4 ataques terroristas que foram esquecidos pela história

14/05/2023 às 07:002 min de leitura

Se te perguntarem sobre ataques terroristas, é bastante provável que lembre da tragédia envolvendo a queda das Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, no ano de 2001.

Contudo, a atividade terrorista – que compreende o uso de violência, física ou psicológica, por meio de ataques localizados com o intuito de incutir pânico na população de um território – já foi utilizada muitas vezes por grupos extremistas.

Mesmo tendo acontecido repetidamente, muitos desses eventos foram esquecidos pelas pessoas. Neste texto, contamos quatro desses casos.

1. Caso Haymarket

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 3 de maio de 1886, trabalhadores da McCormick Harvesting Machine Company, em Chicago, nos Estados Unidos, protestavam contra as suas más condições de trabalho. Eles pediam uma redução de jornada para 8 horas diárias. 

A polícia então resolveu atirar nos grevistas, ocasionando uma morte e deixando várias pessoas feridas. Isso só acentuou o conflito, que juntou mais de 1000 manifestantes no dia seguinte. Durante um novo confronto, uma bomba foi lançada por um desconhecido no lugar onde estava a polícia.

Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram por conta da explosão e quantas por conta da briga generalizada que se formou após disso. Mas o episódio se encerrou com 11 pessoas mortas – entre elas, sete policiais – e mais de 100 feridos.

2. Massacre de Inn Din

(Fonte: Reuters/Wikimedia Commons)(Fonte: Reuters/Wikimedia Commons)

Em 2 de setembro de 2018, aldeões e tropas de Mianmar (um pequeno país no sudeste da Ásia) mataram 10 homens rohingya – povo muçulmano que, segundo a ONU, é alvo de "limpeza étnica". Eles haviam sido presos um dia antes perto de Inn Din, uma comunidade na costa noroeste de Mianmar.

O ato praticado contra eles foi terrível, que foram forçados a assistir uns aos outros enquanto cavavam uma vala, para depois serem executados e colocados nesse mesmo espaço. Em seguida, a mesma força paramilitar responsável por essa execução invadiu outras propriedades rohingyas, roubando gado e veículos, e incendiando suas casas.

Mais tarde, insinuou-se a ideia de que os 10 mortos faziam parte de um grupo terrorista, mas a história não colou. Ficou provado que as vítimas tinham recém chegado no país e haviam procurado abrigo em uma praia.

3. Los Macheteros

(Fonte: Latin American Studies/Reprodução)(Fonte: Latin American Studies/Reprodução)

Entre 1974 e 1981, ocorreram cerca de 100 atentados nos Estados Unidos produzidos pelas Forças Armadas de Libertação Nacional, uma organização paramilitar clandestina que defendia a independência de Porto Rico. O ataque mais grave aconteceu em janeiro de 1975, na Lower Manhattan's Fraunces Tavern, deixando 4 mortos e 53 feridos.

Os Macheteros eram uma das organizações que agiam com esse objetivo e atacavam frentes militares americanas. Em 14 de julho de 1980, quatro instalações de navegação administradas pela Federal Aviation Administration e Coast Guard foram destruídas por eles, levando à interrupção do tráfego aéreo latino-americano. 

No entanto, um ataque mais "efetivo" aconteceu em 1981, quando eles entraram na Base Aérea da Guarda Nacional de Muniz, destruíram 8 caças e desativaram outros dois, causando um dano para os americanos de cerca de US$ 45 milhões.

4. Bomba no Los Angeles Times

(Fonte: Los Angeles Times Archive/Reprodução)(Fonte: Los Angeles Times Archive/Reprodução)

Na década de 1910, Los Angeles tinha grupos de trabalhadores fortemente sindicalizados. E um dos maiores inimigos dos sindicatos era o dono do jornal Los Angeles Times, Harrison Otis. Ele era tão odiado pelos trabalhadores que costumava andar sempre armado.

Dois irmãos que trabalhavam como ferreiros, chamados James e John McNamara, resolveram então tocar o terror com o empresário. Eles colocaram 16 bananas de dinamite na redação do jornal no dia 30 de setembro de 1910. Eles só não notaram que o local possuía gás e tinta inflamável.

A "brincadeira" causou um incêndio horrível que matou 21 pessoas e deixou dezenas de feridos. O alvo da ação, o próprio Otis, não morreu. Os irmãos só seriam capturados e condenados anos mais tarde, quando o fabricante das bombas os denunciou.

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