5 pacientes que se recuperaram de casos graves de forma impressionante

09/12/2014 às 11:495 min de leitura

Infelizmente, pessoas passam por acidentes, ataques terríveis e doenças graves todos os dias. Muitos não sobrevivem, enquanto outros conseguem se recuperar.

Porém, existem indivíduos que se recuperam de forma impressionante, superando todas as expectativas e sendo quase considerados como casos milagrosos. Logo abaixo você vai conhecer alguns desses pacientes, de acordo com um artigo de Estelle Thurtle, do List Verse:

1 – Okkhoy

Em 2010, uma história horrorizou os moradores de Bangladesh. Um menino de apenas sete anos de idade foi atacado brutalmente por quatro homens, que bateram um tijolo contra a cabeça da criança, depois de amarrá-la com as mãos e os pés para cima.

Como se isso não fosse covardia o suficiente, os homens fizeram cruzes enormes, cortando o corpo do menino no peito e na barriga de forma profunda, decepando também o pênis e um testículo do pequeno garoto, apelidado de Okkhoy (a palavra “inquebrável” na língua de Bangladesh) para manter a sua identidade em segredo. A garganta também foi cortada.

Tudo começou quando outras três crianças atraíram Okkhoy para fora de sua casa, prometendo lhe dar um picolé. Elas o levaram para um lugar mais afastado e, desconfiado, ele disse que tinha que voltar para casa. No entanto, não deu tempo, pois, logo, os quatro homens chegaram.

Okkhoy conhecia todos eles e disse que contaria tudo para o seu pai. Eles queriam usar o menino para pedir dinheiro nas ruas, mas ele se recusou. Então, os criminosos partiram para os atos de barbárie, deixando o menino jogado e estraçalhado ao lado de um armazém e achando que ele estava morto.

A mãe deu falta da criança e foi procurá-la, quando a encontrou daquela forma em uma poça de sangue. Logo o pai se juntou a eles e, totalmente desesperado, levou o filho para o hospital naquelas bicicletas comumente utilizadas por lá como táxis. De acordo com o que o pai contou à CNN, os órgãos do menino estavam saindo e ele pressionava a barriga dele para isso não acontecer, dizendo também que podia ver dentro da cabeça dele, tamanho era o corte na área.

Apesar do estado deplorável em que o garoto se encontrava e da gravidade dos ferimentos, ele conseguiu se recuperar em três meses de internação. Os médicos ficaram perplexos com a recuperação, achando incrível como ele não sangrou até a morte antes de ser levado ao hospital.

O menino ainda carrega as cicatrizes físicas do que aconteceu e fica constantemente com medo. Depois que a sua história atraiu a atenção internacional, os cirurgiões do Johns Hopkins Hospital, em Baltimore (EUA), conseguiram reconstruir um pênis funcional para ele.

2 – Janne Kouri

Em agosto de 2006, Janne Kouri, de 36 anos, estava se divertindo com os amigos, jogando uma partida de vôlei em uma praia da Califórnia. Ele era um jogador de futebol em ascensão e estava prestes a entrar na NFL, além de ser também o diretor de uma rede social.

Entre uma partida e outra, o calor bateu e Janne correu para o mar para um mergulho rápido. Ao entrar de cabeça diretamente em uma onda para mergulhar, o rapaz atingiu um banco de areia, o que danificou sua medula espinhal e o deixou instantaneamente paralisado.

Janne foi rapidamente socorrido e levado ao hospital, onde sua namorada e família receberam a notícia devastadora de que ele nunca mais voltaria a andar. O rapaz passou dois meses na UTI e quase morreu duas vezes, lutando contra pneumonia. Seu estado era tão crítico que Janne disse para a namorada que ela estava livre para deixá-lo e seguir a sua vida.

Mas ela se recusou e disse que não ia desistir dele. O casal fez várias pesquisas com especialistas do país inteiro para tentar a melhora do rapaz, até que eles encontraram uma médica em Louisville — que tinha o mesmo nome da namorada, Susan — que disse que ele tinha uma chance de recuperação.

Então, ele começou o longo tratamento com ela. Demorou, mas Janne finalmente conseguiu dar bons sinais de reabilitação dos movimentos das pernas. Depois de cinco anos, ele se levantou sozinho sem andador e passou também a treinar em uma rotina constante de um tratamento chamado locomotor.

Toda essa experiência inspirou o casal Janne e Susan a iniciar um centro de reabilitação sem fins lucrativos para garantir que outras pessoas paralisadas também pudessem se beneficiar do treinamento locomotor. Embora ainda esteja em seu caminho para a recuperação, Janne se casou com Susan, sendo que eles lutam juntos por cada conquista.

3 – Randon Timmons

Sabe aquela prática muito perigosa em que skatistas pegam carona segurando no para-choque de um carro ou ônibus? Pois foi a partir disso que um acidente bem grave aconteceu com um rapaz de 18 anos no início deste ano. O nome dele é Randon Timmons, que mora na cidade de Van Buren, no estado norte-americano de Indiana.

Certo dia, Randon estava pegando carona de skate em um veículo quando atingiu um solavanco na pista e saiu voando. Ao voltar para o chão, atingiu a sua cabeça em cheio no asfalto. Quando chegou ao hospital e foi examinado pelos médicos, ele não tinha quase nenhuma atividade cerebral e boa parte de seu crânio foi removida devido ao inchaço do cérebro.

Havia pouca esperança quanto à sua recuperação, mas a família não desistiu e se manteve no hospital dia e noite ao seu lado, assim como a população da cidade, que organizava vigílias de oração. Quase milagrosamente, depois de algumas semanas a sua condição tinha melhorado o suficiente para ele até poder sair do hospital.

O pai de Randon já havia sofrido a perda de seu irmão e seu pai em um acidente de carro e se recusou a desistir de seu filho. Ele continuou dizendo ao seu filho o quanto ele o amava e que ele não podia deixá-lo. O homem afirmou em entrevista que acredita que o amor e a oração ajudaram o garoto a passar pela tragédia.

Apesar de haver algum dano permanente, como amnésia leve e alterações sutis de personalidade, os médicos acreditam que ele vai levar uma vida normal. Porém, por enquanto, ele precisa usar capacete para fazer algumas atividades, enquanto não realiza uma nova cirurgia que vai implantar ossos para dar novo formato ao crânio danificado.

4 – Alcides Moreno

Um fato que resultaria em morte certa ganhou uma bela reviravolta em Nova York. No início de dezembro de 2007, Alcides Moreno e seu irmão Edgar estavam lavando janelas do 47º andar de um prédio no Upper East Side de Manhattan quando a plataforma em que eles estavam de repente se soltou e caiu.

Os dois homens caíram em um beco e, infelizmente, Edgar morreu com o impacto. Contrariando todas as possibilidades, Alcides estava consciente e sentando-se quando os socorristas e bombeiros chegaram ao local, porém atordoado, obviamente.

Quando ele chegou ao hospital, estava ficando inconsciente e testes revelaram a gravidade de seus ferimentos externos e internos. Além das lesões cerebrais graves, Alcides também sofreu hemorragias, lesões na coluna vertebral e diversas fraturas em pernas e braços. Ele teve de passar por dez cirurgias.

No dia de Natal daquele mesmo mês de dezembro, Alcides abriu os olhos e levantou o braço, tocando o rosto da enfermeira que o atendia, pensando que era a sua esposa, que também estava no quarto. Então, ele disse as primeiras palavras após o acidente, que foram: “O que foi que eu fiz?”.  

Na época, os médicos previam que Alcides se recuperaria totalmente em um prazo de um ano e que provavelmente ele voltaria a andar, passando por mais uma cirurgia de alinhamento da coluna e tratamento de reabilitação.

Especialistas com anos de experiência consideraram o caso um milagre sem precedentes, tanto pela sobrevivência a uma queda de uma altura tão grande quanto à recuperação da consciência tão rápida. Ao dar entrevista em uma coletiva de imprensa, a sua esposa deu a certeza de uma coisa: Alcides nunca mais vai fazer aquele tipo de trabalho.

5 – Sam Schmid

Em outubro de 2011, Sam Schmid, um calouro da Universidade do Arizona, sofreu um terrível acidente de carro, quando o veículo em que viajava atingiu um poste de luz e capotou lateralmente. Sam foi levado de helicóptero para o hospital em estado crítico com diversas fraturas e lesões cerebrais graves.

Seu estado era tão grave que a sua vida estava sendo mantida com a ajuda de aparelhos. Os médicos já preparavam a família para o pior, pois uma cirurgia para um coágulo cerebral resultou em um AVC.

O neurocirurgião Robert Spetzler, que operou Schmid, ficou pasmo com a falta de resposta do seu paciente após a cirurgia porque as ressonâncias não indicavam uma lesão fatal. Seguindo a sua intuição, o médico decidiu manter Sam em suporte de vida por um tempo maior.

Apenas poucas horas antes de ser dada a decisão que definiria se as máquinas que mantinham Sam iriam ser desligadas, o médico solicitou um novo exame de ressonância magnética. Surpreendentemente, o exame mostrou melhora no quadro de Sam (que estava em coma) e, naquele mesmo dia, o paciente começou a responder a estímulos e a perceber as coisas ao seu redor.

Em dezembro de 2011, Sam já conseguiu caminhar com a ajuda de um andador e foi capaz de falar quase que normalmente. Mas ele não se lembra de nada sobre o acidente que quase tirou a sua vida.

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