Ciência
29/05/2017 às 09:44•3 min de leitura
Em maio de 1999, chegava aos cinemas “Um Lugar Chamado Notting Hill”, que reunia Julia Roberts e Hugh Grant – dois queridinhos das comédias românticas. Com um orçamento de US$ 42 milhões (sendo US$ 15 milhões só para o salário da Julia), o filme acabou fazendo um grande sucesso e arrecadou mais de US$ 360 milhões ao redor do mundo.
A história se tornou uma das favoritas do gênero, ganhando indicações a 3 Globos de Ouro: melhor filme, melhor ator e melhor atriz, nas categorias de comédia. Passados 18 anos desde seu lançamento, descubra algumas curiosidades do filme:
Foi durante uma noite de insônia que o roteirista teve a ideia para o roteiro. Richard Curtis ficou imaginando como seria chegar a um jantar com amigos na companhia de uma grande estrela – na época, ele pensou na Madonna.
No filme, a atriz interpreta justamente uma atriz do sucesso. Apesar de a dedução lógica ser a de que a vida da própria Julia Roberts inspirou a personagem Anna Scott, o roteirista Richard Curtis diz que não é bem assim: segundo ele, Anna era um misto de Grace Kelly e Audrey Hepburn. O que todo mundo concorda é que Julia foi a escolha certa para o papel.
A atriz não ficou muito empolgada quando recebeu a sinopse do filme, dizendo não ter criado muitas expectativas. Entretanto, ao ler o roteiro, ela viu o potencial da história, principalmente o fato de mostrar o relacionamento entre uma misteriosa atriz e um rapaz extremamente comum, mas com seus próprios dilemas.
O diretor Mike Newell não quis assumir a cadeira de direção porque já tinha feito seu próprio “Notting Hill” – a saber, ele é o responsável por “Quatro Casamentos e Um Funeral”, de 1994. Em vez disso, Newell preferiu dirigir “Alto Controle”, um filme sobre controladores de tráfego aéreo, do qual ninguém se lembra.
Em certa altura do filme, a personagem de Julia parafraseia a famosa atriz Rita Hayworth: “Eles vão para a cama com a Gilda e acordam comigo”. Como não concorda com esse ditado, Julia disse que, para ela, a frase soava como pregos arranhando um quadro negro.
Calma, fãs do DiCaprio, porque a situação toda foi sem querer: acontece que o diretor Roger Michell queria gravar a cena da pré-estreia de Anna Scott na praça Leicester Square, em Londres. Só que cerca de um mês antes havia ocorrido uma estreia de verdade com DiCaprio por lá, e isso foi um grande transtorno para a polícia local, que recusou, a princípio, liberar o local para as gravações. No fim das contas, a cena acabou sendo feita do mesmo jeito e com aval das autoridades.
A casa de Will (Hugh Grant) ficou famosa por conta da porta azul e pertencia de verdade ao escritor Richard Curtis. Tempos depois do filme, entretanto, ele vendeu a residência, mas os novos donos pintaram a porta de preto por conta do assédio dos fãs. Após uma nova venda, a porta voltou a figurar no mesmo tom em que apareceu no longa-metragem.
O filme chegou aos cinemas com uma duração relativamente longa para uma comédia romântica: 2 horas e 4 minutos. Entretanto, na primeira edição, o filme tinha 3 horas e meia! Ou seja, muita coisa acabou sendo cortada da versão final.
Em uma cena, Hugh Grant aparece lendo um livro no banco de uma praça. Se você reparar bem, poderá descobrir que se trata de “O Capitão Corelli”, de Louis de Bernier. Acontece que o diretor Roger Michell estava se preparando para assumir a adaptação desse livro para os cinemas, mas acabou doente e abandonando o barco.
A livraria “The Travel Bookshop”, na qual Will trabalhava, realmente existia e atraiu muitos fãs depois do lançamento do filme. Infelizmente, ela fechou as portas em 2011, depois de funcionar por 32 anos!
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