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15/07/2022 às 05:00•3 min de leitura
A Segunda Guerra Mundial talvez seja a guerra mais memorável de todos os tempos da humanidade. O combate envolveu milhões de soldados dos mais diversos países ao redor do mundo e também foi considerado o mais mortal da história. Estima-se que 85 milhões de pessoas faleceram como resultado das batalhas do Eixo contra os Aliados.
O conflito também marcou a ascensão de tiranos como Benito Mussolini e Adolf Hitler — o comandante do Partido Nazista que organizou o Holocausto e dizimou minorias na Alemanha, especialmente cidadãos judeus. A guerra chegaria ao fim em 1945, mas não sem antes deixar várias marcas nos anais da humanidade. Relembre só algumas das datas mais notórias.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Com a escalada do Terceiro Reich, Hitler iniciou seus planos de expansão do território germânico e de dominação na Europa. Seu primeiro alvo seria um país vizinho: a Polônia, que sofreria incontáveis perdas por conta da brutalidade nazista. Essa também é considerada a data que marca o início da Segunda Guerra Mundial — embora o Japão já tivesse invadido a China em 1937.
Dois dias depois do ataque relâmpago nazista, a França e o Reino Unido declararam guerra contra a Alemanha. Dessa forma, o mundo acabou sendo dividido entre dois grupos: o Eixo, representado por Itália, Alemanha e Japão, e os Aliados, unindo forças de Reino Unido, França e Rússia — posteriormente os Estados Unidos também entrariam para esse lado
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(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1940, as tropas nazistas passaram a avançar por todas as partes da Europa e conseguiram um objetivo importante ao ocupar a França em junho daquele ano. Naquela época, os franceses acreditavam que a ocupação seria temporária e concordaram em manter seus soldados como prisioneiros de guerra até o fim do conflito.
Paris, capital da França, foi completamente tomada pelos nazistas e Hitler assumiu uma posição de muita força na guerra. Com o auxílio da Itália, a região permaneceu controlada até a Liberação da França em 1944, quando os aliados chegaram na região da Normandia.
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Às 08h do dia 7 de setembro de 1941, o Serviço Aéreo Imperial da Marinha Japonesa realizou um ataque surpresa contra a base militar de Pearl Harbor, dos Estados Unidos, que ficava localizada em Honolulu, no território do Havaí. O objetivo dos japoneses era realizar uma ação preventiva para impedir que a Frota do Pacífico dos Estados Unidos interferissem em seus planos militares no sudeste da Ásia.
Entretanto, o golpe só serviu para provocar os norte-americanos, que já estavam propensos a participar do conflito. No dia seguinte, o presidente Franklin Roosevelt assinou uma declaração de guerra contra o Japão e os Estados Unidos entraram no jogo oficialmente. Ao todo, cerca de 2,4 mil norte-americanos foram mortos em Pearl Harbor.
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(Fonte: Wikimedia Commons)
A invasão da Sicília por parte dos Aliados foi um ponto-chave para a virada dos rumos da Segunda Guerra Mundial, em 1942. A operação contou com um grande desembarque de tropas marítimas e de grupos de paraquedistas, que marcaria seis semanas seguidas de intensos combates.
Essa batalha permitiu aos Aliados continuar avançando pela Itália, detonando a resistência armada italiana — o que levaria a queda do ditador Benito Mussolini. Um ano depois, a Itália se renderia aos inimigos, mas os alemães de Hitler continuavam retaliando.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O desembarque de tropas aliadas na Normandia acabou sendo batizado historicamente como o "Dia D", principalmente por ser a maior invasão marítima da história. Foi essa operação que deu início à libertação de territórios ocupados no noroeste da Europa pelos alemães e abriu caminho para que os nazistas fossem derrotados.
Muitos soldados aliados morreram durante as batalhas na costa francesa, porém a missão foi um sucesso. Estima-se que entre 4 a 9 mil alemães tenham morrido nessa data, enquanto mais de 10 mil aliados faleceram. Mesmo assim, isso foi determinante para os rumos da guerra nos meses seguintes.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1944, o exército vermelho da União Soviética e os Aliados Ocidentais já estavam cercando a Alemanha de todos os lados. Paris havia sido libertada e o exército alemão diminui consideravelmente em números, sendo expulso da França, da Bélgica e dos Países Baixos.
Com a Itália fora do caminho, era questão de tempo para que a Segunda Guerra Mundial acabasse. Embora o Terceiro Reich tentasse as suas últimas tentativas desesperadas, o destino era óbvio. Em 1945, as condições do exército alemão eram precárias e o fim estava próximo. Enquanto Berlim era cercada pelos Aliados, Adolf Hitler cometeu suicídio com um tiro na cabeça — mas não sem antes ordenar que toda a tecnologia nazista fosse destruída para não cair nas mãos de seus inimigos.
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Alemanha e Itália já estavam fora do tabuleiro e o Japão era o único resquício de existência do Eixo a levantar armas no fim de 1945. Entretanto, essa resistência não durou muito tempo depois que os Estados Unidos decidiram se vingar pela tragédia de Pearl Harbor.
No dia 6 de agosto daquele ano, as tropas norte-americanas soltaram uma bomba atômica na cidade de Hiroshima, gerando uma destruição inestimável. Três dias depois, o ataque se repetiria em Nagasaki. Após uma semana, o Japão decidiu se render aos Aliados — apesar de a declaração oficial só ter acontecido no dia 2 de setembro de 1945.