Ciência
28/07/2016 às 06:52•2 min de leitura
Fazer isso só na véspera de prova não vale
Se uma pessoa chega a ser chamada de gênio é porque, obviamente, ela é inteligente, e se é inteligente é porque estuda. A questão aqui é que estamos falando de pessoas que estudaram muito, muito mesmo, para alcançar seus objetivos intelectuais – entre elas, destacam-se Charles Dickens, Nikola Tesla, Michelangelo, Beethoven e o contemporâneo Michael Jackson.
Na verdade, a questão dos estudos para esses caras ia além da dedicação – todos eles foram diagnosticados, mesmo em casos pós-morte, como portadores do transtorno obsessivo compulsivo – o TOC, para os íntimos. Não significa que é preciso ter TOC para ser inteligente, mas é bem verdade que muitas mentes geniais transformam suas paixões em obsessões.
Ao infinito e além
Acreditar que seu trabalho tem um propósito maior do que o óbvio é uma característica bastante presente de mentes geniais, que geralmente se preocupam em deixar algum tipo de legado para a humanidade. Foi esse desejo que impulsionou Alexander Graham Bell, cujo maior sonho era ajudar a mãe surda a escutar novamente. Graças a isso ele se tornou um dos maiores inventores de todos os tempos.
Like a boss
Mentes geniais não se distraem facilmente quando estão focadas em alguma atividade, afinal estamos falando de pessoas realmente determinadas e decididas, capazes de criar e seguir metas sem dar um passo sequer para fora do que é programado.
A questão do foco é importante também pelo fato de que essas pessoas não costumam cair na conversa dos outros e conseguem se manter firmes em seus propósitos. Ainda que tenham suas ideias criticadas ou até mesmo ridicularizadas, conseguem manter a firmeza de que precisam para levar seus projetos para frente. Steve Jobs, por exemplo, chegou a ser demitido da empresa que ele mesmo havia construído, mas depois foi recontratado e criou nada menos que a Apple.
<3
Crianças adoram descobrir coisas e fazem perguntas a todo o momento, conseguindo absorver o que aprendem de uma forma fantástica. Isso acontece porque, na infância, o cérebro está crescendo e se desenvolvendo, o que desperta a curiosidade nata que existe em cada um de nós.
Manter essa curiosidade ao longo da vida é algo comum a mentes geniais, assim como foi com o poeta Charles Baudelaire, que disse que a genialidade reside basicamente no ato de recapturar a curiosidade da infância. Olhar o mundo como se fôssemos crianças é uma forma de enxergar as coisas de um jeito diferente e, assim, aprender mais e ter mais ideias. A criatividade agradece.
Você consegue!
Todo mundo tem boas ideias de vez em quando, mas é fácil esquecê-las ou deixá-las de lado, afinal estamos sempre tão ocupados com outras ações e pensamentos... Por isso mesmo é que pessoas realmente inteligentes sabem do poder de seus pensamentos e, sempre que têm alguma nova ideia ou pensam em algum conceito diferente que poderia ser usado, fazem anotações. Depois, é só rever tudo e separar aquilo que puder ser útil de alguma maneira.
Quem fazia isso? John Rockefeller, John Adams, Benjamin Franklin, Winston Churchill, Virginia Woolf e Frida Kahlo, para citarmos alguns exemplos. Todas essas pessoas escreviam não apenas anotações, mas relatos diários de suas vidas.
Para Richard Wiseman, que estudou os efeitos psicológicos de manter um diário, esse hábito da escrita frequente nos ajuda a organizar pensamentos, nos deixa mais criativos e, inclusive, é uma ótima forma de resolver problemas. E aí, será que não está na hora de você comprar um caderninho?