Saúde/bem-estar
06/01/2017 às 06:16•2 min de leitura
É o caso daquela pessoa que fala mal de si mesma o tempo todo. Além de ser chato ouvir esses tipos de comentários, essas pessoas geralmente querem atenção, e não percebem que isso fica bastante óbvio. A menina que vive dizendo que está precisando fazer regime, ainda que use tamanho P, quer, na verdade, ouvir dos outros que está magra. Já o rapaz que vive dizendo que não tem vida social por ser nerd quer ouvir que é inteligente.
Tudo bem, você pode ter falta de traquejo social, mas é preciso entender algumas coisas sobre como criar diálogos interessantes se a ideia é mudar a situação. Em uma conversa, não fique apenas ouvindo sem fazer perguntas; afinal, questionamentos pertinentes demonstram interesse. É legal também que você mantenha um contato visual sempre que puder, sorria e evite fazer piadas inapropriadas.
Se você é do tipo que perde as estribeiras, faz barraco e grita quando algo sai do seu controle, saiba que esse tipo de comportamento causa uma péssima impressão, justamente por ser um sinal típico de uma pessoa sem inteligência emocional. A verdade é que a vida é cheia de imprevistos e de falhas – ou você aprende a respirar fundo e pensar antes de agir ou não vai poder se incomodar em sempre passar uma impressão ruim a respeito da sua própria personalidade.
Eis um grande exemplo de falta de educação da vida moderna. Quando você está conversando com alguém, mas fica conferindo notificações no celular a cada minuto, o seu interlocutor se sentirá mal – a impressão que você dá ao fazer isso é de que tanto a conversa quanto a pessoa com a qual você está falando são desinteressantes. Guarda esse celular! E se for para atender ou responder uma mensagem, peça licença.
Viver falando da vida alheia, fazendo comentários maldosos e tecendo críticas ferrenhas faz com que você seja visto como uma pessoa vazia, chata e de mentalidade pequena. Tendemos a gostar de quem fala sobre filmes, ideias, livros, músicas, notícias... Quem vive falando de outras pessoas é porque não tem repertórios melhores.
Entenda: pessoas não gostam de conversar com gente que tem uma opinião formada sobre tudo e não é aberta a ouvir pontos de vista diferentes dos seus. Estar disposto a ouvir outras opiniões e, principalmente, a respeitá-las é uma ótima maneira de conquistar a simpatia das outras pessoas. Nada de preconceito, hein, seja ele de que tipo for – ninguém gosta de ficar perto de gente preconceituosa.
Uma coisa é ser uma pessoa comunicativa e aberta a conversar sobre vários temas; outra coisa totalmente diferente é achar que porque alguém sorriu para você já dá para chamar essa pessoa de melhor amiga e contar a ela sobre os problemas de saúde da sua avó, sobre sua situação financeira ou qualquer outra coisa que seja pessoal demais.
Já é comprovado que quem vive compartilhando coisas nas redes sociais tem, na verdade, uma grande necessidade de aceitação. O problema é que esse comportamento compulsivo tem efeito oposto – quem nunca cancelou a assinatura daquela pessoa que posta uma selfie por minuto?
Antes de publicar alguma coisa, pense na necessidade real dessa publicação, reflita se ela vai ser útil para as pessoas que seguem você ou se vai ser apenas mais uma entre tantas outras coisas que você divulga freneticamente. As pessoas costumam implicar com quem não sai das redes sociais.