17 curiosidades que provavelmente você não sabia sobre a Seleção Brasileira

08/07/2014 às 05:395 min de leitura

A Copa do Mundo está quase chegado ao fim, mas ainda existem diversos segredos que não foram revelados. Que nossa Seleção é pentacampeã todo mundo sabe, mas existem muitas curiosidades que nem mesmo o Pelé deve saber. A seguir, você confere 17 fatos interessantes sobre uma das maiores seleções do campeonato:

1. Não chegou nem entre os dez primeiros colocados

Apesar de ser penta, o Brasil já amargou a 14ª posição. Em 1934, o país disputou apenas uma partida contra a Espanha e acabou sendo derrotado por 3 a 1. Ainda bem que essa fase ruim já passou e neste ano chegamos às semifinais.

2. Cafu, eterno!

Embora Pelé seja sinônimo de futebol no Brasil, o jogador com mais partidas vestindo a camisa da Seleção Canarinho foi Cafu. No total, o jogador disputou 20 partidas de Copa do Mundo e foi um dos destaques do pentacampeonato em 2002. Ele participou de 4 Copas: 1994, 1998, 2002 e 2006. Em suas duas últimas participações, o jogador atuou como capitão.

Gazeta am

3. Os sete favoritos

No total, sete jogadores estão empatados no primeiro lugar do ranking dos que mais participaram da Seleção Brasileira durante as Copas do Mundo: Cafu (1994, 1998, 2002 e 2006), Castilho (1950, 1954, 1958 e 1962), Djalma Santos (1954, 1958, 1962 e 1966), Leão (1970, 1974, 1978 e 1986), Nilton Santos (1950, 1954, 1958 e 1962), Pelé (1958, 1962, 1966 e 1970) e Ronaldo (1994, 1998, 2002 e 2006).

4. Flawless victory!

Das cinco vezes em que o Brasil se consagrou campeão da Copa, em duas delas a Seleção teve 100% de vitórias. Em 1970 e 2002, nenhum time adversário foi páreo para o Brasil.

5. Seleção numerada

Nas primeiras Copas do Mundo, os times não usavam os uniformes com o padrão de números nas costas dos jogadores. Apenas em 1950, quando a Copa foi disputada em terras tupiniquins, as equipes adotaram esse modelo. Entretanto, a número 10 só ficou famosa oito anos depois, graças a Pelé, durante o Mundial da Suécia.

Zero Hora

Além disso, Pelé foi o único que vestiu a número 10 em quatro Copas do Mundo. Depois dele, apenas Rivellino, Zico e Rivaldo conseguiram ao menos usá-la por duas vezes.

6. Capitão Brasil

Nem sempre o papel de capitão foi desempenhado por apenas um jogador. Em algumas Copas, o título foi dividido entre alguns companheiros, sendo que, em 1994, isso ocorreu pela última vez. Nessa época, Dunga dividia as honrarias com Jorginho e Raí. Todavia, no final do Mundial, o meio-campista foi quem levantou a taça da vitória.

Brazil 2014

7. Quebra-quebra

No jogo contra a Colômbia em 2014, o jogador Neymar saiu do campo carregado, pois fraturou uma vértebra. Esse tem sido um dos assuntos mais comentados das redes sociais e está deixando o público brasileiro aflito para a semifinal da Copa. Todavia, desde 1994, em todos os Mundiais pelo menos um jogador teve que deixar a Seleção Brasileira por alguma contusão.

BBC News

8. Será que idade influencia?

Em geral, o tempo de carreira de um jogador de futebol não é muito longo, porém a Seleção Brasileira mais “velha”, com média de 29,6 anos, foi bicampeã em 1962. Entretanto, a Seleção mais nova da história, com média de 23,2 anos, amargou o pior desempenho do Brasil em um campeonato: a 14ª posição, em 1934.

Neste ano, a média da Seleção Brasileira é de 27,7 anos, sendo a terceira maior na história do Brasil em Copas. Dos 23 selecionados, só um possui menos que 21 anos: Bernard. Porém, seis dos escolhidos possuem idade de 31 anos ou mais (Júlio César, Jefferson, Victor, Daniel Alves, Maicon e Maxwell).

9. Canhotinha de Ouro

O jogador Gérson, mais conhecido como “Canhotinha de Ouro”, era o mais experiente entre os convocados para a Copa de 1970. Segundo boatos, as opiniões do rapaz eram muito solicitadas e ouvidas durante o Mundial do México. Entretanto, Zagallo, que ficou responsável pelos treinos da Seleção após a saída de João Saldanha, nunca assumiu receber ou acatar os conselhos de Gérson.

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10. Remorsos do baixinho

Em 1998, a CBF impôs que Zico atuasse como consultor técnico de Zagallo. Nessa época, o jogador foi apontado como um dos principais responsáveis pelo corte do atacante Romário – que na época tinha 32 anos. Para se vingar, Romário fez uma série de caricaturas de Zagallo e Zico nos banheiros de sua boate. Após o vice-campeonato de 98, Zico foi demitido do cargo.

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11. Alguns desistentes

Não são muitos aqueles que optaram por desistirem de vestir a camisa da Seleção. Um dos casos mais recentes foi o do jogador Leonardo que, em 1995, teve algumas divergências com Vanderlei Luxemburgo. Entretanto, quando Felipão voltou a ser técnico, o ex-jogador do São Paulo e do Flamengo retornou à equipe.

Em 1986, o lateral-direita Leandro saiu da equipe quando o então técnico Telê Santana dispensou o amigo Renato Gaúcho. Outro que saiu da Seleção foi o atacante Careca, que se sentia fora de forma e pediu para o técnico o deixar de fora dos jogos eliminatórios do Brasil, em 1993.

Até mesmo dois campeões mundiais já optaram por se afastar da equipe brasileira: Taffarel e Romário. Em 2006 o atacante se recusou a enfrentar a Eslovênia em um amistoso. Já o goleiro, em 1995, entrou em conflito com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e se recusou a jogar. Porém, ambos os jogadores voltaram a vestir a camisa da Seleção posteriormente.

12. Um time sem paulistas

Desde 1930, essa é a primeira vez que nenhum jogador de clubes paulistas é convocado para a Copa. Por sua vez, os cariocas ficaram de fora do Mundial em 2006. Todavia, grande parte dos jogadores convocados nasceram no estado de São Paulo, entre eles Jefferson, Victor, David Luiz, Paulinho, Oscar, Luiz Gustavo, Willian, Neymar e Jô.

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13. Emprestando jogadores

Na Copa de 2014, 17 times liberaram atletas para disputar o mundial. Em questão de empréstimos, esse total ficou em segundo lugar, perdendo apenas para a Copa de 2002, na qual Felipão conseguiu retirar jogadores de 18 equipes.

Além disso, essa Copa possui muitos estreantes, sendo que apenas seis atletas já disputaram outros Mundiais:, são eles: Júlio César, Daniel Alves, Maicon, Thiago Silva, Ramires e Fred. Entretanto, apenas o goleiro já participou de duas edições anteriores do torneio. Em todo o grupo, foram disputadas apenas 7 Copas, ou seja, o menor número do Mundial desde 1958.

14. Brasil, o país da Copa

Ainda que a decisão sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil tenha gerado uma série de protestos, o país detém o recorde com o maior público da história dos Mundiais. Em 1950, durante a decisão entre Brasil e Uruguai, o Estádio do Maracanã abrigou 173.830 torcedores pagantes. No total, o público atingiu 199.854 pessoas.

Um fato interessante é que nesse ano não houve uma final. O título foi compartilhado de forma quadrangular entre os quatro campeões: Brasil, Uruguai, Suíça e Espanha.

15. A estreia da “amarelinha”

Em 1919, quando o Brasil estreou na Copa América de futebol, ele vestia uma camisa branca com detalhes em azul e calção de mesma cor. Até a derrota da seleção na Copa do Mundo em 1950, o uniforme continuou o mesmo. Mas, graças a um concurso realizado pelo jornal carioca Correio da Manhã, uma nova vestimenta foi eleita para os jogadores.

UJS

O vencedor foi Aldyr Schele, um desenhista e cartunista gaúcho de Jaguarão. A estreia da nova vestimenta foi em 1954, na Copa da Suíça. Embora o short continuasse o mesmo, a camisa ficou inteiramente amarela.

16. Pelé na área

Na Copa da Suécia (1958), Pelé, então com 17 anos e alguns dias, se tornou o jogador mais novo a marcar um gol em uma Copa do Mundo. Além disso, ele foi o mais jovem a disputar uma final. Nela, o Brasil venceu os anfitriões por 5 a 2 e conquistou o primeiro título mundial.

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17. Ronaldo no auge

Em seus bons tempos, Ronaldo fazia jus ao título de fenômeno. O brasileiro detém o título de maior goleador da história dos mundiais ao lado de Klose, da Alemanha, participando de quatro Copas e marcando 15 gols. Apesar de ter sido convocado em 1994, ele assistiu à vitória da Seleção a partir do banco de reservas. Já em 1998, o Brasil chegou à final graças aos seus gols.

Placar

Todavia, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, ele marcou oito vezes, se consagrou campeão pela segunda vez e tornou-se artilheiro. Em 2006, mesmo com as diversas críticas e chacotas sobre seu excesso de peso, Ronaldo conseguiu marcar três vezes e superou Gerd Mullër (14 gols) como o maior goleador em Copas, até 2014, quando Klose igualou seu feito.

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