Estilo de vida
20/01/2024 às 10:00•2 min de leitura
Biologicamente falando, esses animais estão relativamente próximos dos gatos. Ou melhor, estão no mesmo grupo taxonômico que eles, considerando que dentro da ordem dos carnívoros, existem duas divisões: a subordem caniformia, a qual pertencem os cães, focas, e pandas; e a subordem feliformia, onde temos os gatos domésticos, hienas, e outros mamíferos.
Apesar de lembrar dos nossos queridos felinos na aparência, os animais dessa lista cultivam características bem distintas entre si.
(Fonte: Getty Images)
Animal nativo de Madagascar, e também o maior predador da ilha, em geral, a fossa se alimenta de lêmures, pequenos roedores, porcos selvagens e aves. Capaz de escalar árvores e com uma cauda bastante longa que auxilia no seu deslocamento, pode-se dizer que é bem difícil escapar dela. Outra curiosidade é que é um animal bastante ativo tanto durante o dia, quanto à noite.
Por outro lado, a fossa está entre os animais mais caçados e consumidos pelo homem e, portanto, trata-se de uma espécie em risco de extinção, protegida em áreas de reserva. Inclusive, o que dificulta o trabalho de preservação é a falta de informação precisa sobre quantas fossas ainda sobrevivem.
(Fonte: Getty Images)
Esse animal possui hábitos noturnos e passa a maior parte do seu tempo em árvores, sobretudo no topo delas. Inclusive, sua aparência pode fazer parecer que o binturong é uma mistura de gato com urso, mas não é o caso. Com uma cauda preênsil, com músculos resistentes e bastante flexível, ele se move com extrema facilidade em áreas vegetais, fazendo parecer que o animal possui cinco patas.
A dieta do binturong consiste principalmente no consumo de frutas, embora ele seja carnívoro e possa se alimentar de ovos, insetos e peixes. Trata-se de um animal que também é vítima da atividade humana, a exemplo da expansão de áreas agrícolas, do desmatamento, e mesmo da caça.
(Fonte: Getty Images)
Não é difícil achar vídeos de felinos se protegendo do ataque de cobras com uma incrível velocidade, e pode-se dizer que os mangustos são especialistas nisso.
Cultivando hábitos noturnos, e podendo ser encontrados na África, sul da Ásia e Europa, os mangustos correspondem a 29 espécies da família Herpestidae. Além disso, eles têm características bastantes especiais: possuem pelos espessos e desfrutam de um campo visual amplo, facilitando a identificação daquilo que está na sua frente e em outras direções também.
Presentes tanto em savanas, quanto em florestas, os mangustos são ágeis e se aproveitam disso para potencializar o poder do seu ataque quando mordem cobras. Eles costumam se alimentar de insetos, mas vertebrados podem se tornar o seu alvo. O mesmo vale para ovos, filhotes de mamíferos e frutas silvestres.
(Fonte: Getty Images)
Esse animal é mais biologicamente próximo dos mangustos, mas ainda assim é bastante relacionado aos gatos, dada a sua aparência. Presente na Europa, sobretudo na península ibérica, e na África, a geneta é um animal noturno, solitário, de médio porte e cauda longa.
Além de utilizar as garras para capturar suas presas, é bastante ágil. A geneta é capaz de se adaptar a diferentes habitats, sejam eles influenciados por climas mais frios ou quentes, e também ocupa abrigos de outros animais, como tocas de coelhos e texugos.