Segundo pesquisa, homens se arriscam mais de forma idiota

16/12/2014 às 13:372 min de leitura

Você já teve a oportunidade de conferir aqui no Mega Curioso alguns dos motivos pelos quais as mulheres vivem mais do que os homens. Geralmente, a turma masculina gosta de se arriscar em atitudes desnecessárias sem calcular que muitas delas podem resultar em morte na certa.

De acordo com um artigo de Sarah Knapton, do The Telegraph, é a ciência que diz: homens se arriscam muito mais de forma idiota do que as mulheres, que naturalmente são mais cautelosas em algumas situações. Essa conclusão veio através de um estudo comemorativo do Prêmio Darwin que está completando 20 anos.

O Prêmio Darwin é uma revisão anual sobre quais foram as formas mais loucas pelas quais as pessoas morreram, sendo que 90% dessas mortes foram de homens.

Segundo o Live Science, para ganhar essa premiação, que é baseada na ironia e humor negro de tragédias estúpidas, a pessoa deve morrer de "forma extraordinariamente idiota", e, assim, proteger o “pool genético humano” (eliminando os seus genes da face da Terra) e melhorar as chances de sobrevivência em longo prazo das espécies.

Por exemplo, no estudo, um dos casos era o de um terrorista que colocou uma carta bomba na caixa de correios, mas com selos postais insuficientes. O resultado é que a carta voltou, ele recebeu de novo e acionou o próprio artefato.

Comportamento de risco

O estudo mostrou os homens tendem sim a assumir mais riscos do que as mulheres, sendo mais corajosos e mostrando bravura em certas ocasiões, mas eles também parecem estar à frente delas em se engajar em comportamentos de risco totalmente desnecessários e extremamente "idiotas".   

Mas calma, meninos, essa pesquisa não veio para travar uma batalha dos sexos sobre quem é ou não mais corajoso ou estúpido. Porém, é uma forma divertida de mostrar o lado cômico de como algumas pessoas morreram.

Processo de estudo

Como essa edição do Prêmio Darwin era especial, por ser comemorativa de 20 anos, os pesquisadores revisaram as histórias de todos os indicados de 1995 a 2014, observando o sexo do vencedor. Todas as histórias de como as mortes aconteceram devem ser verificadas, com quesitos como, por exemplo, se a pessoa mostrou realmente "uma má aplicação surpreendente do bom senso".

O curioso é que em alguns casos, homens e mulheres estavam juntos na empreitada da estupidez. Tanto que de 332 nomeações verificadas de forma independente 14 foram descartadas da análise, porque elas foram compartilhadas por homens e mulheres, sendo geralmente casais excessivamente aventureiros em posições comprometedoras.

Já dos 318 casos válidos restantes, 282 (88,7%) eram homens, enquanto apenas 36 casos eram de mulheres, perpetuando que eles se arriscam mais de forma não raciocinada.

De acordo com as conclusões que os pesquisadores escreveram no British Medical Journal, onde o estudo foi publicado, é intrigante que os homens estão dispostos a assumir tais riscos desnecessários, simplesmente como um rito de passagem, em busca de aceitação social por outros homens ou apenas em troca do "direito de se gabar".

Contudo, os pesquisadores admitiram que o estudo tem limitações porque as mulheres podem ser mais propensas a inscrever os seus namorados ou maridos para o prêmio. Além disso, a grande diferença das estatísticas de morte estúpida entre os sexos podem refletir também diferenças no consumo de álcool entre eles.

Mais alguns exemplos dos indicados ao prêmio

Entre alguns exemplos de mortes idiotas estão o caso de um homem que quis pegar uma carona em um trem, engatando um carrinho de compras nele. Ele foi arrastado por três quilômetros até a sua morte.

Outros exemplos incluem o homem que deu um tiro na cabeça com uma arma do tipo “caneta de espião” apenas para mostrar ao seu amigo que era real e o caso do ladrão tentando roubar um cabo de aço no poço de um elevador, em que ele acabou destravando-o e o elevador caiu sobre ele, matando-o na hora.

Os pesquisadores disseram também que, apesar de estarem presentes em piadas, os dados apoiam a hipótese de que o álcool faz os homens se sentirem “à prova de balas” depois de algumas doses e seria ingênuo descartar isso.

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