Imagem de Conheça o ictiossauro, um gigante réptil marinho da era mesozoica no megacurioso

Os 'golfinhos' da era dos dinossauros eram parentes diretos de lagartos e cobras

O uso da tecnologia a favor da ci&ecirc;ncia tem permitido que as novas descobertas cheguem cada vez mais longe. Foi o que aconteceu quando o cr&acirc;nio de um r&eacute;ptil marinho, com 200 milh&otilde;es de anos, foi escaneado pela primeira vez em 3D. A proeza permitiu revelar detalhes m&iacute;nimos, como a presen&ccedil;a de canais ramificados, que eram vasos sangu&iacute;neos e nervos.<o:p></o:p>
O ictiossauro era um parente dos lagartos e das cobras, mas bem semelhante aos tubar&otilde;es e aos golfinhos em termos de apar&ecirc;ncia e h&aacute;bitos. Embora o f&oacute;ssil seja do per&iacute;odo jur&aacute;ssico, o animal n&atilde;o &eacute; considerado um dinossauro.&nbsp;<o:p></o:p>
Estudos que analisaram a composi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica dos animais indicam que esses &ldquo;golfinhos da Era Mesozoica&rdquo; vieram de r&eacute;pteis que respiravam por pulm&otilde;es e viviam na terra. A forma de peixe veio cerca de 30 milh&otilde;es de anos mais tarde, como uma forma de adapta&ccedil;&atilde;o ao ambiente.&nbsp;<o:p></o:p>
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A imagem gr&aacute;fica tridimensional gerada a partir do uso de tecnologias de tomografia computadorizada s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao bom estado de preserva&ccedil;&atilde;o do f&oacute;ssil. Encontrado em argila, a uma profundidade de 1,2 metro em Warwickshire, na Inglaterra, o material&nbsp;&mdash; incrivelmente&nbsp;&mdash; n&atilde;o foi esmagado pelos sedimentos que se acumularam ao longo dos anos.&nbsp;<o:p></o:p>
Os pesquisadores da Universidade de Manchester conseguiram reconstruir digitalmente o cr&acirc;nio de quase 1 metro. Ainda que os registros do &ldquo;lagarto peixe&rdquo; no museu o categorizem como um ictiossauro comum, a equipe acredita se tratar de uma esp&eacute;cie rara do animal. Chegando a medir 4 metros de comprimento e com um cr&acirc;nio at&eacute; 2 vezes maior do que o tamanho regular, esse &eacute; o maior ictiossauro j&aacute; encontrado.&nbsp;<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/13/13174016857028.jpg" alt="" />
Em dezembro de 2018, pesquisadores alegam ter desenterrado um f&oacute;ssil da esp&eacute;cie que ainda apresentava pele e gordura. Embora o tamanho n&atilde;o seja compar&aacute;vel ao do encontrado na Inglaterra, tamb&eacute;m foi uma descoberta e tanto. Menos conhecidas do que os imponentes T. Rex, ainda h&aacute; muito a ser estudado sobre essas criaturas marinhas altamente especializadas.

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Conheça o ictiossauro, um gigante réptil marinho da era mesozoica

Imagem de Designer holandês cria alternativa de couro a partir de folhas de palmeira no megacurioso

Tjeerd Veenhoven já deu sua contribuição para o meio ambiente desenvolvendo um couro sustentável, que pode se tornar uma alternativa à opção tradicional


A ind&uacute;stria do couro sofre com consumidores conscientes h&aacute; d&eacute;cadas por diversos motivos. Os produtos qu&iacute;micos usados s&atilde;o t&oacute;xicos para os seres humanos e para a natureza &mdash; isso&nbsp;sem mencionar os animais que s&atilde;o diretamente afetados.
Dentro desse contexto, o designer Tjeerd Veenhoven elaborou um couro utilizando folhas de palmeira como mat&eacute;ria-prima. Ao contr&aacute;rio da pr&aacute;tica original, que depende de recursos provindos da cria&ccedil;&atilde;o de gado, os materiais s&atilde;o obtidos de 80 milh&otilde;es de &aacute;rvores que crescem naturalmente.
O princ&iacute;pio da inven&ccedil;&atilde;o foi quando Veenhoven, intrigado com a textura das folhas de palmeira, pediu que um amigo indiano lhe enviasse algumas delas. Embora as folhas fossem naturalmente fr&aacute;geis, com glicerina, &aacute;gua e alguns outros produtos, elas se tornavam mais male&aacute;veis.
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A motiva&ccedil;&atilde;o do designer surgiu da cren&ccedil;a de que a redu&ccedil;&atilde;o dos derivados de carne, tanto na ind&uacute;stria aliment&iacute;cia quanto nas demais, ir&aacute; beneficiar o planeta &agrave; medida que os sistemas sustent&aacute;veis baseados em vegetais obtenham mais destaque.
Por conta desse ideal, o m&iacute;nimo de &aacute;gua poss&iacute;vel ser&aacute; usada&nbsp;&mdash; em compara&ccedil;&atilde;o ao algod&atilde;o e ao couro tradicional. Ademais, o couro de Veenhoven n&atilde;o conta com ingredientes qu&iacute;micos prejudiciais &agrave; sa&uacute;de, ent&atilde;o todos os componentes utilizados poderiam ser consumidos pelos humanos e retornar &agrave; natureza sem nenhum problema.
Ap&oacute;s passar por Holanda e &Iacute;ndia, a produ&ccedil;&atilde;o atualmente se localiza na Rep&uacute;blica Dominicana, com &ecirc;nfase em iniciativas sustent&aacute;veis.
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Os tapetes possuem pequenas tiras de couro de palmeira pressionadas juntas e dispostas em uma base costurada e podem ser elaborados em uma grande variedade de cores para atender &agrave;s diferentes necessidades de decora&ccedil;&atilde;o.
O futuro desse material parece promissor, desde que outras ind&uacute;strias comecem a not&aacute;-lo e a empresa idealize mais produtos para serem elaborados a partir das folhas de palmeira.

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Designer holandês cria alternativa de couro a partir de folhas de palmeira

Imagem de Descoberto carbono mais duro que o diamante, mas flexível como a borracha no megacurioso

Material poderá ser usado em coletes à prova de balas

O diamante e a borracha possuem caracter&iacute;sticas muito sens&iacute;veis ao toque humano: o primeiro &eacute; bem resistente, enquanto a segunda possui bastante flexibilidade. Agora, j&aacute; imaginou um tipo de carbono &ndash; o mesmo material que forma o diamante &ndash; ser capaz de ter tanto as propriedades da flexibilidade quanto da dureza? Foi o que descobriram cientistas da China e dos Estados Unidos.
Cada tipo de liga&ccedil;&atilde;o entre os &aacute;tomos de carbono pode resultar em um material diferente. Liga&ccedil;&otilde;es &ldquo;sp&sup3;&rdquo; formam o diamante, enquanto as &ldquo;sp&sup2;&rdquo; geram o grafite, do qual se deriva o grafeno. J&aacute; o carbono v&iacute;treo tamb&eacute;m se origina de liga&ccedil;&otilde;es &ldquo;sp&sup2;&rdquo; e apresenta caracter&iacute;stica do grafite e da cer&acirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09024551004002.jpg" alt="" />Liga&ccedil;&otilde;es de carbono
Agora, os cientistas criaram o carbono v&iacute;treo comprimido, que mistura liga&ccedil;&otilde;es &ldquo;sp&sup2;&rdquo; e &ldquo;sp&sup3;&rdquo;, fazendo com o que material tenha caracter&iacute;sticas incomuns. O produto &eacute; leve e de f&aacute;cil reprodu&ccedil;&atilde;o, podendo vir a ser usado tanto em coletes &agrave; prova de balas, por exemplo, quanto em equipamentos eletr&ocirc;nicos.
O sonho dos pesquisadores &eacute; encontrar um tipo de carbono que possa substituir o sil&iacute;cio, principalmente na ind&uacute;stria eletr&ocirc;nica. Com uma produ&ccedil;&atilde;o relativamente simples, usando m&aacute;quinas que aplicam alta press&atilde;o no carbono, o material poderia ser facilmente recriado em larga escala. Falta, por&eacute;m, compreender completamente suas funcionalidades.

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Descoberto carbono mais duro que o diamante, mas flexível como a borracha

Imagem de A terrível condição capaz de fazer uma pessoa morrer de insônia no megacurioso

A Insônia Familiar Fatal é uma doença hereditária que ainda não tem cura e mata seus portadores em até um ano

Aqui no Mega n&oacute;s j&aacute; falamos v&aacute;rias vezes sobre <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=ins%C3%B4nia" target="_blank">ins&ocirc;nia</a>, e se voc&ecirc; j&aacute; ficou pelo menos uma noite em claro, sem conseguir pregar os olhos, sabe como isso &eacute; angustiante. Mais angustiante, no entanto, &eacute; saber que existe um tipo de ins&ocirc;nia capaz de matar uma pessoa, e &eacute; exatamente sobre ela que vamos falar hoje.
A Ins&ocirc;nia Familiar Fatal, como &eacute; chamada, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica rara que ainda n&atilde;o &eacute; totalmente conhecida. O que se sabe &eacute; que, depois da primeira crise, o paciente geralmente morre em um intervalo de menos de um ano.
O principal sintoma &eacute; a ins&ocirc;nia total e, de acordo com o pesquisador do assunto, D. T. Max, em <a href="http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=6503414" target="_blank">entrevista publicada no NPR</a>, a doen&ccedil;a &eacute; progressiva e ainda n&atilde;o tem uma cura espec&iacute;fica. Ele conta o caso cl&iacute;nico de um homem que chamou apenas de Silvano. De acordo com Max, ele foi uma v&iacute;tima dessa condi&ccedil;&atilde;o intrigante, assim como muitas pessoas de sua fam&iacute;lia.
Os parentes de Silvano, diferente dele, n&atilde;o procuraram ajuda m&eacute;dica, mas, por insist&ecirc;ncia de outro familiar, Silvano acabou buscando ajuda na cl&iacute;nica do sono da Universidade de Bolonha. L&aacute;, os pesquisadores descobriram que esse tipo aterrorizador de ins&ocirc;nia &eacute; provocado gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a de uma prote&iacute;na disforme encontrada no c&eacute;rebro do portador &ndash; e essa prote&iacute;na &eacute; herdada geneticamente.
<h2>Pesadelo</h2>
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Como a ins&ocirc;nia se torna cr&ocirc;nica, o paciente desenvolve uma desordem neurodegenerativa, que compromete diversas regi&otilde;es do c&eacute;rebro, em especial a &aacute;rea do t&aacute;lamo, respons&aacute;vel por controlar os movimentos do corpo. Na medida em que os danos nessa regi&atilde;o v&atilde;o aumentando, os resultados s&atilde;o simplesmente assustadores.
Para Max, tanto a degenera&ccedil;&atilde;o quanto a consci&ecirc;ncia que o paciente tem de que vai morrer em pouco tempo fazem da Ins&ocirc;nia Familiar Fatal uma das piores doen&ccedil;as poss&iacute;veis.
Al&eacute;m da ins&ocirc;nia persistente, a doen&ccedil;a come&ccedil;a a se manifestar tamb&eacute;m por meio da transpira&ccedil;&atilde;o excessiva, e h&aacute; tamb&eacute;m uma diminui&ccedil;&atilde;o no tamanho das pupilas. Por causa da degenera&ccedil;&atilde;o do t&aacute;lamo, o paciente come&ccedil;a a ter movimentos musculares involunt&aacute;rios. Depois de algum tempo, a pessoa fica sem conseguir dormir de modo algum.
A falta de sono tem resultados fisiol&oacute;gicos bastantes negativos, como hipertens&atilde;o arterial, crises de p&acirc;nico, paranoia, alucina&ccedil;&otilde;es, disfun&ccedil;&atilde;o sexual e falta de controle dos movimentos corporais. Depois de alguns meses, a pessoa perde bastante massa muscular e acaba morrendo &ndash; isso tudo em um intervalo de at&eacute; um ano.
A doen&ccedil;a foi oficialmente registrada como tal apenas em 1986, e ainda n&atilde;o h&aacute; respostas muito conclusivas a respeito da muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que a provoca. O que se sabe &eacute; que h&aacute; casos de pessoas com o gene, mas que n&atilde;o apresentam hist&oacute;rico familiar da doen&ccedil;a e h&aacute; tamb&eacute;m aquelas que t&ecirc;m casos na fam&iacute;lia, mas que n&atilde;o herdaram as mesmas informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas.
A Ins&ocirc;nia Familiar Fatal pode ser tratada, mas infelizmente ainda n&atilde;o h&aacute; cura para a condi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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A terrível condição capaz de fazer uma pessoa morrer de insônia

Imagem de Incrível: 9 imagens de raio X  de animais esperando bebês no megacurioso

Você vai se surpreender com o tamanho destes filhotes quando ainda estão na barriga da mãe

<h2>1.&nbsp;Tartaruga com seus cinco ovos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09172733276515.jpg" width="650" height="649" />
<h2>2.&nbsp;Gatinha gr&aacute;vida</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09172753136516.jpg" width="650" height="539" />
<h2>3.&nbsp;Parece um &ldquo;serumaninho&rdquo;, mas &eacute; um macaquinho</h2>
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<h2>4.&nbsp;Algumas cobrinhas est&atilde;o loucas para vir ao mundo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09172843541518.jpg" width="650" height="294" />
<h2>5.&nbsp;Olha que fofura esta porquinha-da-&iacute;ndia&nbsp;mam&atilde;e</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09172911213520.jpg" width="650" height="606" />
<h2>6.&nbsp;D&aacute; s&oacute; uma olhada no tamanho do ovo do p&aacute;ssaro kiwi!</h2>
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<h2>7.&nbsp;Os beb&ecirc;s de uma mam&atilde;e guaxinim</h2>
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<h2>8.&nbsp;Olha o barrig&atilde;o deste morcego</h2>
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<h2>9. A&nbsp;imagem da gravidez de um cachorro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09173206289535.jpg" width="650" height="397" />

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Incrível: 9 imagens de raio X  de animais esperando bebês

Imagem de A história da bola de cristal: desde a sua origem até o imaginário popular no megacurioso

Uma das maneiras mais curiosas de supostamente prever o futuro tem um passado de admiração e perseguição

O universo do misticismo e da futurologia tem v&aacute;rias vertentes: tar&ocirc;, astrologia, borra de caf&eacute; e por a&iacute; vai. Supostamente prever o futuro &eacute; uma arte conhecida por poucos e que muitos consideram um dom. E uma das maneiras de praticar essa vid&ecirc;ncia &eacute; atrav&eacute;s da bola de cristal. Na verdade, apesar do formato esf&eacute;rico ser o mais comum, essa previs&atilde;o pode ser feita em espelhos, pedras, l&iacute;quidos e em uma infinidade de materiais reflexivos.
Essa pr&aacute;tica teve in&iacute;cio h&aacute; milhares de anos, principalmente com os druidas. Eles eram um povo altamente inteligente e com bastante prest&iacute;gio, tendo vivido na Inglaterra e na Fran&ccedil;a durante a Idade do Ferro &ndash; um per&iacute;odo entre os anos 1200 a.C e 1000 d.C. Eram muito cultos, praticavam a medicina e estudavam a poesia, o direito e a religi&atilde;o.
Com a chegada do cristianismo, os druidas passaram a ser perseguidos; afinal, o que eles professavam era considerado muito &ldquo;m&iacute;stico&rdquo;. Apesar disso, alguns crist&atilde;os encaravam a vid&ecirc;ncia como uma forma de se comunicar com o al&eacute;m. Nessa &eacute;poca, v&aacute;rias personalidades hist&oacute;ricas descreveram as pr&aacute;ticas dos druidas em livros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09202406118661.jpg" />Os druidas devem ter sido os primeiros a usar a bola de cristal
<h2>Primeiros relatos</h2>
O naturalista romano Caio Pl&iacute;nio Segundo, conhecido como &ldquo;Pl&iacute;nio, o Velho&rdquo;, dedicou um cap&iacute;tulo inteiro aos druidas em seu livro &ldquo;Hist&oacute;ria Natural&rdquo;, escrito em 77 d.C. No cap&iacute;tulo seguinte, ele descreve v&aacute;rias formas de magias, n&atilde;o necessariamente as relacionando aos druidas, mas para bom entendedor, meia palavra basta. Pl&iacute;nio utiliza termos como &ldquo;magia com &aacute;gua&rdquo; e &ldquo;com esferas&rdquo;, indicando uma poss&iacute;vel rela&ccedil;&atilde;o desse povo com as bolas de cristal.
J&aacute; Santo Agostinho, no livro &ldquo;A Cidade de Deus&rdquo;, lan&ccedil;ado em 426 d.C., denuncia as pr&aacute;ticas m&iacute;sticas, dizendo que elas seriam obras de dem&ocirc;nios que se passam por anjos. Essa era uma clara refer&ecirc;ncia &agrave;s supostas vid&ecirc;ncias praticadas pelos druidas dessa &eacute;poca, que enfrentavam o cerceamento de suas pr&aacute;ticas por parte dos crist&atilde;os.
No s&eacute;culo 14, com o in&iacute;cio do Renascimento, v&aacute;rios textos &aacute;rabes come&ccedil;aram a ser traduzidos para l&iacute;nguas europeias. Entre eles, estava o Picatrix, um tratado de magia negra que via o misticismo como uma ci&ecirc;ncia. Ao racionalizar a vid&ecirc;ncia, esses textos a fizeram crescer em popularidade, ainda mais que ela ofereceria uma contrapartida ao cristianismo, que na &eacute;poca era bastante sustentado no pecado e na culpa para atrair seguidores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09202656380662.jpg" />Santo Agostinho recriminou o uso de magias
<h2>O uso pol&iacute;tico</h2>
Apesar de a bola de cristal ainda ser estigmatizada pela igreja cat&oacute;lica, ela encontrou em John Dee um grande defensor. O cientista ingl&ecirc;s era conselheiro da Rainha Elizabeth I, que subiu ao trono brit&acirc;nico em 1558. Dee praticava a clarivid&ecirc;ncia junto com o colega Edward Kelly: eles ficavam encarando um espelho de obsidiana na esperan&ccedil;a de conseguir sabedoria sobrenatural dos anjos e ajudar no reinado de Elizabeth I.
Outra suposta vidente a se envolver com a pol&iacute;tica foi Jeane Dixon, j&aacute; no s&eacute;culo 20: sua mais famosa previs&atilde;o foi a morte do presidente norte-americano John F. Kennedy, ainda que muitos duvidem disso. Algumas previs&otilde;es furadas de Jeane sustentam a tese de falcatrua, j&aacute; que ela previu, por exemplo, que a URSS colocaria o primeiro homem na Lua e que George W. Bush venceria Bill Clinton.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09202821754663.jpg" />Jeane Dixon teria previsto a morte de Kennedy
<h2>O imagin&aacute;rio popular</h2>
Se a gente pensa na bola de cristal, logo nos remetemos a mulheres com turbantes na cabe&ccedil;a. Esse estere&oacute;tipo se deve principalmente aos ciganos, que continuaram praticando diversos tipos de adivinha&ccedil;&otilde;es, por vezes com a bola de cristal, e possuem uma vestimenta bastante caracter&iacute;stica.
Al&eacute;m disso, o famoso m&aacute;gico americano Claude Alexander Conlin, que viveu entre 1880 e 1954, era um dos adeptos das adivinha&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s da bola de cristal e usava um turbante bastante caracter&iacute;stico. Ent&atilde;o n&atilde;o &eacute; de se estranhar que essa imagem impactante tenha entrado no imagin&aacute;rio popular e permane&ccedil;a at&eacute; hoje. Chamado de &ldquo;Alexander, o Homem Que Sabe&rdquo; e &ldquo;Alexander, o Profeta de Cristal&rdquo;, o m&aacute;gico tamb&eacute;m comercializava suas pr&oacute;prias bolas de adivinha&ccedil;&atilde;o.
Filmes como &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo;, de 1939, e &ldquo;Quero Ser Grande&rdquo;, de 1988, ajudaram a refor&ccedil;ar essa imagem caricata dos videntes que utilizam bolas de cristal. Agora, se elas realmente revelam algo sobre o futuro, apenas sua cren&ccedil;a poder&aacute; diz que &ldquo;sim&rdquo; ou que &ldquo;n&atilde;o&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09202949753664.jpg" />O m&aacute;gico Alexander popularizou a imagem do vidente com turbante

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A história da bola de cristal: desde a sua origem até o imaginário popular

Imagem de Homem toma superdosagem de Viagra e tem efeito colateral inusitado no megacurioso

Já imaginou como seria exagerar com essa medicação?

O Viagra surgiu como um medicamento para reativar a vida sexual em idades mais avan&ccedil;adas ou em homens com problemas de ere&ccedil;&atilde;o, mas acabou se tornando uma droga tomada irresponsavelmente na esperan&ccedil;a de potencializar o sexo mesmo por pessoas que n&atilde;o precisam do produto. A automedica&ccedil;&atilde;o pode acabar bastante mal, e recentemente a &ldquo;v&iacute;tima&rdquo; foi um homem de 50 anos.<o:p></o:p>
O cara, que n&atilde;o teve a identidade divulgada, tomou um frasco de 30 ml de sildenafila l&iacute;quida, o ingrediente ativo do Viagra e do Revatio&nbsp;&ndash; dose 10 vezes acima da recomendada. E, como toda superdose produz efeitos colaterais...&nbsp; O homem n&atilde;o teve problemas l&aacute; nas &ldquo;partes baixas&rdquo;, se &eacute; que voc&ecirc; pensou isso; na verdade, foi a sua vis&atilde;o que ficou comprometida, de acordo com os m&eacute;dicos do Hospital de Olhos e Ouvidos de Massachusetts, nos Estados Unidos.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15041907892449.jpg" alt="" />
De alguma maneira, a superdosagem causou uma ruptura na retina de ambos os olhos. Por conta disso, o homem passou a sentir hipersensibilidade &agrave; luz e cegueira noturna, al&eacute;m de ver manchas em formato de rosquinha bem no centro da vis&atilde;o &ndash; esse &uacute;ltimo foi o sintoma mais permanente.<o:p></o:p>
Quando estava sendo desenvolvido, o Viagra era previsto para ser usado para problemas do cora&ccedil;&atilde;o, dilatando vasos sangu&iacute;neos. Por&eacute;m, ele acabou se mostrando muito eficaz nos vasos penianos, restaurando a ere&ccedil;&atilde;o. Acredita-se que, no caso da superdosagem acima, os vasos sangu&iacute;neos dos olhos do homem tenham superdilatado e sofrido a les&atilde;o. Como ele n&atilde;o retornou para acompanhamento m&eacute;dico, n&atilde;o se sabe o fim da hist&oacute;ria.<o:p></o:p>

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Homem toma superdosagem de Viagra e tem efeito colateral inusitado

Imagem de A Ciência explica a importância da amizade no megacurioso

No maior clima “corrente do bem”, que tal mandar este link para os seus amigos verdadeiros, aqueles que você sabe que estarão sempre presentes em sua vida?

Ter amigos n&atilde;o &eacute; apenas uma coisa sensacional que proporciona mais sentido e alegria &agrave; sua vida: a verdade &eacute; que aquele pessoal que est&aacute; sempre ao seu lado faz com que a sua sa&uacute;de seja melhor. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, quem possui menos de quatro amigos corre mais riscos de sofrer ataques card&iacute;acos &ndash; bora ligar para a galera agora mesmo e marcar um reencontro?
Ter amigos no trabalho tamb&eacute;m &eacute; uma boa coisa: a pessoa se sente sete vezes mais envolvida com as tarefas que realiza, fica 50% mais satisfeita e at&eacute; duas vezes mais feliz com o sal&aacute;rio que recebe. Incr&iacute;vel, n&atilde;o? Existe at&eacute; uma f&oacute;rmula que compara amizade a sal&aacute;rio, e ela chegou ao resultado expressivo de que precisar&iacute;amos ganhar R$ 134 mil a mais por ano para compensar a falta de apenas um amigo.
Para saber mais, aperte o play e se divirta com a nossa anima&ccedil;&atilde;o do dia &ndash; tem muita curiosidade legal nela, e a gente tem certeza de que seus amigos ficariam bem felizes se voc&ecirc; enviasse a eles esse v&iacute;deo. Se curtiu a anima&ccedil;&atilde;o, se inscreva no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCsg11Ullu0dBrNXTrDBKOXA" target="_blank">canal do Mega no YouTube</a> e, claro, aproveite para curtir tamb&eacute;m a <a href="https://www.facebook.com/megacurioso/" target="_blank">nossa fanpage no Facebook</a> &ndash; temos quase 2 milh&otilde;es de megacuriosos reunidos por l&aacute;. At&eacute; a pr&oacute;xima!

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A Ciência explica a importância da amizade

Imagem de Observatório canadense detecta ondas de rádio vindas do espaço no megacurioso

Cientistas detectam ondas de rádio que emitem a energia que o Sol leva 10 mil anos para produzir

Nesta semana, cientistas canadenses detectaram 13 explos&otilde;es breves chamadas de rajadas de r&aacute;dio r&aacute;pidas (FRBs) com origem em uma gal&aacute;xia a 1,5 milh&atilde;o de anos-luz da Terra. Pesquisadores acreditam que podem usar os FRBs para coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre o que realmente existe no espa&ccedil;o.&nbsp;
Esta &eacute; a segunda vez que os cientistas recebem essas ondas de r&aacute;dio com tantas repeti&ccedil;&otilde;es. Esses acontecimentos os levam a levantar diversas hip&oacute;teses: desde explos&otilde;es de estrelas at&eacute; tentativas de contato por parte de alien&iacute;genas. O mist&eacute;rio, por&eacute;m, est&aacute; longe de ser resolvido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/10/10224311804224.jpg" alt="" />
Existem poucas evid&ecirc;ncias de onde esses sinais poderiam estar vindo. As ondas s&atilde;o r&aacute;pidas&nbsp;&mdash; duram apenas 1 milissegundo &mdash;, mas s&atilde;o lan&ccedil;adas com a mesma quantidade de energia que o Sol leva 10 mil anos para produzir. &ldquo;Qualquer que seja a fonte dessas ondas de r&aacute;dio, &eacute; interessante ver a diversidade de frequ&ecirc;ncias que ela pode produzir. Existem alguns modelos em que o local de origem n&atilde;o consegue produzir nada abaixo de certa frequ&ecirc;ncia&rdquo;, afirma Arun Naidu, da Universidade McGill, no Canad&aacute;.
As explos&otilde;es foram descobertas pelo observat&oacute;rio CHIME (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment). Alguns cientistas se preocuparam com o fato de que a faixa de frequ&ecirc;ncias que os equipamentos do laborat&oacute;rio poderiam captar seria baixa demais para receber os sinais de r&aacute;dio;&nbsp;no final, ele encontrou muito mais do que o esperado, e os cientistas esperam que ele identifique ainda mais.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/10/10225224429226.jpg" alt="" />
At&eacute; o momento, em toda a hist&oacute;ria da ci&ecirc;ncia, foram detectadas apenas 60 rajadas de r&aacute;dio. A primeira delas foi descoberta em 2007, em uma pesquisa sobre a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es &mdash;&nbsp;uma pequena gal&aacute;xia que orbita em torno da Via L&aacute;ctea. Mas at&eacute; hoje apenas uma delas se repetiu, at&eacute; agora.&nbsp;
&ldquo;Havia apenas um desses sinais repetidos que era conhecido. Saber que h&aacute; outra sugere que poderiam existir mais desses por a&iacute;. E com mais repetidores e mais fontes dispon&iacute;veis para estudo, podemos ser capazes de entender esses quebra-cabe&ccedil;as c&oacute;smico&nbsp;&mdash; de onde eles v&ecirc;m e o que os causa&rdquo;, explica Ingrid Stairs, membro da equipe do CHIME e astrof&iacute;sica da UBC.
Receber sinais repetidos ajuda os cientistas a distinguirem as outras ondas isoladas que chegam, o que acaba dando mais pistas sobre sua origem, aguardando por futuras explos&otilde;es.&nbsp;

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Observatório canadense detecta novas ondas de rádio vindas do espaço

Imagem de Medo: cidade de Minas Gerais registra uma “chuva” de aranhas no megacurioso

Calor faz com que milhões de aranhas construam uma teia gigantesca

Filmes como &ldquo;O Imp&eacute;rio das Aranhas&rdquo; (1977) e &ldquo;Aracnofobia&rdquo; (1990) foram respons&aacute;veis por criar fobia em in&uacute;meras pessoas; afinal, j&aacute; imaginou acordar certo dia e descobrir que a cidade inteira foi tomada pelas aranhas? Se fosse um caso s&oacute; de fic&ccedil;&atilde;o, at&eacute; seria poss&iacute;vel relevar, mas hist&oacute;rias semelhantes acontecem assim o tempo todo. A &uacute;ltima foi na semana passada, em Esp&iacute;rito Santo do Dourado, em Minas Gerais.
No pequeno munic&iacute;pio de pouco mais de 4,4 mil moradores, a manh&atilde; do domingo (6) pareceu cen&aacute;rio de terror: fin&iacute;ssimos fios de teia cruzavam &aacute;rvores, postes e planta&ccedil;&otilde;es. Havia aranhas por todo lado, inclusive com a impress&atilde;o de ser uma chuva delas!
De acordo com especialistas, o fen&ocirc;meno tem explica&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o &eacute; nada de sobrenatural. As aranhas constroem essas megateias em grupo para facilitar a captura de presas &ndash; e isso &eacute; mais comum em per&iacute;odos com bastante umidade e calor elevado, justamente esta &eacute;poca do ano. Essa aranha at&eacute; &eacute; venenosa, mas n&atilde;o costuma oferecer muito perigo ou ser letal; ainda assim, &eacute; melhor n&atilde;o abusar. Imagens mostram o fen&ocirc;meno assustador:
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