Imagem de Microsoft cria linguagem de programação tátil para deficientes visuais no megacurioso

Project Torino usa o Code Jumper, uma nova abordagem física e didática para levar crianças cegas a carreiras como engenheiro de software e cientista da computação

Programar nos anos 80 era muito dif&iacute;cil. Al&eacute;m de poucas op&ccedil;&otilde;es, como o Basic, DOS ou Turbo Pascal, era necess&aacute;rio digitar centenas de linhas, com um precis&atilde;o matem&aacute;tica de caracteres, para realizar pequenos trabalhos &mdash; hoje muito f&aacute;ceis, a exemplo de criar uma pesquisa ou desenhar uma casa. Atualmente, &eacute; at&eacute; mesmo poss&iacute;vel usar os mesmos princ&iacute;pios em programas que usam ferramentas modulares no estilo &ldquo;drag and drop&rdquo;, o que facilita bastante o processo e &eacute; muito mais did&aacute;tico.
Agora, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/microsoft/" target="_blank" title="Microsoft">Microsoft</a> leva esse conceito ao Project Torino, uma iniciativa para os baixinhos de 7 a 11 anos que usa uma linguagem de programa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, t&aacute;til, para quem possui defici&ecirc;ncias visuais. O Code Jumper usa blocos de diferentes tamanhos, formatos e cores, cada um com sua fun&ccedil;&atilde;o e comando distintos. Concebido h&aacute; alguns anos, o projeto veio se desenvolvendo desde ent&atilde;o e agora come&ccedil;a a entrar em uma fase mais interessante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/22/microsoft-22174521202092.jpg" alt="microsoft" />Fonte: Microsoft
Usando as ferramentas de codifica&ccedil;&atilde;o, os alunos podem fazer coisas como criar m&uacute;sicas, poesia e sons, entre outras. A imagina&ccedil;&atilde;o &eacute; o limite, pois ele pode ser aplicado em v&aacute;rias frentes.
<h2>Uma linguagem para todos</h2>
Cecily Morrison, uma das pesquisadoras envolvidas, espera que o Project Torino tamb&eacute;m seja atraente e &uacute;til para todos os alunos, independentemente de terem defici&ecirc;ncias visuais ou outros desafios. &ldquo;Um dos nossos principais princ&iacute;pios de design foi a inclus&atilde;o. N&oacute;s n&atilde;o queremos isolar essas crian&ccedil;as novamente&rdquo;, disse.
&ldquo;A ideia era criar algo que uma turma tradicional pudesse usar junto.&rdquo; O objetivo final &eacute; ainda mais ambicioso: usar essa mentalidade para ajudar pessoas com dislexia ou autismo a se tornarem engenheiros de software e cientistas da computa&ccedil;&atilde;o. "Est&aacute; claro que h&aacute; uma enorme oportunidade em empregos na &aacute;rea de computa&ccedil;&atilde;o profissional. Essas s&atilde;o &oacute;timas carreiras para muitas crian&ccedil;as que podem ter dificuldade em acessar outras.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/22/microsoft-22174554467093.jpg" alt="microsoft" />Fonte: Microsoft
A Microsoft tem trabalhado ao lado da American Printing House for the Blind (APH) para ajustar seu sistema e agora est&aacute; entregando seu trabalho para que os alunos possam come&ccedil;ar a acess&aacute;-lo. A entidade para deficientes visuais planeja lan&ccedil;ar o Code Jumper na Austr&aacute;lia, no Canad&aacute;, na &Iacute;ndia, no Reino Unido e nos Estados Unidos ainda nesta temporada, com disponibilidade mundial prevista para os pr&oacute;ximos cinco anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/138087-microsoft-cria-linguagem-programacao-tatil-deficientes-visuais.htm">Microsoft cria linguagem de programação tátil para deficientes visuais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.967Z

Microsoft cria linguagem de programação tátil para deficientes visuais

Imagem de 10 deliciosos trabalhos de arte com doces no site Mega Curioso

Confira o que alguns artistas podem fazer com um pouco de bala, chiclete e chocolate

Quando voc&ecirc; era crian&ccedil;a, provavelmente a sua m&atilde;e sempre lhe falava para n&atilde;o brincar com a comida, n&atilde;o &eacute; verdade? Por&eacute;m essa brincadeira pode at&eacute; ter sido um tipo de treino para alguns artistas, que usam doces para criar as suas obras. A chamada Candy Art espalha produ&ccedil;&otilde;es criativas e coloridas, que s&atilde;o compartilhadas por diversas pessoas na internet.
Abaixo, voc&ecirc; pode conferir algumas dessas cria&ccedil;&otilde;es feitas com balas de goma, chicletes, chocolates e tudo o que envolve o mundo dos doces. S&atilde;o produ&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o desde a mais simples e singela at&eacute; as mais complexas e sofisticadas. Obras de arte com as quais at&eacute; o Willy Wonka iria se surpreender. Confira!
<h2>1 &ndash; Frankenstein</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165112814.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://instagram.com/jackiesorkin" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram-Jackie Sorkin</a>
<h2>2 &ndash; Est&aacute;tua da Liberdade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165112850.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mashable.com/2013/10/31/candy-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>
<h2>3 &ndash; Super Mario</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165112941.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mashable.com/2013/10/31/candy-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>
<h2>4 &ndash; Yoshi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/39816511303.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.tumblr.com/tagged/candy-art" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tumblr-Candy Art</a>
<h2>5 &ndash; Autorretrato</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165113028.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mashable.com/2013/10/31/candy-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>
<h2>6 &ndash; Cora&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165113112.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mashable.com/2013/10/31/candy-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>
<h2>7 &ndash; Eminem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165113133.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.ripleys.com/weird/inside-ripleys-world/celebrity-candy-portraits/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Ripleys</a>
<h2>8 &ndash; Beyonc&eacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165113244.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.ripleys.com/weird/inside-ripleys-world/celebrity-candy-portraits/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Ripleys</a>
<h2>9 &ndash; Van Gogh</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/39816511334.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.ripleys.com/weird/inside-ripleys-world/celebrity-candy-portraits/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Ripleys</a>
<h2>10 &ndash; Arte moderna</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/398165113325.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mashable.com/2013/10/31/candy-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:57.050Z

10 deliciosos trabalhos de arte com doces

Imagem de Teria supernova sido responsável por uma das grandes extinções da Terra? no megacurioso

Al&eacute;m da extin&ccedil;&atilde;o que levou ao desaparecimento dos dinossauros &ndash; desencadeada, ao que tudo indica, pela colis&atilde;o de um asteroide com a Terra &ndash;, o nosso planeta passou por outros tantos eventos que levaram &agrave; morte em massa de esp&eacute;cies.
Um deles, especificamente, ocorrido h&aacute; cerca de 2,6 milh&otilde;es de anos, no finalzinho do Plio-Pleistoceno, resultou na perda de 36% da fauna &ndash; em especial, animais marinhos, incluindo o temido Megalodon &ndash; e, em vez de ter sido provocado pelo impacto de uma rocha espacial, cientistas acreditam que essa extin&ccedil;&atilde;o pode ter sido gerada por uma supernova.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20175741538027.jpg" alt="" />
Tamanho de um Megalodon comparado ao de um grande-tubar&atilde;o-branco e um humano (PhatFossils)
Como voc&ecirc; sabe, supernova &eacute; o nome dado ao colapso de estrelas massivas que, depois de consumirem todo o seu combust&iacute;vel, &ldquo;morrem&rdquo; por meio de espetaculares explos&otilde;es. Pois, de acordo com Ashley Hamer, do site Curiosity, pesquisadores encontraram evid&ecirc;ncias de que um desses eventos pode ter afetado a vida no nosso planeta h&aacute; muito, muito tempo.
<h2>Explos&otilde;es estelares</h2>
Mais precisamente, segundo Ashley, a Terra apresenta grande abund&acirc;ncia de um is&oacute;topo &ndash; um &aacute;tomo com uma quantidade incomum de n&ecirc;utrons em seu n&uacute;cleo &ndash; chamado ferro-60, uma part&iacute;cula radioativa que, conforme vai decaindo ao longo do tempo, se converte em cobalto e n&iacute;quel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20174917724026.jpg" alt="" />
(Wikimedia Commons/NASA/ESA/J. Hester e A. Loll)
Os cientistas sabem que ambos elementos encontrados hoje na natureza foram produzidos a partir de is&oacute;topos presentes no nosso planeta na &eacute;poca da forma&ccedil;&atilde;o da Terra. Portanto, qualquer ferro-60 encontrado por aqui (e que n&atilde;o tenha se convertido ainda em cobalto ou n&iacute;quel) s&oacute; pode ter vindo do espa&ccedil;o &ndash; possivelmente como resultado de uma supernova. Ali&aacute;s, a an&aacute;lise dos is&oacute;topos pode inclusive ajudar os pesquisadores a determinar quando a explos&atilde;o estelar aconteceu.
Pois bem! De acordo com Ashley, dois times distintos de cientistas &ndash; um da Austr&aacute;lia e o outro, da Alemanha &ndash; encontraram evid&ecirc;ncias de ferro-60 aqui na Terra e, enquanto uma das equipes conseguiu estabelecer que os is&oacute;topos eram provenientes de supernovas que ocorreram a mais ou menos 325 anos-luz de dist&acirc;ncia do nosso planeta, a outra equipe conseguiu definir as datas das explos&otilde;es, concluindo que uma se deu h&aacute; 2 milh&otilde;es de anos e a outra, 7 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<h2>Chuva radioativa</h2>
Foi com base nas descobertas realizadas atrav&eacute;s desses dois estudos que surgiu a teoria de que uma supernova pode ter sido culpada pela extin&ccedil;&atilde;o do Plio-Pleistoceno. Jamais foi encontrado um motivo para o evento, e a data de uma das explos&otilde;es coincide com a do desaparecimento das esp&eacute;cies. Assim, os pesquisadores acreditam que o que aconteceu foi que o colapso de uma estrela pode ter resultado em uma letal &ldquo;chuva&rdquo; de m&uacute;ons &ndash; part&iacute;culas subat&ocirc;micas centenas de vezes mais massivas do que os el&eacute;trons &ndash; aqui na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20181306528028.jpg" alt="" />
(Phys Org)
O nosso planeta &eacute; atingido por essas part&iacute;culas constantemente &ndash; que viajam pelo espa&ccedil;o de carona com raios c&oacute;smicos at&eacute; colidirem com a atmosfera. Muitas chegam &agrave; superf&iacute;cie, e os nossos corpos mesmo s&atilde;o atravessados por elas o tempo todo! Isso n&atilde;o costuma provocar qualquer dano, mas, no caso de 2,6 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, os cientistas pensam que a supernova exacerbou o fen&ocirc;meno, fazendo com que a quantidade de m&uacute;ons a colidir com a Terra fosse insana.
Com isso, os pesquisadores creem que as esp&eacute;cies animais acabaram se tornando v&iacute;timas da interfer&ecirc;ncia dessas part&iacute;culas radioativas e estimam que ocorreu um catastr&oacute;fico aumento no n&uacute;mero de muta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e no desenvolvimento de c&acirc;nceres que, eventualmente, causou o desaparecimento de um grande n&uacute;mero de esp&eacute;cies. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha da teoria?

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.788Z

Teria supernova sido responsável por uma das grandes extinções da Terra?

Imagem de Você viu o imenso círculo de gelo que “se materializou” em um rio nos EUA? no megacurioso

Enquanto aqui no Brasil estamos em pleno ver&atilde;o (e morrendo de calor de norte a sul do pa&iacute;s), &eacute; inverno no Hemisf&eacute;rio Norte &ndash; e algumas regi&otilde;es v&ecirc;m sendo castigadas por congelantes ondas de frio. Mas, al&eacute;m de temperaturas superbaixas, tempestades de neve e muito gelo, &agrave;s vezes a natureza surpreende com fen&ocirc;menos inesperados e pra l&aacute; de curiosos, como esse que voc&ecirc; pode conferir na imagem a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20110655134000.gif" alt="" />
(Science Alert/YouTube/Doug Bertlesman/Portland Press Herald)
<h2>Fen&ocirc;meno raro</h2>
O fascinante e imenso c&iacute;rculo que voc&ecirc; acabou de ver acima (girando sozinho!), embora tenha &ldquo;se materializado&rdquo; da noite para o dia e pare&ccedil;a algo sobrenatural, consiste em uma estrutura que foi criada por obra do frio extremo. De acordo com Peter Dockrill, do site <a href="https://www.sciencealert.com/bizarre-spinning-phenomenon-in-maine-looks-like-a-giant-alien-calling-card">Science Alert</a>, a forma&ccedil;&atilde;o surgiu h&aacute; alguns dias no Rio Presumpscot, na cidade de Westbrook, em Maine, nos EUA, mede mais ou menos 90 metros e, definitivamente, n&atilde;o se trata de algo que aparece por a&iacute; todos dias. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20110947680001.jpg" alt="" />
(Science Alert/Facebook/City of Westbrook)
Segundo Peter, os discos de gelo s&atilde;o fen&ocirc;menos bastante raros, e esse que surgiu em Westbrook &eacute; um dos maiores j&aacute; registrados. At&eacute; onde se tem not&iacute;cia, essas forma&ccedil;&otilde;es v&ecirc;m sendo estudadas desde o final do s&eacute;culo 19, pelo menos, e os cientistas tiveram que quebrar muito a cabe&ccedil;a para compreender a din&acirc;mica por tr&aacute;s de seu surgimento e do que faz com que girem sozinhas.
Durante muito tempo, a explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno foi a de que os discos se formavam porque os redemoinhos dos rios, por flu&iacute;rem de forma mais lenta do que a correnteza principal, eram mais propensos a congelar e criar camadas de gelo na superf&iacute;cie.
Essas camadas, por sua vez, acabavam por manter o movimento circular dos redemoinhos e ficar retidas neles &ndash; e iam sendo &ldquo;esculpidas&rdquo; pouco a pouco at&eacute; virarem discos praticamente perfeitos devido ao derretimento das bordas e aos impactos causados pelo contato com as margens do rio, com outros fragmentos de gelo ou detritos presentes na &aacute;gua.
<h2>Mas... Tem mais!</h2>
No entanto, experimentos conduzidos h&aacute; alguns anos apontaram que havia outro mist&eacute;rio relacionado aos discos de gelo... Isso porque uma equipe de cientistas recriou o fen&ocirc;meno em laborat&oacute;rio sem que houvesse redemoinhos na &aacute;gua, em um experimento que revelou que algo mais deveria ser respons&aacute;vel pela movimenta&ccedil;&atilde;o do c&iacute;rculo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20111222664002.jpg" alt="" />
N&atilde;o parece uma imensa replica da Lua? (Science Alert/Facebook/City of Westbrook)
Segundo Peter, os pesquisadores descobriram que, conforme o gelo derrete, a &aacute;gua do disco vai formando uma esp&eacute;cie de v&oacute;rtice vertical sob o disco &ndash; e &eacute; ele que faz com que a camada congelada da superf&iacute;cie se mantenha em constante movimento at&eacute; que o c&iacute;rculo eventualmente se dissolva com o passar do tempo.
Interessante, n&eacute;? Enfim, basicamente, para que essas curiosas forma&ccedil;&otilde;es surjam, &eacute; necess&aacute;rio que exista uma s&eacute;rie de elementos e condi&ccedil;&otilde;es ideais. E, apesar de elas serem fascinantes e belas, sua dura&ccedil;&atilde;o &eacute; ef&ecirc;mera. Seja como for, o disco de gelo de Westbrook foi &ldquo;imortalizado&rdquo; em v&iacute;deo &ndash; e voc&ecirc; pode conferir as belas imagens a seguir:
<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/311380574" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.774Z

Você viu o imenso círculo de gelo que “se materializou” em um rio nos EUA?

Imagem de Por quanto tempo conseguimos resistir quando nosso coração para de bater? no site Mega Curioso

Entenda o que acontece no organismo quando o coração entra em colapso e o que pode ser feito para que a reanimação tenha sucesso

Fundamental para o funcionamento pleno do organismo, o cora&ccedil;&atilde;o &eacute; respons&aacute;vel por alimentar todos os &oacute;rg&atilde;os com a quantidade necess&aacute;ria de sangue para que eles exer&ccedil;am suas fun&ccedil;&otilde;es adequadamente. Mas, se alguma coisa acontecer e o cora&ccedil;&atilde;o parar, o corpo inteiro deixa de receber sangue e as fun&ccedil;&otilde;es come&ccedil;am a falhar. Ent&atilde;o, voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar quanto tempo conseguimos resistir quando nosso cora&ccedil;&atilde;o para de bater?
A quest&atilde;o est&aacute; longe de ser simples e a resposta n&atilde;o pode ser resumida em uma fra&ccedil;&atilde;o de tempo qualquer. Para entendermos melhor o que acontece no organismo humano quando o cora&ccedil;&atilde;o para de bater e como funciona o processo de reanima&ccedil;&atilde;o, Scott, que &eacute; colunista do <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2013/11/long-persons-heart-stopped-wouldnt-try-revive/" target="_blank">Today I Found It</a>, explicou todos os detalhes, e n&oacute;s selecionamos as principais informa&ccedil;&otilde;es para voc&ecirc;.
<h2>Como tudo funciona?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1475883265141040.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=151687481&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Os procedimentos de reanima&ccedil;&atilde;o cardiorrespirat&oacute;ria variam de acordo com cada paciente &ndash; as doen&ccedil;as que ele tem, os rem&eacute;dios que ele toma, seu hist&oacute;rico familiar e principalmente o motivo que fez com que seu cora&ccedil;&atilde;o parasse precisam ser levados em considera&ccedil;&atilde;o. Todos esses fatores fazem com que o tempo de resist&ecirc;ncia da pessoa varie e, por consequ&ecirc;ncia, aumentam ou diminuem o per&iacute;odo pelo qual os m&eacute;dicos podem tentar a reanima&ccedil;&atilde;o.
Por esse motivo, a regulamenta&ccedil;&atilde;o atual da American Heart Association (AHA) recomenda que a pessoa seja reanimada at&eacute; que sua temperatura corporal seja inferior a 35 &deg;C, j&aacute; que isso define um quadro de hipotermia. Caso contr&aacute;rio, as mais diversas solu&ccedil;&otilde;es podem ser tomadas, pois, mesmo com o cora&ccedil;&atilde;o parado, a pessoa pode ter chances de sobreviver.
A rapidez com que a reanima&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a a ser feita, a qualidade dessa reanima&ccedil;&atilde;o e os tipos de medicamentos administrados durante o processo tamb&eacute;m t&ecirc;m grande influ&ecirc;ncia no sucesso da opera&ccedil;&atilde;o.
<h2>Depois que o cora&ccedil;&atilde;o para</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1475883265141059.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=125143757&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
A reanima&ccedil;&atilde;o cardiorrespirat&oacute;ria &eacute; o primeiro passo a ser dado quando algu&eacute;m est&aacute; em correndo risco, justamente porque &eacute; preciso reestabelecer o fluxo sangu&iacute;neo no c&eacute;rebro. Ao operar uma reanima&ccedil;&atilde;o, o m&eacute;dico deve considerar qual &eacute; a probabilidade do tempo transcorrido ter afetado o c&eacute;rebro, o que pode causar danos permanentes.
Em geral, Scott explica que as c&eacute;lulas cerebrais come&ccedil;am a morrer depois de 4 a 6 minutos sem receberem sangue. Depois de 10 minutos da interrup&ccedil;&atilde;o do fluxo, as c&eacute;lulas param de funcionar e podem ser consideradas mortas.
Ainda, &eacute; importante levar em considera&ccedil;&atilde;o que o cora&ccedil;&atilde;o precisa de algum tipo de est&iacute;mulo el&eacute;trico para que possa voltar a pulsar adequadamente. Isso pode ser feito com a ajuda de um desfibrilador, que libera um choque diretamente sobre o peito, ou com o aux&iacute;lio de um marca-passo externo, que serve para tentar criar batimentos card&iacute;acos est&aacute;veis. Esses m&eacute;todos associados &agrave; reanima&ccedil;&atilde;o cardiorrespirat&oacute;ria costumam ser suficientes para recuperar a vida de uma pessoa.
Se a v&iacute;tima responder adequadamente aos est&iacute;mulos, &eacute; poss&iacute;vel seguir com a reanima&ccedil;&atilde;o mesmo que isso leve 40 minutos ou mais. Mas se todas as alternativas se mostrarem em v&atilde;o e o m&eacute;dico acreditar que o tempo transcorrido pode ter causado danos ao c&eacute;rebro, ent&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que ele interrompa o socorro em 20 ou 30 minutos.
<h2>O papel dos medicamentos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1475883265141116.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=120639943&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Al&eacute;m das t&eacute;cnicas de reanima&ccedil;&atilde;o e os est&iacute;mulos el&eacute;tricos, os profissionais tamb&eacute;m podem lan&ccedil;ar m&atilde;o de alguns medicamentos na tentativa de restituir os batimentos card&iacute;acos. Mais uma vez, &eacute; preciso analisar os detalhes do caso e a resposta da v&iacute;tima aos procedimentos aplicados antes de tomar uma decis&atilde;o. Tamb&eacute;m &eacute; preciso levar em considera&ccedil;&atilde;o o tempo que a subst&acirc;ncia precisa para fazer efeito no organismo. Conhe&ccedil;a alguns dos medicamentos e seus usos mais comuns:
Epinefrina &ndash; combinada com a massagem card&iacute;aca, a subst&acirc;ncia leva de 1 a 2 minutos para reagir e perde sua efic&aacute;cia depois de 5 minutos. A AHA recomenda a aplica&ccedil;&atilde;o de uma dose a cada 5 minutos durante o procedimento de reanima&ccedil;&atilde;o. O medicamento permite que a reanima&ccedil;&atilde;o seja feita at&eacute; que se constate a ocorr&ecirc;ncia de dano cerebral ou n&atilde;o seja poss&iacute;vel notar nenhuma diferen&ccedil;a na fun&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica card&iacute;aca. Nesses casos, o processo pode durar at&eacute; 20 minutos.
Vasopressina &ndash; essa subst&acirc;ncia leva cerca de 20 minutos para come&ccedil;ar a agir. Isso faz com que a reanima&ccedil;&atilde;o precise ser feita por pelo menos 20 minutos, que &eacute; quando o medicamento passa a fazer efeito. Se houver uma boa resposta da fun&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica card&iacute;aca, &eacute; poss&iacute;vel continuar o procedimento por mais tempo.
Amiodarona e Lidoca&iacute;na &ndash; esses s&atilde;o mais dois medicamentos recomendados pela AHA que podem ser administrados junto com a epinefrina. A amiodarona come&ccedil;a a agir entre 10 e 15 minutos, enquanto a lidoca&iacute;na precisa de apenas 2 a 5 minutos para surtir efeito. &Eacute; poss&iacute;vel administrar essas drogas at&eacute; atingir a dosagem m&aacute;xima permitida. A amiodarona &eacute; aplicada em uma grande dose, que pode ser repetida em quantidades menores at&eacute; o cora&ccedil;&atilde;o reagir. J&aacute; a lidoca&iacute;na geralmente &eacute; utilizada em tr&ecirc;s doses. Por terem um tempo de a&ccedil;&atilde;o e dosagem variadas, essas subst&acirc;ncias resultam em um processo de reanima&ccedil;&atilde;o mais longo que depende das respostas da v&iacute;tima.
Em qualquer um dos casos, cabe ao m&eacute;dico que presta atendimento escolher at&eacute; onde &eacute; poss&iacute;vel reanimar uma pessoa. N&atilde;o h&aacute; um m&eacute;todo correto, e a an&aacute;lise adequada do hist&oacute;rico de cada v&iacute;tima &eacute; fundamental para que tudo d&ecirc; certo, mas a decis&atilde;o sempre ser&aacute; subjetiva.
<h2>Mas por quanto tempo resistimos, afinal?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1475883265141135.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=141724978&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Como voc&ecirc; j&aacute; deve ter entendido, as c&eacute;lulas cerebrais determinam at&eacute; onde &eacute; poss&iacute;vel lutar por uma vida. Em hospitais, &eacute; comum que os m&eacute;dicos tentem a reanima&ccedil;&atilde;o de 20 a 40 minutos, mas sempre vai depender de cada situa&ccedil;&atilde;o.
Depois de tamanha explica&ccedil;&atilde;o e para n&atilde;o nos deixar sem uma resposta, Scott arrisca dizer que sua experi&ecirc;ncia pessoal lhe mostrou uma pessoa &eacute; capaz de resistir por uma m&eacute;dia de 20 minutos depois que seu cora&ccedil;&atilde;o para de bater. Mas, quando se trata de sa&uacute;de, tudo pode acontecer.

thumb-image-2024-02-29T13:57:57.129Z

Por quanto tempo conseguimos resistir quando nosso coração para de bater?

Imagem de Cara vai parar no hospital após tomar injeções de sêmen para dor na coluna no megacurioso

Quando a automedicação dá muito errado...

Todo mundo conhece os riscos da automedica&ccedil;&atilde;o, certo? E todo mundo sabe que determinados tratamentos alternativos podem fazer mais mal do que bem, n&eacute;? Pois, recentemente, um irland&ecirc;s aprendeu essas duas li&ccedil;&otilde;es na marra! Ou n&atilde;o... Porque, deixe a gente confessar... A hist&oacute;ria &eacute; muito bizarra!
<h2>Medicina alternativa</h2>
O caso envolveu um rapaz de 33 anos &ndash; cuja identidade obviamente foi mantida em sigilo &ndash; que padecia com um quadro cr&ocirc;nico de dor na coluna e decidiu come&ccedil;ar a fazer uso de um remedinho m&aacute;gico para aliviar o problema: doses peri&oacute;dicas do pr&oacute;prio s&ecirc;men. &Eacute;... Uma vez ao m&ecirc;s o sujeito coletava o material, o colocava em uma seringa e o injetava no pr&oacute;prio corpo, em aplica&ccedil;&otilde;es intravenosas ou intramusculares no bra&ccedil;o direito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20133754148005.jpg" alt="" />
Rem&eacute;dio caseiro (The Washington Post)
S&oacute; que, depois de carregar um objeto pesado qualquer, sofrer uma piora nas dores nas costas e n&atilde;o notar nenhuma melhora com as doses habituais de s&ecirc;men, o cara resolveu aumentar a frequ&ecirc;ncia das inje&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o, sem obter resultados, o irland&ecirc;s decidiu se internar em um hospital de Dublin para investigar a condi&ccedil;&atilde;o &ndash; e foi a&iacute; que toda a hist&oacute;ria do estranho tratamento alternativo veio &agrave; tona.
Mais precisamente, quando o homem se internou e come&ccedil;ou a passar por exames, a equipe m&eacute;dica que o atendia notou que seu bra&ccedil;o direito apresentava incha&ccedil;o e vermelhid&atilde;o, assim como sinais de que ali poderia haver uma s&eacute;ria infec&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o deu outra! Ao submeter o paciente a um raio X, os especialistas identificaram um&nbsp;abcesso no bra&ccedil;o &ndash; e o irland&ecirc;s n&atilde;o teve outra sa&iacute;da al&eacute;m de revelar o tinha andado aprontando.
<h2>Caso bizarro</h2>
O sujeito contou aos m&eacute;dicos que fazia cerca de 1 ano e meio que, uma vez ao m&ecirc;s, injetava doses do pr&oacute;prio s&ecirc;men para tratar as dores na coluna. Mas, por conta do mau jeito que tinha sofrido, decidiu aumentar a frequ&ecirc;ncia das aplica&ccedil;&otilde;es. E de onde o irland&ecirc;s tirou a ideia de usar esse remedinho maroto? Os especialistas que se depararam com o caso n&atilde;o fazem a menor ideia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20133945539006.jpg" alt="" />
Bra&ccedil;o do paciente (ABC News/Irish Medical Journal)
Segundo revelaram em um artigo publicado recentemente, os m&eacute;dicos (intrigad&iacute;ssimos com o tratamento) realizaram extensivas buscas &ndash; tanto na literatura m&eacute;dica quanto em bancos de dados sobre casos e pesquisas cient&iacute;ficas e at&eacute; no bom e velho Google &ndash;, mas n&atilde;o encontraram nada sobre inje&ccedil;&otilde;es de s&ecirc;men, seja para tratar a dor na coluna ou para outros fins.
Para dizer que os pesquisadores n&atilde;o acharam absolutamente nada, eles encontraram um relat&oacute;rio da d&eacute;cada de 40 sobre os efeitos da inje&ccedil;&atilde;o de s&ecirc;men em coelhos e ratinhos, e existe um procedimento m&eacute;dico que envolve a aplica&ccedil;&atilde;o de quantidades m&iacute;nimas da subst&acirc;ncia de forma subcut&acirc;nea para testar a alergia ao s&ecirc;men em humanos. Contudo, no que diz respeito ao tratamento da dor, os m&eacute;dicos n&atilde;o encontram qualquer men&ccedil;&atilde;o. Nada!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20134304164007.jpg" alt="" />
(Science Alert/Irish Medical Journal)
&Eacute; um mist&eacute;rio de onde o irland&ecirc;s tirou a ideia de aliviar a sua dor cr&ocirc;nica na coluna com esse inusitado tratamento, mas parece que ficaremos sem saber tamb&eacute;m. Isso porque o cara recebeu medicamentos para reverter a infec&ccedil;&atilde;o no bra&ccedil;o, mas, antes que os m&eacute;dicos pudessem investigar mais o caso, ele disse ter melhorado das dores e solicitou sua libera&ccedil;&atilde;o do hospital.

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.701Z

Cara vai parar no hospital após tomar injeções de sêmen para dor na coluna

Imagem de O que acontece quando você coloca metal no forno de micro-ondas? no site Mega Curioso

Depende da densidade, do formato e da espessura do material metálico. Saiba melhor quais os efeitos realmente possíveis

Todo mundo conhece a regra: n&atilde;o coloque metal no forno de micro-ondas ou voc&ecirc; precisar&aacute; comprar um novo pelos danos que isso poder&aacute; causar. Por&eacute;m, essa informa&ccedil;&atilde;o que muita gente alerta pode estar errada, segundo o que explicou o pessoal do <a href="http://gizmodo.com/what-actually-happens-when-you-put-metal-in-a-microwave-1569906393" target="_blank">Gizmodo</a>. Saiba porque logo abaixo.
<h2>Como funciona</h2>
O forno de micro-ondas funciona gra&ccedil;as aos magn&eacute;trons, que s&atilde;o as v&aacute;lvulas eletr&ocirc;nicas respons&aacute;veis por transformar energia el&eacute;trica em ondas eletromagn&eacute;ticas. Esta tecnologia, originalmente projetada para sistemas de radar militares, gera ondas de alta frequ&ecirc;ncia geralmente em torno de 2,5 gigahertz.
Essa frequ&ecirc;ncia &eacute; a ideal para ser absorvida pelas mol&eacute;culas de &aacute;gua, gordura e de a&ccedil;&uacute;car dentro de mat&eacute;ria org&acirc;nica. E esta energia faz com que elas vibrem em velocidades muito altas, o que por sua vez gera o calor que realmente prepara a comida. Ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, as micro-ondas n&atilde;o cozinham o alimento de dentro para fora.
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/06/06183040380816.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/06/06183040380816.jpg" /></div>
As ondas, na verdade, apenas penetram cerca de uma polegada e meia nos alimentos. S&atilde;o as propriedades condutoras da carne e dos vegetais que aquecem todo o caminho. Os elementos exteriores apenas transportam o calor para o interior. &Eacute; por isso que &eacute; melhor cozinhar grandes peda&ccedil;os de carne com pot&ecirc;ncia reduzida, por per&iacute;odos mais longos, para garantir que o alimento fique cozido por igual.
Por&eacute;m, como &eacute; de conhecimento geral, o ar em torno do alimento n&atilde;o aquece como nos fornos convencionais, o que pode ser &oacute;timo em alguns casos, mas em algumas prepara&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel obter a croc&acirc;ncia e um tom dourado visto na outra forma de preparo comum.
<h2>Metal em um forno de micro-ondas</h2>
Os recipientes feitos de cer&acirc;mica, pl&aacute;stico ou vidro n&atilde;o absorvem as ondas na frequ&ecirc;ncia utilizada e, consequentemente, n&atilde;o aquecem muito dentro deste forno. J&aacute; o metal, por outro lado, reflete efetivamente a energia de micro-ondas. &Eacute; por isso que, curiosamente, o interior de cada forno &eacute; composto por uma caixa de metal, que impede que as micro-ondas se espalhem e cozinhem o que est&aacute; por perto.
Acontece que qualquer folha de metal lisa &ndash; quanto mais espessa, melhor &ndash; pode ser usada com seguran&ccedil;a no forno de micro-ondas porque elas agem como as paredes de metal planas: elas refletem as ondas. Segundo o Gizmodo, uma folha met&aacute;lica (de alum&iacute;nio) poderia ser usada para proteger partes da comida, impedindo que ela cozinhe demais.
Inclusive, se fosse colocada embaixo de uma pizza congelada, a folha de metal poderia ajudar a dourar suas bordas, refletindo energia adicional contra a parte inferior do alimento. Mas algu&eacute;m tem coragem de testar? De qualquer forma, utens&iacute;lios como panelas, tigelas e formas de metal est&atilde;o totalmente proibidas de entrar no forno de micro-ondas.
<h2>Preste aten&ccedil;&atilde;o em fa&iacute;scas</h2>
J&aacute; aconteceu de voc&ecirc; colocar algo no micro-ondas e ver fa&iacute;scas saltando dos alimentos? &Agrave;s vezes, o campo eletromagn&eacute;tico dentro do forno pode ficar um pouco confuso e gerar pequenos arcos de descarga el&eacute;trica. Isso pode ser causado por alimentos comuns como cenoura (quando cultivadas em solo rico em minerais) e at&eacute; por uma simples salsicha, quando o sal e os aditivos n&atilde;o s&atilde;o devidamente misturados.
Muita gente observa as fa&iacute;scas saindo tamb&eacute;m dos frisos dourados ou prateados de pratos de porcelana. Agora, se por acaso, voc&ecirc; colocar uma folha meio amassada de papel alum&iacute;nio no forno, voc&ecirc; poder&aacute; dar um adeus definitivo ao aparelho.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XKQ9vC_DK_c" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Tudo porque, ao contr&aacute;rio das paredes resistentes de micro-ondas, os pequenos, finos e pontiagudos peda&ccedil;os da folha de alum&iacute;nio amassado n&atilde;o conseguem suportar o fluxo de energia e rapidamente aquecem at&eacute; pegar fogo. Quaisquer bordas enrugadas finas do papel alum&iacute;nio permitem esse efeito.
Se o erro for detectado a tempo, voc&ecirc; pode evitar o pior retirando imediatamente o peda&ccedil;o de papel do forno. Agora, se o material foi esquecido cobrindo alguma tigela com uma refei&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; estava preparando ou apenas esquentando, e voc&ecirc; foi para a sala assistir TV enquanto isso, provavelmente a combust&atilde;o do alum&iacute;nio vai causar danos irrepar&aacute;veis ao aparelho e, provavelmente, estragar outras partes da sua cozinha com as chamas.
Para n&atilde;o haver enganos, o <a href="http://www.usdabrazil.org.br/home/">USDA</a> d&aacute; algumas dicas:
<ul>
<li>Use apenas a folha nova e lisa de papel alum&iacute;nio, pois a folha enrugada pode provocar fa&iacute;scas e chamas;</li>
<li>Cubra n&atilde;o mais do que 1/4 dos alimentos com papel alum&iacute;nio;</li>
<li>N&atilde;o faz diferen&ccedil;a qual lado da folha (brilhante ou fosco) &eacute; voltado para fora;</li>
<li>N&atilde;o coloque a folha mais pr&oacute;xima do que um cent&iacute;metro das paredes do forno;</li>
<li>Se voc&ecirc; vir fa&iacute;scas, retire imediatamente a cobertura de alum&iacute;nio.</li>
</ul>
<h2 style="text-align: center;">* * *</h2>
De qualquer forma, quando se trata de micro-ondas, o melhor &eacute; n&atilde;o mexer em time que est&aacute; ganhando, n&atilde;o &eacute; verdade? O Mega Curioso esclarece o fato cientificamente para voc&ecirc;s, mas s&oacute; recomenda que voc&ecirc; teste o uso de folha de maneira totalmente segura. Em todos os casos, continue usando apenas vidro, pl&aacute;stico ou cer&acirc;mica, al&eacute;m dos utens&iacute;lios espec&iacute;ficos para o micro-ondas. &nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:58:28.895Z

O que acontece quando você coloca metal no forno de micro-ondas?

Imagem de Agenda Celeste: confira os eventos que vão agitar a Astronomia em 2019 no megacurioso

Voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de Astronomia? Ent&atilde;o, prepare a agenda, pois 2019 ser&aacute; palco de uma grande variedade de eventos celestes! De chuvas de meteoros, passando por lan&ccedil;amentos importantes, miss&otilde;es espaciais e at&eacute; a ocorr&ecirc;ncia de um eclipse solar total que ser&aacute; vis&iacute;vel aqui no Hemisf&eacute;rio Sul (eba!), de acordo com Dave Mosher, do site <a href="https://www.businessinsider.com/rocket-launches-meteor-showers-2019-space-calendar-2018-11">Business Insider</a>, teremos um ano bem agitado. Confira a programa&ccedil;&atilde;o divulgada at&eacute; agora:
<h2>Janeiro</h2>
<h3>Dia 17</h3>
Evento: lan&ccedil;amento da Crew Dragon, da SpaceX.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16091554479410.jpg" alt="" />
(NASA)
Projetada pela companhia aeroespacial fundada por Elon Musk, a Crew Dragon consiste em uma espa&ccedil;onave constru&iacute;da para a NASA com o prop&oacute;sito de substituir a frota de &ocirc;nibus espaciais da ag&ecirc;ncia norte-americana. O lan&ccedil;amento do dia 17 marcar&aacute; o teste inaugural do ve&iacute;culo e, se tudo correr bem, o teste tripulado dever&aacute; ocorrer no dia 17 de junho, com 2 astronautas &ndash; Doug Hurley e Bob Behnken &ndash; a bordo.
<h3>Dia 21</h3>
Evento: eclipse lunar total.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16091754120411.jpg" alt="" />
(NASA/Rami Daud)
Comemore, j&aacute; que, desta vez, o eclipse ser&aacute; vis&iacute;vel aqui na Am&eacute;rica do Sul! O fen&ocirc;meno &ndash; que ocorre por ocasi&atilde;o do alinhamento entre a Terra, a Lua e o Sol, no qual o nosso planeta bloquear&aacute; a luz solar &ndash; ter&aacute; dura&ccedil;&atilde;o de 5 horas e 12 minutos do in&iacute;cio at&eacute; o final e poder&aacute; ser acompanhado de norte a sul do pa&iacute;s.
<h3>Dia 30</h3>
Evento: lan&ccedil;amento da miss&atilde;o Chandrayaan-2, da &Iacute;ndia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16091901729413.jpg" alt="" />
(India Today)
A miss&atilde;o indiana tem como objetivo dar continuidade &agrave; Chandrayaan-1, lan&ccedil;ada em 2008, com a qual os cientistas indianos perderam contato no ano seguinte. A segunda iniciativa &eacute; composta por um orbitador, um m&oacute;dulo de aterrissagem e um rover projetado para explorar a superf&iacute;cie lunar.
<h2>Fevereiro</h2>
<h3>Dia 12</h3>
Evento: sobrevoo da sonda espacial Juno sobre J&uacute;piter.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16092024683414.jpg" alt="" />
(NASA/JPL-Caltech)
Na verdade, a NASA planejou um total de sete sobrevoos da ilustre sonda durante 2019, sendo o primeiro deles no dia 12. Ent&atilde;o, caro leitor, pode esperar que, ao longo do ano, seremos brindados com imagens lind&iacute;ssimas de um dos planetas mais belos do Sistema Solar &ndash; e talvez com alguma descoberta interessante sobre o Gigante Gasoso.
<h3>Dia 13</h3>
Evento: lan&ccedil;amento da sonda lunar Sparrow.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16092127573415.jpg" alt="" />
(The Verge/SpaceIL)
Enviar sondas espaciais &agrave; Lua n&atilde;o &eacute; l&aacute; uma grande novidade, mas o lan&ccedil;amento do dia 13 &eacute; importante por se tratar do primeiro artefato projetado por uma companhia privada &ndash; a israelense SpaceIL &ndash; at&eacute; o nosso sat&eacute;lite. Chamado &ldquo;Sparrow&rdquo; (pardal, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), o equipamento pegar&aacute; carona com um dos foguetes Falcon 9, da SpaceX, que seguir&aacute; at&eacute; a Lua para transportar um sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es indon&eacute;sio chamado PSN-6.
<h2>Mar&ccedil;o</h2>
<h3>Data n&atilde;o confirmada.</h3>
Evento: teste do foguete CST-100 Starliner, da Boeing.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16092310901417.jpg" alt="" />
(Space News/Boeing)
N&atilde;o pense que a SpaceX &eacute; a &uacute;nica companhia aeroespacial projetando substitutos para os (j&aacute; aposentados) &ocirc;nibus espaciais da NASA. A Boeing tamb&eacute;m est&aacute; na &aacute;rea, com o seu CST-100 Starliner, e o primeiro teste n&atilde;o tripulado dever&aacute; acontecer em algum momento de mar&ccedil;o.
<h2>Abril</h2>
<h3>Dia 4</h3>
Evento: aproxima&ccedil;&atilde;o da sonda espacial PSP (Parker Solar Probe).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16092456870420.jpg" alt="" />
(Wikimedia Commons/NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)
Lan&ccedil;ada em meados do ano passado, a PSP, da NASA, tem como miss&atilde;o orbitar o Sol, estudar a corona e ajudar os cientistas a descobrir a raz&atilde;o de essa regi&atilde;o da atmosfera solar ser mais quente do que a superf&iacute;cie da estrela, bem como o motivo de o nosso Astro-Rei apresentar tempestades solares e eje&ccedil;&otilde;es de part&iacute;culas. Pois, no dia 4, o equipamento deve realizar um de seus sobrevoos. Um segundo foi programado para 1&ordm; de setembro.&nbsp;
<h2>Maio</h2>
<h3>Dias 6 e 7</h3>
Evento: chuva de meteoros Eta Aqu&aacute;ridas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16092609480421.jpg" alt="" />
(Earth Sky/Colin Legg)
A Eta Aqu&aacute;ridas consiste em uma chuva de meteoros que ocorre todos os anos entre os meses de abril e maio e est&aacute; relacionada &agrave; passagem da Terra pela &oacute;rbita do cometa Halley &ndash; quando meio que &ldquo;pegamos carona&rdquo; em sua cauda. O fen&ocirc;meno &eacute; causado por fragmentos do astro e, em 2019, o pico do evento ocorre nos dias 6 e 7 de maio.&nbsp;
<h2>Junho</h2>
<h3>Data n&atilde;o confirmada.</h3>
Evento: teste do foguete New Generation.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093025308423.jpg" alt="" />
(Space News/CASC)
De fabrica&ccedil;&atilde;o chinesa, o New Generation consiste em mais um projeto focado em alternativas para transportar astronautas ao espa&ccedil;o &ndash; e traz&ecirc;-los em seguran&ccedil;a de volta &agrave; Terra. A China pretende realizar o primeiro teste n&atilde;o tripulado em meados do ano e, eventualmente, enviar de quatro a seis humanos em &oacute;rbita em seu foguete.
<h2>Julho</h2>
<h3>Dia 2</h3>
Evento: eclipse solar total.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093131495425.jpg" alt="" />
(Sky &amp; Telescope/Dennis di Cicco)
Chegou a vez de os habitantes do Hemisf&eacute;rio Sul terem a oportunidade de assistir a um eclipse solar total. Esses fen&ocirc;menos, como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, ocorrem quando a Lua se interp&otilde;e entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar, e o que acontecer&aacute; no dia 2 poder&aacute; ser observado de norte a sul do pa&iacute;s &ndash; embora os melhores locais para acompanhar o evento sejam a Argentina e o Chile.&nbsp;
<h3>Dia 16</h3>
Evento: eclipse lunar parcial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093245120427.jpg" alt="" />
(Time and Date)
Pois, al&eacute;m do eclipse solar, um eclipse lunar tamb&eacute;m ocorrer&aacute; em julho &ndash; mesmo que se trate de um evento parcial, vale acompanhar, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?
<h2>Agosto</h2>
<h3>Dias 12 e 13</h3>
Evento: chuva de meteoros Perseidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093501714430.jpg" alt="" />
(Wikimedia Commons/Ahmed abd Elkader Mohamed)
Assim como ocorre com a Eta Aqu&aacute;ridas, as Perseidas acontecem anualmente e est&atilde;o associadas a um cometa &ndash; nesse caso, ao Swift-Tuttle. Pois o pico do evento ocorre entre os dias 12 e 13.
<h2>Novembro</h2>
<h3>Dia 11</h3>
Evento: tr&acirc;nsito planet&aacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093702246431.jpg" alt="" />
(NASA/ESA)
Merc&uacute;rio &eacute; um planetinha que n&atilde;o tem nem 40% do di&acirc;metro da Terra e &eacute; o mundo do Sistema Solar que orbita mais pr&oacute;ximo do nosso Astro-Rei. Por conta dessas caracter&iacute;sticas &ndash; dimens&otilde;es e proximidade com o Sol &ndash;, uma das ocasi&otilde;es que facilitam a sua observa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o os &ldquo;tr&acirc;nsitos&rdquo;, que se d&atilde;o quando o planeta transita diante de sua estrela. No caso de Merc&uacute;rio, os &uacute;ltimos &ldquo;desfiles&rdquo; aconteceram em 2006 e em 2016, e mais um desses eventos ocorre neste ano.
<h2>Dezembro</h2>
<h3>Dias 13 e 14</h3>
Evento: chuva de meteoros Gem&iacute;nidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093901183432.jpg" alt="" />
(Universe Today)
A &uacute;ltima chuva de meteoros do ano &ndash; a Gem&iacute;nidas, que ocorre em dezembro e est&aacute; associada aos fragmentos liberados pelo asteroide 3200 Faetonte, e n&atilde;o a um cometa &ndash; ter&aacute; seu pico entre os dias 13 e 14 em 2019.
<h3>Dia 26</h3>
Evento: eclipse solar anular.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16093932777434.jpg" alt="" />
(Wikimedia Commons/Thephatphilmz)
O eclipse solar anular acontece quando a Lua se interp&otilde;e entre a Terra e o Sol, mas o sat&eacute;lite n&atilde;o cobre completamente a estrela, e um anel dourado fica vis&iacute;vel no c&eacute;u. Infelizmente, o fen&ocirc;meno do dia 26 n&atilde;o ser&aacute; vis&iacute;vel aqui do Brasil &ndash; ele poder&aacute; ser observado da &Aacute;sia, da Austr&aacute;lia, da &Aacute;frica, de algumas regi&otilde;es da Europa e de determinadas partes do &Iacute;ndico e do Pac&iacute;fico &ndash;, mas n&atilde;o pod&iacute;amos deixar de mencion&aacute;-lo, n&eacute;? Ali&aacute;s, vai que voc&ecirc; se encontra em f&eacute;rias por algum desses lugares!
<h3>Data n&atilde;o confirmada.</h3>
Evento: lan&ccedil;amento da miss&atilde;o chinesa Chang'e-5.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16094053746436.jpg" alt="" />
(Shanghai Daily)
Voc&ecirc; certamente ouviu a respeito da sonda espacial chinesa Chang'e-4, que pousou recentemente no lado oculto da Lua, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois os chineses j&aacute; est&atilde;o trabalhando em uma nova miss&atilde;o &ndash; a Chang'e-5 &ndash;, com lan&ccedil;amento previsto para o final de 2019, cujo objetivo &eacute; o de pousar na superf&iacute;cie lunar, realizar uma perfura&ccedil;&atilde;o, coletar material e retornar ao nosso planeta.

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.385Z

Agenda Celeste: confira os eventos que vão agitar a Astronomia em 2019

Imagem de Doença rara faz com que mulher deixe de ouvir vozes masculinas no megacurioso

Uma mulher identificada apenas por Chen, da cidade de Xiamen, a 715 km de Hong Kong, na China, come&ccedil;ou a sentir um sintoma pra l&aacute; de inusitado: ela n&atilde;o conseguia mais ouvir os homens. Como isso veio acompanhado de uma forte dor de cabe&ccedil;a, ela achou que descansando o suficiente tudo voltaria ao normal, mas n&atilde;o foi isso que aconteceu.<o:p></o:p>
A sra. Chen procurou um hospital, onde um otorrinolaringologista detectou uma perda auditiva de inclina&ccedil;&atilde;o invertida, uma situa&ccedil;&atilde;o rara que afeta 1 em cada 13 mil pacientes com perda auditiva. No caso da chinesa, ela passou a escutar apenas frequ&ecirc;ncias mais altas, justamente as femininas &ndash; um comportamento inesperado para pacientes com perda auditiva.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16031410514377.jpg" alt="" />J&aacute; imaginou deixar de ouvir os homens?
O dr. Lin Xiaoqing, que atendeu o caso no Hospital Qianpu, explica que essa doen&ccedil;a pode at&eacute; ser gen&eacute;tica, mas &eacute; mais comum que apare&ccedil;a por conta de situa&ccedil;&otilde;es estressantes. A sra. Chen explicou que andava trabalhando at&eacute; tarde em um servi&ccedil;o desgastante, mantendo poucas horas de sono para recupera&ccedil;&atilde;o do corpo e da mente.<o:p></o:p>
Como o tratamento foi buscado logo nos primeiros sintomas, a recupera&ccedil;&atilde;o da sra. Chen dever&aacute; ser completa. Ela dever&aacute; cuidar para que outras situa&ccedil;&otilde;es estressantes n&atilde;o fa&ccedil;am a doen&ccedil;a voltar &ndash; apesar de que muita gente gostaria de apertar a tecla de mudo de alguns homens, n&atilde;o &eacute; mesmo?<o:p></o:p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.522Z

Doença rara faz com que mulher deixe de ouvir vozes masculinas

Imagem de Bizarrices do Japão: entenda o que são os clubes de anfitriões no site Mega Curioso

Entenda melhor como funcionam os clubes em que música, muitas garrafas de champagne e garotos bonitos e com bom papo não podem faltar

Voc&ecirc; j&aacute; pensou como seria curtir a noite na companhia de um rapaz bonito, que n&atilde;o se cansa de elogiar e tem um papo &oacute;timo, em um clube bacana e com uma ta&ccedil;a cheia de champagne na m&atilde;o?! Pois saiba que lugares como esse existem no Jap&atilde;o e toda essa experi&ecirc;ncia pode ser sua por alguns ienes.
Esses &ldquo;bares&rdquo; s&atilde;o conhecidos como host clubs, ou clubes de anfitri&otilde;es, e boa parte deles est&aacute; espalhada no bairro de Kabukicho, em T&oacute;quio. Al&eacute;m de um ambiente legal, o principal atrativo desses espa&ccedil;os s&atilde;o os hosts (anfitri&otilde;es) &ndash; ou seja, garotos atenciosos vestidos com roupas impec&aacute;veis e que sabem como entreter uma garota.
Para atrair clientes, os garotos ficam nas ruas na tentativa de chamar a aten&ccedil;&atilde;o das mulheres que passam. No Jap&atilde;o, existem dezenas de host clubs e um n&uacute;mero ainda maior de hosts, que s&atilde;o os respons&aacute;veis por procurar garotas aparentemente abastadas e com potencial de se tornarem clientes fixas. Por isso, n&atilde;o s&atilde;o todos os clubes que aceitam estrangeiras e dificilmente homens podem entrar nesses lugares.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29103453031049.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNN" />Fonte: <a href="http://travel.cnn.com/tokyo/play/manabu-numata-chronicling-tokyos-host-clubs-784426" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNN</a></div>
<h2>Conhecendo seu host</h2>
Todos os &ldquo;encontros&rdquo; com os anfitri&otilde;es costumam ser pagos por hora e o consumo do bar &eacute; cobrado &agrave; parte. As regras variam de acordo com cada clube, mas a primeira visita costuma ser uma exce&ccedil;&atilde;o, quando a garota (ou um grupo de garotas) ganha um bom desconto pela hora e ainda pode beber o quanto quiser sem precisar pagar mais por isso.
A partir da segunda visita, a garota pode escolher um host a partir do cat&aacute;logo da casa. Uma vez que ela escolheu sua companhia naquela noite, n&atilde;o se pode mais mudar. &Eacute; ent&atilde;o que a conversa come&ccedil;a a fluir (por isso &eacute; importante saber falar japon&ecirc;s) e os elogios surgem aqui e ali &ndash; sempre com naturalidade, j&aacute; que os garotos s&atilde;o treinados para isso.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29103542686052.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life" />Fonte: <a href="http://hostlife.tumblr.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life</a></div>
Boa parte dos relatos das garotas que j&aacute; foram ou frequentam os clubes japoneses aponta que os hosts realmente sabem como puxar assunto e a conversa costuma render boas risadas. &Eacute; claro que a m&uacute;sica e a bebida colaboram para esquecer os problemas e aproveitar a noite. Como a companhia &eacute; sempre boa e a divers&atilde;o &eacute; garantida, relatos de mulheres que se apaixonam por seus anfitri&otilde;es s&atilde;o mais frequentes do que se pode imaginar.
<h2>De onde vem o lucro</h2>
A taxa a ser paga por cada hora de servi&ccedil;o vai depender da popularidade do bar e da qualidade do host escolhido. As casas costumam fazer rankings mensais com os garotos e, logicamente, os mais concorridos s&atilde;o os mais caros. O site <a href="http://tokiotours.wordpress.com/2013/07/22/things-to-do-inside-a-japanese-host-club/" target="_blank">Tokiotours</a> informa que, no ano passado, os pre&ccedil;os variavam de 2 mil a 6 mil ienes (cerca de 40 a 130 reais na cota&ccedil;&atilde;o de hoje) por um per&iacute;odo de duas horas na primeira visita. Depois disso, o pre&ccedil;o aumenta consideravelmente.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29103604168053.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life" />Fonte: <a href="http://hostlife.tumblr.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life</a></div>
Al&eacute;m do valor pago pelo servi&ccedil;o do anfitri&atilde;o, as meninas desembolsam boas quantias com bebidas caras. Isso porque o que mais se consome nos clubes &eacute; champagne &ndash; e estamos falando de champagne mesmo, esque&ccedil;a os frisantes e espumantes. Cada garrafa pode chegar a custar milh&otilde;es de ienes, ou seja, alguns milhares de reais.
E, para aumentar ainda mais a conta, acontece uma esp&eacute;cie de competi&ccedil;&atilde;o do champagne. Quando uma garrafa &eacute; estourada, os hosts da casa se re&uacute;nem para beber e comemorar com a menina que vai pagar pela bebida. Quem quiser ganhar a aten&ccedil;&atilde;o dos garotos precisa pagar por um champagne ainda mais caro ou comprar v&aacute;rias garrafas durante a noite.
<h2>Para todos os gostos</h2>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/WILVvoaKNQg" width="853" height="480" frameborder="0"></iframe>
Quem j&aacute; esteve em um host club revela que existem homens para todos os gostos. T&iacute;midos, exibidos, divertidos, s&eacute;rios, inteligentes &ndash; eles est&atilde;o l&aacute; para agradar todos os tipos de mulheres. Al&eacute;m disso, o charme e o flerte fazem parte dos encontros, afinal, o objetivo da noite &eacute; fazer com que a garota se sinta bem e, acima de tudo, cativ&aacute;-la para que ela volte sempre.
O envolvimento entre anfitri&otilde;es e clientes n&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;rio, pelo contr&aacute;rio, misturar trabalho com sentimentos pode at&eacute; ser prejudicial para o profissional. No entanto, fica a crit&eacute;rio do host at&eacute; onde ele vai com cada cliente.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29103639424055.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNN" />Fonte: <a href="http://travel.cnn.com/tokyo/play/manabu-numata-chronicling-tokyos-host-clubs-784426" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNN</a></div>
<h2>Distra&ccedil;&atilde;o ou divers&atilde;o?</h2>
Existem muitos coment&aacute;rios na internet sobre diferentes experi&ecirc;ncias que garotas tiveram em host clubs e eles costumam ser positivos. Por&eacute;m, com o lan&ccedil;amento do document&aacute;rio &ldquo;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=bL1pA0McgvM" target="_blank">The Great Happiness Space: Tale of an Osaka Love Thief</a>&rdquo; (O Grande Espa&ccedil;o da Felicidade: A Hist&oacute;ria de um Ladr&atilde;o de Amor em Osaka, com &aacute;udio em japon&ecirc;s e legendas em ingl&ecirc;s) em 2006, surgiu uma pol&ecirc;mica sobre esse tipo de pr&aacute;tica.
O filme mostra os dois lados dos clubes de anfitri&otilde;es &ndash; um espa&ccedil;o divertido para encontrar amigos e conhecer novas pessoas (que &eacute; ideal para aqueles que querem conhecer outras pessoas sem ter compromissos) e a depend&ecirc;ncia que algumas garotas desenvolvem com seus hosts (o que faz com que elas gastem quantias absurdas de dinheiro na tentativa de conquistar o garoto e, quem sabe, conseguir atrai-lo para um verdadeiro relacionamento).
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29103701794056.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life" />Fonte: <a href="http://hostlife.tumblr.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Host Life</a></div>
O longa-metragem tamb&eacute;m deixa claro que a maior parte das garotas que frequenta os host clubs s&atilde;o anfitri&atilde;s que prestam o mesmo servi&ccedil;o em clubes feitos para os homens. Como elas ganham mais dinheiro do que outras mulheres e est&atilde;o acostumadas com a ideia de &ldquo;comprar amor&rdquo;, elas n&atilde;o veem problemas em pagar caro para ter com quem conversar e receber as mesmas gentilezas que fazem aos seus clientes.
<h2 style="text-align: center;">* * *</h2>
E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha de mais uma das esquisitices da Terra do Sol Nascente?! Ser&aacute; que esse tipo de clube faria sucesso entre as brasileiras? N&atilde;o deixe de registrar sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.

Ciência

Novidades