vinho e também uma bela fondue.

Como a lista de tipos de queijo é extensa, vou falar apenas sobre alguns deles, suas características e algumas dicas de como servi-los. Se você também adora esse alimento, aproveite as sugestões e já vá preparando um encontro gastronômico com os amigos para quando uma noite mais fria aparecer.

Brie

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Feito com leite de vaca, o brie é um queijo de textura macia e cremosa. Sua origem data do século V na província de Brie, na França. A cor branca de sua casquinha é devida à sua maturação por um fungo, sendo que ele também é conhecido como queijo do mofo branco. Mas, essa casca também é comestível sem problema algum.

Agora vem a melhor parte: o brie pode (e deve) ser consumido puro ou acompanhado de pães e torradas, e frutas secas. Ele também pode ser incluído em pratos como risotos e massas. Uma forma deliciosa de servi-lo, e fazer um charme para os convidados, é dar uma aquecida rápida no queijo (no micro-ondas mesmo), depois colocar numa tábua de frios e jogar geleia de damascos e lâminas de amêndoas torradas por cima. Com pãozinho e vinho, não tem nada melhor. (tô babando, gente)

Emmental

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Considerado da categoria dos queijos duros, o Emmental tem origem suíça, sendo de tonalidade amarela e com grandes buracos. É daqueles queijos gigantes que temos vontade de levar embora quando vemos nos empórios, sabem? Ou só eu tenho esse desejo?

Enfim, esse tipo possui um sabor ácido e picante, mas não muito intenso. É ideal para sanduíches, molhos para carnes e fondue.

Roquefort

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O queijo de mofo azul mais famoso do mundo tem origem francesa e é produzido com leite de ovelha. O Roquefort possui textura macia, sendo marcado pelas partes de mofo, que são criados a partir de um fungo que é adicionado durante o processo de maturação para conferir o seu visual e gosto característicos. O sabor do Roquefort é picante e bastante forte, assim como o aroma.

O tipo vai bem com pães, molhos para massas e carnes, quiches, saladas e risotos. Vale destacar que o Gorgonzola tem características parecidas com o Roquefort, porém tem origem italiana, sendo um pouco mais suave e produzido com leite de vaca.

Gruyère

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O queijo principal da preparação de fondue tem tonalidade amarela, é produzido com leite de vaca e tem origem suíça. A textura do Gruyère é considerada semi-dura, sendo que esse tipo tem sabor levemente salgado e picante.

O Gruyère pode ser consumido puro, com pães, acompanhado por frutas frescas, como maçã, pera e uvas, ou secas como avelãs e amêndoas. Além disso, esse tipo fica excelente quando adicionado em receitas de suflês, risotos, massas e na fondue, é claro.

Parmesão

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O parmesão é superconhecido no Brasil, sendo produzido por diversas marcas de qualidade aqui mesmo em nosso país, mas não há como o sabor dos seus originais da Itália. Duro, salgado, o parmesão, também conhecido como Parmigiano Reggiano, é um dos mais consumidos do mundo, sendo um dos ingredientes indispensáveis na gastronomia italiana.

Produzido com leite de vaca, o parmesão possui tom amarelo claro, sendo que, quando jovem possui sabor mais suave, que se intensifica com o tempo, ficando ainda mais picante. A textura também fica mais rígida quando o queijo se torna mais velho, sendo ideal para ralar. O seu uso mais comum é ralado em massas, risotos, sopas e gratinados. Além disso, pode ser servido em pedaços em tábuas de frios, acompanhado de frutas e pães.

Queijo Serra da Estrela

Fonte: Quinta da Póvoa

A frase é essa: vendo a imagem desse queijo, eu tenho vontade de me jogar de cara nele de tão bom que parece! Eu ainda não comi, mas é um dos meus próximos investimentos. Posso chamar dessa forma, porque esse queijo chega a custar cerca de 100 reais o quilo.

Produzido exclusivamente na serra mais alta de Portugal, a Serra da Estrela, esse queijo é feito com leite de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela ou Churra Mondegueira. A sua massa é obtida pelo esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite de ovelha crú (sem qualquer tratamento térmico ou químico) por uma planta da região chamada cardo.

A forma tradicional de se consumir o queijo Serra da Estrela é cortando cuidadosamente a sua parte superior como se fosse uma tampinha e abri-lo. Aí é que se revela um interior cremoso e delicado: perfeito para degustar puro ou passar em pães e torradas, sendo ainda acompanhado por um vinho de qualidade.

***

Por hoje é só, pessoal. Eu gostaria de falar aqui de muito mais variedades, mas eu estou prestes a gastar o meu próximo salário todo em queijos. Então, quem sabe uma próxima vez, mais pertinho do inverno, volto a falar do assunto. Até a próxima!

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