Imagem de Astrônomos rastreiam milhões de estrelas em busca de alienígenas no megacurioso

Os pesquisadores australianos usaram um poderoso radiotelescópio no estudo, mas não detectaram nenhum sinal desconhecido

Em busca de evid&ecirc;ncias de tecnologia <a href="https://www.tecmundo.com.br/alienigena" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alien&iacute;gena</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astr&ocirc;nomos</a> do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia da Austr&aacute;lia fizeram uma enorme varredura no c&eacute;u, examinando mais de 10 milh&otilde;es de estrelas, mas n&atilde;o encontraram nenhum ind&iacute;cio. O resultado do estudo foi divulgado na &uacute;ltima segunda-feira (07), no Publications of the Astronomical Society of Australia.
Utilizando as 4.096 antenas do radiotelesc&oacute;pio Murchison Widefield Array (MWA), os pesquisadores procuraram em torno da constela&ccedil;&atilde;o de Vela, tentando encontrar sinais de r&aacute;dio emitidos por alguma civiliza&ccedil;&atilde;o extraterrestre.
Mas depois de 17 horas examinando a regi&atilde;o, escolhida por ter as condi&ccedil;&otilde;es ideais para a forma&ccedil;&atilde;o de novas <a href="https://www.tecmundo.com.br/estrelas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a>, de acordo com a astrof&iacute;sica do Conselho Consultivo da Ci&ecirc;ncia e da Ind&uacute;stria da Austr&aacute;lia (CSIRO) Chenoa Tremblay, nenhum sinal desconhecido foi detectado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08121918265083.jpg" alt="Parte das antenas utilizadas para captar os sinais de r&aacute;dio do espa&ccedil;o." />Parte das antenas utilizadas para captar os sinais de r&aacute;dio do espa&ccedil;o.
A coautora do estudo explicou que tipo de sinais foram procurados: &ldquo;Pense em um alarme de <a href="https://www.tecmundo.com.br/carro" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carro</a> quando voc&ecirc; deixa as luzes acesas, onde h&aacute; uma s&eacute;rie de sons de 'ping' igualmente espa&ccedil;ados&rdquo;. A varredura capturou mais de 10,3 milh&otilde;es de fontes estelares e seis <a href="https://www.tecmundo.com.br/exoplanetas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> conhecidos, buscando por esses &ldquo;pings repetidos&rdquo;, que poderiam escapar do ru&iacute;do de um planeta ou terem sido criados para tal finalidade.
<h2>Fatores que dificultam a busca</h2>
A busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre (SETI, na sigla em ingl&ecirc;s) esbarra em algumas dificuldades, como o tamanho limitado da &aacute;rea analisada. No caso deste estudo australiano, os pesquisadores disseram que foi como tentar encontrar algo no oceano, procurando apenas em um &ldquo;volume de &aacute;gua equivalente a uma grande piscina no quintal&rdquo;.
Tremblay tamb&eacute;m lembra que as pesquisas atuais partem do princ&iacute;pio de que outras civiliza&ccedil;&otilde;es tenham <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> semelhante &agrave; nossa. Por&eacute;m, elas podem ter desenvolvido outras capacidades de comunica&ccedil;&atilde;o, sem utilizar sinais de r&aacute;dio, por exemplo.
Para tentar diminuir essas dificuldades, ela cita a import&acirc;ncia do trabalho em conjunto com outras investiga&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas. &ldquo;Aonde iremos em seguida depender&aacute; de outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncias</a>&rdquo;, comentou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177512-astronomos-rastreiam-milhoes-estrelas-busca-alienigenas.htm">Astrônomos rastreiam milhões de estrelas em busca de alienígenas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos rastreiam milhões de estrelas em busca de alienígenas

Imagem de Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma no megacurioso

Parecido com a lã, o tecido poderia auxiliar na redução de impactos ambientais das indústrias têxtil e da moda

<head></head><body>Assim como, eventualmente, um cabelo ondulado retorna à sua forma original após ser alisado, cientistas da Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences (SEAS) divulgaram uma pesquisa na qual dizem ter inventado um material que "se lembra" de seu formato e que, segundo eles, pode ser utilizado na indústria para reduzir o desperdício de tecidos.Sua aplicação, de acordo com o artigo, é simples. A fibra foi produzida a partir da queratina, proteína encontrada no cabelo e em unhas humanas, de lã reciclada, impressa em 3D e em determinados aspectos. Sendo assim, uma camiseta de tamanho único capaz de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138602-tecido-futurista-adapta-temperatura-manter-voce-confortavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se ajustar ao corpo</a> de quem utilizá-la, se expandindo ou encolhendo de acordo com a necessidade, não estaria fora de cogitação, assim como peças íntimas personalizadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08100940071036.png" alt="Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.">Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.Kit Parker, um dos autores do estudo, sugere que a descoberta é revolucionária. "Com o projeto, mostramos que podemos não apenas reciclar lã, mas também construir coisas que até hoje <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/114818-tecidos-biologicos-aplicados-robos-ajudar-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não foram imaginadas</a>."<h2>Teoria na prática</h2>No vídeo abaixo, é possível conferir uma folha de queratina impressa no formato de uma estrela de origami, que é amassada e colocada na água. Lentamente, o exemplar retorna ao que era antes (ou perto disso). "As implicações para a sustentabilidade de recursos naturais são claras", afirma Parker.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ngmQwnR79Fs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Com a proteína de queratina reciclada, podemos fazer tanto quanto o que já é produzido com a tosquia de animais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/108431-sim-solucao-base-dente-lula-consertar-furos-roupas-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou mais</a>. A partir disso, reduzimos os impactos ambientais da indústria têxtil e da moda", finaliza o pesquisador.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177498-cientistas-inventam-material-lembra-forma.htm">Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma

Imagem de Pandemia de covid-19 não será a última, alerta diretor da OMS no megacurioso

O diretor-geral da organização destacou a importância dos sistemas de saúde pública para o combate das pandemias futuras

<div data-block-id="2" data-block-type="unstyled" data-block-weight="29">O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta segunda-feira (07) que pandemias fazem parte da história e a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177420-covid-19-atividades-dia-dia-oferecem-riscos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> covid-19</a> certamente não será a última doença que a humanidade enfrentará. O diretor acredita, no entanto, que o mundo estará mais preparado para enfrentar as pandemias.Durante sua fala, o Adhanom destacou a importância dos sistemas de saúde pública que, para ele, são a base para responder aos surtos de doenças infecciosas. "Parte do compromisso de cada país para se reconstruir melhor deve ser, portanto, investir na saúde pública, como um investimento em um futuro mais saudável e seguro", disse o diretor.<h2 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Papel dos governos</h2>Em uma crise sanitária, no entanto, esse não é o único fator importante. A confiança da população em seus governos também é um ponto chave para combater doenças como a covid-19. A OMS foi questionada sobre as mensagens e sinais enviados pelo governo brasileiro durante a pandemia.<h3 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Posicionamento do Brasil</h3><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08123444518089.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://pensarpiaui.com/noticia/desfile-bolsonaro-e-criancas-sem-mascaras-e-aglomeracoes.html">&nbsp;Pensar Piauí/Reprodução&nbsp;</a></figure>No início das transmissões do vírus no país, houve uma grande minimização da doença por parte do presidente da república Jair Messias Bolsonaro que esteve envolvido em diversas polêmicas, como a recomendação indevida da<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153442-hidroxicloroquina-ligada-maior-taxa-mortes-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> hidroxicloroquina </a>para o tratamento de pacientes. Nesta segunda-feira (07), o presidente ainda foi visto sem máscara durante a cerimônia pelo Dia da Independência em Brasília.&nbsp;"As comunidades precisam ouvir mensagens coerentes e consistentes de lideranças, essa mensagem precisa ser clara e governos precisam seguir o que falam", afirmou o diretor de emergências da OMS, Mike Ryan.<h3 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">"Vacinas salvam vidas", diz OMS</h3><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08123626112090.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://oglobo.globo.com/sociedade/especialistas-contrariam-bolsonaro-sobre-obrigatoriedade-de-vacina-contra-covid-19-defendem-consciencia-coletiva-24620218">&nbsp;Chandan Khanna via AFP/Reprodução&nbsp;</a></figure>Na sexta-feira (04), a entidade frisou que "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155455-nao-espere-vacinas-covid-19-2021-diz-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas salvam vidas</a>" ao ser questionada sobre uma publicação da Secretaria de Comunicação da Presidência que dizia não poder "obrigar ninguém" a passar pela imunização.Além da vacina, o diretor de emergências também comentou sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154657-pandemia-piora-paises-amenizaram-quarentena-alerta-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a reabertura do comércio no país</a>, como academias e salões de beleza. "Os bons governos constroem a confiança das comunidades fornecendo-lhes apenas informações verificadas e baseadas em evidências", disse.</div><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177500-pandemia-covid-19-nao-ultima-alerta-diretor-oms.htm">Pandemia de covid-19 não será a última, alerta diretor da OMS</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pandemia de covid-19 não será a última, alerta diretor da OMS

Imagem de "Utopia dos ratos": experimento previu a extinção da humanidade? no megacurioso

O etólogo Calhoun acreditava que a superpopulação do mundo seria a ruína da humanidade

<head></head><body>Em 1947, analisando o aumento vertiginoso na densidade demográfica dos Estados Unidos, o etólogo John B. Calhoun decidiu dar início a um experimento comportamental com foco em uma análise psicopatológica realizada com ratos para exemplificar como a superpopulação das áreas urbanas poderia contribuir para o fim da humanidade.O primeiro experimento começou em uma fazenda em Rockville (Maryland, EUA), depois que o vizinho de Calhoun permitiu que ele erguesse um cercado para ratos em uma pequena floresta que havia atrás de sua casa. O etólogo construiu um cercado de aproximadamente 1 mil metros quadrados, com capacidade para abrigar até 5 mil ratos. Intitulada “cidade dos ratos”, ele adicionou cinco ratazanas grávidas e deu início a sua observação.Em 2 anos de experimento, por incrível que pareça, a população de ratos nunca ultrapassou de 200, muito embora tivesse espaço o suficiente para que alcançasse a população de no mínimo 1 mil animais. Intrigado e sem saber o que havia acontecido, ele refez o estudo por mais 24 vezes.<h2>A utopia dos ratos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03141420562046.jpg" alt="(Fonte: Steemit/Reprodução)">(Fonte: Steemit/Reprodução)Em 1954, quando Calhoun começou a trabalhar no Laboratório de Psicologia do Instituto Nacional de Saúde Mental, ele decidiu refazer o experimento pela 25ª vez, só que focando em como os roedores se comportariam em um ambiente controlado, livre de predadores, esterilizado, com pouca margem para doenças, e com água, comida e abrigos suficientes. O projeto foi chamado por ele mesmo de “utopia dos ratos”, pois os roedores remontavam um tipo de estrutura social que os homens jamais alcançariam.Também nomeado de Universo 25 devido à quantidade de vezes que tentou realizar com sucesso o experimento, Calhoun visava analisar o efeito da densidade populacional sobre os padrões de comportamento dos ratos. Para isso, ele construiu um tanque de 2,7 m², com 1,5 metros de altura e uma temperatura constante de cerca de 20º C. Equipado com 256 abrigos e 16 canaletas, o cientista deu tudo aos roedores em um espaço que abrigaria uma população máxima de 2.200 animais.O experimento começou com quatro pares de camundongos saudáveis, que foram soltos para dar início à nova sociedade. Nos primeiros 104 dias, identificado como "fase de estrutura" ou "período de luta", os roedores se ajustaram ao habitat e construíram seus ninhos. Quando a "fase de exploração" começou, em que os animais se encontravam e acasalavam, a cada 55 dias a população passou a dobrar de tamanho.<h2>Um inferno até à morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03141704453048.jpg" alt="(Fonte: NIH/Reprodução)">(Fonte: NIH/Reprodução)Em 315 dias de experimento, a utopia já havia se tornado um pequeno inferno, com uma população de 620 ratos. Calhoun percebeu que os "ratos ômegas", que eram tímidos e faziam parte da base da hierarquia, interromperam o acasalamento quando se viram rejeitados pelas fêmeas. Sem terem mais um papel na sociedade, eles se afastaram dos grupos maiores e passaram a comer, dormir e às vezes brigar com os demais marginalizados.Os "machos dominantes" adotaram um comportamento muito agressivo, atacando os demais ou os provocando sem motivo aparente. Alguns se tornaram homossexuais, pansexuais ou hipersexuais, chegando a se deslocarem em grupos que atacavam as fêmeas e estupravam qualquer rato, independentemente do sexo. Por vezes, os alfas lançavam episódios de violência que terminavam em canibalização, apesar de haver comida o suficiente.Uma vez que os machos abandonaram seus papeis designados dentro da colônia, as fêmeas tiveram que cuidar de seus ninhos, por isso adquiriram um comportamento agressivo, que acabava sendo transferido em forma de violência contra os próprios filhotes. Algumas chegaram a abandonar as ninhadas, gerando uma taxa de mortalidade de 90%, que Calhoun definiu como “fase de estagnação” devido ao colapso dos papeis sociais e à aglomeração excessiva.<h2>Uma previsão social?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03142106502052.jpg" alt="(Fonte: Medicine on Screen/Reprodução)">(Fonte: Medicine on Screen/Reprodução)Em 560 dias de experimento, por fim, os roedores perderam a capacidade de agir como ratos e ficou claro que a mudança seria permanente. Com uma taxa de mortalidade de 100%, Calhoun decretou que a colônia entrava na “fase de morte”, na qual o Universo 25 se encaminharia para a sua extinção.A geração jovem de ratos cresceu em meio a um ambiente anormal, sem exemplos de como deveriam se comportar, sem molde de paternidade e maternidade, instrução para acasalamento e marcação de território. Portanto, eles apenas comiam, bebiam e se higienizavam. Nomeados “belos” pelo cientista, esses eram caracterizados por uma apatia social, perda de propósito de vida e reclusão, sendo os responsáveis por ocasionar a “primeira morte” da colônia — o fim do desejo de um futuro. A “segunda morte”, como observou Calhoun, aconteceu com a extinção total do Universo 25.Publicada na edição de 1962 da Scientific American, a conclusão do cientista foi de que os ratos, assim como os humanos, só prosperam em um senso de identidade e propósito estabelecidos dentro do mundo em geral e que o estresse, ansiedade, tensão e instinto de sobrevivência tornam necessário o engajamento na sociedade.&nbsp;Ou seja, para Calhoun, quando todo o senso de necessidade é retirado da vida de um indivíduo, a vida deixa de ter propósito, uma vez que ela não é apenas apoiada em aspectos básicos – moradia, água, conforto e comida.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;USA Today&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gannett-cdn.com/-mm-/b2b05a4ab25f4fca0316459e1c7404c537a89702/c=0-0-1365-768/local/-/media/2019/07/09/USATODAY/usatsports/247WallSt.com-247WS-558588-crowded-city.jpg?width=660&amp;height=372&amp;fit=crop&amp;format=pjpg&amp;auto=webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03142326122055.jpg" alt="(Fonte: USA Today/Reprodução)">(Fonte: USA Today/Reprodução)Apesar de ter recebido muito apoio da comunidade científica, o estudo de Calhoun também foi questionado e classificado como perigoso. Para o médico e historiador Edmund Ramsden, "os ratos podem sofrer com aglomerações, mas os seres humanos podem lidar com isso. A decadência moral pode surgir não da densidade, mas da interação social excessiva. Nem todos os ratos ficaram furiosos. Aqueles que conseguiram controlar o espaço levaram vidas relativamente normais”, observou o médico.Em 1972, o conceito do Universo 25 apavorou as pessoas nos Estados Unidos e causou uma histeria em massa quando os índices de densidade populacional nos centros urbanos estouraram — e as taxas de homicídio alcançaram 135% com relação à década anterior. A ideia de um iminente "apocalipse social" em que as pessoas se autodestruiriam despertou a ideia de migração para os campos ou subúrbios, onde havia espaço suficiente e uma vida tranquila e natural.Apesar de tudo, ao lado de Freud e Skinner, o experimento de Calhoun entrou para os “Quarenta Estudos que Mudaram a Psicologia".</body>

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'Utopia dos ratos': experimento previu a extinção da humanidade?

Imagem de 6 prevenções ao novo coronavírus que são inúteis no megacurioso

Cientistas descartam algumas recomendações anteriores, por serem consideradas exageros hoje em dia

A pandemia do novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> est&aacute; em seu s&eacute;timo m&ecirc;s e sem sinais de dar tr&eacute;gua. Ao longo do tempo, os especialistas recomendaram uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es para evitar o cont&aacute;gio da covid-19, mas descobriram que algumas delas n&atilde;o valem o empenho da pessoas por serem pouco eficazes contra o pat&oacute;geno.&nbsp;
As primeiras orienta&ccedil;&otilde;es, entretanto, continuam valendo: lavar as m&atilde;os com frequ&ecirc;ncia, usar m&aacute;scaras em ambientes sociais e evitar aglomera&ccedil;&otilde;es, principalmente em locais internos. J&aacute; as 6 recomenda&ccedil;&otilde;es abaixo parecem ser um pouco exageradas:
<h2>1. Usar luvas em lojas e mercados</h2>
De acordo com o Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as, dos Estados Unidos, o coronav&iacute;rus dificilmente se espalha por superf&iacute;cies, ainda que seja poss&iacute;vel. O uso de luvas pode estar sendo desnecess&aacute;rio. O ideal continua sendo lavar as m&atilde;os sempre que poss&iacute;vel e evitar o contato delas com os olhos e a boca. Com as luvas, tamb&eacute;m h&aacute; uma falsa sensa&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o, levando muita gente a encostar as m&atilde;os no rosto com mais frequ&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07154103226068.jpg" alt="Luvas podem ser desnecess&aacute;rias" />Luvas podem ser desnecess&aacute;rias
<h2>2. Desinfectar embalagens de alimentos</h2>
Autoridades da China encontraram vest&iacute;gios do novo coronav&iacute;rus em alimentos congelados, mas isso n&atilde;o deve ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande, de acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>. At&eacute; &eacute; poss&iacute;vel a sobreviv&ecirc;ncia do v&iacute;rus em embalagens, mas aparentemente n&atilde;o o suficiente para causar contamina&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07155127527077.jpg" alt="Alimentos congelados podem manter o v&iacute;rus ativo por mais tempo, mas dificilmente a ponto de causar infec&ccedil;&otilde;es" />Alimentos congelados podem manter o v&iacute;rus ativo por mais tempo, mas dificilmente a ponto de causar infec&ccedil;&otilde;es
<h2>3. Colocar os livros em quarentena</h2>
Algumas bibliotecas voltaram a funcionar colocando os livros em quarentena ap&oacute;s serem devolvidos. Como o v&iacute;rus sobrevive em superf&iacute;cies dependendo do material, os livros n&atilde;o precisariam de mais do que 3 dias para estarem livres de poss&iacute;veis part&iacute;culas virais.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07154233414070.jpg" alt="V&iacute;rus sobrevivem no m&aacute;ximo 3 dias dentro dos livros ou nas capas" />V&iacute;rus sobrevivem no m&aacute;ximo 3 dias dentro dos livros ou nas capas
<h2>4. Colocar as cartas em quarentena</h2>
Algumas pessoas ficaram com a sensa&ccedil;&atilde;o de que qualquer comunica&ccedil;&atilde;o com o &ldquo;mundo exterior&rdquo; poderia ser desastrosa e passaram a colocar as cartas em quarentena antes de abri-las. Por&eacute;m, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel que o v&iacute;rus sobrevive em correspond&ecirc;ncias e, mesmo que isso acontecesse, seriam uma quantidade muito pequena para causar infec&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07154425634072.jpg" alt="Cartas n&atilde;o precisam esperar pela abertura" />Cartas n&atilde;o precisam esperar pela abertura
<h2>5. Impedir trabalhadores dom&eacute;sticos</h2>
A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de n&atilde;o recomenda as aglomera&ccedil;&otilde;es, mas encontros em menor quantidade podem acontecer se o distanciamento e as prote&ccedil;&otilde;es forem respeitadas. Portanto, empregados dom&eacute;sticos, encanadores e reparadores em geral podem ir &agrave; sua casa, desde que usem m&aacute;scaras e n&atilde;o se aproximem.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07154758823075.jpg" alt="Luvas e m&aacute;scaras protegem os trabalhadores dom&eacute;sticos" />Luvas e m&aacute;scaras protegem os trabalhadores dom&eacute;sticos
<h2>6. Evitar as piscinas</h2>
O novo coronav&iacute;rus n&atilde;o se espalha pela &aacute;gua, principalmente naquelas tratadas com cloro, o que &eacute; comum em piscinas. O cont&aacute;gio &eacute; maior pela respira&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o por engolir &aacute;gua, por exemplo. Mas vale lembrar que piscinas s&atilde;o locais com alto potencial de aglomera&ccedil;&atilde;o e, portanto, poderiam transmitir o v&iacute;rus se pessoas contaminadas estiverem respirando perto de outras, mesmo com a maior parte do corpo submersa. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07155013042076.jpg" alt="A &aacute;gua n&atilde;o transmite o novo coronav&iacute;rus, mas evite as aglomera&ccedil;&otilde;es" />A &aacute;gua n&atilde;o transmite o novo coronav&iacute;rus, mas evite as aglomera&ccedil;&otilde;es<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177485-6-prevencoes-novo-coronavirus-inuteis.htm">6 prevenções ao novo coronavírus que são inúteis</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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6 prevenções ao novo coronavírus que são inúteis

Imagem de  Away: quão próximo estamos de uma viagem à Marte como da série? no megacurioso

Away é situada em um futuro próximo e faz com que os espectadores se questionem quando será possível ir até Marte conforme mostra a série

<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/163308-away-serie-da-netflix-com-viagem-espacial-ganha-trailer-oficial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Away</a> &eacute; um dos mais recentes lan&ccedil;amentos da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> e mostra uma equipe de astronautas em uma grande viagem espacial. A s&eacute;rie &eacute; situada em um futuro que torna poss&iacute;vel viajar at&eacute; Marte e usou o conhecimento de profissionais renomados, como o astronauta Mike Massimino, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, para manter Away o mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel da realidade.
A produ&ccedil;&atilde;o, estrelada por Hilary Swank no papel da comandante Emma Green, mostra grande tens&atilde;o no espa&ccedil;o conforme pequenos problemas acontecem, assim como o drama de estar longe da fam&iacute;lia. Al&eacute;m disso, desperta no p&uacute;blico a pergunta sobre o qu&atilde;o pr&oacute;xima a humanidade est&aacute; de realmente conseguir sair da Terra em uma viagem espacial direto para Marte.
<h2 align="justify">Mais detalhes de Away</h2>
De acordo com o que revela Andrew Hinderaker, criador e produtor executivo de Away, em uma conversa com membro da NASA, a ideia de ir at&eacute; Marte &eacute; altamente poss&iacute;vel para o nosso contexto atual. Esse &eacute; um dos motivos, inclusive, que a s&eacute;rie se passa em um futuro t&atilde;o pr&oacute;ximo ao nosso, afinal, poderia acontecer a qualquer momento, de acordo com o especialista.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07140710557036.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A diferen&ccedil;a &eacute; que, atualmente, parece faltar uma uni&atilde;o internacional para alcan&ccedil;ar tal objetivo. Em Away, esse obst&aacute;culo &eacute; ultrapassado e vemos o resultado de algo que poderia estar acontecendo para al&eacute;m da fic&ccedil;&atilde;o.
Ainda de acordo com Hinderaker, um dos maiores problemas foi conseguir captar as emo&ccedil;&otilde;es descritas pelos astronautas de forma visual. Apesar do que eles relatam sobre a press&atilde;o, nervosismo e empolga&ccedil;&atilde;o, para o espectador esse processo pode acabar sendo tedioso, por isso, foi preciso pensar em diferentes maneiras t&eacute;cnicas para que Away conseguisse captar os sentimentos reais.
Um ponto que ajudou nesse processo foi ter elementos f&iacute;sicos durante a grava&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie e n&atilde;o apenas efeitos especiais. Os objetos, criados a partir da concep&ccedil;&atilde;o de David Sanderfur, designer de produ&ccedil;&atilde;o de Away, ajudaram a dar mais realidade conforme Emma e Misha, os astronautas, realmente interagiam com eles durante a viagem. Tudo isso planejado para gerar um maior senso de realidade, mesmo tratando-se de uma s&eacute;rie de fic&ccedil;&atilde;o situada no futuro.
Desde o design at&eacute; as falas e a&ccedil;&otilde;es dos personagens, com base na consulta com especialistas das NASA, contribuem para criar uma atmosfera extremamente convincente e n&atilde;o distancia o espectador do que est&aacute; sendo mostrado na tela.
Away, a nova <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> da Netflix, est&aacute; dispon&iacute;vel para ser maratonada na plataforma de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>. A primeira temporada tem apenas dez epis&oacute;dios, o que nos fazer pedir por mais imediatamente!<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/177480-away-quao-proximo-estamos-viagem-marte-serie.htm"> Away: quão próximo estamos de uma viagem à Marte como da série?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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 Away: quão próximo estamos de uma viagem à Marte como da série?

Imagem de Garimpeiros destroem sítio arqueológico de 2 mil anos no Sudão no megacurioso

As antigas ruínas de Jabal Maragha foram invadidas e saqueadas por escavadores ilegais, que tentaram roubar parte de suas riquezas

<head></head><body>No final do último mês de agosto, estudiosos das antigas ruínas de Jabal Maragha, no Sudão, relataram que o sítio arqueológico foi invadido e saqueado por um grupo de garimpeiros ilegais que realizaram operações de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115841-cemiterio-historico-com-mais-de-1-5-mil-corpos-e-achado-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escavação</a> para terem acesso ao conjunto de tesouros que se escondem no deserto de Bayouda, a cerca de 270 quilômetros da capital Cartum.&nbsp;O sítio arqueológico de quase 2 mil anos foi encontrado deteriorado, com uma enorme vala de 17 metros de profundidade e quase 20 metros de comprimento. Juntamente ao buraco, foram identificados cinco homens operando no local, controlando duas escavadeiras mecânicas de alta performance. O resultado foi um acentuado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115644-sitios-arqueologicos-em-pantanos-da-suecia-estao-sendo-destruidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desgaste em um território histórico</a> que estava sendo estudado desde 1999 pelos peritos sudaneses.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08093451384007.jpg" alt="(Fonte: AFP/Reprodução)">(Fonte: AFP/Reprodução)“Trabalhamos neste local por um mês”, disse o arqueólogo Habab Idriss Ahmed, primeiro pesquisador a trabalhar em Jabal Maragha. “Na época, era um local tranquilo e bonito, nunca tocado por ninguém. Mas hoje, quando vim aqui, fiquei chocado com a forma como foi destruída.”<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08093552150008.jpg" alt="(Fonte: AFP/Reprodução)">(Fonte: AFP/Reprodução)Imediatamente, os arqueólogos alertaram a polícia sobre a invasão em Jabal Maragha. Infelizmente, ao serem levados para a delegacia, os saqueadores foram soltos e escaparam de cumprir pena por suas atividades ilegais. “Eles deveriam ter sido colocados na prisão e suas máquinas confiscadas”, relatou o especialista em antiguidades Mahmoud al-Tayeb. “Existem leis.”<h2>O vandalismo nos sítios sudaneses</h2>Segundo Hatem al-Nour, diretor de antiguidades e museus do Sudão, "de mais ou menos mil locais conhecidos no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115777-bico-de-tamanco-a-ave-capaz-de-decapitar-um-crocodilo-filhote.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sudão</a>, pelo menos cem foram destruídos ou danificados". Como resultado da falta de segurança e incentivo por parte de autoridades e empresários ligado aos ramos de riquezas minerais, os arqueólogos sudaneses passam a ter prejuízos que nem sequer o dinheiro do ouro cobre, tanto pelos custos de retomada das pesquisas quanto pela perda de patrimônio histórico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08093613666009.jpg" alt="(Fonte: AFP/Reprodução)">(Fonte: AFP/Reprodução)Atualmente, o Sudão é o terceiro maior produtor de ouro da África, chegando a gerar uma receita de US$ 1,2 bilhão para o governo. O preço de tal reconhecimento encarece à medida que saqueadores e financiadores de escavações ilegais são atraídos pelo material escondido nas ruínas, contribuindo com uma prática que vem se acentuando nos últimos anos.</body>

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Garimpeiros destroem sítio arqueológico de 2 mil anos no Sudão

Imagem de Quando teremos embriões humanos com genes editados? no megacurioso

Segundo relatório divulgado por comitê internacional, não tão cedo

Enquanto os olhos do mundo se voltam para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>, na Terra tecnologias avan&ccedil;am veloz e silenciosamente em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de um ser humano perfeito, atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o dos genes. A pergunta que fica &eacute;: qual o limite? Especialistas de dez pa&iacute;ses est&atilde;o tentando responder a essa quest&atilde;o.
Convocados pelas academias nacionais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">Medicina</a> e de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncias</a> dos EUA e mais pela Sociedade Real da Gr&atilde;-Bretanha, eles divulgaram um relat&oacute;rio no &uacute;ltimo dia 3 com recomenda&ccedil;&otilde;es sobre o uso da edi&ccedil;&atilde;o de genes. O consenso &eacute; que ela n&atilde;o deve ser usada at&eacute; que seja perguntas sobre seguran&ccedil;a, &eacute;tica e aplica&ccedil;&otilde;es sejam claramente respondidas.
<h2>Outro comit&ecirc; para a &eacute;tica</h2>
O que acendeu a luz de alerta e gerou a forma&ccedil;&atilde;o do comit&ecirc; que agora divulgou seu primeiro relat&oacute;rio sobre a edi&ccedil;&atilde;o do genoma humano foi o nascimento de duas crian&ccedil;as com seu genoma editado pelo biof&iacute;sico chin&ecirc;s He Jiankui. Em 2018, ele anunciou que havia editado embri&otilde;es humanos para fazer com que as crian&ccedil;as fossem resistentes &agrave; infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV.
&ldquo;A tecnologia ainda n&atilde;o est&aacute; pronta para aplica&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica&rdquo;, disse o presidente da Universidade Rockefeller e copresidente da comiss&atilde;o, Richard Lifton. Segundo ele, neste primeiro relat&oacute;rio foi levado em considera&ccedil;&atilde;o apenas a parte cient&iacute;fica e t&eacute;cnica da edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica heredit&aacute;ria.
"A comiss&atilde;o n&atilde;o deveria ter separado a &eacute;tica do debate. Eles reconhecem que mesmo as quest&otilde;es de seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia s&atilde;o quest&otilde;es &eacute;ticas. Quantos experimentos s&atilde;o precisos para que seja considerado o suficiente? Qual o limite?&rdquo; questiona a especialista em Direito, &Eacute;tica e Tecnologia Karen Yeung, da Universidade de Birmingham.
<h2>Mudan&ccedil;as indesejadas</h2>
Muito pouco no ser humano &eacute; controlado apenas por um &uacute;nico gene, e qualquer aspecto que envolva m&uacute;ltiplos genes ou sua intera&ccedil;&atilde;o com o ambiente ser&aacute; menos receptiva ao uso de tecnologias de edi&ccedil;&atilde;o de genoma, como CRISPR-Cas9. Mesmo que a edi&ccedil;&atilde;o do gene seja precisa, j&aacute; foi demonstrado que ela pode gerar mudan&ccedil;as indesejadas e resultados inesperados, mesmo entre c&eacute;lulas no mesmo embri&atilde;o.&nbsp;
&ldquo;Pode levar anos at&eacute; que os pesquisadores sejam capazes de resolver essas dificuldades. Os cientistas precisam desenvolver m&eacute;todos melhores para sequenciar um genoma humano a partir de c&eacute;lulas individuais, de modo que um embri&atilde;o editado possa ser examinado em detalhes quanto a altera&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas indesejadas&rdquo;, diz o bi&oacute;logo do desenvolvimento do Instituto de Zoologia da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias em Pequim e membro da comiss&atilde;o, Haoyi Wang.
O comit&ecirc; de cientistas recomenda que, depois de um amplo debate p&uacute;blico, cada pa&iacute;s deva decidir se, quando e em que lugares a pr&aacute;tica da edi&ccedil;&atilde;o do genoma heredit&aacute;rio ser&aacute; implementada.&nbsp;
<h2>Uso restrito e inevit&aacute;vel</h2>
A pr&aacute;tica dever&aacute; inicialmente ser limitada a poucos centros e aplicada a uma lista restrita de doen&ccedil;as gen&eacute;ticas graves causadas por variantes de DNA em um &uacute;nico gene &ndash; e, mesmo assim, apenas quando n&atilde;o haja alternativas que gerem uma crian&ccedil;a sem a doen&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/06/06234438448067.jpg" alt="A sequ&ecirc;ncia de imagens mostra o desenvolvimento de embri&otilde;es cujos genes foram editados nos EUA." />A sequ&ecirc;ncia de imagens mostra o desenvolvimento de embri&otilde;es cujos genes foram editados nos EUA.
Como ainda n&atilde;o se sabe os efeitos que a edi&ccedil;&atilde;o de genes pode causar no futuro, ser&aacute; preciso acompanhar n&atilde;o apenas os indiv&iacute;duos com genomas editados como sua descend&ecirc;ncia. &nbsp;&nbsp;
A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a> deve divulgar seu pr&oacute;prio relat&oacute;rio sobre &eacute;tica na manipula&ccedil;&atilde;o do genoma humano at&eacute; o fim deste ano.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/jAhjPd4uNFY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177466-teremos-embrioes-humanos-genes-editados.htm">Quando teremos embriões humanos com genes editados?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Quando teremos embriões humanos com genes editados?

Imagem de O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi? no megacurioso

Estudo propõe que o estado inconsciente é o que ocuparia a maior parte do tempo

Quantas vezes você se viu fazendo alguma coisa sem ter consciência disso? Costuma-se dizer que isso é agir no “piloto automático” – e se isso é real ou não, é uma questão de 1.500 anos, desde que o filósofo Santo Agostinho se perguntou se a consciência é contínua ou se estamos conscientes apenas em certos momentos do tempo. Para um grupo de psicofísicos da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, a resposta é: os dois."A consciência é basicamente como um filme. Achamos que vemos o mundo como ele é, não há lacunas, não há nada no meio, mas isso não pode ser verdade. A mudança não pode ser percebida imediatamente. Só pode ser apreendida depois que aconteceu", diz o principal autor do estudo publicado na revista Trends in Cognitive Sciences, o psicofísico Michael Herzog.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04193844657047.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure>Segundo ele, “temos a sensação de que estamos conscientes a cada momento" mas, por ser um conceito abstrato, sua definição também o é. “O que sabemos é que uma pessoa passa da inconsciência para a consciência ao acordar de manhã ou da anestesia. A maioria dos filósofos concorda com a ideia de percepção consciente contínua – porque ela segue a intuição humana básica.”<h2>Discreta e contínua</h2>Por outro lado, o ser humano pode não está consciente todo o tempo – como programas que rodam em segundo plano, somente em certos momentos do tempo a consciência aflora. Mas por quanto tempo e quando?Herzog e os outros dois autores do artigo, os também psicofísicos Leila Drissi-Daoudi e Adrien Doerig, uniram as duas teorias em um modelo que descreve a mente do ser humano dividida em dois estágios. Nele, a percepção consciente é precedida por um período de processamento inconsciente de longa duração – isso acontece porque o ser humano “precisa processar informações continuamente, mas não pode percebê-las sem parar”, diz Herzog.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04194131080050.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure>O processo é exemplificado com uma atividade simples: andar de bicicleta. A não ser que você não conheça o caminho, o normal é a mente se perder, enquanto a ação de pedalar acontece mecanicamente.“Se você caísse e esperasse a cada meio segundo para responder, não haveria como se segurar antes de atingir o solo. Porém, se você combinar breves momentos conscientes com períodos mais longos de processamento inconsciente em que a informação é integrada, sua mente lhe diz o que você percebeu e você se detém. É o zumbi dentro de nós que dirige sua bicicleta. Os pensamentos e arredores são atualizados inconscientemente; se algo não faz sentido, você muda sua rota.”<h2>Viver sem consciência</h2>A combinação dos dois modelos satisfaz à filosofia e sua questão de um milênio e meio, e ainda abre campos para os cientistas em diferentes áreas. “Se for verdade, isso pode mudar os modelos em neurociência, psicologia e, potencialmente, também em visão computacional”, diz Herzog.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04194213549051.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://cdd20.zcool.com.cn/">&nbsp;Cai Dongdong/Reprodução&nbsp;</a></figure>Os autores escrevem que o modelo proposto em dois estágios tanto resolve o problema filosófico de 1.500 anos como abre novas perspectivas aos cientistas de diferentes disciplinas. “O processamento consciente é superestimado. Deveríamos dar peso ao período de processamento que acontece nas sombras. Teríamos essa dimensão extra de tempo para resolver problemas, se as pessoas levassem isso a sério”, explica o psicofísico.O modelo proposto, porém, suscita mais perguntas. Como os dois níveis de consciência interagem? Como passamos de um estágio para outro? Distúrbios como a esquizofrenia mudam esse equilíbrio? Podemos viver sem consciência? A resposta de Herzog: “Não temos ideia.”<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177459-controla-vida-sua-consciencia-estado-zumbi.htm">O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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O que controla sua vida é sua consciência ou seu estado zumbi?

Imagem de Oxigênio da Terra está oxidando ferro na Lua, apontam cientistas no megacurioso

Descoberta relata que hematitas encontradas nas extremidades lunares se formaram com influência de oxigênio da Terra

<head></head><body>Recentemente, astronautas descobriram depósitos de hematitas na Lua, um minério proveniente do processo de oxidação do ferro. O caso intrigou cientistas do Instituto Havaiano de Geofísica e Planetologia (HIGP), que em estudos apontaram o oxigênio terrestre como principal responsável pelos resíduos metálicos, visto que a atmosfera do satélite é muito rarefeita.&nbsp;Nesse contexto, a descoberta foi possível com o uso de relatórios da missão indiana Chandrayaan-1, realizados pelo robô da NASA Moon Mineralogy Mapper (M3). Ao serem analisados pelo pesquisador responsável pelo estudo, Doutor Shuai Li, os dados revelaram padrões e sinais espectrais diferentes dos encontrados anteriormente no solo lunar.A princípio, o doutor acreditou que poderia se tratar de alguma reação entre a água congelada e as rochas lunares, mas logo percebeu que os padrões se tratavam de depósitos de hematita, uma substância avermelhada, bastante similar à ferrugem.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/07/07164959226091.jpg" alt="Localização dos depósitos. (Fonte: NASA, Shuai Li via IFLScience/Reprodução)">Localização dos depósitos. (Fonte: NASA, Shuai Li via IFLScience/Reprodução)<h2 style="text-align: justify;">Lua enferrujada</h2>Li teoriza que o processo de oxidação lunar, responsável pela criação do minério avermelhado, ocorre por meio dos ventos solares que varrem o oxigênio das camadas superiores da atmosfera terrestre, enquanto o satélite se encontra na cauda magnética da Terra.&nbsp;Algumas evidências, encontradas por M3, reforçam a teoria de Shuai: os minérios foram encontrados predominantemente no lado mais próximo da Lua, a face constantemente voltada para a Terra, nas extremas latitudes do satélite. Contudo, a presença de pequenas quantidades de hematita em sua face mais distante indica que a água congelada pode ter uma pequena influência no processo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08090730236005.jpg" alt="Mapa de hematitas nos polos lunares. (Fonte: NASA, Shuai Li via IFLScience/Reprodução)">Mapa de hematitas nos polos lunares. (Fonte: NASA, Shuai Li via IFLScience/Reprodução)De acordo com o Dr. Shuai Li, a descoberta marca um importante avanço no entendimento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formação do satélite</a> e de seus polos: "A Terra pode ter participado de um importante papel na evolução da superfície lunar," conclui ele em <a href="https://www.eurekalert.org/pub_releases/2020-09/uoha-heo083120.php" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunicado</a>.&nbsp;A equipe espera confirmar as descobertas com rochas coletadas nas próximas missões lunares, chamadas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113458-nasa-revela-orcamento-bilionario-para-nova-missao-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Artemis</a>, que marcam o retorno da humanidade ao satélite. O programa, com orçamento de 15 bilhões de dólares, será uma parceria entre diversas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114353-spacex-e-blue-origin-farao-parte-do-programa-artemis-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">companhias aeroespaciais</a> e levará a primeira astronauta ao solo lunar em 2024.&nbsp;</body>

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