Imagem de IA quantifica influência do tabagismo no envelhecimento no megacurioso

N&atilde;o &eacute; raro ouvirmos alertas sobre como fumar pode gerar s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias. Mas, se voc&ecirc; ainda precisa de argumentos para largar de vez esse h&aacute;bito terr&iacute;vel, agora voc&ecirc; tem mais uma justificativa: a atua&ccedil;&atilde;o da Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA) ao avaliar a forma como o tabagismo age em n&iacute;vel bioqu&iacute;mico.
Pesquisadores da Insilico Medicine, empresa de biotecnologia com base nos Estados Unidos, treinaram um algoritmo de Intelig&ecirc;ncia Artificial para identificar a diferen&ccedil;a de idade biol&oacute;gica do sangue de fumantes e n&atilde;o fumantes, como contaram para a revista Scientific Reports. "Neste estudo, demonstramos pela primeira vez que a consequ&ecirc;ncia de fumar pode ser prevista por meio da bioqu&iacute;mica do sangue, utilizando os resultados da contagem de c&eacute;lulas e os recentes avan&ccedil;os na Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA)", explicaram os cientistas.
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Em m&eacute;dia, as mulheres que fumam foram identificadas como duas vezes mais velhas que a sua idade real, em compara&ccedil;&atilde;o com as n&atilde;o fumantes. Para os homens, esse n&uacute;mero caiu um pouco, em m&eacute;dia 1,5. O resultado, por&eacute;m, s&oacute; foi observado em pessoas com menos de 40 anos. Os resultados do novo estudo foram publicados recentemente em um artigo intitulado "An&aacute;lise Bioqu&iacute;mica do Sangue para Detectar o Status do Tabagismo e Quantificar o Envelhecimento Acelerado em Fumantes".
Os pesquisadores forneceram &agrave; Intelig&ecirc;ncia Artificial o sangue de 149 mil pessoas, coletados por meio de exames de sangue de rotina. Desse total, 49 mil eram fumantes. A m&aacute;quina ent&atilde;o aprendeu a buscar no sangue padr&otilde;es baseados em 66 biomarcadores relacionados ao envelhecimento, incluindo os n&iacute;veis de hemoglobina glicada, ureia, glicose em jejum, ferritina, entre outros. &nbsp;
Depois de treinada, a Intelig&ecirc;ncia Artificial foi desafiada a adivinhar a idade do "sangue" com base na bioqu&iacute;mica presente nele. Eles descobriram que a IA era perfeitamente capaz de identificar a idade de pessoas n&atilde;o fumantes. Mas se fosse um fumante com idade inferior a 40, ela previa que sua idade biol&oacute;gica era "significativamente maior do que a idade cronol&oacute;gica".
Embora esse tenha sido o primeiro estudo a utilizar os resultados de exames de sangue para quantificar a influ&ecirc;ncia do tabagismo no envelhecimento, outros j&aacute; identificaram sinais como o impacto no envelhecimento epigen&eacute;tico (do material celular). Como voc&ecirc; j&aacute; deve imaginar, os resultados tamb&eacute;m s&atilde;o ruins com a influ&ecirc;ncia do tabagismo. "Tenho prazer de fazer parte do estudo, que fornece evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas fascinantes", ressaltou Polina Mamoshina, pesquisadora s&ecirc;nior da Insilico Medicine.

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IA quantifica influência do tabagismo no envelhecimento

Imagem de Fossilizadas: baleia é encontrada dentro de barriga de outra muito maior no megacurioso

Vítima foi caçada pela rainha dos mares da era Cenozoica

No mares de 35 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, no final do per&iacute;odo Eoceno, a segunda &eacute;poca da era Cenozoica, uma das rainhas dos mares era a baleia Basilosaurus isis, com impressionantes 18 metros dos mares. Ela era t&atilde;o grande que se alimentava de outros cet&aacute;ceos, inclusive de outras baleias &ndash; e os arque&oacute;logos encontraram f&oacute;sseis que mostram uma baleia menor dentro de outra.
A B. isis &eacute; um pouco diferente das baleias que conhecemos hoje em dia, com o dobro de tamanho das orcas, por exemplos. Ela tinha dentes afiados na boca e, al&eacute;m de se alimentar de carca&ccedil;as de baleias, as ca&ccedil;ava quando sentia fome &ndash; uma teoria que ganha mais for&ccedil;a por conta das novas escava&ccedil;&otilde;es.
A descoberta do &ldquo;inception bale&iacute;stico&rdquo; foi feita em 2010, nos arredores de Cairo, no Egito, em um lugar que ficou conhecido como Vale das Baleias. A esp&eacute;cime de B. isis em quest&atilde;o tinha em seu est&ocirc;mago os restos da tamb&eacute;m extinta Dorudon atrox, que atingia meros 5 metros de comprimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/14/14234842795376.jpg" alt="" />Diferen&ccedil;a de tamanho entre as duas esp&eacute;cies &eacute; impressionante
O fato de a D. atrox ter marcas de dentes no cr&acirc;nio indica que ela foi ca&ccedil;ada pela B. isis, que normalmente ataca a cabe&ccedil;a em busca de uma morte mais instant&acirc;nea da presa. Tudo indica que a v&iacute;tima era um filhote, j&aacute; que o Vale das Baleias, no Egito, provavelmente era um local de reprodu&ccedil;&atilde;o das D. atrox &ndash; ou seja, praticamente um buffet para as gigantonas!
O comportamento predat&oacute;rio da B. isis pode ter ecos at&eacute; os dias de hoje: acredita-se que o instinto ca&ccedil;ador das orcas, por exemplo, que podem se alimentar inclusive de filhotes de outras esp&eacute;cies, tenha a ver com instintos de suas tatarav&oacute;s da era Cenozoica.

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Fossilizadas: baleia é encontrada dentro de barriga de outra muito maior

Imagem de Por que distribuir abraços é muito mais importante do que você imagina? no megacurioso

Voc&ecirc; &eacute; da turminha que distribui beijos e abra&ccedil;os toda vez que encontra com os seus amigos ou &eacute; do tipo que foge sempre que aquele sujeito que adora agarrar as pessoas se aproxima da rodinha?
O abra&ccedil;o, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter notado, est&aacute; entre as manifesta&ccedil;&otilde;es de afeto, amizade e proximidade f&iacute;sica mais universais que existem &ndash; e inclusive h&aacute; bichinhos na natureza que n&atilde;o resistem distribuir esse carinho! Mas, sabia que, al&eacute;m do indiscut&iacute;vel papel social que o abra&ccedil;o desempenha, essa demonstra&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m tem grande import&acirc;ncia fisiol&oacute;gica e pode influenciar no nosso bem-estar?
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<h2>Mais importante do que parece</h2>
Estudos revelaram que abra&ccedil;ar &eacute; mais importante do que muita gente imagina, uma vez que o ato tem grande influ&ecirc;ncia no nosso corpo, j&aacute; que, na inf&acirc;ncia, afeta o desenvolvimento do nervo vago &ndash; uma estrutura que parte do cr&acirc;nio, se ramifica at&eacute; a coluna e &eacute; respons&aacute;vel pelas inerva&ccedil;&otilde;es parassimp&aacute;ticas de quase todos os &oacute;rg&atilde;os que se encontram do pesco&ccedil;o para baixo. Pois ele tamb&eacute;m &eacute; indispens&aacute;vel para o bom funcionamento das emo&ccedil;&otilde;es na idade adulta, podendo afetar a capacidade de as pessoas sentirem empatia umas pelas outras, por exemplo.
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Al&eacute;m disso, os abra&ccedil;os interferem na produ&ccedil;&atilde;o de oxitocina, o famoso "horm&ocirc;nio do amor", relacionado com a forma&ccedil;&atilde;o de v&iacute;nculos afetivos entre as m&atilde;es e os seus beb&ecirc;s. Essa subst&acirc;ncia tamb&eacute;m &eacute; essencial para a forma&ccedil;&atilde;o de la&ccedil;os com outras pessoas, e sua libera&ccedil;&atilde;o proporciona sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar.
Como se fosse pouco, pesquisas apontaram que os abra&ccedil;os, assim como outras demonstra&ccedil;&otilde;es de afeto, podem influenciar o sistema imunol&oacute;gico, j&aacute; que o contato f&iacute;sico pode ter efeito positivo na libera&ccedil;&atilde;o do estresse. E mais: at&eacute; os &iacute;ndices de autoestima das pessoas que gostam de distribuir abra&ccedil;os s&atilde;o mais elevados.
<h2>Afetividade</h2>
Ent&atilde;o, como &eacute; que algumas pessoas curtem tanto os abra&ccedil;os, enquanto outras n&atilde;o s&atilde;o l&aacute; muito f&atilde;s? Levantamentos apontaram que essa avers&atilde;o pode estar associada com a falta de demonstra&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas de afeto durante a primeira inf&acirc;ncia. Isso porque, pesquisadores descobriram que crian&ccedil;as que crescem em orfanatos ou em fam&iacute;lias nas quais a afetividade n&atilde;o &eacute; um tra&ccedil;o comum, tendem a n&atilde;o gostar muito dos abra&ccedil;os na idade adulta.
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O curioso &eacute; que esses levantamentos apontaram que, se por um por um lado, as pessoas abra&ccedil;am e desfrutam dos seus benef&iacute;cios &ndash; o que as leva a repetir o ato uma e outra vez para continuar colhendo os frutos positivos &ndash;, por outro, os que n&atilde;o est&atilde;o acostumados ao contato f&iacute;sico acabam por rejeitar as demonstra&ccedil;&otilde;es de proximidade e se tornam incapazes de se beneficiar dos seus efeitos positivos. Ou, ainda, se tornam ca&ccedil;adores de abra&ccedil;os e de aten&ccedil;&atilde;o.
Vale destacar que, em culturas nas quais a proximidade f&iacute;sica n&atilde;o &eacute; algo muito comum, os abra&ccedil;os podem ter uma conota&ccedil;&atilde;o negativa &ndash; e inclusive gerar desconforto e consequ&ecirc;ncias fisiol&oacute;gicas distintas &agrave;s que descrevemos acima.
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No entanto, como aqui no Brasil a galera &eacute; pra l&aacute; de calorosa e adora distribuir amor e carinho para todo mundo, se voc&ecirc; &eacute; da turma que n&atilde;o curte muito trocar abra&ccedil;os, talvez seja uma boa ideia voc&ecirc; repensar o seu comportamento e se esfor&ccedil;ar um pouquinho para promover mais trocas afetivas e se beneficiar do que elas podem oferecer.

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Por que distribuir abraços é muito mais importante do que você imagina?

Imagem de Polêmica: China confirma mais um bebê “editado” geneticamente vindo por aí no megacurioso

Voc&ecirc; deve ter ficado sabendo da pol&ecirc;mica dos beb&ecirc;s modificados geneticamente que nasceram na China, certo? A not&iacute;cia come&ccedil;ou a circular no finalzinho do ano passado, depois que o cientista chin&ecirc;s chamado He Jiankui anunciou durante um congresso que rolou em Hong Kong que havia feito uso de uma t&eacute;cnica conhecida como CRISPR/Cas-9 para &ldquo;editar&rdquo; o DNA de duas bebezinhas g&ecirc;meas &ndash; Nana e Lula &ndash; para que elas fossem imunes ao HIV, uma vez que o pai das crian&ccedil;as &eacute; soropositivo.
Embora seja se trate de um avan&ccedil;o gigantesco &ndash; conseguir criar embri&otilde;es livres de ou imunes a doen&ccedil;as graves &ndash;, a not&iacute;cia foi recebida com bastante incredulidade pela comunidade cient&iacute;fica, e Jiankui foi alvo de uma avalanche de cr&iacute;ticas e acusa&ccedil;&otilde;es. Tanto que pouco depois do an&uacute;ncio sobre as g&ecirc;meas, primeiro o pesquisador sumiu do mapa, mas acabou sendo preso e acusado de uma por&ccedil;&atilde;o crimes bastante s&eacute;rios e inclusive corre o risco de ser condenado &agrave; morte.
<h2>Confus&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
Mas, por que tanta confus&atilde;o, se o que Jiankui &ndash; aparentemente &ndash; fez &eacute; not&aacute;vel? Porque o cientista n&atilde;o publicou artigo cient&iacute;fico nenhum detalhando como modificou os embri&otilde;es, n&atilde;o divulgou todos os dados que ele produziu e n&atilde;o apresentou qualquer prova concreta de que tinha, de fato, realizado as edi&ccedil;&otilde;es.
Com isso, geneticistas, especialistas em bio&eacute;tica e cientistas de todo o mundo n&atilde;o demoraram em levantar questionamentos sobre como o cientista aplicou a t&eacute;cnica de edi&ccedil;&atilde;o e expressar profunda preocupa&ccedil;&atilde;o pelo futuro das g&ecirc;meas. Al&eacute;m disso, para complicar ainda mais a vida de Jiankui, come&ccedil;aram a circular rumores de que ele teria se envolvido em subornos e corrup&ccedil;&atilde;o para conseguir conduzir seus experimentos, e as autoridades chinesas est&atilde;o anotando tudo em sua "caderneta negra".
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He Jiankui durante o congresso em Hong Kong (The New York Times/Alex Hofford/EPA)
Ent&atilde;o, diante da d&uacute;vida de que o cientista realmente tinha realizado a edi&ccedil;&atilde;o das beb&ecirc;s e das viola&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas que ele teria cometido, as autoridades chinesas n&atilde;o perderam tempo e foram investigar os trabalhos de Jiankui. De acordo com um relat&oacute;rio preliminar apresentado pelos oficiais, o pesquisador desafiou proibi&ccedil;&otilde;es determinadas pelo Governo e conduziu os experimentos para conquistar fama e fortuna, e forjou revis&otilde;es e documentos &eacute;ticos.
E tem mais: n&atilde;o s&oacute; foi confirmado que o chin&ecirc;s realmente empregou a t&eacute;cnica de &ldquo;recorta, copia e cola&rdquo; gen&eacute;tico com as g&ecirc;meas, mas que existe outro beb&ecirc; editado vindo por a&iacute;. Na realidade, quando Jiankui anunciou a not&iacute;cia sobre as meninas, ele comentou que j&aacute; estava trabalhando em outro embri&atilde;o &ndash; e, efetivamente, os investigadores descobriram que existe uma gr&aacute;vida carregando um feto editado no ventre. 
Enquanto a situa&ccedil;&atilde;o do cientista chin&ecirc;s se complica, ningu&eacute;m sabe dizer a que tipo de puni&ccedil;&atilde;o ele ser&aacute; condenado. Isso porque, apesar de se falar em &ldquo;pris&atilde;o&rdquo; e &ldquo;pena de morte&rdquo;, a China n&atilde;o possui regulamenta&ccedil;&otilde;es muito estritas para crimes como os que foram cometidos por Jiankui e, portanto, sua responsabilidade legal n&atilde;o est&aacute; bem definida &ndash; e vai saber quais penalidades ser&atilde;o aplicadas.

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Polêmica: China confirma mais um bebê “editado” geneticamente vindo por aí

Imagem de O que é mais raro: ouro ou diamantes? no megacurioso

As diferenças na formação os tornam únicos, mantendo-os como sinais de riqueza e status


Adornos de ouro, diamantes ou os dois combinados s&atilde;o utilizados desde a Antiguidade como s&iacute;mbolos de status e riqueza. Por&eacute;m, em um duelo de raridade, qual dos dois seria mais dif&iacute;cil de se encontrar? Ambos podem ser reproduzidos em laborat&oacute;rio, mas ser&aacute; que isso afetou o valor ou status deles? Veja abaixo as condi&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o de cada um, com suas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas.
<h2 dir="ltr">Ouro</h2>
O metal &eacute; um dos mais raros elementos encontrados no planeta Terra. Sempre muito valorizado, sua origem ocorreu ap&oacute;s a colis&atilde;o de estrelas de n&ecirc;utrons, segundo Ulrich Faul, cientista e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ap&oacute;s o acontecimento, enquanto a Terra se formava, os elementos mais pesados, como o ouro, se depositaram no centro, restando pouco material pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie.
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"&Eacute; poss&iacute;vel encontrar ouro em in&uacute;meros locais, mas sempre em baix&iacute;ssimas concentra&ccedil;&otilde;es, o que inviabiliza sua minera&ccedil;&atilde;o", afirmou Yana Fedortchouk, professora de Ci&ecirc;ncias da Terra e codiretora do Laborat&oacute;rio de Pesquisa Geol&oacute;gica Experimental de Alta Press&atilde;o da Universidade Dalhousie, em Halifax, no Canad&aacute;.
Segundo dados fornecidos pela pesquisadora, a concentra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de ouro na crosta terrestre &eacute; de 4 partes por bilh&atilde;o, ou seja, baix&iacute;ssima. Como compara&ccedil;&atilde;o, para que determinado local seja considerado vi&aacute;vel economicamente &agrave; minera&ccedil;&atilde;o, precisa apresentar pelo menos 5 mil partes por bilh&atilde;o.
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Desde a Antiguidade, cientistas tentam encontrar a f&oacute;rmula m&aacute;gica para produzir ouro em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108473-voce-sabia-possivel-transformar-chumbo-ouro.htm">laborat&oacute;rio</a>&nbsp;&mdash; est&atilde;o inclu&iacute;dos nessa lista algumas figuras hist&oacute;ricas, como Isaac Newton, Roger Bacon e Robert Boyle. Glenn T. Seaborg, em 1980, conseguiu elaborar o t&atilde;o desejado metal de forma artificial, mas o custo da produ&ccedil;&atilde;o se mostrou t&atilde;o alto que o experimento se limitou &agrave; demonstra&ccedil;&atilde;o dessa possibilidade.
<h2 dir="ltr">Diamantes</h2>
Sem a necessidade de eventos astron&ocirc;micos de grandes propor&ccedil;&otilde;es, os diamantes s&atilde;o basicamente carbono, que conhecemos bem como o grafite de nosso l&aacute;pis, altamente pressurizado. A concentra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia do material na crosta terrestre &eacute; de 200 mil partes por bilh&atilde;o, de acordo com o ge&oacute;logo William Fyfe &mdash;&nbsp;muito mais do que o necess&aacute;rio para um local ser considerado uma mina de ouro. Mesmo assim, sua valoriza&ccedil;&atilde;o ocorre mais pela dificuldade em sua minera&ccedil;&atilde;o do que propriamente pela concentra&ccedil;&atilde;o.
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"Diamantes s&oacute; podem ser produzidos no manto da Terra e precisam, de alguma maneira, ser trazidos &agrave; superf&iacute;cie, mas podem tamb&eacute;m ser formados durante o impacto de meteoritos", disse Fedortchouk, mas o material dificilmente &eacute; uma gema valiosa. Ela ainda complementa: "Os diamantes que surgem no fundo do manto da Terra podem ser trazidos pelo magma ou durante a lenta eleva&ccedil;&atilde;o das rochas profundas, nos processos de crescimento das montanhas. O problema &eacute; que, durante esse processo, os diamantes se transformam em grafite e nunca aparecem como pedras preciosas".
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Diferente do ouro, diamantes podem ser produzidos em laborat&oacute;rio de maneira relativamente f&aacute;cil, mas as condi&ccedil;&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o natural s&atilde;o um tanto quanto extremas.
Sua forma&ccedil;&atilde;o exige a presen&ccedil;a de carbono a 150 quil&ocirc;metros de profundidade, que precisa ser aquecido a 1204 &deg;C enquanto sofre uma press&atilde;o de 5000 MPa (o concreto convencional possui resist&ecirc;ncia de 25 MPa). Ap&oacute;s esse processo, &eacute; necess&aacute;rio que o rec&eacute;m-formado diamante seja trazido rapidamente at&eacute; a superf&iacute;cie por uma erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica, para que seja resfriado e mantenha as propriedades adquiridas.
<h2 dir="ltr">Disputa acirrada</h2>
Quando consideramos todo esse complexo processo, as gemas de diamantes miner&aacute;veis precisam de muito mais esfor&ccedil;o para serem encontradas. A quest&atilde;o se inverte quando &eacute; levada em conta somente a forma elementar do material, onde o ouro ainda se mostra mais raro.
Outra importante quest&atilde;o &eacute; que, ao contr&aacute;rio do ouro, diamantes conseguem ser produzidos em laborat&oacute;rio de forma economicamente vi&aacute;vel. Mesmo assim, as pedras sint&eacute;ticas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o valorizadas&nbsp;&mdash; o&nbsp;valor se mant&eacute;m 30% menor do que o cobrado por pedras naturais.
Segundo Faul, essa quest&atilde;o torna a utiliza&ccedil;&atilde;o desse tipo de pedra muito mais comum, pois &ldquo;os diamantes, abaixo de um certo tamanho, n&atilde;o valem a minera&ccedil;&atilde;o. Quem quer comprar um diamante que precisa de uma lupa para ser observado?&rdquo;. Ele ainda complementa, dizendo que &ldquo;o ouro &eacute; mais abundante do que os grandes diamantes, mas os diamantes como uma classe de material n&atilde;o s&atilde;o particularmente raros. Acho que parte da sua reputa&ccedil;&atilde;o tem a ver com rela&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas surpreendentes&rdquo;.
Cada uma com suas peculiaridades e raridades espec&iacute;ficas, tanto ouro quanto diamantes v&atilde;o continuar significando status e riqueza para quem utiliza adornos produzidos com eles.
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O que é mais raro: ouro ou diamantes?

Imagem de Um problema matemático que não pode ser resolvido no megacurioso

Nem mesmo inteligência artificial foi capaz de encontrar uma resposta

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido a frase &ldquo;aquilo que n&atilde;o tem solu&ccedil;&atilde;o solucionado est&aacute;&rdquo;. O conceito pode se aplicar a muitas coisas na vida, mas n&atilde;o &eacute; o tipo de frase que nos vem &agrave; mente quando pensamos em ci&ecirc;ncias exatas como a matem&aacute;tica, certo? Acontece que te&oacute;ricos canadenses chegaram a um impasse que nem mesmo a mais moderna intelig&ecirc;ncia artificial pode resolver.<o:p></o:p>
Na verdade, Kurt G&ouml;del e Paul Cohen j&aacute; haviam comprovado, em 1931, que nem todos os problemas matem&aacute;ticos s&atilde;o solucion&aacute;veis. N&atilde;o por serem incrivelmente dif&iacute;ceis, mas por realmente n&atilde;o terem uma resposta.&nbsp;<o:p></o:p>
O princ&iacute;pio se aplica &agrave; intelig&ecirc;ncia artificial, inclusive aquelas que se relacionam ao aprendizado das m&aacute;quinas (como quando o Facebook ou o Google reconhecem as pessoas nas suas fotos).&nbsp;<o:p></o:p>Isso acontece porque a IA &eacute; baseada em matem&aacute;tica, logo, pode ser estudada teoricamente&nbsp;&ndash; mas tamb&eacute;m se submete &agrave;s suas regras.
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A pesquisa mencionada demonstrou que um problema chamado de &ldquo;estimando o m&aacute;ximo&rdquo; guarda semelhan&ccedil;as com a &ldquo;hip&oacute;tese da continuidade&rdquo;, ainda sem solu&ccedil;&atilde;o. A quest&atilde;o envolve uma estimativa relacionada ao n&uacute;mero de poss&iacute;veis visitantes em sites e &agrave; maximiza&ccedil;&atilde;o da exibi&ccedil;&atilde;o de an&uacute;ncios para eles.
<o:p></o:p>Apesar de a ideia de "sem solu&ccedil;&atilde;o" parecer meio extrema, os pesquisadores alertam para o fato de que a resposta para a "hip&oacute;tese da continuidade" n&atilde;o &eacute; relevante para muitos problemas matem&aacute;ticos. Logo, a situa&ccedil;&atilde;o toda n&atilde;o deve criar maiores problemas para que o aprendizado de m&aacute;quina continue se desenvolvendo ao longo dos anos.&nbsp;<o:p></o:p>

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Um problema matemático que não pode ser resolvido

Imagem de Ministério divulga metas de Ciência e Tecnologia para 100 dias de governo no megacurioso

Confira algumas das 35 propostas apresentadas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni apresentou nesta quarta-feira (23) as 35 metas priorit&aacute;rias para os 100 primeiros dias do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Marcos Pontes, que comanda a pasta de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&otilde;es e Comunica&ccedil;&otilde;es (MTCIC), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137552-ministro-marcos-pontes-quer-ampliar-acesso-internet-brasil.htm">j&aacute; havia falado sobre a amplia&ccedil;&atilde;o da divulga&ccedil;&atilde;o de iniciativas</a> e agora outros pontos se juntam ao que ele adiantou durante a posse.
Um dos mais importantes &eacute; a implanta&ccedil;&atilde;o de um Centro de Testes de Tecnologia, que poder&atilde;o mapear tecnologias em sistemas de dessaliniza&ccedil;&atilde;o nas condi&ccedil;&otilde;es de opera&ccedil;&atilde;o do semi&aacute;rido. Isso significa que em breve poderemos ter inova&ccedil;&otilde;es para melhorar o abastecimento de &aacute;gua pot&aacute;vel no Nordeste &mdash; onde j&aacute; h&aacute; v&aacute;rios dessalinizadores no sert&atilde;o.
O documento tamb&eacute;m aponta um programa de moderniza&ccedil;&atilde;o do Estado em estruturas e processos ministeriais, digitaliza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os relacionados aos concursos p&uacute;blicos e a&ccedil;&otilde;es administrativas e facilitar o com&eacute;rcio internacional com a redu&ccedil;&atilde;o dos custos de bens de inform&aacute;tica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/24/dessalinizacao-24111139929187.jpg" alt="dessaliniza&ccedil;&atilde;o" />Dessaliniza&ccedil;&atilde;o j&aacute; acontece em v&aacute;rios pontos do Nordeste brasileiro. Fonte: Grupo Qualital
Outras propostas preveem o Ci&ecirc;ncia na Escola, que busca promover a intera&ccedil;&atilde;o entre universidades e a rede de escolas p&uacute;blicas para o ensino de ci&ecirc;ncias; e o atendimento eletr&ocirc;nico de devedores dos &oacute;rg&atilde;os federais, que pretende ampliar a arrecada&ccedil;&atilde;o da Advocacia Geral da Uni&atilde;o (AGU) ao implementar instrumentos facilitadores de quita&ccedil;&atilde;o de d&eacute;bitos com a Uni&atilde;o.
&ldquo;N&atilde;o s&atilde;o todas (as metas), nem necessariamente as mais importantes. S&atilde;o metas que o governo vai se empenhar para ter a condi&ccedil;&atilde;o de apresentar ap&oacute;s 100 dias de governo. Estamos apresentando metas final&iacute;sticas escolhidas pelos minist&eacute;rios, marcando o compromisso dos minist&eacute;rios com essa meta&rdquo;, comentou Lorenzoni.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138136-ministerio-divulga-metas-ciencia-tecnologia-para-100-dias-governo.htm">Ministério divulga metas de Ciência e Tecnologia para 100 dias de governo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Ministério divulga metas de Ciência e Tecnologia para 100 dias de governo

Imagem de O herói de muitas gerações! Conheça 5 curiosidades sobre Robin Hood no megacurioso

A maior parte das pessoas j&aacute; ouviu falar de Robin Hood, o lend&aacute;rio fora da lei brit&acirc;nico respons&aacute;vel por saquear os mais afortunados para distribuir aos mais pobres. Suas f&aacute;bulas mundialmente famosas, com seus companheiros em diversas aventuras regadas a hidromel e perigo de todos lados, est&atilde;o h&aacute; s&eacute;culos nas vidas de muitas pessoas. &nbsp;
Por se tratar de uma &eacute;poca onde informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era assim t&atilde;o dispon&iacute;vel, muita coisa se perdeu ou foi acrescentada. Separamos ent&atilde;o algumas informa&ccedil;&otilde;es extra&iacute;das de alguns documentos antigos cantos e estudos que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba sobre o her&oacute;i e sua equipe.
<h3 dir="ltr">1. Ele realmente existiu? E qual a sua verdadeira identidade?</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/03222340426252.jpg" alt="" />
Uma das maiores incertezas na hist&oacute;ria deste her&oacute;i, paira sobre a identidade de Robin. Quem era o homem por tr&aacute;s do capuz verde? A primeira men&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria sobre Robin, aparece em 1377, onde h&aacute; o relato da vida de Hood e seus companheiros, nos manuscritos de Sloan, na Inglaterra. Robert &eacute; um nome comum e como os registros n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o acurados, alguns contraventores s&atilde;o colocados como poss&iacute;veis verdadeiros &ldquo;Robins&rdquo;. &nbsp;
As varia&ccedil;&otilde;es dos sobrenomes que podem ter gerado a lenda variam entre Hod, Huda, Hod, Hudde e v&aacute;rios outros. Dentre esses Roberts registrados por transgress&otilde;es em diversos lugares, alguns s&atilde;o realmente pr&oacute;ximos a pron&uacute;ncia que conhecemos atualmente. Por exemplo, em Yorkshire, por volta de 1255 houve um fugitivo com o sobrenome Hobbehod, j&aacute; em 1199, havia registro de um desertor de Henrique II cujo sobrenome era Huda.
Como n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber se foi apenas uma pessoa ou v&aacute;rias a utilizar o nome, esse mist&eacute;rio permanece. Uma das vers&otilde;es que inclui diversos foras da lei, utilizavam-se do nome para fazer suas a&ccedil;&otilde;es e chamar menos aten&ccedil;&atilde;o um determinado indiv&iacute;duo. &nbsp;
<h3 dir="ltr">2. Frei Tuck</h3>
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O grupo que se juntou a Robin em suas aventuras era denominado &ldquo;Merry Men&rdquo;, que em tradu&ccedil;&atilde;o literal seria &ldquo;homens alegres&rdquo;. Dentre os v&aacute;rios integrantes do esquadr&atilde;o, estava o Frei Tuck, conhecido nas f&aacute;bulas por sua irrever&ecirc;ncia, apre&ccedil;o pela bebida e bem querer dos menos afortunados. Acredita-se que Tuck tenha sido introduzido nas hist&oacute;rias tardiamente e n&atilde;o nos contos originais. Especialmente devido &agrave;s interpreta&ccedil;&otilde;es realizadas tradicionalmente no Festival de Maio. Como a festa tinha um ar mais religioso, talvez a&iacute; tenha entrado o frei, aproximando mais o festival das f&aacute;bulas, apesar de existir um mandado de pris&atilde;o de um &ldquo;Frere Tuck&rdquo; por volta de 1417. &nbsp;
<h3 dir="ltr">3. Much, o filho do moleiro</h3>
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Dos personagens participantes dos Merry Men, Much foi um dos menos explorados nas muitas adapta&ccedil;&otilde;es feitas especialmente para o cinema. Isso muito tem a ver com o fato de Much ser o menos amig&aacute;vel de todos os companheiros. Ele inclusive, &eacute; descrito como um assassino a sangue frio, na balada de Robin Hood e o Monge. Sem uma hist&oacute;ria bem detalhada ou com encantos, vide Alan que &eacute; um amante da m&uacute;sica ou Pequeno John que &eacute; um grande guerreiro, o filho do moleiro fica um tanto de fora, at&eacute; para n&atilde;o dar um ar t&atilde;o sombrio a hist&oacute;ria.&nbsp;
<h3 dir="ltr">4. O t&uacute;mulo de Robin n&atilde;o &eacute; de t&atilde;o f&aacute;cil acesso</h3>
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Dentre os v&aacute;rios cantos existentes sobre o arqueiro, onde a transcri&ccedil;&atilde;o acaba por ser parte dos estudos sobre o tema, um dos mais emblem&aacute;ticos &eacute; o que trata da morte do her&oacute;i. Ao ser tra&iacute;do por sua prima, ela que era aliada de Sir Roger, o respons&aacute;vel pelo golpe fatal que derrubou o ex&iacute;mio arqueiro. Quase sem for&ccedil;as, Robin dispara uma flecha em dire&ccedil;&atilde;o a mata e pede ao Pequeno John que o enterre onde a flecha caiu. Hoje em dia, o s&iacute;tio onde supostamente &eacute; o t&uacute;mulo de Hood est&aacute; em ru&iacute;nas e os visitantes precisam adentrar pela floresta.
<h3 dir="ltr">5. Marian pode ter sido negra</h3>
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O par rom&acirc;ntico de Robin em suas muitas aventuras foi Marian. Ela uma mulher forte e que junto de Hood, dividiu v&aacute;rias aventuras. Existem algumas evid&ecirc;ncias de que d&atilde;o suporte ao fato dela ter sido negra e n&atilde;o caucasiana como relatada nas hist&oacute;rias mais recentes. Faz bastante sentido, j&aacute; que no per&iacute;odo em quest&atilde;o, havia uma grande comunidade de cortes&atilde;os, comerciantes e nobres todos afrodescentes na regi&atilde;o.
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Conheça 5 curiosidades interessantes sobre o Robin Hood

Imagem de Peste Bubônica: endemia, epidemia ou pandemia? no megacurioso

Saiba o que é a peste bubônica e por que ela assustou parte da comunidade carioca 

No Brasil, desde 2005, n&atilde;o havia ind&iacute;cios da peste bub&ocirc;nica, at&eacute; que h&aacute; pouco tempo uma mulher deu entrada no hospital em S&atilde;o Gon&ccedil;alo, Rio de Janeiro, com a suspeita. Segundo uma atualiza&ccedil;&atilde;o do Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica (Lacen), essa possibilidade foi descartada, pois constatou-se que a bact&eacute;ria era a&nbsp;Morganella morganii&nbsp;&ndash; uma bact&eacute;ria oportunista comum no ambiente e nas pessoas &ndash;, e n&atilde;o a&nbsp;Yersinia pestes&nbsp;&ndash; causadora da peste negra.
<h3 class="uk-text-justify">Vamos por partes: quais s&atilde;o as diferen&ccedil;as entre endemia, epidemia e pandemia?</h3>
<ul>
<li class="uk-text-justify">Endemia: infec&ccedil;&atilde;o que afeta uma determinada popula&ccedil;&atilde;o de uma regi&atilde;o geogr&aacute;fica espec&iacute;fica em espa&ccedil;o limitado. Ex: febre amarela e dengue.</li>
<li class="uk-text-justify">Epidemia: possui car&aacute;ter transit&oacute;rio, que ataca grande quantidade de pessoas em determinada localidade; &eacute; o caso da peste bub&ocirc;nica. No Brasil, h&aacute; seguran&ccedil;a redobrada sobre as regi&otilde;es Nordeste e Sudeste. Ex: al&eacute;m da peste, podemos citar o sarampo tamb&eacute;m.</li>
<li class="uk-text-justify">Pandemia: infec&ccedil;&atilde;o que atinge grandes propor&ccedil;&otilde;es, ou seja, podendo se espalhar por mais de um continente. Ex: AIDS, tuberculose e gripe espanhola.</li>
</ul>
<h3 class="uk-text-justify">Pelo ar ou pelos roedores?<o:p></o:p></h3>
A peste bub&ocirc;nica, popularmente chamada de peste negra &ndash; aquela mesma que alarmou a Europa l&aacute; no s&eacute;culo 14 &ndash;, &eacute; causada pela bact&eacute;ria&nbsp;Yersinia pestes, comum em roedores. Quem a conhece j&aacute; sabe que ela &eacute; transmitida para o homem pelas pulgas presentes nesses animais contaminados. E aqui vai uma curiosidade: na Europa, a cren&ccedil;a era de que a peste era transmitida pelo ar, ent&atilde;o os m&eacute;dicos usavam m&aacute;scaras que se assemelhavam ao bico de uma ave, feitas de couro; dentro delas existiam ervas arom&aacute;ticas para evitar o cont&aacute;gio.
<o:p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/20/20220408498069.jpg" alt="" /></o:p>
<h3 class="uk-text-justify">A peste pode ser transmitida de tr&ecirc;s formas:</h3>
<ul>
<li class="uk-text-justify">Peste bub&ocirc;nica: a bact&eacute;ria afeta gl&acirc;ndulas linf&aacute;ticas, causando incha&ccedil;o e inflama&ccedil;&atilde;o nessas &aacute;reas.<o:p></o:p></li>
<li class="uk-text-justify">Peste septic&ecirc;mica: quando a bub&ocirc;nica n&atilde;o &eacute; tratada, pode se desenvolver em septic&ecirc;mica; dessa forma, a infec&ccedil;&atilde;o se espalha para o sistema circulat&oacute;rio. <o:p></o:p></li>
<li class="uk-text-justify">Peste pneum&ocirc;nica: atinge os pulm&otilde;es e &eacute; transmitida de pessoa para pessoa por meio de objetos infectados com muco ou pelo ar. <o:p></o:p></li>
</ul>
A evolu&ccedil;&atilde;o da bact&eacute;ria ocorre muito r&aacute;pido, podendo matar uma pessoa entre 18 e 24 horas ap&oacute;s o in&iacute;cio dos sintomas. Fica a dica para sempre estar com os exames em dia e cuidar da sa&uacute;de, pois, se constatada precoce, a peste pode ser tratada por meio de antibi&oacute;ticos. O diagn&oacute;stico ocorre mediante exames laboratoriais que confirmem a exist&ecirc;ncia da bact&eacute;ria atrav&eacute;s de bubo, sangue ou escarro.
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<h3 class="uk-text-justify">Cuidados a serem tomados<o:p></o:p></h3>
Se voc&ecirc; possui um roedor, leve-o sempre ao m&eacute;dico veterin&aacute;rio para manter a sa&uacute;de dele e a sua protegidas. Al&eacute;m disso, garanta que o local permane&ccedil;a limpo e cuide da higi&ecirc;nica b&aacute;sica, pois lugares com pouca infraestrutura e zero saneamento b&aacute;sico se tornam prop&iacute;cios &agrave; dissemina&ccedil;&atilde;o da peste.

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Peste bubônica: endemia, epidemia ou pandemia?

Imagem de Aprenda um jeito bem simples de lidar com seus momentos de ansiedade no megacurioso

Em vez de tentar desviar seu pensamento do problema que está abrindo a porta para a ansiedade, que tal mergulhar com tudo naquilo que dá medo?

&Eacute; cada vez maior o n&uacute;mero de pessoas que sofrem com transtornos de ansiedade, e n&atilde;o conseguir resolver as crises rapidamente &eacute; algo que s&oacute; nos deixa mais ansiosos ainda. Felizmente, os resultados de uma nova pesquisa, divulgada pela <a href="http://indy100.independent.co.uk/article/one-simple-technique-for-dealing-with-anxiety--WyzSR7ayXOb" target="_blank">indy100</a>, parecem trazer uma forma eficiente de lidar com o problema.
A ansiedade geralmente chega quando focamos em um determinado problema e ele nos deixa nervosos a ponto de esse nervosismo nos impedir de dormir, de falar e at&eacute; de pensar direito. Nessas horas, tendemos a nos for&ccedil;ar a pensar em outros assuntos e ignorar aquele que est&aacute; nos preocupando.
Acontece que essa parece n&atilde;o ser a melhor estrat&eacute;gia. De acordo com <a href="http://uk.businessinsider.com/mental-rehearsal-psychology-strategy-anxiety-fear-2016-8?r=US&amp;IR=T" target="_blank">essa nova pesquisa</a>, manter o foco nesse pensamento que nos deixa ansiosos pode ser a melhor forma de aliviar os sintomas da ansiedade.
<h2>Abrace o que d&aacute; medo</h2>
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De maneira simplista, podemos dizer que a ansiedade &eacute; a uni&atilde;o de preocupa&ccedil;&atilde;o e medo, geralmente de coisas desconhecidas ou que n&atilde;o t&ecirc;m por que nos causar tamanha preocupa&ccedil;&atilde;o. Para a nossa mente, no entanto, isso n&atilde;o importa: ela &eacute; eficiente na hora de criar os cen&aacute;rios mais negativos de todos.
Quando isso acontecer com voc&ecirc; de novo, encare esse pensamento e n&atilde;o tente fugir dele. Ainda que seja o pior cen&aacute;rio poss&iacute;vel, &eacute; um indicativo de que, se os seus piores pesadelos se tornarem realidade, voc&ecirc; vai ter se preparado para lidar com as piores possibilidades e n&atilde;o vai ser surpreendido.
Esse tipo de exerc&iacute;cio mental faz com que a sua ansiedade mude de foco e deixe de existir por um medo do desconhecido. A partir da&iacute;, voc&ecirc; vai come&ccedil;ar a ter a sensa&ccedil;&atilde;o de que est&aacute; no controle da situa&ccedil;&atilde;o. Parece fazer sentido &ndash; voc&ecirc; concorda?
N&oacute;s sempre falamos isso quando o assunto envolve sa&uacute;de mental de alguma maneira, mas nunca, nunca mesmo, &eacute; demais lembrar que, em casos mais graves, quando a ansiedade &eacute; recorrente e atrapalha a sua vida de alguma maneira, &eacute; fundamental buscar ajuda m&eacute;dica e psicol&oacute;gica.

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