Artes/cultura
04/03/2015 às 11:38•2 min de leitura
A série japonesa dos anos 70 “Supaidâ-Man”, produzida pelo estúdio Toei Company, era pra ser baseada no amado personagem da Marvel, Homem-Aranha.
Para vocês terem uma ideia da bizarrice, o enredo conta a história de um motoqueiro chamado Takuya Yamashiro, que encontra a nave "Marveller", vinda do planeta “Spider”, onde quase toda a população foi dizimada, menos Garia, um ser que injeta seu próprio sangue em Takuya. E é assim que o protagonista consegue seus poderes de aranha. É confuso, nós sabemos.
Takuya tem o pai assassinado e descobre que existem aliens que pretendem dominar a terra. Essa live-action “maravilhosa” segue a linha de produções famosas como Power Rangers e Jaspion, nas quais o herói invoca um robô gigante em todos os episódios para conseguir derrotar um monstro. Essa “obra-prima” japonesa, acreditem ou não, foi autorizada pela Marvel.
A Sampaguita Pictures, produtora filipina, fez em 1966 um filme pensado nos fãs do Batman que também gostam do detetive galanteador, James Bond. Apesar de bizarro, “James Batman” é um filme que não era para ser sério, e sim uma paródia maluca protagonizada pelo comediante filipino Dolphy, que é ao mesmo tempo o Homem-Morcego e o Agente 007. Boy Alano encarna “Rubin”, a versão filipina do Menino Prodígio. Eles têm a missão de impedir uma empresa denominada “CLAW”, de usar armas nucleares para ameaçar e dominar o mundo inteiro.
No final da década de 70, Kunt Tulgar dirigia a mais duvidosa adaptação do Superman na história do cinema na Turquia (e no do mundo). O filme é inspirado (que inspiração hein?) no longa americano de 1978 dirigido por Richard Donner, “Superman”.
Se você achou que depois da versão turca do Superman nada poderia ser pior, estava enganado. Em 1958, o diretor americano Cal Howard teve a “grande oportunidade” de dirigir o seriado “The Adventure of Superpup”. Nele, Bark Bent, uma espécie de híbrido entre homem e cachorro, é um jornalista, como na história original, e tem que salvar o mundo de cachorros do mal. Felizmente, essa ideia maluca não passou do piloto!
O último da lista é provavelmente o mais bizarro. Talvez seja difícil processar as informações, mas nesse filme o Homem-Aranha é um assassino frio e não tem poderes de aranha (como soltar teias e subir as paredes), o Capitão América não usa um escudo e tem um companheiro, o lutador mexicano El Santo. Juntos, os dois combatem o Aranha e seus capangas. O longa “3 DEV ADAM” de 1973 deve ter surgido de um surto psicótico e é meio complicado explicar toda essa maluquice, mas o trailer deve ter mostrado o quão violento e nonsense o filme é.