Ciência
06/10/2014 às 04:49•2 min de leitura
Dar um simples “Oi” para alguém pode ser uma tarefa árdua em alguns lugares. Imagina ter que esfregar o nariz na face do seu colega ou fazer um complexo aperto de mão no lugar de um simples beijinho no rosto? Os cariocas, com seus três beijinhos no rosto, se sentiriam em casa na Rússia, em contrapartida.
Os cumprimentos diferem muito pelo mundo: tribos indígenas com sua própria cultura possuem maneiras ímpares de saudações, assim como, em muitos lugares, a excentricidade vem por motivos religiosos ou superstições.
Descubra alguns dos cumprimentos mais curiosos do mundo:
1. Na Nova Zelândia, a tribo Maori se cumprimenta com o ritual chamado hongi: nele, as duas partes esfregam seus narizes e respiram ao mesmo tempo, para “compartilhar a respiração da vida”.
2. Similar ao hongi da tribo Maori, os habitantes da pequena ilha polinésia Tuvalu se cumprimentam quase da mesma maneira: no lugar de esfregar, a técnica é pressionar o seu nariz no de seu conhecido e inalar profundamente, ao mesmo tempo.
3. No Zimbábue, é normal ver pessoas na rua batendo palmas – é a maneira singular de a população local dar um aperto de mão. Palmas rápidas ainda podem significar “obrigado”, na cultura local.
4. Os Inuit, indígenas que vivem nas regiões árticas do Canadá, possuíam a tradição de cheirar o rosto de um amigo ou familiar, como sinal de afeto. Por extensão, o jeitinho de dar oi nas terras Inuit é esfregar o nariz no lábio superior de seu colega.
5. Tudo que você viu em filmes sobre apertos de mão é mentira – ao menos na China. Por lá, quanto mais solto for o cumprimento, melhor. Nada de apertar firmemente a mão de algum colega chinês.
6. Já na Rússia, a situação é o exato oposto. Os russos vão agir como se estivessem tentando esmagar seus ossos durante o aperto de mão, mantendo um firme contato visual. Já no caso do cumprimento feminino, é normal dar três beijinhos na bochecha, alternando os lados da face, assim como os cariocas.
7. No Tibet, é normal dar boas-vindas mostrando a língua. O costume vem de uma tradição do século 9, de um rei chamado Lang Darma, possuidor de uma maligna língua preta. Para provar que você não é a reencarnação do mal, mostre sua língua por todo Tibet.
8. Assim como na China, a população do Botswana aceita o aperto de mão como cumprimento, mas numa versão bem mais descolada: aperte a mão direta de seu conhecido botsuano, chacoalhe-a uma vez para cima e para baixo. O segundo passo é interlaçar seus dedões, levantar os braços num ângulo reto e terminar o aperto de mão abaixando os membros uma última vez. Ufa.
9. Nas ilhas de Grenada, é normal jovens com certa intimidade se cumprimentarem assim como os Supergêmeos: batendo os punhos. Vale lembrar que, em 2009, durante a crise da gripe H1N1, foi sugerido pela Universidade de Calgary a substituição oficial do aperto de mão pelo “fist bump”, como é conhecido o cumprimento.
10. A tribo Masai, que habita o Quênia e a Tanzânia, tem o costume mais exagerado de toda a lista: cuspir nos amigos como forma de saudação. A vantagem fica com os mais velhos, já que eles podem cuspir nos amigos mais novos, enquanto a situação contrária exige que o membro com menos tempo de vida cuspa na própria mão antes de a oferecer para o companheiro com mais idade.