Ciência
20/09/2019 às 10:00•4 min de leitura
Por volta de 1590 a Caça às Bruxas se espalhou pelo Reino Unido, além de já ter dominado o resto da Europa. O rei James VI foi um dos mais famosos caçadores de mulheres bruxas e escreveu o “Daemonologie”, um livro sobre a ciência dos demônios, que definia a bruxaria como a mais alta “traição contra Deus”, o que justificava qualquer tortura.
Então, confira agora 10 mulheres condenadas por bruxaria pelos motivos mais ridículos:
Acusadas de bruxaria, por uma porca preta ter corrido para dentro de suas casas, Mother e Mary Sutton, que eram mãe e filha, foram afundadas em uma represa, com a cintura amarrada por uma corda no fundo, e afundaram um pouco. Não satisfeitos, os acusadores amarraram seus dedões e as mulheres acabaram flutuando um pouco, além de rodarem, como se estivessem em um redemoinho, e tecnicamente, isso provou para eles que elas eram bruxas!
Assim, as duas mulheres acabaram enforcadas por bruxaria.
Agnes Sampson era uma parteira muito respeitada, que se envolveu com a caça às bruxas em North Berwick. A viagem de volta, junto com o rei James VI e sua nova esposa dinamarquesa, foi cheia de tempestades poderosas, o que foi atribuído ao Diabo, como uma conspiração de Agnes para assassinar o Rei. Óbvio.
Usaram tortura e privação de sono para obter uma confissão de Agnes, que acabou dizendo ser realmente uma bruxa, quando colocaram uma espécie de “aparelho dentário” na sua boca, mas muitas vezes mais apertado e preso a uma parede. Após a confissão, a mulher foi estrangulada até a morte e queimaram seu corpo.
Jennet Device, sua mãe Elizabeth, sua avó Demike, sua irmã mais velha Alizon e o irmão mais novo James viviam em uma vila, mas Demike não era muito querida. Por isso, quando Alizon xingou um viajante, que acabou falecendo, vários dedos apontaram para ela, acusando-a de bruxaria junto da avó, Demike.
Quando foram para o tribunal, Elizabeth brigou com Jennet, que começou a chorar e gritar mandando que a tirassem de lá. Então, a mimada subiu na mesa e acusou a própria mãe de bruxaria de uma forma bem sonsa e calma, dizendo: “Minha mãe é uma bruxa. Eu vi seu espírito, e ele parece com um cachorro marrom, chamado Ball”. O tribunal acreditou na pirralha e condenou todas as mulheres e alguns vizinhos por bruxaria, e todos acabaram enforcados.
Matthew Hopkins foi contratado para limpar a cidade de East Anglia de mulheres bruxas. Em meio a torturas e privação de sono, ele usava uma agulha para testar se cicatrizes ou mamilos eram imunes a dor, o que “provaria” que as mulheres tinham pacto. Entretanto, durante a tortura, a agulha entrava de volta no objeto que ele usava, assim, não tinha como atingir o mamilo ou cicatriz e, muito menos, a pessoa sentir alguma dor, né?
Aí você pode imaginar quantas mulheres foram queimadas só nessa, com esse charlatão!
Joan Flowers e suas filhas trabalhavam no castelo de Belvoir, até Margareth, uma das meninas, ter sido demitida por roubar. Após isso, toda a família do castelo ficou doente, e o filho mais velho, Henry, morreu. Assim, os donos do palácio ficaram convencidos que as mulheres Flowers eram bruxas e mandaram prende-las.
Joan não confessou e pediu um pão com manteiga, dizendo que se não fosse inocente, morreria com ele. E adivinha? Ela realmente bateu as botas! Nesse momento, as filhas de Joan resolveram confessar a bruxaria, foram condenadas e enforcadas.
Na Irlanda, uma idosa chamada Florence Newton pediu um pedaço de pão em uma casa, mas logo foi enxotada pela criada Mary Longdon. Um tempo depois, a senhora encontrou Mary na rua e a beijou violentamente, pedindo que fossem amigas!
Registros dizem que Mary entrou em transe, vomitou agulhas, alfinetes, pregos, entre outras coisas! Newton acabou presa por bruxaria e, seu teste seria recitar o “Pai Nosso”, que aprendeu com o seu carcereiro Davy Jones. Para agradecê-lo, Mary beijou sua mão, e ele morreu pouco tempo depois, amaldiçoando o beijo! Vixe...
A última bruxa condenada na Inglaterra, em 1712, foi Jane Wenham. Durante seu julgamento, teoricamente, ela teria lutado para pronunciar as palavras “perdoe-nos por nossas ofensas” e “não nos deixeis cair em tentação”. Além disso, espetaram sua cabeça e, ao invés de sair sangue, um líquido aquoso saiu, o que era um “claro” sinal de culpa.
Em 1586, quando Joan, filha de Sara Cooke ficou doente, mandaram que a mulher pegasse uma telha do telhado de quem ela suspeitava ter amaldiçoado a filha. O ladrilho deveria ser jogado no fogo, onde “brilharia e voaria em volta do berço”! Sara pegou um ladrilho da vizinha, Joan Cason, e o ritual deu certo. Ah, tá.
No fim das contas, o juiz ainda tentou condená-la só pelos espíritos que “conjurava”, mas um advogado achou a condenação leve e, no fim, ela acabou enforcada!
Janet conseguia prever o tempo com uma grande destreza! Certa manhã, ela pediu que seu namorado não fosse para o mar, mas o pescador insistiu e foi para o seu trabalho. Uma névoa intensa desceu e tudo se perdeu. Dali ela começou a ser vista como bruxa.
Entretanto, em outra situação, um navio foi avistado em apuros, e Janet começou a tentar reunir pessoas da vila para ajudar a trazê-los a salvo para a terra. Porém, as pessoas queriam mais era que ele quebrasse e deixasse a carga na praia. Sozinha, Janet pegou um barco e fez o que pode para ajudar o navio.
Quando retornou, foi acusada de bruxaria. Para completar o mistério, no dia da sua execução, a masmorra de Janet estava vazia!
Gwen Ferch era uma mulher muito conhecida por seus “poderes curativos”. Porém, aparentemente, seus poderes também poderiam ser usados para adoecer pessoas.
O erro que Gwen cometeu foi ter deixado um encanto escrito de trás para frente dentro da sala de nobres do local. Como estava escrito ao contrário, foi visto como algo que iria prejudica-los! O problema é que várias pessoas que ela ajudou testemunharam contra ela, e Gwen acabou na forca.
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