Imagem de 5 fósseis de insetos curiosos que desafiam a imaginação no megacurioso

Animais fossilizados podem trazer ao presente revelações interessantes e, às vezes, estranhas

<head></head><body>Os insetos, essas pequenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128273-4-organismos-que-evoluiram-mais-de-uma-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maravilhas da evolução</a>, têm uma longa história que remonta a cerca de 480 milhões de anos. Com mais de 900 mil espécies identificadas, essas criaturas dominam o planeta de diversas maneiras, umas mais surpreendentes que as outras.&nbsp;O registro fóssil desses seres nos presenteia com descobertas particularmente fascinantes, revelando formas de vida que desafiam tudo o que sabemos até então desses bichos. Aqui estão cinco fósseis de insetos peculiares (para não dizer 'estranhos') que destacam a diversidade incrível desse grupo.<h2 style="text-align: justify;">1) O inseto "Frankenstein"</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Arnold H. Staniczek et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/publication/269928641_Coxoplectoptera_a_new_fossil_order_of_Palaeoptera_Arthropoda_Insecta_with_comments_on_the_phylogeny_of_the_stem_group_of_mayflies_Ephemeroptera"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03133008775197.webp" alt="Ser encontrado no Brasil combina particularidades de diversas espécies. (Fonte: Arnold H. Staniczek et al./ Divulgação)">Ser encontrado no Brasil combina particularidades de diversas espécies. (Fonte: Arnold H. Staniczek et al./ Divulgação)Descobertos em um depósito no Brasil, os insetos apelidados de "Frankensteins" são verdadeiramente criaturas únicas e curiosas. Tal nomenclatura se dá graças ao seu corpo ter características de diversos seres juntos, como asas e segmentos do corpo de uma libélula, veias das asas distribuídas como uma efemérida e as patas dianteiras de um louva-a-deus. Logo, esses insetos desafiam as categorias convencionais, tendo múltiplos aspectos não encontrados anteriormente em outras espécies.Criando uma nova ordem chamada Coxoplectoptera, esses insetos datam de 120 milhões de anos atrás, no início do período Cretáceo. Cada larva, com seu formato corporal peculiar, sugere um estilo de vida subaquático, emboscando presas enquanto se enterrava parcialmente na lama.<h2 style="text-align: justify;">2) Inseto de olhos grandes</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;George Poinar Jr., Universidade Estadual de Oregon&nbsp;" data-fonte-url="https://today.oregonstate.edu/news/newly-identified-fossil-insect-used-360-degree-vision-and-sticky-feet-find-and-snare-its-meals"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03133450298205.jpg" alt="É possível ver na imagem claramente os olhos &quot;esbugalhados&quot; do inseto. (Fonte: George Poinar Jr., Universidade Estadual de Oregon/ Divulgação)">É possível ver na imagem claramente os olhos "esbugalhados" do inseto. (Fonte: George Poinar Jr., Universidade Estadual de Oregon/ Divulgação)Num âmbar birmanês de 100 milhões de anos, um inseto peculiar foi descoberto, ganhando o nome de exoftalmia de Palaeotanyrhina. Este pequeno ser, com pouco mais de 5 mm de comprimento, possui olhos protuberantes em forma de bulbo, proporcionando uma visão de 360 graus.&nbsp;Capturando presas com bainhas pegajosas em suas patas dianteiras, o P. exophtalma destaca-se não apenas por sua aparência única, mas também por suas habilidades de caça inovadoras.<h2 style="text-align: justify;">3) Insetos com orelhas ultrassônicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03134404369208.jpg" alt="Fóssil de grilo preservado que indica que esses insetos possuíam audição ultrassônica. (Fonte: Dena Smith, University of Colorado/ Divulgação)">Fóssil de grilo preservado que indica que esses insetos possuíam audição ultrassônica. (Fonte: Dena Smith, University of Colorado/ Divulgação)A habilidade de ouvir <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128032-morcegos-vampiros-portadores-da-raiva-ameacam-a-saude-humana.htm#:~:text=Os%20morcegos%2Dvampiros%20vivem%20em,mudado%20isso%20cada%20vez%20mais." rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcegos caçadores</a> é uma adaptação crucial para muitos insetos voadores. Surpreendentemente, fósseis de grilos e gafanhotos com 50 milhões de anos revelam que essas orelhas evoluíram antes mesmo dos morcegos ecolocalizadores aparecerem.&nbsp;Esses insetos antigos, preservados na Formação Green River, possuíam orelhas praticamente idênticas às dos grilos e gafanhotos modernos. Esse achado desafia a noção de que essas adaptações surgiram como resposta aos predadores contemporâneos.<h2 style="text-align: justify;">4) Inseto Alienígena</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03135337640215.jpg" alt="Cabeça triangular e olhos gigantes deram ao inseto a aparência de um extraterrestre. (Fonte: George Poinar et al/ Universidade Estadual de Oregon)">Cabeça triangular e olhos gigantes deram ao inseto a aparência de um extraterrestre. (Fonte: George Poinar et al/ Universidade Estadual de Oregon)Da Universidade Estadual de Oregon surge a descoberta de um inseto de 100 milhões de anos que desafia todas as categorias conhecidas. Chamado de Aethiocarenus burmanicus, esse inseto possui uma cabeça triangular com olhos grandes, dando-lhe uma aparência única e, segundo alguns, quase alienígena.&nbsp;Com pernas longas e corpo estreito, esse minúsculo inseto habitava fissuras em árvores, exibindo características nunca vistas em nenhuma ordem conhecida.<h2 style="text-align: justify;">5) Inseto Camuflado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03135830183217.jpeg" alt="A incrível espécie descoberta por chineses tinha &quot;galhos&quot; para se camuflar. (Fonte: Bo Wang et al., Science Advances/ Divulgação)">A incrível espécie descoberta por chineses tinha "galhos" para se camuflar. (Fonte: Bo Wang et al., Science Advances/ Divulgação)Fósseis preservados de insetos transportadores de detritos revelam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119926-como-a-camuflagem-ajudou-na-evolucao-das-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intrigante mundo da camuflagem</a> no Cretáceo. Descobertos em âmbares birmaneses, franceses e libaneses, esses fósseis oferecem pistas da evolução inicial da camuflagem em insetos.&nbsp;Larvas crisopídeas, mirmeleontídeas e reduviídeas foram encontradas utilizando uma variedade de detritos para se camuflar, mostrando uma plasticidade evolutiva surpreendente.</body>

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5 fósseis de insetos curiosos que desafiam a imaginação

Imagem de Galáxias em espiral, como a Via Láctea, na verdade, são bem raras! no megacurioso

Cientistas podem ter finalmente entendido o motivo de poucas galáxias no superaglomerado onde vivemos terem formato espiralado como a Via Láctea 

<head></head><body>Quando pensamos em galáxias, geralmente nos vem à mente a nossa querida <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a> que abriga o Sistema Solar. A menos que você seja um astrônomo, profissional ou amador, ou tenha por hobby ler e pesquisar bastante sobre o tema, o mais natural é que associemos galáxias a formatos espiralados, como que nos abriga.Acontece que galáxias em espiral como a Via Láctea, na verdade, são bastante raras — e muito mais do que nós, meros mortais (leia-se: pessoas comuns sem conhecimento científico sobre o tema), imaginávamos.<h2>O raro formato das galáxias espirais</h2>Segundo uma reportagem publicada pelo site <a href="https://www.livescience.com/space/astronomy/spiral-galaxies-like-the-milky-way-are-surprisingly-rare-astronomers-may-finally-know-why" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Live Science</a>, cientistas podem ter finalmente entendido o motivo pelo qual existem muito mais galáxias elípticas ao nosso redor do que espiraladas. De acordo com astrônomos, galáxias em elipse são muito mais comuns no superaglomerado onde fica a Via Láctea, que se destaca das vizinhas por seu formato em espiral.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16183251542395.jpg" alt="Assim como a Via Láctea, a galáxia M101 — também conhecida como Galáxia do Cata-Vento — tem formato espiralado (Fonte: Nasa/Reprodução)">Assim como a Via Láctea, a galáxia M101 — também conhecida como Galáxia do Cata-Vento — tem formato espiralado (Fonte: Nasa/Reprodução)Outra galáxia espiral bastante conhecida é a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115882-via-lactea-e-andromeda-ja-se-tocam-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Andrômeda</a>. Localizada a aproximadamente 2,54 milhões de anos-luz de distância do nosso planeta, ela também apresenta o mesmo tipo de formação, com visual semelhante a um rodamoinho. Também podemos citar a M101, mais conhecida como Galáxia do Cata-Vento, que também é espiralada. Ainda assim, o mais comum é encontrar galáxias elípticas no nosso superaglomerado.De acordo com uma pesquisa publicada no periódico especializado <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-023-02130-6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nature Astronomy</a>, o motivo para isto pode estar relacionado a frequentes colisões galácticas. O histórico turbulento da nossa vizinhança seria então o responsável por termos tantas galáxias elípticas ao nosso redor.<h3>O reino das galáxias elípticas</h3>Na década de 1950, o astrônomo francês chamado Gérard Henri de Vaucouleurs observou que o plano onde está inserida a Via Láctea é composto por uma imensa maioria de galáxias elípticas. Já as com formato espiralado, como a nossa, são bem mais raras.Buscando entender o motivo para tamanha diferença, os cientistas utilizaram um supercomputador conhecido como Simulations Beyond the Local Universe (SIBELIUS) para gerar algumas simulações.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/17/17133752685151.jpg" alt="Capturada pelo telescópio espacial Hubble, imagem mostra a galáxia elíptica NGC 2865, que fica a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância daqui (Fonte: Nasa/Reprodução)">Capturada pelo telescópio espacial Hubble, imagem mostra a galáxia elíptica NGC 2865, que fica a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância daqui (Fonte: Nasa/Reprodução)A ideia era "voltar no tempo" simulando uma involução do superaglomerado em cerca de 13,8 bilhões de anos, até seu surgimento no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104523-15-informacoes-interessantes-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>. Depois disso, montaram um modelo que recriava a evolução deste mesmo gigantesco aglomerado de galáxias. Falando ao <a href="https://www.eurekalert.org/news-releases/1008389" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EurekAlert</a>, o professor de física Carlos Frenk falou um pouco sobre estudo realizado por sua equipe. Segundo ele, a distribuição de galáxias no nosso plano superaglomerado é "notável".Frenk, que leciona na Durham University, no Reino Unido, afirmou que a existência de galáxias espirais é "rara, mas não é uma completa anomalia". O professor explicou que as simulações feitas pelo time de pesquisadores "revelou detalhes íntimos da formação de galáxias como a transformação de espirais em elípticas após a fusão de galáxias".Ou seja: tanto a Via Láctea quanto as demais galáxias espiraladas só mantiveram este formato por terem de certa forma escapado de colisões com outras galáxias nas proximidades. Incrível!</body>

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Galáxias em espiral, como a Via Láctea, na verdade, são bem raras!

Imagem de Secadores de mãos de banheiros sopram partículas de cocô no megacurioso

A lavagem das mãos é muito importante para prevenir a contaminação cruzada em ambientes públicos, mas os secadores podem comprometer todo o processo

<head></head><body>Se você acha que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127834-como-sao-feitas-as-limpezas-dos-banheiros-quimicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não há nada mais sujo do que um banheiro público</a>, um estudo científico publicado na revista Applied and Environmental Microbiology pode não só justificar os seus medos, mas dizer exatamente o que você mais deve evitar nesses locais aparentemente limpos:&nbsp;os secadores de mãos com ar quente.Com base em uma pesquisa de 2018 realizada em 36 banheiros da Faculdade de Medicina da Universidade de Connecticut, em Farmington nos EUA, os pesquisadores concluíram que esses aparelhos montados nas paredes dos banheiros podem estar espalhando pequenas colônias de bactérias das fezes eliminadas, de volta para as suas mãos.O resultado preocupa, pois muitos estudos têm sido feitos justamente por métodos para aumentar a adesão à higiene das mãos pelos profissionais de saúde, considerada essencial para reduzir a transmissão de bactérias patogênicas que ali se alojam. Isso torna a secagem um momento crucial do processo, onde o risco de contaminação cruzada deveria ser reduzido, já que a transmissão de microrganismos se reduz em ambientes secos.<h2>Como os pesquisadores testaram a contaminação por secadores?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12073745521003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Suspeitando que os secadores de mãos com ar quente pudessem estar sugando as bactérias do ar e "bombardeando" as mãos recém-lavadas dos clientes com elas, os pesquisadores testaram essa teoria, expondo primeiramente placas de Petri ao ar livre do banheiro durante dois minutos. Com os secadores de mãos desligados, foi desenvolvida uma pequena colônia de bactérias ou nenhuma.&nbsp;Em seguida, a equipe expôs placas de Petri diretamente ao ar quente de um secador de mãos do banheiro por 30 segundos. Ao final, as superfícies de cultivo tinham em média de 18 a 60 colônias de bactérias, embora algumas chegassem a 254 colônias.&nbsp;Para responder à questão <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128522-antes-ou-depois-do-congelamento-quando-o-feijao-deve-ser-temperado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se as bactérias estavam se multiplicando</a> dentro dos secadores ou sendo puxadas para dentro deles, foram instalados filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA) nos secadores. As placas de Petri expostas a essa nova configuração mostraram que a quantidade de bactérias caiu 75%, ou seja, a maior parte dos respingos de bactérias dos secadores vêm do ar do próprio banheiro.<h2>Quais doenças posso pegar e como me prevenir?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12080915861012.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Todas as vezes que você aciona a descarga de um vaso sanitário sem tampa, mesmo em sua casa, ele forma uma névoa fina de micróbios. Essa imperceptível nuvem fecal é capaz de se dispersar por uma área de até seis metros quadrados.A boa notícia é que a grande maioria dos microrganismos detectados na pesquisa não causa qualquer tipo de doença em pessoas saudáveis, com exceção do Staphylococcus aureus, que pode causar infecções de pele, respiratórias, alimentares e sistêmicas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128499-zosurabalpina-o-novo-antibiotico-que-pode-ser-super-heroi-contra-superbacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">todas tratáveis com o uso de antibióticos</a>.Quanto à pergunta sobre o que fazer para evitar para não levar suas bactérias fecais ou de terceiros de volta para casa, a primeira resposta é: continuar secando as mãos, pois esses bichinhos amam a umidade. E o método mais higiênico para fazer isso é usar toalhas de papel.&nbsp;</body>

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Secadores de mãos de banheiros sopram partículas de cocô

Imagem de Colossus: computador que decifrava mensagens nazistas completa 80 anos no megacurioso

Primeiro modelo eletrônico do mundo acelerava interpretação de mensagens e ficou décadas em segredo

<head></head><body>A Segunda Guerra Mundial não envolveu apenas grandes generais, exércitos bem equipados e estratégias audaciosas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107600-dia-d-estas-fotos-contam-como-comecou-a-invasao-de-6-de-junho-de-1944.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a invasão do Dia D.</a> Do lado britânico, boa parte do trabalho era feito em escritórios e galpões, com a ajuda de uma tecnologia até então inédita.Uma das armas secretas dos Aliados era um computador chamado de Colossus. Sem ele, especula-se que muitos conflitos teriam durado horas ou até dias a mais, além de resultar na perda de mais vidas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20093755346000.jpg" alt="O Colossus em toda a sua grandeza.">O Colossus em toda a sua grandeza.Apenas em 2024, no aniversário de 80 anos do equipamento, é que novas fotos desse gigante eletrônico foram divulgadas. Elas ajudam a entender ainda mais a importância que ele teve para o desfecho do conflito.<h2>Decodificador em massa</h2>O grande papel do Colossus era decifrar mensagens entre generais nazistas que eram interceptadas na Europa. Os recados envolviam a discussão de táticas, pedidos de ajuda e confirmação de planos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20094301653002.jpg" alt="O elaborado esquema de fios e botões.">O elaborado esquema de fios e botões.Como os soldados usavam um elaborado e complexo esquema de codificação, o trabalho manual de interpretação levava tempo demais. Um computador é capaz de realizar cálculos e calcular probabilidades muito mais rapidamente do que o mais habilidoso dos humanos nesse caso.A sua unidade principal ficava no Bletchley Park, uma instalação militar britânica que tinha mulheres como a maioria das funcionárias em codificação e operação do computador.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20093906301001.jpg" alt="Funcionárias trabalhando na operação do Colossus.">Funcionárias trabalhando na operação do Colossus.Segundo o Government Communications Headquarters (GCHQ), que é o serviço de inteligência do Reino Unido, o papel do Colossus foi grande&nbsp;até&nbsp;ao ajudar a criar mensagens falsas, que fizeram Hitler pensar que o desembarque das tropas no Dia D seria em Pas De Calais e não na região da Normandia.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/114566-matematica-que-decifrou-codigo-nazista-morre-aos-97-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matemática que decifrou códigos nazistas morre aos 97 anos</a></li></ul>Ao todo, ele trabalhou com mais de 63 milhões de caracteres e continuou a serviço do governo até ser descontinuado e desmontado na década de 1960. Logo após o fim da guerra,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/126722-5-descobertas-da-segunda-guerra-que-foram-mantidas-em-segredo-por-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">toda a equipe foi ordenada a guardar segredo</a>&nbsp;sobre o projeto em Bletchley Park e a existência do próprio Colossus.<h2>Um verdadeiro colosso</h2>Construído em 1944 pelo engenheiro Tommy Flowers, o Colossus é tido por muitas fontes como o primeiro computador totalmente eletrônico a entrar em operação.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/20/20094551302003.jpg" alt="O Colossus ocupava uma sala inteira e precisava de várias pessoas para operá-lo ao mesmo tempo.">O Colossus ocupava uma sala inteira e precisava de várias pessoas para operá-lo ao mesmo tempo.A máquina tinha dois metros de altura e é composta por 2.500 válvulas que a mantém funcionando. Após ser alimentado com cartões perfurados que na época faziam o papel da memória, o Colossus soltava os resultados em fitas de papel que também precisavam de interpretação.Apenas no começo dos anos 2000 o GCHQ revelou a existência do computador e o seu papel na Segunda Guerra Mundial, mas ainda há documentos a seu respeito guardados — como o caso das fotos que ilustram este texto e só saíram agora.</body>

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Colossus: computador que decifrava mensagens nazistas completa 80 anos

Imagem de 7 casos em que uma inteligência artificial teve comportamento preocupante no megacurioso

Descubra casos notáveis nos quais a IA demonstrou comportamentos questionáveis

<head></head><body>A ficção científica há muito tempo nos alerta sobre o perigo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127289-como-sabemos-se-uma-inteligencia-artificial-se-tornou-consciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial</a>. Entretanto, à medida que os modelos de IA se tornam mais avançados, encontramos situações reais que refletem essas preocupações. Conheça sete casos preocupantes nos quais a IA se desviou de seu propósito original, levantando questões éticas e de segurança.<h2>1. Lee Luda</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02233528530014.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O chatbot Lee Luda, desenvolvido pela Scatter Lab para o Facebook, inicialmente impressionou usuários ao emular uma estudante universitária e fã de k-pop. No entanto, o que começou como uma representação convincente rapidamente se transformou em uma situação problemática.Lee Luda passou a utilizar linguagem ofensiva e compartilhar dados pessoais sem consentimento dos usuários. O incidente resultou na suspensão do chatbot e expôs a Scatter Lab a problemas legais.<h2>2. Chatbot ‘Tay’ da Microsoft</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02233347681013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O chatbot Tay, desenvolvido pela Microsoft, tinha como propósito ser um assistente conversacional divertido. No entanto, em apenas 24 horas após o lançamento, Tay tornou-se alvo de controvérsias. Os usuários exploraram seu processo de aprendizagem, fazendo com que respondesse com comentários obscenos e racistas.A Microsoft atribuiu o problema a um ataque coordenado, destacando uma vulnerabilidade crítica na programação do chatbot. O incidente levou a empresa a rever seus protocolos de segurança.<h2>3. Cirurgias robóticas podem ser perigosas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02234105934017.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Embora as cirurgias robóticas tenham trazido avanços significativos na medicina, um estudo de 2015 revelou riscos alarmantes. De janeiro de 2000 a dezembro de 2013, 144 pessoas morreram em operações parcial ou totalmente conduzidas por robôs, com 1.391 ferimentos associados, somente nos Estados Unidos.Problemas como instrumentos quebrados, faíscas elétricas e movimentos não intencionais dos robôs levantam dúvidas sobre a segurança plena da incorporação da IA em procedimentos cirúrgicos.<h2>4. Chatbot ‘My AI’ do Snapchat</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02233624509015.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O chatbot My AI do Snapchat, baseado na tecnologia ChatGPT da OpenAI, foi introduzido para responder a dúvidas dos usuários. Contudo, controvérsias surgiram quando usuários relataram respostas preconceituosas e envio não autorizado de vídeos.A interrupção temporária do chatbot e sua posterior remoção pelo Snapchat levantam questões éticas sobre supervisão e regulamentação adequadas no desenvolvimento de assistentes virtuais.<h2>5. Piloto automático mortal de Tesla</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02233943576016.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Apesar das alegações de segurança da Tesla, o software Autopilot foi implicado em 736 acidentes desde 2019, resultando em uma investigação regulatória em andamento. O aumento de acidentes e fatalidades envolvendo o piloto automático questiona a infalibilidade do sistema e destaca a necessidade de revisão contínua e atualização responsável da tecnologia.<h2>6. O sistema MCAS AI causou dois acidentes de avião</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02234252845018.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O MCAS, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127992-ia-generativa-esta-colaborando-na-disseminacao-de-fake-news.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema de IA</a> instalado em aeronaves 737 MAX pela Boeing, foi implicado em dois acidentes fatais. O sistema projetado para evitar estolagens tornou-se problemático devido à dependência de um único sensor de ângulo de ataque.A decisão de usar o MCAS como uma solução de software para um problema de hardware levanta questões sobre prioridades de custo em detrimento da segurança.<h2>7. Robô de xadrez violento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02234509554019.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Num torneio de xadrez em Moscou, um robô controlado por IA agrediu seu oponente, um menino de sete anos. Durante a partida, o robô, que estava <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128048-cientistas-criam-1-ia-que-domina-jogos-de-diferentes-tipos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">programado apenas para jogar xadrez</a>, repentinamente adotou um comportamento agressivo e físico, agarrando e causando danos ao dedo do jovem jogador.O motivo por trás desse comportamento inesperado ainda é motivo de investigação, mas evidencia a necessidade urgente de protocolos rigorosos de segurança ao integrar IA em ambientes interativos.</body>

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7 casos em que uma inteligência artificial teve comportamento preocupante

Imagem de Será que nossas construções e luzes são visíveis para civilizações alienígenas? no megacurioso

O estudo afirma que civilizações de ETs que controlassem a energia de sua estrela seriam capazes de observar hoje a construção das pirâmides do Egito

<head></head><body>Enquanto a maioria dos telescópios da Terra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127482-o-que-indicaria-a-existencia-de-vida-em-outros-planetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">busca por vida alienígena em diversos exoplanetas</a>, um investigador da pesquisa SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre) fez o percurso inverso. Ele acaba de divulgar um artigo questionando até que ponto as nossas construções artificiais são visíveis para civilizações extraterrestres avançadas.Embora adote uma suposição especulativa, a de que civilizações extraterrestres existam e estejam nos observando, a pesquisa, publicada na revista Acta Astronautica, parte de um pressuposto básico: o de que as leis da física, tal qual as compreendemos, são corretas e universais.Foi com base nessa universalidade das leis da física que o autor, Z. N. Osmanov, descobriu que "a distância máxima onde a detecção é possível é da ordem de 3 mil anos-luz e, sob certas condições, sociedades alienígenas avançadas do Tipo II podem ser capazes de resolver este problema", diz o estudo.&nbsp;<h2>Como os ETs poderiam enxergar nossas construções?</h2><iframe width="532" height="299" src="https://www.youtube.com/embed/ijo_m2s7Arg" title="Are we alone in the universe? ???? Full video on our YT #aliens" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para que uma civilização alienígena conseguisse enxergar uma construção terrestre, uma condição precisa ser cumprida: que ela já esteja de pé quando o seu sinal de luz chegar ao seu destino cósmico. Isso determina uma distância máxima de visibilidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126943-silurianos-especie-avancada-pode-mesmo-ter-existido-antes-de-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para qualquer civilização alienígena</a>.&nbsp;Se as construções tiverem sido erguidas, por exemplo, há cerca de três mil anos, esses ETs terão que estar dentro do espectro de três mil anos-luz para conseguir observá-las. De forma análoga, comunidades interplanetárias mais distantes do que 100 anos-luz não conseguiriam ver os nossos arranha-céus, e se estiverem há mais de 25 anos-luz, não verão nossas estações espaciais.Com base nessas limitações, Osmanov propõe que&nbsp;atualmente existem 650 civilizações alienígenas cuja proximidade permite detectar nossos edifícios e estruturas atuais. &nbsp;<h2>Observando a construção das primeiras pirâmides do Egito</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12203642163000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como não temos atualmente nenhuma evidência de qualquer tipo de vida extraterrestre, Osmanov tomou como base as capacidades das civilizações Tipo I e Tipo II da chamada escala de Kardashev. Nas de Tipo I, as civilizações planetárias são capazes de aproveitar e controlar toda a energia disponível em seu próprio planeta. Uma civilização desse tipo não seria, segundo o autor, capaz de construir um telescópio capaz de nos observar.&nbsp;Já no caso da civilização do Tipo II, chamada de estelar, ela seria capaz de usar a produção total de energia de uma estrela típica. Civilizações desse tipo poderiam, segundo Osmanov, ter um nível de sofisticação tecnológica suficiente para nos observar, de forma direta, a centenas ou mesmo milhares de anos-luz de distância, embora sejam mais raras.Dessa forma, seríamos visíveis apenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128498-4-estranhas-linguas-alienigenas-criadas-por-linguistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao número de civilizações do Tipo II mais próximas</a>. Se houver, por exemplo, milhões delas na nossa Via Láctea, teríamos que fazer um filtro para isolar aquelas a alguns milhares de anos-luz da Terra. Elas poderiam estar agora voltando seus poderosos telescópios em direção à Terra, e admirando os egípcios construindo as primeiras pirâmides.</body>

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Será que nossas construções e luzes são visíveis para civilizações alienígenas?

Imagem de Matar 470 mil corujas de uma espécie realmente irá ajudar a salvar outra da extinção? no megacurioso

Maiores, menos exigentes e de reprodução mais rápida, as corujas-barradas se apropriaram aos poucos do habitat das corujas-pintadas do norte

Uma matan&ccedil;a iminente de 470 mil corujas-barradas est&aacute; dividindo a popula&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s estados americanos, al&eacute;m de bi&oacute;logos e conservacionistas. A proposta, feita pelo Servi&ccedil;o de Pesca e Vida Selvagem dos EUA (USFWS) para os pr&oacute;ximos 30 anos,&nbsp;seria <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128177-dodo-ave-extinta-esta-mais-proxima-de-ser-ressuscitada-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a &uacute;nica alternativa vi&aacute;vel para salvar a extin&ccedil;&atilde;o</a> de outra fam&iacute;lia, a das corujas-pintadas do norte.
Por enquanto na forma de um processo de Avalia&ccedil;&atilde;o de Impacto Ambiental, a proposta do USFWS est&aacute; aberta no site de seu escrit&oacute;rio em Sacramento, na Calif&oacute;rnia, para coment&aacute;rios p&uacute;blicos at&eacute; 16 de janeiro. Listadas como "em perigo cr&iacute;tico" pela Lei de Esp&eacute;cies Amea&ccedil;adas, as popula&ccedil;&otilde;es de coruja-pintada do norte "est&atilde;o diminuindo rapidamente devido &agrave; perda de habitat", diz a consulta p&uacute;blica.
Embora intimamente ligadas, somente as corujas-pintadas s&atilde;o nativas da regi&atilde;o noroeste do Pac&iacute;fico. J&aacute; as corujas-barradas s&atilde;o consideradas uma esp&eacute;cie invasora, oriunda do leste da Am&eacute;rica do Norte. Devido ao seu tamanho superior, maior adaptabilidade e r&aacute;pida taxa de reprodu&ccedil;&atilde;o, as "imigrantes" levaram vantagem na competi&ccedil;&atilde;o pelo habitat comum. &nbsp;
<h2>O decl&iacute;nio das corujas-pintadas do norte</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11164340184310.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A chegada das corujas-barradas durante o &uacute;ltimo s&eacute;culo teve forte impacto na vida de suas colegas pintadas do norte, cuja popula&ccedil;&atilde;o despencou cerca de 75% apenas nos &uacute;ltimos 20 anos, segundo o USFWS.&nbsp;
A estimativa atual dos cientistas &eacute; de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45464-5-fatos-interessantes-sobre-corujas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existam apenas 3 mil a 5,2 mil corujas-pintadas</a> nas terras federais dos estados de Washington, Oregon e no norte da Calif&oacute;rnia. Na mesma regi&atilde;o, as corujas-barradas totalizam mais de 100 mil.
Essa competi&ccedil;&atilde;o desigual por habitat preocupa os bi&oacute;logos h&aacute; muito tempo. Em um experimento divulgado em 2021, cientistas promoveram a elimina&ccedil;&atilde;o de 2.485 corujas-barradas em cinco &aacute;reas de estudo. Em cinco anos, as taxas de sobreviv&ecirc;ncia das corujas-pintadas aumentaram em m&eacute;dia 10% nos locais testados.
<h2>A rea&ccedil;&atilde;o dos conservacionistas &agrave; matan&ccedil;a de corujas-barradas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11172537668327.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora os cientistas do governo defendam o abate das corujas-barradas como a &uacute;nica alternativa poss&iacute;vel para que as corujas-pintadas tenham chance de se recuperar, nem todos concordam com a solu&ccedil;&atilde;o. Para a diretora do grupo Friends of Animals, Jennifer Best, "n&atilde;o achamos que seja &eacute;tico sair e chamar corujas-barradas e atirar nelas com uma espingarda, porque atualmente elas est&atilde;o se saindo melhor no ambiente existente", disse ela &agrave; NBC.
Kessina Lee, supervisora do USFWS em Oregon, argumenta em entrevista ao Oregon Public Broadcasting&nbsp;que n&atilde;o se trata "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127434-ave-muito-ameacada-na-europa-esta-se-recuperando-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de escolher conservar uma ave em vez de outra, trata-se de conservar as duas esp&eacute;cies</a>". Para ela, ainda que o servi&ccedil;o remova toda a popula&ccedil;&atilde;o de corujas prevista em 30 anos, o total representaria apenas 1% da popula&ccedil;&atilde;o de corujas-barradas da regi&atilde;o.

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Matar 470 mil corujas de uma espécie realmente irá ajudar a salvar outra da extinção?

Imagem de Virga: o fenômeno da 'chuva fantasma' que desaparece antes de tocar o solo no megacurioso

Caracterizada pelo tipo de precipitação que desaparece antes de chegar ao solo, a presença da virga pode causar estragos em aeronaves que se aproximam

Alguma vez na sua vida voc&ecirc; j&aacute; observou uma nuvem que parecia estar derramando &aacute;gua, mas estava com o solo abaixo seco? Esse fen&ocirc;meno &eacute; chamado de virga, ou "chuva fantasma", e se refere aos fios presos na parte inferior das nuvens de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119107-o-que-realmente-significa-ter-50-de-chance-de-chuva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chuva</a>, que d&atilde;o a apar&ecirc;ncia de chuvas fortes, mas que evaporam antes mesmo de tocar o ch&atilde;o.
Essas nuvens de chuva funcionam da mesma forma de uma nuvem normal, mas s&oacute; se tornam virgas quando as got&iacute;culas encontram uma camada de ar seco ou quente em sua jornada at&eacute; a terra. A faixa baixa de ar seco e quente faz com que as gotas de chuva evaporem &agrave; medida que passam, interrompendo a forma&ccedil;&atilde;o de uma chuva regular.&nbsp;
<h2>Fen&ocirc;meno curioso</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10171958000324.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
As listras de chuva caracter&iacute;sticas de uma virga geralmente descem verticalmente abaixo da nuvem, mas podem se prender quase horizontalmente em suas extremidades. Isso pode ser o resultado de ventos fortes, mas normalmente acontece quando as got&iacute;culas come&ccedil;am a vaporizar mais perto da superf&iacute;cie do planeta. Sendo assim, a velocidade terminal de queda das part&iacute;culas diminui &agrave; medida que viajam.&nbsp;
Quando a virga ocorre em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127214-as-nuvens-de-netuno-sumiram-mas-para-onde-foram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvens</a> de n&iacute;vel m&eacute;dio ou alto, as got&iacute;culas consistem em cristais de gelo e parecem mais p&aacute;lidas que o normal. Enquanto isso, as virgas de baixo n&iacute;vel s&atilde;o compostas por got&iacute;culas de &aacute;gua e aparentam cor acinzentada. Al&eacute;m disso, existe outro tipo de forma&ccedil;&atilde;o de virga bastante comum: as chamadas "nuvens perfuradas".
Essa forma&ccedil;&atilde;o &eacute; um fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico que ocorre quando a temperatura da &aacute;gua nas nuvens &eacute; menor que zero, durante a forma&ccedil;&atilde;o de gelo, quando as gotas ao redor evaporam e deixam um grande buraco no c&eacute;u. Essas nuvens perfuradas tamb&eacute;m podem surgir como resultado de aeronaves passando por uma cobertura de nuvens de chuva de n&iacute;vel m&eacute;dio.
<h2>Risco para aeronaves</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/getty-images-16170656971331.jpg" alt="Getty Images" />(Fonte: Getty Images)
Um fato desconhecido por muitas pessoas &eacute; que as forma&ccedil;&otilde;es virga podem ser bastante problem&aacute;ticas para aeronaves pr&oacute;ximas. O motivo disso &eacute; a forma&ccedil;&atilde;o de microexplos&otilde;es. &Agrave; medida que as got&iacute;culas evaporam perto da superf&iacute;cie da Terra, elas resfriam o ar ao seu redor, fazendo com que o ar frio acima afunde repentinamente.
Essas microexplos&otilde;es podem causar turbul&ecirc;ncia moderada a severa para certos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128348-por-que-nunca-existiu-aviao-movido-a-energia-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avi&otilde;es</a> que viajam atrav&eacute;s do sistema meteorol&oacute;gico. Contudo, as probabilidades de nuvens do tipo causarem algum cen&aacute;rio de acidente a&eacute;reo s&atilde;o consideravelmente baixas, o que faz com que algo do g&ecirc;nero seja bastante raro.
Por fim, as virgas s&atilde;o comumente formadas em desertos ou em grandes altitudes, onde existem grandes varia&ccedil;&otilde;es na temperatura do ar acima do solo, e tamb&eacute;m podem ocorrer nos mais variados tipos de nuvem conhecidos pelos humanos. Embora esse n&atilde;o seja um fen&ocirc;meno considerado "raro", ele pode parecer particularmente deslumbrante quando capturado sob a ilumina&ccedil;&atilde;o correta.

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Virga: o fenômeno da 'chuva fantasma' que desaparece antes de tocar o solo

Imagem de Orquídea vermelha descoberta em vulcão extinto surpreende pesquisadores no megacurioso

Ela pode até estar escondida num vulcão agora bem sossegadinho, mas as suas cores avermelhadas são explosivas

<head></head><body>Encontrar algo raro é definitivamente uma experiência especial, mas quando se trata de orquídeas, esperar 80 anos por uma e, de repente, se deparar com duas é uma reviravolta surpreendente! Uma recente expedição científica ao topo do Monte Nok, na remota ilha de Waigeo, na Indonésia, não apenas redescobriu a orquídea azul Dendrobium azureum, mas também tropeçou em uma nova espécie, brilhantemente vermelha.No ano de 2020, um time de cientistas liderado pelo orquidólogo Dr. André Schuiteman, dos Jardins Botânicos Reais de Kew Gardens, perto de Londres, partiu em busca dessa orquídea azul, não vista há oito décadas. Ao escalarem o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128554-por-que-os-vulcoes-da-america-central-sao-ideais-para-estudar-a-evolucao-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão&nbsp;</a>extinto, não apenas encontraram a desaparecida D. azureum, mas também se depararam com uma segunda espécie, completamente nova para a ciência.<h2>Flores vermelhas brilhantes</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16210105208014.jpg" alt="(Reprodução Yanuar Ishaq Dwi Cahyo/BRG Kew/Reprodução)">(Reprodução Yanuar Ishaq Dwi Cahyo/BRG Kew/Reprodução)A recém-descoberta espécie de orquídea, identificada como Dendrobium lancilabium, não só estava relacionada à orquídea azul, como também exibia flores vermelhas vibrantes. Ela foi nomeada em homenagem à Sra. Wury, esposa do vice-presidente da Indonésia, em reconhecimento às suas contribuições para a conservação de orquídeas e outras flores locais na província de Papua Ocidental.&nbsp;A orquídea vermelha se junta a outras nove subespécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128466-planta-lanterna-de-fada-reaparece-no-japao-apos-30-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a> nomeadas desde dezembro de 2022 por Schuiteman e seus parceiros, abrindo novos horizontes para a compreensão da flora do Sudeste Asiático. A busca por espécies "perdidas", como a D. azureum, é uma tendência global entre cientistas, que procuram por segredos da natureza em meio às ameaças do clima.Apesar de ser mais do que obrigação celebrar essas descobertas incríveis, o cientista Dr. Martin Cheek, líder de pesquisa sênior na equipe africana dos Jardins Botânicos Reais de Kew Gardens, destaca a importância de documentar cientificamente as espécies.<div data-message-author-role="assistant" data-message-id="9d27973e-d358-495b-ba4c-5e74d90b80d2">Em um comunicado ao site IFLScience, Cheek afirma que é crucial realizar todos os esforços possíveis para explorar o campo com parceiros e identificar as plantas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128470-por-que-o-queijo-mofado-nao-faz-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungos&nbsp;</a>que ainda não foram cientificamente descritos. "Sem isso, corremos o risco de perder essas espécies sem sequer saber de sua existência", explica.&nbsp;</div><h2>A ciência em meio às ameaças ambientais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16212309526018.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Neste emocionante período para a ciência, a descoberta simultânea de uma espécie perdida e de uma completamente nova ressalta a importância do trabalho científico em meio às <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128432-lagos-rosados-podem-ser-criados-pelas-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a>. Dr. Cheek destaca que é um ótimo momento para ser um cientista, mas mesmo fazendo essas maravilhosas descobertas, devemos lembrar que a natureza está sob ameaça. "Temos o poder de fazer algo a respeito, e isso se torna ainda mais crucial diante dos desafios enfrentados pelo meio ambiente", finaliza.&nbsp;O trabalho científico não apenas revela a incrível diversidade da vida, mas também destaca a responsabilidade que temos na preservação e proteção dessas espécies em um cenário de mudanças climáticas.&nbsp;</body>

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Orquídea vermelha descoberta em vulcão extinto surpreende pesquisadores

Imagem de 4 espécies fascinantes que são parentes dos gatos no megacurioso

Apesar de pertencerem ao mesmo grupo taxonômico, e até mesmo sua aparência relativamente similar, esses animais estão longe de serem gatinhos

<head></head><body>Biologicamente falando, esses animais estão relativamente próximos dos gatos. Ou melhor, estão no mesmo grupo taxonômico que eles, considerando que dentro da ordem dos carnívoros, existem duas divisões: a subordem caniformia, a qual pertencem os cães, focas, e pandas; e a subordem feliformia, onde temos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127136-qual-e-a-diferenca-entre-gatos-domesticos-e-selvagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos domésticos</a>, hienas, e outros mamíferos.Apesar de lembrar dos nossos queridos felinos na aparência, os animais dessa lista cultivam características bem distintas entre si.<h2>1. Fossa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16153337016252.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Animal nativo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123043-passaro-elefante-a-ave-gigante-que-habitou-madagascar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Madagascar</a>, e também o maior predador da ilha, em geral, a fossa se alimenta de lêmures, pequenos roedores, porcos selvagens e aves. Capaz de escalar árvores e com uma cauda bastante longa que auxilia no seu deslocamento, pode-se dizer que é bem difícil escapar dela. Outra curiosidade é que é um animal bastante ativo tanto durante o dia, quanto à noite.Por outro lado, a fossa está entre os animais mais caçados e consumidos pelo homem e, portanto, trata-se de uma espécie em risco de extinção, protegida em áreas de reserva. Inclusive, o que dificulta o trabalho de preservação é a falta de informação precisa sobre quantas fossas ainda sobrevivem.<h2>2. Binturong</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152607394246.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Esse animal possui hábitos noturnos e passa a maior parte do seu tempo em árvores, sobretudo no topo delas. Inclusive, sua aparência pode fazer parecer que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123348-urso-gato-asiatico-6-fatos-sobre-o-mamifero-com-xixi-que-cheira-pipoca" rel="noopener noreferrer" target="_blank">binturong</a> é uma mistura de gato com urso, mas não é o caso. Com uma cauda preênsil, com músculos resistentes e bastante flexível, ele se move com extrema facilidade em áreas vegetais, fazendo parecer que o animal possui cinco patas.A dieta do binturong consiste principalmente no consumo de frutas, embora ele seja carnívoro e possa se alimentar de ovos, insetos e peixes. Trata-se de um animal que também é vítima da atividade humana, a exemplo da expansão de áreas agrícolas, do desmatamento, e mesmo da caça.<h2>3. Mangusto</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152204544241.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Não é difícil achar vídeos de felinos se protegendo do ataque de cobras com uma incrível velocidade, e pode-se dizer que os mangustos são especialistas nisso.Cultivando hábitos noturnos, e podendo ser encontrados na África, sul da Ásia e Europa, os mangustos correspondem a 29 espécies da família Herpestidae. Além disso, eles têm características bastantes especiais: possuem pelos espessos e desfrutam de um campo visual amplo, facilitando a identificação daquilo que está na sua frente e em outras direções também.Presentes tanto em savanas, quanto em florestas, os mangustos são ágeis e se aproveitam disso para potencializar o poder do seu ataque quando mordem cobras. Eles costumam se alimentar de insetos, mas vertebrados podem se tornar o seu alvo. O mesmo vale para ovos, filhotes de mamíferos e frutas silvestres.<h2>4. Geneta</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152110772240.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Esse animal é mais biologicamente próximo dos mangustos, mas ainda assim é bastante relacionado aos gatos, dada a sua aparência. Presente na Europa, sobretudo na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120811-6-batalhas-esquecidas-que-ajudaram-a-moldar-o-mundo-moderno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">península ibérica</a>, e na África, a geneta é um animal noturno, solitário, de médio porte e cauda longa.Além de utilizar as garras para capturar suas presas, é bastante ágil. A geneta é capaz de se adaptar a diferentes habitats, sejam eles influenciados por climas mais frios ou quentes, e também ocupa abrigos de outros animais, como tocas de coelhos e texugos.</body>

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