Sob a beleza gelada, perigos ocultos como fendas e rios subterrâneos podem surpreender os aventureiros desavisados.

As geleiras são paisagens fascinantes que desafiam o tempo e a gravidade, atraindo viajantes ávidos por uma aventura única. Com quilômetros de gelo compacto, essas estruturas naturais parecem terrenos estáveis e seguros para trilhas. No entanto, por trás de sua beleza tranquila, há um mundo em constante mudança, repleto de armadilhas invisíveis que podem colocar vidas em risco.<ul><li style="text-align:justify;">Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128826-virus-de-15-mil-anos-e-descongelado-de-geleiras-no-tibete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vírus de 15 mil anos é descongelado de geleiras no Tibete</a></li></ul>Na famosa Geleira Athabasca, no Canadá, os guias frequentemente gritam para alertar os aventureiros solitários sobre os perigos escondidos sob seus pés. Sem experiência ou equipamentos adequados, uma simples caminhada pode levar a quedas em fendas profundas ou a acidentes em rios gelados ocultos. Por isso, explorar essas paisagens sem a orientação de um guia treinado é um risco que ninguém deveria correr.<h2 style="text-align:justify;">A geleira é uma paisagem viva</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17190023227305.jpg" alt="Geleira Athabasca, no Canadá, onde os guias frequentemente gritam para alertar os aventureiros sobre os perigos escondidos sob seus pés. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Geleira Athabasca, no Canadá, onde os guias frequentemente gritam para alertar os aventureiros sobre os perigos escondidos sob seus pés. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Embora possa parecer um bloco de gelo inerte, a geleira está sempre em movimento. Maria Intxaustegi, guia de montanhismo e integrante da equipe da Lindblad National Geographic Expeditions, explica que as geleiras são dinâmicas, crescendo e diminuindo à medida que o gelo se ajusta às mudanças climáticas e à gravidade. Esse movimento constante faz com que novas rachaduras e buracos apareçam o tempo todo, muitas vezes invisíveis até para os olhos treinados.<ul><li style="text-align:justify;">Relacionado: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128000-derretimento-das-geleiras-da-groenlandia-aumentou-5-vezes-em-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Derretimento das geleiras da Groenlândia aumentou 5 vezes em 20 anos</a></li></ul>Tim Patterson, guia certificado pela Associação Canadense de Guias de Montanha (ACMG), alerta que o terreno das geleiras é complicado demais para ser explorado sem conhecimento técnico. Mesmo com treinamento, é preciso saber ler os sinais da neve e do gelo para identificar onde é seguro pisar. Uma superfície que parece sólida pode esconder uma fenda profunda ou um canal de água corrente.Além disso, as geleiras se formam e se modificam ao longo de séculos. O gelo se acumula em camadas, e o peso faz com que ele escorra lentamente, como um rio congelado. Esse movimento contínuo desgasta o terreno e cria novas estruturas abaixo da superfície. Cada geleira é única, e o que parecia seguro há pouco tempo pode ser uma armadilha mortal hoje.<h2 style="text-align:justify;">Perigos ocultos sob o gelo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17190341829317.jpg" alt="Moinhos glaciares, também conhecidos como moulins, são formados quando a água penetra rachaduras no gelo."><figcaption>Moinhos glaciares, também conhecidos como moulins, são formados quando a água penetra rachaduras no gelo. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>As fendas, conhecidas como crevasses, são um dos maiores perigos das geleiras. Essas rachaduras profundas surgem conforme o gelo se desloca e pode ser difícil detectá-las porque finas camadas de neve costumam escondê-las. “Elas se disfarçam muito bem”, diz Intxaustegi. Uma queda em uma fenda pode causar fraturas graves ou até ser fatal, mesmo que a rachadura não seja tão profunda.<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128899-historia-de-a-sociedade-da-neve-provavelmente-teria-outro-desfecho-na-situacao-climatica-atual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">História de 'A Sociedade da Neve' provavelmente teria outro desfecho na situação climática atual</a></li></ul>Outro risco são os moinhos glaciares, também chamados de moulins. Eles se formam quando a água da superfície penetra por rachaduras e escava túneis verticais no gelo. Esses buracos podem mudar rapidamente, tornando-se verdadeiras armadilhas inesperadas. Patterson lembra o caso de um colega que, nos anos 1970, caiu em um moinho na Geleira Saskatchewan e foi arrastado por um túnel subterrâneo até ser expelido em um lago distante — uma sorte inacreditável.Além das fendas e moinhos, outros perigos como quedas de rochas e deslizamentos de gelo tornam as geleiras um ambiente desafiador. Sem o conhecimento adequado, o risco é muito maior do que a maioria dos aventureiros imagina. Por isso, contar com a orientação de um guia não é apenas recomendável — é essencial para voltar para casa em segurança.

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Por que você nunca deve explorar geleiras sem um guia

A experiência sensorial das antigas civilizações era bem diferente da nossa.

As emoções que sentimos parecem razoavelmente claras para nós, assim como os lugares em que elas seriam "geradas". Para nós, o pensamento sóbrio e racional vem do cérebro, o nervosismo se manifesta no estômago, a raiva tem a ver com o fígado e o amor nasce no coração.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127924-comunidade-recria-pratos-mesopotamicos-de-5-mil-anos-atras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Comunidade recria pratos mesopotâmicos de 5 mil anos atrás</a></li></ul>Mas será que se acreditava nisso nas culturas antigas? Agora, tábulas recém encontradas mostram que os mesopotâmicos pensavam de modo diferente.<h2>Os sentimentos nas culturas antigas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/03/03110746677010.jpg" alt="x"><figcaption>Os mesopotâmicos localizavam suas emoções em regiões estranhas do seu corpo. &nbsp;(Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O mapeamento das emoções no corpo é um tema que há tempos interessa aos historiadores e antropólogos. Pesquisas pregressas documentaram que essas associações entre sentimentos e órgãos do corpo eram relativamente compartilhadas entre as culturas: diferentes povos liam suas sensações de forma semelhante.Acontece que essas percepções eram sempre captadas por meio de autorrelatos – ou seja, um método que consiste que os participantes cedam informações sobre si mesmos voluntariamente. O problema é que essa metodologia acaba compreendendo apenas entrevistas com pessoas que ainda estão por aqui. Por isso, não se tinha muita noção de como isso se dava em culturas muito antigas.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127901-escultura-de-2-7-mil-anos-e-descoberta-no-iraque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escultura de 2,7 mil anos é descoberta no Iraque</a></li></ul>Em um novo estudo multidisciplinar, pesquisadores analisaram um grande corpo de textos para ver se os povos antigos no que era a Mesopotâmia (que hoje compreende a região do Iraque moderno) vivenciavam emoções em seus corpos. Isso for feito por meio da análise de um milhão de palavras registradas em tábulas cuneiformes pertencentes à antiga língua acádia de 934–612 a.C."Mesmo na antiga Mesopotâmia, havia uma compreensão aproximada da anatomia, por exemplo, da importância do coração, do fígado e dos pulmões", explicou o professor Saana Svärd, da Universidade de Helsinque, que participou do estudo. Mas a surpresa é que os sentimentos não apareciam nos mesmos órgãos que hoje percebemos.<h2>Como os mesopotâmicos expressavam as emoções?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/03/03110628506009.jpg" alt="As tábulas de argila não eram registradas pela população em geral. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>As tábulas de argila não eram registradas pela população em geral. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Os mesopotâmicos tinham experiências corporais parecidas com as nossas, mas a curiosidade estava justamente nas diferenças. Sentimentos de felicidade eram associados a palavras como “aberto”, “brilhante” ou estar “cheio”. Mas o estranho é que essa emoção não era localizada no coração, e sim no fígado.A raiva e o amor também inspiravam sensações diferentes. Quando estavam raivosos, os antigos mesopotâmicos sentiam-se "aquecidos", "enfurecidos" ou "bravos" nos pés. Da mesma forma, os neoassírios associavam o amor mais ao fígado, ao coração e até aos joelhos.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/achado-de-700-ac-desvenda-antigos-rituais-de-enterro-de-caes?utm_term=Autofeed&amp;utm_medium=Social&amp;utm_source=Facebook&amp;fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1RPJ6IG7S7FQgB7BtAYjgOP5nuuBVh9spj76ETzvOTElwwj-OzhozYpv8_aem_wBk0XtMyTP-QTmOxYzxBkw#Echobox=1735250033" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Achado de 700 a.C. desvenda antigos rituais de enterro de cães</a></li></ul>"Resta saber se podemos dizer algo no futuro sobre que tipo de experiências emocionais são típicas para humanos em geral e se, por exemplo, o medo sempre foi sentido nas mesmas partes do corpo. Além disso, temos que ter em mente que textos são textos e emoções são vividas e experimentadas", acrescentou Svärd.Os pesquisadores ainda alertam que é preciso ter cuidado na hora de fazer comparações, já que as civilizações antigas eram muito diferentes das atuais. Como as taxas de alfabetização eram baixas, deve-se também ter noção que um número limitado de pessoas podia escrever em tábulas de argila. Ainda assim, as constatações são interessantes para que as pesquisas em torno desse tema sigam sendo desenvolvidas. "Pode ser uma maneira útil de explorar diferenças interculturais na maneira como vivenciamos as emoções", finalizou Svärd.

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Estudo revela que os mesopotâmicos sentiam raiva nos pés e amor nos joelhos

Estudo buscou entender em que aspectos homens e mulheres se sentem injustiçados em relação ao sexo oposto.

Será que homens e mulheres tendem a invejar aspectos do outro sexo? Segundo algumas teorias, existe uma chamada "inveja de gênero" descrita por especialistas, e que se refere a uma sensação de desequilíbrio e inveja direcionados ao sexo oposto.Um estudo sugere que homens e mulheres tendem a se sentir injustiçados em relação a certos quesitos. As mulheres tendem a invejar os homens por suas vantagens sociais, o que inclui seus salários e prestígio, assim como condições biológicas relacionadas à sua força e à ausência de menstruação.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/homens-e-mulheres-sentem-dor-de-maneiras-diferentes-diz-a-ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homens e mulheres sentem dor de maneiras diferentes, diz a ciência</a></li></ul>Já os homens invejariam as mulheres por sua atratividade física, sua suposta facilidade de sedução e por sua capacidade de desempenhar o papel “tradicional” da maternidade.<h2>A desigualdade persiste?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06201022413009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>As percepções dos participantes da pesquisa reforçam papéis tradicionais dos sexos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>De acordo com pesquisadores, embora tenham ocorrido várias mudanças em nossa realidade social, a desigualdade entre sexos continua sendo um problema em todo o mundo. Isso porque normalmente estamos atrelados a papéis sociais que causam grandes impactos em nossa vida. Quem não cumpre essas regras costuma passar por certas sanções coletivas que tendem a produzir vergonha, raiva e tristeza.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/76669-cuidado-com-o-que-voce-anda-lendo-sobre-o-sexo-oposto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cuidado com o que você anda lendo sobre o sexo oposto</a></li></ul>A pesquisa foi inspirada pela observação de que as discussões entre os estudantes durante sessões de terapia em grupo frequentemente incluíam padrões recorrentes de desequilíbrio emocional. Isso levou a debates sobre a inveja que costuma surgir nos relacionamentos entre homens e mulheres. “O objetivo do nosso estudo foi identificar esses objetos de inveja em uma amostra representativa e, assim, verificar nossa hipótese”, escreveu a equipe da Universidade de Ostrava, na República Tcheca, que realizou o estudo.&nbsp;Para entender melhor esse assunto, a equipe decidiu examinar dados coletados por um projeto de pesquisa sociológica, que foram relacionados a 1.769 participantes com idade a partir de 15 anos (os entrevistados mais velhos tinham 92 anos, para homens, e 94 para mulheres). Os participantes respondiam a uma pergunta aberta, cujo intuito era inspirar respostas individualizadas e independentes. A pergunta era bem simples: "O que você inveja no outro sexo?"<h2>O que foi descoberto?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06201010091008.jpg" alt="x"><figcaption>Homens e mulheres se sentem injustiçados em diferentes quesitos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A pergunta levou a respostas muito diferentes, que foram depois categorizadas de maneira qualitativa. Isso foi organizado a partir de grupos específicos, que giravam entre três perfis: vantagens sociais, fisicalidade e traços psicológicos.&nbsp;O que se descobriu é que as mulheres expressavam inveja principalmente em relação aos privilégios sociais masculinos. Entre eles, incluíam-se os seus salários mais altos, as oportunidades de vantagem na carreira, a capacidade de relaxar mais facilmente e uma suposta liberdade da pressão social em relação à sua aparência.“As mulheres muitas vezes sentem que a sociedade não permite que elas envelheçam naturalmente, o que leva à inveja dos homens, que são capazes de tolerar muitas das mudanças associadas”, explicou a equipe.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/80180-pocao-do-amor-truques-da-ciencia-para-atrair-o-sexo-oposto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Poção do amor, truques da ciência para atrair o sexo oposto</a></li></ul>Ou seja: as mulheres se ressentem pelo tempo que perdem por não poderem envelhecer em paz. “Isso inclui a capacidade de envelhecer com beleza, a ausência da necessidade de passar uma hora na frente do espelho antes de sair de casa, a capacidade de gastar tempo e dinheiro no cabeleireiro, a facilidade de se vestir, a ausência de julgamento sobre a aparência, a ausência de celulite e a capacidade de ficar sem maquiagem para ter uma boa aparência", pontuou o estudo.Os homens, por outro lado, invejavam a beleza física das mulheres, destacando sua “beleza”, “curvas suaves”, “elegância” e sua “atratividade” geral. Eles também invejavam as mulheres por seus supostos poderes “sedutores” – o que, segundo os participantes, designam as maneiras com que as mulheres usam sua beleza com uma ferramenta para “manipulação” para conseguir influenciar os outros. Além de sua estética, os homens também invejavam as mulheres por sua capacidade de expressar emoções mais abertamente e sem julgamento social.No quesito físico, as mulheres invejavam os homens por sua força, além do fato de estarem livres da menstruação, gravidez, menopausa e por sua habilidade de urinar em pé. Já os homens invejavam as mulheres por sua habilidade de trazer uma nova vida ao mundo.Por fim, em termos psicológicos, as mulheres invejavam a percepção de que os homens são mais lógicos e mais estáveis emocionalmente – ao menos aparentemente. Já os homens invejavam a capacidade das mulheres de realizar multitarefas e lidar com responsabilidades complexas.Embora esse estudo foque apenas na população tcheca, ele pode apontar aspectos interessantes principalmente pelo fato de que as percepções entre os sexos são estruturadas pelo viés da cultura – afinal, nem sempre é verdade que homens são estáveis emocionalmente ou que as mulheres sejam sedutoras. Ainda assim, as constatações podem servir como pistas para analisar o quanto a nossa análise do sexo oposto pode estar datada – e errada.

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O que homens e mulheres invejam uns nos outros?

Em alguns momentos da história, um único voto mudou os destinos da humanidade.

O direito ao voto é um dos grandes pilares da democracia. Afinal, o voto assegura que todos os cidadãos possam ser ouvidos em tomadas de decisões importantes, que são determinadas de acordo com a escolha da maioria.Mas, curiosamente, muitas decisões importantes dependeram de um único individual. Há vários casos em que o poder de uma escolha solitária gerou marcas na história, alterando o curso dos acontecimentos.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121300-4-brasileiras-que-lutaram-pelo-direito-ao-voto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4 brasileiras que lutaram pelo direito ao voto</a></li></ul><h2>1. A eleição pelo direito das mulheres ao voto no Tennessee, em 1920</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/21/21205125146004.jpg" alt="(Fonte: History / Reprodução)"><figcaption>O voto do senador Harry T. Burn deu direito ao voto feminino. (Fonte: History / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 1920, o estado americano do Tennessee se tornou o último a ratificar a 19ª Emenda, garantindo às mulheres o direito de votar. Havia então o impasse na assembleia legislativa, e um único voto, o do senador Harry T. Burn, garantiu a aprovação da lei.Inicialmente, Burn se opôs à emenda. No entanto, ele acabou mudando o seu voto após receber uma carta de sua mãe, Febb Burn. Ela pedia para que o filho fosse "um bom menino" e fizesse a coisa certa, votando pelo sufrágio feminino.Com essa decisão, a 19ª Emenda obteve a maioria necessária de três quartos dos estados, assegurando a validade da lei. Esse momento histórico possibilitou que milhões de mulheres norte-americanas pudessem votar, recompensando décadas de movimentos de luta pelos direitos femininos.<h2>2. A nomeação de Adolf Hitler como chanceler em 1933</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/21/21204956945003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O voto do Partido do Centro assegurou plenos poderes a Hitler. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Para que Adolf Hitler pudesse ascender ao poder, ele dependia de uma votação crítica no Reichstag, o parlamento presidencial alemão. Isso só ocorreu com a aprovação da Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933, que concedeu controle ditatorial a ele.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122870-qual-e-o-lugar-mais-seguro-do-mundo-no-caso-de-uma-guerra-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é o lugar mais seguro do mundo no caso de uma guerra nuclear?</a></li></ul>Só que a lei só passou por conta de um único voto, que veio do Partido do Centro, cujo apoio foi garantido depois que Hitler prometeu proteger as liberdades religiosas (posteriormente, ele quebrou a sua promessa).A aprovação da Lei de Concessão de Plenos Poderes foi a que permitiu legalmente que Hitler consolidasse uma ditadura, já que deu poder aos nazistas para que pudessem contornar o parlamento por um período de quatro anos. Por consequência, desmantelou todas as instituições democráticas da Alemanha, iniciando o nazismo.Na prática, Hitler usou todo esse poder para suprimir a oposição, promulgar leis antissemitas e lançar expansões territoriais invasivas. Ou seja, um único voto teve como consequência direta o começo da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, que exterminou milhões de vidas.&nbsp;<h2>3, Quando Vasili Arkhipov impediu a guerra nuclear, em 1962</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/21/21204917157002.jpg" alt="(Fonte: Future of Life / Reprodução)"><figcaption>O oficial soviético Vasili Arkhipov impediu que houvesse uma guerra nuclear. (Fonte: Future of Life / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Mas às vezes um único voto pode também ter consequências positivas. E foi isso o que aconteceu durante a Crise dos Mísseis Cubanos, um confronto direto entre os Estados Unidos e a União Soviética que ocorreu em outubro de 1962.O oficial naval soviético Vasili Arkhipov foi responsável por um voto que impediu o lançamento de torpedos nucleares de um submarino alvejado por forças americanas. O capitão do submarino e o oficial político apoiaram o disparo, imaginando que a guerra havia iniciado.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/quantas-bombas-nucleares-ja-foram-usadas-ate-hoje" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantas bombas nucleares já foram usadas até hoje?</a></li></ul>O protocolo exigia que, em caso de ataque inimigo, houvesse um consentimento unânime dos três oficiais do mais alto escalação no submarino para o lançamento das bombas. Dois deles defendiam o lançamento, mas Vasili Arkhipov se negava a participar.Por conta desse voto, os torpedos não foram lançados. Ele se posicionou pensando que isso agravaria a situação. A decisão de Arkhipov provavelmente evitou um conflito nuclear catastrófico, uma vez que os torpedos teriam desencadeado uma guerra gigantesca entre os Estados Unidos e a União Soviética.&nbsp;Muitos anos depois, os historiadores reconheceram que ele foi uma figura chave na defesa da paz, e que sua decisão pode ter salvado a humanidade da aniquilação.

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3 casos em que um único voto mudou a história

Nem sempre os livros influenciam as pessoas de uma forma positiva.

Os livros têm a capacidade de mudar o mundo – assim diz o ditado. Certamente, todo mundo adora ser impactado por romances marcantes que parecem provocar um ponto de virada em nossa vida, inspirando-nos a fazer coisas novas.Ocorre que o poder dos livros também pode causar consequências negativas. Algumas obras de ficção entraram para a história não apenas por suas qualidades, mas por terem inspirado pessoas comuns a cometerem atos terríveis.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/4-livros-que-completam-50-anos-em-2024" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4 livros que completam 50 anos em 2024</a></li><li><a rel="noopener noreferrer" target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm">Aproveite o cupom Amazon e economize em centenas de livros!</a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a></li></ul><h2>1. O Apanhador no Campo de Centeio,&nbsp;de JD Salinger</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08200433762023.jpg" alt="x"><figcaption>O assassino de John Lennon era obcecado por&nbsp;O Apanhador no Campo de Centeio.&nbsp;(Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Publicado em 1951, O Apanhador no Campo de Centeio, romance de JD Salinger, tornou-se imediatamente um cult. A obra fala de um jovem chamado Holden Caulfield que expressa um desdém pela "falsidade" da sociedade.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120258-john-lennon-e-seu-lado-obscuro-como-agressor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">John Lennon e seu lado obscuro como agressor</a></li></ul>A maior parte dos leitores se relacionou de forma positiva com a história. Mas um sujeito chamado Mark David Chapman nutriu uma obsessão perigosa pelo livro. Em 1980, ele assassinou John Lennon do lado de fora do edifício Dakota em Nova York, e alegou depois que via Lennon como um símbolo da falsidade que Holden detestava.&nbsp;Chapman disse que a riqueza e a fama de Lennon colidiam com sua mensagem de paz, tornando-o um hipócrita. Na hora do crime, ele carregava uma cópia de O Apanhador no Campo de Centeio.&nbsp;Depois de matar o músico, ele ficou lendo calmamente o livro enquanto esperava a polícia chegar.<h2>2. Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08200530387024.jpg" alt="x"><figcaption>(Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Publicado pela primeira vez em 1774, Os Sofrimentos do Jovem Werther fala de um jovem perdidamente apaixonado por uma mulher que ele não pode ter. Ele acaba tirando a própria vida, criando um símbolo romantizado do desespero.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124907-os-sofrimentos-do-jovem-werther-o-livro-que-levou-pessoas-ao-suicidio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os Sofrimentos do Jovem Werther, o livro que levou pessoas ao suicídio</a></li></ul>O romance de Johann Wolfgang von Goethe ecoou profundamente entre jovens leitores por toda a Europa, tanto que desencadeou uma "febre Werther". Os admiradores do livro encarnavam a faceta melancólica do personagem e muitos chegaram a se suicidar. O resultado é que a obra acabou sendo banida de alguns países.<h2>3.&nbsp;O Agente Secreto, de Joseph Conrad</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08200638769025.jpg" alt="x"><figcaption>O Agente Secreto, de Joseph Conrad, inspirou o Unabomber. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Publicado em 1907, O Agente Secreto, de Joseph Conrad, explora o tema do terrorismo e oferece um retrato psicológico de anarquistas e seus ideais destrutivos. A obra marcou muito Ted Kaczynski, um prodígio da matemática que se tornou o terrorista doméstico conhecido como Unabomber.Kaczynski enviava bombas caseiras para acadêmicos, executivos e outros alvos que ele associou ao avanço tecnológico. Ele escreveu um manifesto intitulado “Industrial Society and Its Future”, em que debate temas do romance de Conrad, como os efeitos desumanizadores da sociedade moderna.<h2>4. Frankenstein, de Mary Shelley</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08200725039026.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Frankenstein, de Mary Shelley, inspirou um cientista a elaborar experimentos assustadores. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Frankenstein, de Mary Shelley, é uma obra prima da literatura gótica. Seu protagonista, Victor Frankenstein, é um inventor que cria vida a partir de uma experimentação proibida. O tema cativou, na década de 1930, o cientista americano Robert Cornish.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120132-frankenstein-por-que-o-monstro-ganhou-a-cor-verde-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Frankenstein – por que o monstro ganhou a cor verde nos filmes?</a></li></ul>Ele começou a desenvolver seus próprios experimentos para reviver os mortos. Para isso, usou cães que ele mesmo matou. Cornish desenvolveu uma “balança” mecânica para circular o sangue e administrou injeções químicas para dar um impulso às funções vitais. Alguns dos cães supostamente recuperaram a vida, mas sofreram sérios comprometimentos, como cegueira e danos neurológicos.Cornish tentou ir mais adiante em seus experimentos de reanimação, pedindo autorização para aplicar seus métodos em cadáveres humanos, e até em condenados à morte. Suas propostas provocaram indignação pública e debates éticos sobre aquilo que buscava fazer.&nbsp;

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4 livros que inspiraram comportamentos sombrios

Preso por assassinato, Christopher Scarver inscreveu seu nome na história por ter matado um dos maiores serial killers da história.

Christopher Scarver é um sujeito de 55 anos que ficou conhecido por um acontecimento terrível: foi ele quem assassinou o&nbsp;serial killer Jeffrey Dahmer na prisão. Isso aconteceu em 1994, quando ele recebeu a tarefa de limpar o ginásio com outros dois internos da Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin.<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/quem-foi-andrew-cunanan-o-serial-killer-que-assassinou-giani-versace" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Quem foi Andrew Cunanan, o serial killer&nbsp;que assassinou Gianni Versace</a></li></ul>Mais tarde, Scarver alegou que ele teria recebido uma missão de Deus: matar os outros dois internos. Esta é a sua assustadora história.<h2>A vida problemática de Christopher Scarver</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/28/28191542227183.jpg" alt="Christopher Scarver afirmou ter sido encarregado por Deus de matar Jeffrey Dahmer. (Fonte: NY Post / Reprodução)"><figcaption>Christopher Scarver afirmou ter sido encarregado por Deus de matar Jeffrey Dahmer. (Fonte: NY Post / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Christopher Scarver foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado seu ex-chefe durante um assalto em 1990. Depois que ele matou dois colegas de prisão – Jeffrey Dahmer e Jesse Anderson – Scarver foi novamente julgado e recebeu mais duas sentenças de prisão perpétua.Nascido em 6 de julho de 1969, em Milwaukee, Wisconsin, Christopher Scarver é o segundo de cinco filhos. Ainda na adolescência, ele largou a escola e foi expulso da casa de sua mãe porque abusava do álcool e fumava muita maconha.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/kaitlin-armstrong-a-horripilante-historia-da-professora-de-ioga-que-assassinou-sua-rival" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Kaitlin Armstrong, a horripilante história da professora de ioga que assassinou sua rival</a></li></ul>Por um tempo, Scarver tentou ajustar a sua vida, e conseguiu um estágio como carpinteiro em um programa que arranjava trabalho para jovens vulneráveis. Mas ele não conseguiu ser efetivado no cargo, o que fez se afundar ainda mais no alcoolismo.Foi por voltar dessa época que Christopher Scarver começou a ouvir vozes. Segundo ele, eram vozes que pertenciam a toda uma família — uma mulher, um homem, uma garotinha e um garotinho — que falavam com ele e diziam que ele era o "escolhido". Estas informações foram publicadas em um perfil sobre ele na The New York Times.Nessa época, ele bebia muitas cervejas e fumava pelo menos quatro baseados todos os dias. No seu julgamento, o psicólogo William Crowley, que havia sido nomeado para fazer uma avaliação do réu, disse que Scarver "começou a remoer sua perda de emprego. Ele sentiu que havia conotações raciais envolvidas".Em uma das sessões de terapia, Scarver disse a Crowley: "Nada que os brancos fazem aos negros é justo". Em especial, ele julgava que seu antigo chefe, John P. Feyen, era a causa de todos os seus problemas. Foi por conta dessa raiva que tinha por ele, somada às vozes que escutava em sua cabeça, que Scarver o matou.<h2>O assassinato de Jeffrey Dahmer e Jesse Anderson&nbsp;</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/28/28191730253184.jpg" alt="Jeffrey Dahmer é conhecido como um mais tenebrosos serial killers da história. (Fonte: Metro / Reprodução)"><figcaption>Jeffrey Dahmer é conhecido como um mais tenebrosos serial killers da história. (Fonte: Metro / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 28 de novembro de 1994, Christopher Scarver recebeu a tarefa de limpar o ginásio da prisão junto com Jeffrey Dahmer e Jesse Anderson. Mais tarde, em uma entrevista, Scarver revelaria que detestava Dahmer e seu histórico de canibalismo. Diria ainda que odiava como o serial killer fazia suas refeições na prisão parecerem membros decepados quando ele comia, usando ketchup como "sangue". "Ele cruzou a linha com algumas pessoas — prisioneiros, funcionários da prisão. Algumas pessoas que estão na prisão estão arrependidas — mas ele não era uma delas", falou.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123121-jeffrey-dahmer-transtornos-que-moldam-um-assassino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jeffrey Dahmer e os transtornos que moldam um assassino</a></li><li><a rel="noopener noreferrer" target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;">Garanta livros True Crime com desconto aplicando o cupom Amazon em suas compras!</a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a></li></ul>Dahmer costumava ser acompanhado por pelo menos um guarda, já que era conhecido por provocar seus companheiros de cela. Na hora da limpeza, enquanto Scarver enchia um balde de esfregão com água, Dahmer ou Anderson o cutucaram nas costas.&nbsp;Por conta dessa suposta brincadeira, Scarver seguiu Dahmer em direção a um vestiário, e pegou uma barra de metal de um equipamento de exercícios ao longo do caminho. Ao confrontar Dahmer, Scarver questionou se ele havia realmente cometido aqueles crimes horríveis.Indignado, Christopher Scarver usou a barra de metal para espancar e matar Jeffrey Dahmer até a morte. Fez o mesmo com Jesse Anderson, um homem que havia sido preso depois de matar a esposa e tentar colocar a culpa em dois homens negros. Mais tarde, Scarver o descreveria como um racista, e que por isso deveria também morrer.&nbsp;

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Quem é Christopher Scarver, o homem que matou Jeffrey Dahmer na prisão

Já se perguntou por que seu cachorro adora dar lambidas? Pode ser mais do que simples afeto!

Quem nunca foi surpreendido por um beijo canino inesperado? Você está lá, relaxando, quando de repente, seu cachorro pula e começa a te lamber — no rosto, nas mãos ou até nos pés. Se você está se perguntando por que eles fazem isso, você não está sozinho.Embora pareça ser só uma demonstração de carinho, as lambidas caninas podem significar várias coisas, dependendo do contexto.<h2>Lambidas de saudação e vínculo social</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09133209377144.jpg" alt="Lamber pode ser uma maneira do cão dizer "><figcaption>Lamber pode ser uma maneira do cão dizer "oi". (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Vamos começar pelo óbvio: quando o cachorro se aproxima com aquela animação toda, todo saltitante, a lambida provavelmente é uma forma de saudação. Como os cães são super sociais, eles adoram interagir com seus donos.Imagine que o cachorro te vê após um longo dia de trabalho ou uma saída rápida para o mercado — a animação dele ao te ver demonstra claramente que estava com saudades e ficou feliz com o seu retorno. Afinal, os cães usam a língua como um tipo de comunicação. Então, eles podem estar dizendo "Oi, olá, tudo bem?" de uma forma bem animada.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/6-expressoes-faciais-caninas-e-seus-significados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 expressões faciais caninas e seus significados</a></li><li><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aproveite: </a><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compre os melhores produtos para seu Pet com desconto aplicando o cupom Amazon!</a></li></ul>Além disso, essa também pode ser uma forma de estreitar os laços sociais com você, pois entre os cães a lambida pode servir para reforçar a relação de matilha, e eles costumam lamber aqueles com quem têm familiaridade. Então, se o seu cachorro te lambe constantemente, é um sinal claro de que ele te vê como parte de seu círculo social e quer te manter por perto.<h2>Lambidas para acalmar e como sinal de estresse</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09133453314145.jpg" alt="Lamber também pode ser um sinal de estresse. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Lamber também pode ser um sinal de estresse. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Agora, nem toda lambida é uma fofura. Você já percebeu que, às vezes, o seu cachorro pode te lamber em momentos que não são exatamente de carinho? Pode ser que, nesse caso, ele esteja tentando te dizer que quer um pouco de espaço.Quando o cachorro exibe sinais de estresse — como corpo rígido, virar a cabeça ou até tentar se distanciar — uma lambida pode ser uma tentativa de afastar o que está incomodando, como alguém tentando forçar uma interação.<ul><li>Veja:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/seu-cachorro-pode-sentir-o-seu-estresse-sugere-estudo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Seu cachorro pode sentir o seu estresse, sugere estudo</a></li></ul>Os cães lambem para aliviar o estresse, como fazem ao lamber feridas ou suas próprias patas quando estão nervosos. Esse comportamento libera substâncias como a oxitocina, que traz sensação de bem-estar. No entanto, é importante ficar atento se o cachorro estiver lambendo o tempo todo, pois pode ser sinal de ansiedade ou desconforto.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/voce-sabe-por-que-seu-cachorro-te-lambe-o-tempo-todo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você sabe por que seu cachorro te lambe o tempo todo?</a></li></ul>Por fim, as lambidas também podem ser uma forma de curiosidade ou até uma maneira de pedir algo. Alguns especialistas apontam que esse comportamento remete aos ancestrais selvagens dos cães, como os lobos, que lambiam a mãe para pedir comida.Então, se você chega em casa e seu cachorro começa a te lamber com vontade, talvez ele só esteja tentando saber o que você trouxe para o jantar.

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Por que os cães lambem? Descubra o significado por trás dos beijos caninos

Às vezes, a vida parece nos pregar peças, e um simples atraso pode ser o que separa a sorte do destino trágico.

Todos nós já passamos por momentos de frustração ao lidar com um atraso — por derramar café, perder o trem ou simplesmente não acordar a tempo. Mas, e se esses pequenos imprevistos fossem, na verdade, uma sorte disfarçada?Aqui estão cinco histórias impressionantes em que o atraso salvou vidas de formas que nem imaginamos.<h2>1. Trem perdido</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09225223826000.jpg" alt="Uma mudança de planos que salvou a vida de Richard E. Byrd. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Richard E. Byrd. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 1921, o renomado explorador polar Richard E. Byrd estava a caminho de embarcar no dirigível ZR-2 para uma missão importante. Porém, por conta de um atraso imprevisto, ele perdeu o trem e chegou tarde demais ao ponto de partida.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119429-dirigiveis-quantos-ainda-existem-e-como-eles-funcionam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dirigíveis: quantos ainda existem e como eles funcionam?</a></li></ul>O dirigível, que estava sobrecarregado, se partiu no ar, e 44 pessoas morreram. Byrd, por um simples erro de cronômetro, escapou de uma tragédia. Mais tarde, ele se tornaria o primeiro homem a sobrevoar o Polo Sul — um feito histórico que ele jamais teria alcançado, caso tivesse embarcado.<h2>2. Chegou atrasado nas torres gêmeas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09225515394001.jpg" alt="Chegar mais tarde fez toda a diferença no 11 de setembro. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Chegar mais tarde fez toda a diferença no 11 de setembro. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>No trágico 11 de setembro de 2001, James Stefurak estava a caminho do trabalho quando se atrasou 20 minutos. Ao chegar ao World Trade Center, viu a fumaça das torres após os ataques terroristas.Se tivesse chegado no horário, ele estaria dentro do edifício e, como muitas outras pessoas, provavelmente não teria sobrevivido. Mas, devido ao atraso, Stefurak se tornou um dos poucos que escaparam desse dia devastador.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/75705-13-imagens-e-fatos-impactantes-para-relembrar-a-tragedia-de-11-de-setembro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">13 imagens e fatos impactantes para relembrar a tragédia de 11 de Setembro</a></li></ul><h2>3. Voo fatal perdido</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09225734913003.jpg" alt="Não pegar o voo foi um golpe de sorte que salvou a vida do DJ Deadmau5. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Não pegar o voo foi um golpe de sorte que salvou a vida do DJ Deadmau5. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 2008, o DJ Deadmau5 (Joel Zimmerman) estava em Barcelona quando perdeu um voo por apenas alguns minutos. O voo Spanair JK5022, no qual ele deveria estar, caiu logo após a decolagem, matando 154 pessoas.Deadmau5, que não conseguiu embarcar devido ao atraso, foi um dos poucos a escapar da tragédia. Ele assistiu ao acidente de perto e expressou seu alívio por ser salvo pela simples mudança no cronograma.<h2>4. O despertador não tocou</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09230052958004.jpg" alt="Jerome Kern escapou da morte por um erro no relógio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Jerome Kern escapou da morte por um erro no relógio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 1915, Jerome Kern, famoso compositor, deveria embarcar no navio Lusitânia. Porém, um pequeno imprevisto — seu despertador não tocou — fez com que ele perdesse o embarque. O Lusitânia foi torpedeado por um submarino alemão, e centenas de passageiros morreram.A falha no despertador foi, sem dúvida, uma bênção disfarçada para Kern, que seguiu compondo algumas das mais icônicas músicas da história.<h2>5. Escapando do BTK</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09230357123005.jpg" alt="A demora foi a diferença entre a vida e a morte no caso do BTK. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A demora foi a diferença entre a vida e a morte no caso do BTK. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 28 de abril de 1979, Anna Williams se atrasou para voltar para casa e acabou evitando se tornar vítima do serial killer BTK, Dennis Rader. Quando Rader invadiu sua casa, ela não estava lá, o que o frustrou a ponto de ele desistir e ir embora.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122222-6-equivocos-que-cometemos-sobre-os-serial-killers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 equívocos que cometemos sobre os serial killers</a></li></ul>Mais tarde, Rader enviou uma carta a Anna, revelando o que teria acontecido se ela não tivesse se atrasado, incluindo um poema sinistro que dizia: "Oh Anna, por que você não apareceu?".

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5 atrasos inesperados que salvaram vidas

Especulação imobiliária e captura do mercado por grandes investidores despertou um vício nas pessoas em procurar por casas online sem a intenção de compra.

Poucas pessoas são cientes sobre a obsessão cultural dos australianos por propriedade. Isso pode ser atribuído, em parte, à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128071-por-que-os-museus-europeus-estao-devolvendo-as-artes-que-roubaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização britânica&nbsp;</a>no final do século XVIII, quando a terra era vista como uma fonte de riqueza e estabilidade. Ao longo do tempo, essa característica se enraizou no DNA cultural do povo australiano, tornando a posse de uma propriedade um símbolo de sucesso e prosperidade para a maioria das pessoas.Outro fator que também contribuiu foi um mercado imobiliário historicamente robusto e de valorização constante, que assim permaneceu durante décadas. Uma casa sempre foi vista como uma maneira garantida de construir riqueza ao longo da vida, e também um dos motivos pelos quais um australiano médio sofre agora com a captura do mercado por grandes investidores e magnatas que impedem que muitos tenham moradia digna ou consigam habitar alguma devido à especulação imobiliária, alugueis altíssimos e baixa tração do mercado. O que era antes a identidade nacional do australiano, agora se tornou sua vergonha.O sonho de ter uma casa própria não só se tornou uma piada viral pela internet, programas de entretenimento e notícias pelo país, mas também acentuou um problema até então insólito: pessoas estão desenvolvendo uma obsessão por procurar imóveis na internet.<h2>Um novo tipo de stalking</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/05/05142239622149.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Historicamente, australianos são obcecados por ter casa própria. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Graças aos denominados "hoomers", investidores que enxergam as casas como veículos comerciais para a criação de riqueza, em vez de um direito básico envolvendo abrigo ou um lugar para criar uma família, os jovens que aspiram por um imóvel precisam ganhar mais de US$ 340 mil (mais impostos) para comprar uma casa de preço médio com um depósito de 20%, segundo dados da Canstar and Domain.Em alguns lugares da Austrália, como em Sydney, a quantidade de tempo e esforço necessários para economizar para fazer um depósito médio de uma casa poderia ter quase comprado uma inteira na década de 1970, antes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/como-a-arquitetura-hostil-e-financiada-pela-iniciativa-privada" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mercado ser capturado</a> por esses investidores compulsivos.Nos últimos cinco anos, o preço médio de um imóvel em Sydney aumentou 60%, para um recorde de US$ 1,6 milhão, enquanto em Melbourne subiu pouco mais de 20%, para US$ 1 milhão. Vale considerar que o salário médio anual de um australiano é de aproximadamente US$ 80 mil, e cresceu apenas 3,9% ao ano nos últimos cinco anos, enquanto só ano passado o preço médio das casas em Sydney subiu 11,5%. Não tem como acompanhar.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/05/05143550148161.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Austrália sofre com ricos que compram casas como investimento. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Diante disso, cresceu a tendência de jovens e outros adultos que não alcançaram o sonho da casa própria em navegar por sites de empresas de mercado imobiliário por horas ao dia, de domingo a domingo, em todos os horários possíveis, bisbilhotando as propriedades de estranhos, a metros ou quilômetros de distância, mas sempre irremediavelmente fora de seu alcance financeiro.Apesar de haver um encabeçamento histórico e cultural dos australianos nisso, essa obsessão contagiou várias nacionalidades. Algumas pessoas vão além de fantasiar com a casa dos sonhos listada em alguma página do site Zillow, e embarcam no que alguns especialistas estão chamando de "realstalker" (junção das palavras real estate, referente à "imobiliária" no inglês, com&nbsp;stalking, que significa "perseguição").Essas pessoas não só marcam visitas constantes em sua casa alvo, às vezes mais de uma vez por dia, como chegam perto demais da propriedade – o suficiente para importunar compradores em potencial ou afrontá-los com uma presença hostil. Tudo isso porque estão certos de que aquela casa os pertence e um dia estará em seu nome.<h2>Compulsão e frustração</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/05/05143454665158.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>"Realstalker" é o termo usado para pessoas obcecadas por procurar imóveis online. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Sites como Realtor.com, Zillow, Trulia, Redfin, Estately, Homes.com, Street Easy e Curbed permitem que estranhos vasculhem a casa dos outros, desde as compradas até vagas e alugadas. É o que Sarah, uma entrevistada que teve seu nome escondido pelo The Guardian, faz de maneira compulsiva.“Faço todos os dias. Eu olho casas online quando acabei de me mudar ou quando estou pensando em me mudar novamente”, disse ela. A mulher confessa que sente seu pulso acelerar só em ver as casas aparecendo na tela do seu computador. Ocasionalmente, chega a dizer para seu esposo que comprou alguma, só pela emoção.“Mas eu não comprei. Claro que não”, responde ela.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/05/05143531015160.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Uma pesquisa de 2014 revelou que dois terços das pessoas são viciadas por listas online de imóveis. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nos Estados Unidos, antes do "boom" do mercado imobiliário, esse prazer voyeurístico foi capturado e capitalizado pela mídia desde as shelter magazine&nbsp;do final do século XIX, que fazia as pessoas fantasiarem com espaços de design perfeito em mansões e outras propriedades que refletiam o futuro de uma América em expansão. Revestimentos e móveis que nunca seriam vistos na realidade por um cidadão médio americano.Segundo uma pesquisa de 2014 da Discover Home Loans, dois terços dos compradores de casas admitiram que olhar listas online de imóveis se tornou um vício. Em julho de 2015, a Zillow tinha 141 milhões de usuários únicos ativos, no entanto, naquele mês, vendeu apenas cerca de 5,4 milhões de imóveis. No mesmo ano, as taxas de propriedade atingiram o nível mais baixo em 48 anos nos EUA, porque a Geração Z encara a casa própria como algo fora do seu alcance – mas isso não as impedem de desejar por uma.<h2>A grama mais verde</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10100712407010.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Um estudo de 2015 revelou que as pessoas tendem a ter inveja das aquisições dos outros, mesmo que satisfeitas com as próprias. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em um estudo feito por cientistas de Cingapura em 2015, os participantes solicitados a comparar suas aquisições com alternativas aparentemente superiores experimentaram um declínio na felicidade, independentemente do quão satisfeitas estavam. Como somos programados a enxergar a grama do vizinho como sempre a mais verde, se tornar obcecado por algo vai além de um desejo intangível, mas de uma aspiração tão grande que parece uma falha pessoal, de uma pessoa que não obteve sucesso profissional o suficiente para alcançar aquele patamar.No final das contas, essas pessoas obcecadas por ver propriedades online apenas flertam com a fantasia de viver outras vidas.

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Como o sonho pela casa própria criou um novo tipo de obsessão

Aquele pulo de susto que a gente dá às vezes no meio do sono tem várias explicações.

Todo mundo já passou por isso alguma vez: em meio a uma boa noite de sono, temos uma espécie de susto e acordamos meio atordoados. Às vezes, a sensação é como se estivéssemos caindo em queda livre.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128796-como-sempre-ter-a-melhor-noite-de-sono-de-acordo-com-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como sempre ter a melhor noite de sono, de acordo com a ciência</a></li><li><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aproveite: </a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm?ab=true&amp;">Economize em roupas, calçados e acessórios com o cupom Netshoes!</a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a></li></ul>Talvez você não saiba, mas essa sensação tem nome: chama-se espasmo hipnótico, e é algo que ocorre quando temos uma contração muscular involuntária no momento em que estamos prestes a dormir ou então já entrando em uma fase do sono mais profunda. Mas por que será que isso acontece?<h2>A mioclonia do sono</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11201048225006.jpg" alt="x"><figcaption>Cerca de 60% a 70% das pessoas têm espasmos hipnóticos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Aliás, quem passa por isso muito frequentemente pode sofrer de uma condição chamada mioclonia do sono. Trata-se de uma situação que envolve a ocorrência de pequenos espasmos e tremedeiras repentinas que acontecem involuntariamente, assemelhando-se a espasmos musculares.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124264-5-mitos-famosos-a-respeito-do-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 mitos famosos a respeito do sono</a></li></ul>Quando isso ocorre, a sensação é de acordar no meio de um susto. Às vezes, ela se manifesta dentro dos sonhos e parece que estamos tropeçando ou caindo. De acordo com o Medical News Today, os espasmos hipnóticos se manifestam em 60% a 70% das pessoas. Ou seja, qualquer um pode passar por isso, independe da idade ou sexo.&nbsp;O mais surpreendente é que, até agora, a ciência não tem total certeza sobre quais são as causas dessa condição. A Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) lista uma variedade de razões plausíveis para os espasmos hipnóticos.&nbsp;Entre os possíveis gatilhos, estão o alto consumo de cafeína, exercícios intensos, privação de sono e estresse. Portanto, quem estiver incomodado com essa situação pode tentar reduzir a exposição a esses fatores, embora não haja garantia que vai dar certo.<h2>Novidades sobre os espasmos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11201200299007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Alguns espasmos hipnóticos podem ter relações com distúrbios neurológicos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Os pesquisadores ainda estão investigando este tema. Em 2016, um estudo que foi publicado na revista Sleep Medicine sugeriu que os espasmos hipnóticos se originam na região subcortical do cérebro que governa as funções emocionais, cognitivas e sociais. Já outro artigo de 2018, publicado na Current Sleep Medicine Reports, afirmou ter observado espasmos hipnóticos em excesso em pessoas com distúrbios neurológicos, como Parkinson, enxaquecas e lesões cerebrais.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122842-7-dicas-para-ter-melhores-noites-de-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 dicas para ter melhores noites de sono</a></li></ul>No entanto, embora os espasmos hipnóticos possam estar correlacionados com algumas condições neurológicas, isso não significa que sejam eles a causa dos distúrbios. Os especialistas afirmam que, de modo geral, estes espasmos são uma ocorrência normal e não são motivo de preocupação.&nbsp;Allen Richert, diretor da divisão de medicina do sono do Departamento de Psiquiatria e Comportamento Humano do Centro Médico da Universidade do Mississippi, endossa essa tese: "não pensamos nisso como um problema patológico. Definitivamente não é o sinal de um distúrbio do sono que trataríamos, nem de quaisquer problemas subjacentes, como convulsões ou distúrbios do movimento", declarou ao portal Popular Science.

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