Ciência
27/02/2018 às 07:00•2 min de leitura
Neste 2018, a Globo tentou criar um engajamento bacana com seus telespectadores através da campanha “O Brasil que eu quero para o futuro”. O que a emissora não esperava era a avalanche de críticas sociais e governamentais que mostram o descaso das autoridades pela população, principalmente a mais carente. Milhares de internautas gravaram seus vídeos – sempre na horizontal, é claro – mostrando lixões, buracos na rua e vários outros problemas de suas cidades.
Em Angola, a crise também está assombrando a população. O atual presidente, João Lourenço, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), assumiu no começo de 2018, sucedendo seu companheiro de partido José Eduardo dos Santos que presidiu o país de 1979 a 2017. Antes deles, Angola foi governada por Agostinho Neto, também do MPLA, que assumiu a presidência quando o país se tornou independente de Portugal em 1975. Ou seja, o mesmo partido está no poder há 43 anos.
José Eduardo do Santos e João Lourenço: ex e atual presidente de Angola
Só que a população anda descontente com os rumos adotados por seus governantes, que deixaram Angola no 150º lugar (de 188) no Índice de Desenvolvimento Humano elaborado pela Organização das Nações Unidas. Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo da África, a Angola sofre com a desigualdade gigantesca, perseguição política e censura.
Por conta disso, a população elevou a hashtag #AcabaDeMeMatar para protestar contra o governo. Através do #BlocoChallenge, os internautas do país estão publicando imagens em que aparecem “mortos” soterrados inicialmente por pesados tijolos. A criatividade fez com que muitos já usassem outros tipos de objetos – preferencialmente descartes e lixos – para protestar contra o governo local.
Confira algumas fotos:
12. A população pede melhores condições de vida e menos desigualdade social