Os 3 maiores perdedores da história

29/07/2023 às 12:003 min de leitura

Todo mundo está propenso a experimentar o fracasso, e provavelmente teremos várias derrotas pela vida. Mas, quando você é alguém importante – como um governante ou um empresário –, um fracasso pode ser algo estrondoso e afetar a vida de milhões de pessoas. Ou ocasionar na perda de uma oportunidade incrível.

Neste texto, compartilhamos os casos de três sujeitos que fracassaram feio e impactaram não apenas a si, mas a própria história.

1. A derrota de Dario III para Alexandre, o Grande

(Fonte: GettyImages)(Fonte: Getty Images)

No ano de 331 a.C., Alexandre, o Grande liderou um exército de 47 mil homens macedônios e gregos contra soldados da Pérsia. Em Gaugamelos, ele queria derrotar o imperador Dario III, rei dos persas, em uma vitória que o colocaria como o “Rei dos Reis” e possibilitaria a expansão do seu domínio sobre todo o Oriente Médio.

Acontece que o exército persa era maior e muito mais poderoso. Além de ter mais soldados, eles tinham elefantes indianos e carros de guerra puxados por cavalos e equipados com lâminas cortantes. Mesmo assim, o jovem Alexandre pensou em uma estratégia para derrubar Dario III.

A jornada de guerra durou 12 anos, e as batalhas decisivas começaram nos rios Granicos, Issos e por fim Gaugamelos. Dario havia montado um bom plano de ataque, que foi desmontado pela estratégia de Alexandre em avançar por outro lado, diferente do que imaginava seu opositor. 

Confundidos, os carros de combate persas acabaram abatidos. Dario fugiu e foi derrotado mesmo quando formou um novo exército. Já Alexandre, O Grande, tomou posse da Babilônia, Susa e Persépolis. Por fim, o imperador persa acabou sendo encontrado morto e recebeu um funeral magnífico promovido por seu maior inimigo.

2. O empresário que deixou de contratar os Beatles

(Fonte: GettyImages)(Fonte: John Pratt/Keystone/Getty Images)

Nos anos 1960, o executivo Richard “Dick” Rowe era um dos nomes mais poderosos da cena musical britânica. Ele era chefe da Decca Records e estava encarregado de encontrar novos talentos. Suas contratações incluíram, por exemplo, os Rolling Stones, Tom Jones e Cat Stevens.

Contudo, ele ficou famoso por conta de um fracasso. Em 1962, um empresário chamado Brian Epstein levou um grupo musical para fazer um teste na Decca Records, em Londres. Esta banda viajou por uma hora abaixo de neve, mas conseguiu chegar ao local no horário. Os músicos então executaram quinze músicas para Dick Rowe.

Acontece que eles estavam nervosos e chateados por não estarem usando seus próprios amplificadores. Por tudo isso, Dick Rowe ficou decepcionado e dispensou o grupo, dizendo que bandas baseadas em guitarras estavam em baixa. E pior: no mesmo dia, ele resolveu contratar outra banda chamada Tremeloes.

Mal saiba Rowe que ele estava deixando de fechar contrato com aqueles que se tornariam o maior grupo musical de todos os tempos: os Silver Beatles, que logo mudariam seu nome para The Beatles

3. O chefe da Coca-Cola que não quis comprar a Pepsi

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O refrigerante Pepsi foi lançado em 1893, apenas alguns anos depois da Coca-Cola chegar ao mercado. Só que, por cerca de vinte anos, a Pepsi não decolou e foi considerada uma bebida de nicho. Por conta disso, seu concorrente não se incomodou muito em tentar "brigar" com a marca.

Em 1920, um sujeito chamado Charles Guth, que era presidente de uma fabricante de doces, pediu à Coca-Cola que desse um desconto e comercializasse o seu xarope, que era vendido para máquinas de refrigerante no varejo local. A Coca-Cola se recusou a vender para ele.

Três anos depois, a Pepsi entrou em falência e Guth comprou a indústria, mandando que seus químicos mudassem a sua fórmula para que o refrigerante ficasse mais próximo o possível do sabor da Coca-Cola. Nos anos seguintes, ele ofereceu a sua nova empresa para que a Coca-Cola comprasse, mas o então CEO não achou que seria uma boa adquiri-la.

Foi uma decisão que a Coca-Cola se arrependeu. Isto porque Charles Guth conseguiu transformar a Pepsi em uma empresa altamente lucrativa, ficando em segundo lugar no nicho de refrigerantes. A marca continuou crescendo nas décadas seguintes – tanto que, em 2005, a PepsiCo conseguiu ultrapassar a Coca-Cola Company no seu valor de mercado. Com certeza, todos os CEOs da Coca lamentam até hoje pelo que deixou de ser feito.

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