Imagem de 7 livros que qualquer leitor de carteirinha não pode deixar de conhecer no megacurioso

Nada melhor para um leitor assíduo do que uma lista bem elaborada de obras para serem devoradas no tempo livre, não?

Se voc&ecirc; &eacute; daqueles que n&atilde;o podem viajar sem ter pelo menos um livro de seguran&ccedil;a na mochila, vai entender o que estamos falando. Por mais ligado que voc&ecirc; seja nos cl&aacute;ssicos e nas novidades do mundo da escrita, uma hora a mente d&aacute; um branco e uma lista com recomenda&ccedil;&otilde;es de livros incr&iacute;veis &eacute; perfeita para te salvar do t&eacute;dio. Agora, ao inv&eacute;s de sair desesperado pedindo dicas do que ler por a&iacute;, voc&ecirc; pode provar (e aprovar) essa listinha de sete livros imperd&iacute;veis e ainda recomendar para os seus amigos.
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2LUWNzm">1. O Alquimista de Paulo Coelho</a></h3>
&Eacute; um cl&aacute;ssico brasileiro e&nbsp;best-seller&nbsp;internacional com mais de 150 milh&otilde;es de c&oacute;pias vendidas. O Alquimista fala sobre um pastor de ovelhas espanhol chamado Santiago que, ap&oacute;s ter v&aacute;rios sonhos intrigantes em que encontrava um tesouro, decide vender todo o seu rebanho e compra uma passagem para a &Aacute;frica - local em que ele imaginava ter a chave de todo o mist&eacute;rio. A narrativa inspiradora de Paulo Coelho proporciona ao leitor in&uacute;meras reflex&otilde;es sobre perseveran&ccedil;a a partir de uma hist&oacute;ria envolvente.
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O Alquimista pode ser encontrado&nbsp;<a href="https://amzn.to/2LUWNzm">por R$20,99</a>.
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2FdvAYm">2. O Senhor dos An&eacute;is de J. R. R. Tolkien</a></h3>
Essa &eacute; uma triologia de fantasia e uma das obras mais populares do s&eacute;culo XX. A saga &eacute; composta pelos t&iacute;tulos A Sociedade do Anel, As Duas Torres e o Retorno do Rei, que narram uma era mitol&oacute;gica em que os humanos convivem com elfos, hobbits, orcs, dentre outras criaturas. E, a partir de um conflito entre essas ra&ccedil;as pelo poder, um grande mal se alastra pelo local que a hist&oacute;ria se passa. &Eacute; uma hist&oacute;ria que celebra a bravura diante de desafios, aparentemente, intranspon&iacute;veis.&nbsp;
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O volume &uacute;nico da saga&nbsp;<a href="https://amzn.to/2FdvAYm">custa R$154,90</a>&nbsp;(mas vale dizer que os livros tamb&eacute;m podem ser encontrados separadamente por um pre&ccedil;o mais acess&iacute;vel).
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2C8CI3U">3. On The Road - P&eacute; na Estrada de Jack Kerouac</a></h3>
Essa &eacute; a leitura ideal para aqueles que t&ecirc;m o esp&iacute;rito livre e curtem viajar. Kerouac deixou tudo para tr&aacute;s para se jogar de cabe&ccedil;a em uma viagem de sete anos pelos Estados Unidos e M&eacute;xico e decidiu registrar suas experi&ecirc;ncias com detalhes nessa narrativa. Sua linguagem flu&iacute;da e simples retrata uma realidade interessante e sem disfarces, na qual os altos e baixos da vida n&atilde;o apagam a beleza da liberdade.
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O exemplar do livro&nbsp;<a href="https://amzn.to/2C8CI3U">custa R$26,90.</a>
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2RvBqtN">4. A F&ocirc;rma de Cury do rei Richard II</a></h3>
Esse foi o primeiro livro de culin&aacute;ria escrito em ingl&ecirc;s, com cerca de duzentas receitas compiladas pelo rei Richard II em 1390. Agora, um&nbsp;fun fact&nbsp;que voc&ecirc; com certeza n&atilde;o sabia: A F&ocirc;rma de Cury &eacute; respons&aacute;vel, em partes, pela cria&ccedil;&atilde;o do manjar branco como o conhecemos, por conter a f&oacute;rmula inicial da receita. O livro tamb&eacute;m foi o primeiro a sugerir receitas com especiarias como cravo e ma&ccedil;&atilde;.
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Seu exemplar&nbsp;<a href="https://amzn.to/2RvBqtN">custa R$154,40.</a>
<h3 dir="ltr">5.&nbsp;<a href="https://amzn.to/2Ry7EVc">Sapiens - Uma Breve Hist&oacute;ria Sobre a Humanidade de Yuval Noah Harari</a></h3>
Estamos falando dos Homo Sapiens aos Homin&iacute;deos at&eacute; as mais recentes evolu&ccedil;&otilde;es da esp&eacute;cie - com a descoberta da escrita, por exemplo. Usa-se uma linguagem descomplicada que n&atilde;o diminui a magnitude do assunto abordado. Harari fala das nossas conquistas e crimes no decorrer das p&aacute;ginas, e, por fim, ainda escreve a sua vis&atilde;o para o nosso futuro.
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Esse livro&nbsp;<a href="https://amzn.to/2Ry7EVc">custa R$40,73</a>.
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2CSfBME">6. Elon Musk de Ashlee Vance</a></h3>
Esse &eacute; um livro interessant&iacute;ssimo sobre a vida de um dos maiores empreendedores do mundo. A hist&oacute;ria conta os desafios de Musk em sua forma&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mica na &Aacute;frica do Sul durante o&nbsp;Apartheid, suas primeiras tentativas de entrar no mundo dos neg&oacute;cios e, finalmente, como sua vida mudou radicalmente quando ele se tornou um bilion&aacute;rio.
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Esse livro pode ser&nbsp;<a href="https://amzn.to/2CSfBME" target="_blank">encontrado por R$27,90</a>.
<h3 dir="ltr"><a href="https://amzn.to/2AvKgh9">7. A Christimas Carol de Charles Dickens</a></h3>
Esse livro foi escrito, originalmente, para pagar d&iacute;vidas. Para a grande surpresa de Dickens, a obra se tornou um dos maiores cl&aacute;ssicos natalinos de todos os tempos. A hist&oacute;ria fala sobre o ranzinza Ebenezer Scrooge que, na v&eacute;spera de Natal, recebe a visita de tr&ecirc;s esp&iacute;ritos que possuem a dif&iacute;cil miss&atilde;o de ajud&aacute;-lo a se tornar uma pessoa mais generosa.
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O exemplar desse conto pode ser&nbsp;<a href="https://amzn.to/2AvKgh9">encontrado por R$30,46.</a>

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7 livros que qualquer leitor de carteirinha não pode deixar de conhecer

Imagem de Drops Históricos #41: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

Vem conferir o que estava acontecendo no mundo no dia de hoje, em algum momento do passado!

Passadas as festas de fim de ano, &eacute; hora de retomar o ritmo normal e fazer 2019 come&ccedil;ar a andar. Ou, assim como a hist&oacute;ria que abre a coluna de n&uacute;mero 41 dos nossos Drops Hist&oacute;ricos, deixar o vento nos levar at&eacute; nossas pr&oacute;ximas conquistas. Ao menos foi isso que fizeram dois balconistas franceses e americanos quando fizeram a primeira travessia a&eacute;rea por um importante canal mar&iacute;timo da Europa. Voc&ecirc; consegue saber qual?
Nessa semana, voc&ecirc; confere ainda dois momentos determinantes para a consolida&ccedil;&atilde;o do Brasil que temos hoje, al&eacute;m de acompanhar um inusitado fato envolvendo alien&iacute;genas &ndash; supostamente! Chega mais para ler a coluna desta semana!
<h2>07 de Janeiro</h2>
1785: Primeira travessia de bal&atilde;o sobre o Canal da Mancha
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No come&ccedil;o do ano de 1785, o franc&ecirc;s Jean-Pierre Blanchard e o americano John Jeffries viajaram de Dover, na Inglaterra, at&eacute; Calais, na Fran&ccedil;a em um bal&atilde;o de g&aacute;s. Eram quase 13h quando eles levantaram voo para uma jornada que durou cerca de duas horas e meia e tornou os dois as primeiras pessoas a cruzar o Canal da Mancha pelo ar.
Em um bal&atilde;o de cerca de 8 metros de di&acirc;metro capaz de suportar duas pessoas, eles cruzaram a uma baixa altitude, de forma que foram uma verdadeira atra&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o.
<h2>08 de Janeiro</h2>
1981: OVNI &eacute; avistado na Fran&ccedil;a
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O s&eacute;culo 20 foi marcado por uma s&eacute;rie de avistamentos de Objetos Voadores N&atilde;o Identificados. Embora eles tenham sido mais comuns nos anos 50 e 60, relatos de apari&ccedil;&otilde;es de misteriosas luzes e de objetos que s&oacute; podiam ser naves de seres de outros planetas continuaram ocorrendo por d&eacute;cadas.
Em 08 de Janeiro de 1981, um fazendeiro da regi&atilde;o de Trans-em-Provence, na Fran&ccedil;a relatou e tentou documentar um objeto voador estacionado em seu pr&oacute;prio quintal.
No final da tarde, Renato Nicolai, de 55 anos, avistou um disco voador com cerca de 50 metros de di&acirc;metro flutuando sobre a terra. Ao se aproximar do local, no entanto, o objeto decolou e desapareceu de vista, deixando para tr&aacute;s no entanto um c&iacute;rculo que demarcou o espa&ccedil;o onde havia pousado.
A hist&oacute;ria at&eacute; hoje n&atilde;o foi muito bem explicada, j&aacute; que, depois de analisar o solo e a vegeta&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea, as autoridades francesas disseram que o solo havia sido comprimido por uma press&atilde;o de entre 4 e 5 toneladas e aquecido entre 300 e 600 graus, incompat&iacute;veis com ve&iacute;culos de teste que estavam em uso na &eacute;poca.
<h2>09 de Janeiro</h2>
1822: Dia do Fico
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"Se &eacute; para o bem de todos e felicidade geral da Na&ccedil;&atilde;o, estou pronto! Digam ao povo que fico"
Voc&ecirc; certamente j&aacute; deve ter ouvido essa frase antes em uma aula de Hist&oacute;ria. A c&eacute;lebre senten&ccedil;a foi dita por D. Pedro de Alc&acirc;ntara, herdeiro da coroa portuguesa e ent&atilde;o regente do Brasil, para manifestar sua decis&atilde;o de n&atilde;o retornar a Portugal, junto ao restante da corte que deixava as terras brasileiras. A frase e o gesto do jovem pr&iacute;ncipe foram um passo importante rumo &agrave; independ&ecirc;ncia do pa&iacute;s, que ocorreu em setembro daquele mesmo ano.
<h2>10 de Janeiro</h2>
1939: Cria&ccedil;&atilde;o do Parque Nacional do Igua&ccedil;u
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A regi&atilde;o no entorno das Cataratas do Igua&ccedil;u encanta os visitantes desde o s&eacute;culo 16, pouco depois do descobrimento do Brasil. No s&eacute;culo 19, surgiram as primeiras propostas de transformar a &aacute;rea em um espa&ccedil;o de turismo natural aberto &agrave; visita&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o, feitas pelo engenheiro Andr&eacute; Rebou&ccedil;as para o imperador Dom Pedro II. Em 1916, depois de uma visita do aviador Santos Dumont, que ficou impressionado com a beleza do lugar, o governador do Paran&aacute; &agrave; &eacute;poca, Afonso Camargo, desapropriou a &aacute;rea, tornando-a propriedade do Estado.
Em 1930, tiveram in&iacute;cio os trabalhos para a constru&ccedil;&atilde;o do parque, finalmente inaugurado em 1939, contendo em sua extens&atilde;o mais de 2 mil esp&eacute;cies de plantas e 400 aves.
<h2>11 de Janeiro</h2>
1886: Primeiro campeonato mundial de xadrez
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O Xadrez j&aacute; era um esporte bastante apreciado no s&eacute;culo 19 quando foi realizado aquele que &eacute; considerado oficialmente o primeiro torneio de enxadristas do mundo. Iniciado &agrave;s 14h do dia 11 de janeiro de 1886, no Cartiers Academy Hall, em Nova Iorque, o torneio foi realizado ainda em Saint Louis. A partida foi intensa e o torneio mais ainda. S&oacute; terminou em 29 de mar&ccedil;o, tendo como campe&atilde;o Wilhelm Steinitz, um dos maiores enxadristas de todos os tempos, sobre Johannes Zukertort.
<h2>12 de Janeiro</h2>
1998: Clonagem humana &eacute; proibida
N&atilde;o &eacute; como se antes disso ela fosse permitida, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas foi nesse dia, pouco mais de 20 anos atr&aacute;s, que 19 pa&iacute;ses europeus entraram em consenso com rela&ccedil;&atilde;o a este tema pol&ecirc;mico.
Na ocasi&atilde;o, o mundo estava curios&iacute;ssimo com rela&ccedil;&atilde;o ao tema, especialmente depois que a ovelha Dolly se tornou a primeira clone animal feita a partir de uma c&eacute;lula adulta.
A possibilidade de o mesmo acontecer com um ser humano agu&ccedil;ava a curiosidade, mas tamb&eacute;m assustava a popula&ccedil;&atilde;o.
Na &eacute;poca, o parlamento europeu se reuniu para avaliar a quest&atilde;o e decidiu que, na Europa, a clonagem humana n&atilde;o seria permitida &ndash; status que permanece at&eacute; hoje.&nbsp;
<h2>13 de Janeiro</h2>
1750: Tratado de Madri
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&Agrave; &eacute;poca das grandes navega&ccedil;&otilde;es, foi o tratado de Madri o documento que ajudou a definir boa parte das terras que atualmente s&atilde;o brasileiras. Firmado na capital espanhola, entre D. Jo&atilde;o V e D. Fernando VI, ele tinha como finalidade determinar o que seria col&ocirc;nia portuguesa e o que seria espanhola, de forma que as disputas entre os pa&iacute;ses europeus por territ&oacute;rio cessassem de vez.
At&eacute; ent&atilde;o, o que estava em vigor era o Tratado de Tordesilhas, por&eacute;m os limites estipulados ent&atilde;o j&aacute; n&atilde;o eram mais respeitados. A mudan&ccedil;a fez com que o mapa brasileiro ficasse muito parecido com o que &eacute; atualmente, salvo algumas altera&ccedil;&otilde;es.

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Drops Históricos #41: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Conheça a origem da expressão 'olho por olho, dente por dente' no site Mega Curioso

Saiba melhor sobre essa que era uma das leis de um código criado na Mesopotâmia

&ldquo;Olho por olho, dente por dente&rdquo;: com certeza voc&ecirc; j&aacute; ouviu essa express&atilde;o e at&eacute; pode ter a utilizado ao planejar uma &lsquo;vingacinha&rsquo; inocente para algu&eacute;m, algo parecido tamb&eacute;m com a famosa &ldquo;pagar na mesma moeda&rdquo;. De fato, a frase &eacute; amplamente conhecida mundialmente, mas voc&ecirc; sabe de onde ela surgiu?
As antigas leis que exigiam penalidades similares ao crime cometido s&atilde;o frequentemente consideradas como b&aacute;rbaras e excessivamente punitivas. No entanto, muitas sociedades seguiam esse caminho, pois elas foram estabelecidas a fim de conter, e n&atilde;o promover, a vingan&ccedil;a desproporcional.
O princ&iacute;pio da justi&ccedil;a capturado pela express&atilde;o "olho por olho, dente por dente" &eacute; chamado lei de tali&atilde;o (ou lei de retalia&ccedil;&atilde;o), que foi criada na Mesopot&acirc;mia. Em resumo, a lei exige que o agressor seja punido em igual medida do sofrimento que ele causou.
<h2>C&oacute;digo de Hamurabi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/85322149226181458.jpg" alt=" />Imagem da pedra com o c&oacute;digo, que est&aacute; no Museu do Louvre, em Paris Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
A lei de tali&atilde;o &eacute; encontrada em muitos c&oacute;digos de leis antigas. Ela pode ser encontrada nos livros do Antigo Testamento do &Ecirc;xodo, Lev&iacute;tico e Deuteron&ocirc;mio. Mas, originalmente, a lei aparece no c&oacute;digo babil&ocirc;nico de Hamurabi (datado de 1.770 antes de Cristo), que antecede os livros de direito judeus por centenas de anos.
O rei Hamurabi foi respons&aacute;vel pela compila&ccedil;&atilde;o dessas leis de forma escrita (em pedras), quando ainda prevalecia a tradi&ccedil;&atilde;o oral. Ao todo, o c&oacute;digo tinha 282 artigos a respeito de rela&ccedil;&otilde;es de trabalho, fam&iacute;lia, propriedade, crimes e escravid&atilde;o. Dentre elas, a lei do tali&atilde;o.
O c&oacute;digo &eacute; um dos mais antigos conjuntos de leis escritas j&aacute; encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopot&acirc;mia.
O mon&oacute;lito &mdash; talhado em rocha de diorito e com 2,25 metros de altura &mdash; com as leis foi encontrado por uma expedi&ccedil;&atilde;o francesa em 1901, na regi&atilde;o da antiga Mesopot&acirc;mia correspondente &agrave; cidade de Susa, atual Ir&atilde;. O bloco de rocha com o c&oacute;digo encontra-se atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
<h2>Bateu, levou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8532214922618199.jpg" alt=" />Topo da pedra do C&oacute;digo de Hamurabi Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.thelatinlibrary.com/imperialism/notes/hammurabi.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Latin Library</a>
O c&oacute;digo j&aacute; come&ccedil;a dizendo a que veio e a primeira lei apontava: &ldquo;Se algu&eacute;m enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem n&atilde;o puder provar, ent&atilde;o que aquele que enganou deve ser condenado &agrave; morte&rdquo;. 
O conjunto de leis tamb&eacute;m aplicava que se um homem arrancar o olho do outro, este dever&aacute; tamb&eacute;m ter o olho arrancado. Se o caso envolveu dentes quebrados de algu&eacute;m, quem causou tamb&eacute;m deveria ter esse fim. Da&iacute; o nome da tal famosa lei do "olho por olho, dente por dente".
Algumas leis do c&oacute;digo tamb&eacute;m condenavam algum tipo de roubo, trai&ccedil;&atilde;o ou apropria&ccedil;&atilde;o com a pena de morte. Dessa forma, n&atilde;o era necessariamente uma puni&ccedil;&atilde;o igual ao crime. Em alguns casos, o infrator era apenas for&ccedil;ado a pagar financeiramente as suas v&iacute;timas proporcionalmente &agrave; gravidade da situa&ccedil;&atilde;o.
Nessa &eacute;poca, por&eacute;m, em alguns locais n&atilde;o se trabalhava com dinheiro. Ent&atilde;o, a compensa&ccedil;&atilde;o vinha em forma de produtos agr&iacute;colas ou servi&ccedil;os prestados. Confira abaixo algumas dessas leis (bastante curiosas) do C&oacute;digo de Hamurabi. Se voc&ecirc; quiser conferir o c&oacute;digo completo com as 282 leis, <a href="http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/hamurabi.htm">acesse aqui</a>.
<ul>
<li>Se algu&eacute;m roubar a propriedade de um templo ou corte, ele deve ser condenado &agrave; morte, e tamb&eacute;m aquele que receber o produto do roubo do ladr&atilde;o deve ser igualmente condenado &agrave; morte.</li>
<li>Se algu&eacute;m receber em sua casa um escravo fugitivo da corte, homem ou mulher, e n&atilde;o o trouxer &agrave; proclama&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica na casa do governante local ou de um homem livre, o mestre da casa deve ser condenado &agrave; morte.</li>
<li>Se algu&eacute;m arrombar uma casa, ele dever&aacute; ser condenado &agrave; morte na frente do local do arrombamento e ser enterrado.</li>
<li>Se o "dedo for apontado" para a esposa de um homem por causa de outro homem, e ela n&atilde;o for pega dormindo com o outro homem, ela deve pular no rio por seu marido.</li>
<li>Se um homem quiser se separar de sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do pre&ccedil;o que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu &nbsp;pai, e deix&aacute;-la partir.</li>
<li>Se o filho de uma amante ou prostituta disser ao seu pai ou m&atilde;e adotivos: "voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; meu pai ou minha m&atilde;e", ele dever&aacute; ter sua l&iacute;ngua cortada.</li>
<li>Se um filho bater em seu pai, ele ter&aacute; suas m&atilde;os cortadas.</li>
<li>Se um homem prometer uma donzela a seu filho e seu filho ter rela&ccedil;&otilde;es com ela, mas o pai tamb&eacute;m tiver rela&ccedil;&otilde;es com a mo&ccedil;a, ent&atilde;o o pai deve ser preso e atirado na &aacute;gua para se afogar.</li>
<li>Se um construtor construir uma casa para outrem, e n&atilde;o a fizer bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, ent&atilde;o o construtor dever&aacute; ser condenado &agrave; morte. Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor dever&aacute; ser condenado &agrave; morte.</li>
<li>Se um escravo disser a seu patr&atilde;o: "n&atilde;o &eacute;s meu mestre", e for condenado, seu mestre deve lhe cortar a orelha.</li>
</ul>

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Conheça a origem da expressão 'olho por olho, dente por dente'

Imagem de Karánsebes: a batalha de um exército só, uma das mais ridículas da história no megacurioso

Enquanto esperavam um ataque do exército inimigo, os austríacos se mataram por causa de seus hormônios à flor da pele e muita bebedeira

A data era 17 de setembro de 1788 e a Batalha de Kar&aacute;nsebes havia acabado de come&ccedil;ar, onde hoje &eacute; a atual Rom&ecirc;nia. Naquela &eacute;poca, a &Aacute;ustria - aliada ao czar - e a Turquia estavam em conflito por conta do rio Dan&uacute;bio. O ex&eacute;rcito austr&iacute;aco, a estrela de toda essa confus&atilde;o, era composto por nada menos que poloneses, tchecos, alem&atilde;es, franceses, s&eacute;rvios, croatas e, por fim, os pr&oacute;prios austr&iacute;acos. Comunicar-se naquele ex&eacute;rcito era t&atilde;o desafiador quanto entender o filme Donnie Darko.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17222500366376.jpg" alt="" />
<h3>Momentos antes da desgra&ccedil;a acontecer</h3>
O conflito j&aacute; estava rolando h&aacute; cinco meses, mas nenhum soldado austr&iacute;aco havia encontrado um inimigo sequer e, apesar disso, todos j&aacute; estavam exaustos. Sem contar que um enorme contingente de homens foi abatido pela mal&aacute;ria. Contudo, as &uacute;ltimas not&iacute;cias diziam que os inimigos otomanos estavam a caminho.
Tudo come&ccedil;ou quando a cavalaria austr&iacute;aca, em uma patrulha noturna do outro lado do rio, avistou um bando de ciganos vendendo rum. Diante da oportunidade de relaxar os &acirc;nimos na v&eacute;spera de mais uma batalha, alguns oficiais compraram a bebida. Ap&oacute;s certo tempo, um grupo da infantaria encontrou a bebedeira e quis participar. Mas, &eacute; claro que os oficiais n&atilde;o iriam dividir o rum com uns &ldquo;p&eacute;s-rapados&rdquo;. A discuss&atilde;o foi ficando cada vez mais acalorada.
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<h3>O divisor de &aacute;guas: tiro disparado em uma "briga de bar"</h3>
A discuss&atilde;o virou uma briga s&eacute;ria, com direito a porradaria e um tiro disparado (exatamente tiro, porrada e bomba - esta &uacute;ltima estava prestes a acontecer). A partir da&iacute;, foi s&oacute; ladeira abaixo. Algu&eacute;m escutou o estampido e, entendendo tudo errado, come&ccedil;ou a anunciar que os turcos haviam chegado. Foi, literalmente, o grito de derrota.
Os ciganos e a infantaria bateram em retirada na dire&ccedil;&atilde;o do acampamento. No meio de toda aquela confus&atilde;o, o ex&eacute;rcito austr&iacute;aco acreditou que estava sob ataque turco e recebeu seus pr&oacute;prios aliados &agrave; bala. Alguns soldados novatos, apavorados com a situa&ccedil;&atilde;o, estavam fugindo. Os oficiais alem&atilde;es tentaram impedir o ato, gritando &ldquo;Halt!&rdquo; (&ldquo;Parem!&rdquo;). Os novatos, por serem leigos em alem&atilde;o, acabaram confundindo com &ldquo;Allah!&rdquo; - eles entenderam como uma refer&ecirc;ncia aos turcos isl&acirc;micos gritando por seu Deus.
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<h3>Resultados de uma trag&eacute;dia est&uacute;pida</h3>
O caos terminou de se instalar, e os soldados desesperados come&ccedil;aram a trocar tiros em um cen&aacute;rio bem pior que de uma partida em <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/mudancas-battlefield-5-sendo-feitas-confira_840412.htm" target="_blank" rel="noopener" title="Mudan&ccedil;as em Battlefield 5 j&aacute; est&atilde;o sendo feitas">Battlefield</a>. Logo ap&oacute;s isso, um comandante austr&iacute;aco, diante da suposta investida turca, ordenou que fosse feito um ataque de artilharia - sim, contra seu pr&oacute;prio ex&eacute;rcito!
O estrago foi enorme: mais de dez mil homens acabaram mortos ou feridos. Dois dias depois, os turcos chegaram e se deparam com a cena de um ex&eacute;rcito que causou sua pr&oacute;pria derrota. Sem d&uacute;vidas, eles ficaram muito felizes por tomarem a cidade de Kar&aacute;nsebes sem dificuldade alguma.
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Se formos pensar bem, o conflito acabou em um empate: no final das contas, os austr&iacute;acos sequer tiveram a oportunidade de enfrentar um combate e sa&iacute;rem derrotados pelo ex&eacute;rcito da Turquia. Talvez, por esse ponto de vista, os resultados n&atilde;o tenham sido t&atilde;o negativos assim.
Apesar de muitos confirmarem a exist&ecirc;ncia desse rid&iacute;culo conflito em Kar&aacute;nsebes, sua veracidade &eacute; extremamente questionada. O principal motivo &eacute; o tempo com que foram compilados e divulgados os registros desse epis&oacute;dio ic&ocirc;nico. O primeiro escrito sobre o assunto foi feito somente 40 anos depois, publicado em uma revista militar austr&iacute;aca. Alguns afirmam que essa demora toda foi equivalente ao tamanho da vergonha e, inclusive, motivada por ela.

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Karánsebes: a batalha de um exército só, uma das mais ridículas da história

Imagem de Por que calculadoras e telefones têm teclados numéricos diferentes? no megacurioso

Os padrões foram estabelecidos há décadas e possuem histórias bastante curiosas

J&aacute; reparou que, embora sejam bastante semelhantes, o teclado num&eacute;rico da calculadora possui uma disposi&ccedil;&atilde;o de teclas diferente da do teclado do telefone? Por que isso acontece, se eles servem basicamente para a mesma fun&ccedil;&atilde;o? A resposta mais simples para esta pergunta &eacute; que as tecnologias foram desenvolvidas paralelamente, sem uma influenciar diretamente a outra. Veremos, a seguir, como se deu cada uma delas.<o:p></o:p>
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As teorias para explicar porque as sequ&ecirc;ncias dos n&uacute;meros s&atilde;o invertidas v&atilde;o de restri&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas at&eacute; ergonomia, passando por diferencia&ccedil;&atilde;o proposital por causa de patentes.<o:p></o:p>
O primeiro prot&oacute;tipo funcional de teclado para calculadora surgiu em 1844, com o franc&ecirc;s Jean-Baptiste Schwilguc. Neste modelo, o teclado num&eacute;rico possui uma &uacute;nica linha de teclas, que ia de 1 para 9.<o:p></o:p>
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Ainda surgiu uma teoria que sugere que o teclado da calculadora seguiu o padr&atilde;o das caixas registradoras, afirmando que o 0 ficava embaixo por ser digitado com muita frequ&ecirc;ncia. Entretanto, as primeiras caixas registradoras n&atilde;o possu&iacute;am uma tecla 0 separada, nem eram utilizadas constantemente. Apenas em 1894 &eacute; que surgiu uma registradora com tr&ecirc;s colunas de d&iacute;gitos, com o modelo NCR 79.<o:p></o:p>
Antes disso, em 1884, a m&aacute;quina de fazer c&aacute;lculos de Dorr Felt, o Compt&ocirc;metro, j&aacute; usava d&iacute;gitos em colunas, mas, aqui, eram 8, partindo do 9 (em cima) para o 1 (embaixo). O fato &eacute; que Felt resolveu colocar a coluna do 9 na parte de cima, e o motivo pode ter sido por quest&otilde;es mec&acirc;nicas do dispositivo, ou mesmo pela forma como a entrada dos valores funcionava.<o:p></o:p>
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Em 1902, a calculadora Dalton introduziu o teclado com 2 fileiras de bot&otilde;es (24579 na parte de cima e 13068 na de baixo). Era a primeira vez que o 0 aparecia num teclado. A Dalton rapidamente substituiu as calculadores multi-colunas.<o:p></o:p>
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Em 1914, o americano nascido na Su&eacute;cia, David Sundstrand, criou o padr&atilde;o de 3 colunas e um 0 na parte inferior como o conhecemos hoje. Talvez ele tenha optado por iniciar a contagem de baixo para cima seguindo padr&otilde;es anteriores, que traziam n&uacute;meros menores na parte de baixo.<o:p></o:p>
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No caso do teclado do telefone, a Bell Telephone Company j&aacute; testava teclados com bot&otilde;es pression&aacute;veis desde 1887. Mas parece que a tecnologia n&atilde;o se desenvolveu o suficiente, e o disco girat&oacute;rio acabou se tornando padr&atilde;o de mercado.<o:p></o:p>
A partir da d&eacute;cada de 1950, a demanda por linhas telef&ocirc;nicas passou a crescer de tal forma que os n&uacute;meros de telefone precisaram de d&iacute;gitos adicionais para que n&atilde;o fossem repetidos. Com n&uacute;meros telef&ocirc;nicos mais longos, as chamadas n&atilde;o completadas tamb&eacute;m aumentaram, e os engenheiros da <a href="https://www.tecmundo.com.br/at-t">AT&amp;T</a> atribu&iacute;ram o fato ao layout utilizado na &eacute;poca, que, para eles, tornava a digita&ccedil;&atilde;o menos eficiente.<o:p></o:p>
Em 1960, a AT&amp;T estava para implementar uma nova tecnologia de painel com teclas pression&aacute;veis, portanto realizou um estudo para determinar qual seria o layout preferido pelos usu&aacute;rios, e que adotaria como padr&atilde;o.<o:p></o:p>
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Ao todo, 15 modelos foram testados, sendo que dois deles se sobressa&iacute;ram. De forma surpreendente, os usu&aacute;rios preferiram um layout id&ecirc;ntico ao da calculadora, mas com a contagem se iniciando da parte superior. Esse foi o modelo (3 x 3 + 1) escolhido pela AT&amp;T, talvez por ser compacto e vers&aacute;til.<o:p></o:p>
No Reino Unido, o layout com duas linhas (5-5-H) foi adotado, mas sup&otilde;e-se que foi por quest&otilde;es de patente.<o:p></o:p>
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Hoje, algumas pessoas se perguntam por que os layouts de teclados num&eacute;ricos n&atilde;o continuaram evoluindo. Eles ainda s&atilde;o utilizados da mesma forma at&eacute; nos recentes dispositivos touchscreen. Podemos dizer que eles n&atilde;o mudaram, basicamente, porque essas interfaces chegaram em seu n&iacute;vel m&aacute;ximo de otimiza&ccedil;&atilde;o e efici&ecirc;ncia, al&eacute;m da familiaridade dos usu&aacute;rios com seus formatos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137565-calculadoras-telefones-tem-teclados-numericos-diferentes.htm">Por que calculadoras e telefones têm teclados numéricos diferentes?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Por que calculadoras e telefones têm teclados numéricos diferentes?

Imagem de Lapônia: o lugar onde o Natal é ainda mais bonito no megacurioso

A província finlandesa tem paisagens que, no inverno, nos mostram o espírito de Natal de um jeito singular

Ainda que vivamos em um pa&iacute;s tropical, aben&ccedil;oado por Deus e bonito por natureza, estamos mais do que acostumados a associar o clima natalino a paisagens com neve e outros elementos de inverno &ndash; prova disso &eacute; que, mesmo no ver&atilde;o brasileiro, o Papai Noel veste roupas quentes, esse pobre coitado.
Aceitando o fato de que nossa cultura natalina &eacute; mesclada com a gringa, temos mais &eacute; que aproveitar a beleza das manifesta&ccedil;&otilde;es da &eacute;poca, envolvendo neve e inverno ou n&atilde;o. Nesse sentido, a regi&atilde;o da Lap&ocirc;nia, na Finl&acirc;ndia, &eacute; simplesmente um espet&aacute;culo &agrave; parte. Confira:
Galeria 1
Como voc&ecirc; viu, com cen&aacute;rios g&eacute;lidos e com muita neve, a Lap&ocirc;nia parece ser um destino mais do que certo para quem se interessa em mergulhar na m&aacute;gica fria do clima de Natal. N&atilde;o podemos negar: seria bem dif&iacute;cil viver em um ambiente como esse e n&atilde;o se encantar com a paisagem.
*Publicado em 13/12/2016

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Lapônia: o lugar onde o Natal é ainda mais bonito

Imagem de Conheça a história sobre a Trégua de Natal da Primeira Guerra Mundial no site Mega Curioso

Saiba mais detalhes sobre este extraordinário evento que uniu inimigos há 100 anos

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar sobre a famosa &ldquo;Tr&eacute;gua de Natal&rdquo; declarada entre soldados alem&atilde;es e brit&acirc;nicos durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/45079-100-anos-da-primeira-guerra-mundial-20-curiosidades-que-voce-precisa-saber.htm" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo? Em 2014, esse comovente evento completa 100 anos, ent&atilde;o que tal conhecer mais detalhes de como ele realmente aconteceu?
De acordo com Keith Perry do portal <a href="http://www.telegraph.co.uk/history/world-war-one/11271839/The-real-story-behind-the-1914-Christmas-truce.html" target="_blank">The Independent</a>, uma carta escrita exatamente no dia de Natal e enviada por um general brit&acirc;nico &mdash; Walter Congreve &mdash; &agrave; sua esposa foi descoberta recentemente na Inglaterra. Incrivelmente, o militar estava presente durante a tr&eacute;gua e descreveu o desenrolar de eventos que resultaram nesse ic&ocirc;nico acontecimento.
<h2>Testemunho hist&oacute;rico</h2>
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Na carta, Congreve conta que foram os alem&atilde;es que tiveram a iniciativa de pedir pela tr&eacute;gua, que foi combinada gra&ccedil;as &agrave; coragem de um dos soldados brit&acirc;nicos que bravamente saiu das trincheiras para selar o acordo de paz tempor&aacute;ria. Depois, os inimigos esqueceram suas diferen&ccedil;as e se reuniram na &ldquo;terra de ningu&eacute;m&rdquo; onde se cumprimentaram, compartilharam cigarros, jogaram futebol, cantaram hinos natalinos e inclusive trocaram presentes.
O militar tamb&eacute;m revela na carta que se sentiu relutante em aderir &agrave; tr&eacute;gua por medo de que os alem&atilde;es n&atilde;o resistissem &agrave; tenta&ccedil;&atilde;o de atirar contra um general. E inclui uma passagem interessante: um de seus soldados contou que havia fumado com o melhor atirador do ex&eacute;rcito alem&atilde;o &mdash; um garoto com n&atilde;o mais de 18 anos e que tinha matado sozinho mais homens do que 12 soldados juntos.
E mais: como Congreve agora conhecia a posi&ccedil;&atilde;o do atirador alem&atilde;o, depois da tr&eacute;gua eles iriam atr&aacute;s dele. Voc&ecirc; pode conferir uma c&oacute;pia das cartas de Congreve, assim como uma foto do general, na galeria abaixo:
Galeria 1
<h2>Evento extraordin&aacute;rio</h2>
Al&eacute;m da carta de Congreve, existem outros v&aacute;rios relatos sobre a Tr&eacute;gua de Natal de 1914, que descrevem com detalhes como os inimigos confraternizaram entre as trincheiras. Com base nos diversos testemunhos, os historiadores acreditam que esse extraordin&aacute;rio evento foi proposto na v&eacute;spera de Natal e teve cerca de 48 horas de dura&ccedil;&atilde;o &mdash; embora existam registros apontando que a tr&eacute;gua foi muito mais longa em outros pontos da trincheira.
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A tr&eacute;gua come&ccedil;ou depois que as tropas alem&atilde;s decoraram os arredores de suas trincheiras com velas e &aacute;rvores de natal na regi&atilde;o de Ypres, na B&eacute;lgica. Os soldados germ&acirc;nicos ent&atilde;o come&ccedil;aram a entoar seus cantos de Natal e os brit&acirc;nicos se juntaram ao coro, e logo as duas partes passaram a berrar felicita&ccedil;&otilde;es das suas posi&ccedil;&otilde;es.
A seguir, voc&ecirc; pode conferir um bel&iacute;ssimo comercial produzido pela rede brit&acirc;nica de supermercados <a href="https://www.youtube.com/watch?v=NWF2JBb1bvM" target="_blank">Sainsbury&rsquo;s</a> que fielmente recriou a Tr&eacute;gua de Natal com base nos relatos hist&oacute;ricos:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/NWF2JBb1bvM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
*Publicada originalmente em 16/12/2014.

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Conheça a história sobre a Trégua de Natal da Primeira Guerra Mundial

Imagem de 7 coisas que muita gente odeia no Natal, mas tem vergonha de admitir no megacurioso

Liberte o Grinch de dentro de você e venha discutir sobre as coisas mais chatas da época mais iluminada do ano

<h2>1. Presentes</h2>
As lembran&ccedil;as de Natal deveriam ser entregues de cora&ccedil;&atilde;o aberto, sem pensar em algo em troca, mas voc&ecirc; consegue mesmo fazer isso? No Natal, as pessoas se sentem na obriga&ccedil;&atilde;o de retribuir os presentes recebidos e, muitas vezes, acabam dando coisas que n&atilde;o agradam aos presenteados. Sem contar, &eacute; claro, nos gastos para presentear todo mundo...
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<h2>2. A obriga&ccedil;&atilde;o de ser feliz</h2>
Nessa &eacute;poca do ano, a venda de antidepressivos aumenta em at&eacute; 40%! Essa imposi&ccedil;&atilde;o da felicidade por parte da sociedade acaba incomodando pessoas que n&atilde;o est&atilde;o passando por um bom momento da vida e que t&ecirc;m o direito de se sentirem mal. Sem contar, &eacute; claro, que o Natal tamb&eacute;m serve para nos lembrarmos do passado e de pessoas que n&atilde;o est&atilde;o mais presentes, o que pode aumentar ainda mais a melancolia.
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<h2>3. M&uacute;sicas natalinas</h2>
&ldquo;Ent&atilde;o &eacute; Natal! E o que voc&ecirc; fez? O ano termina. E nasce outra vez&rdquo;. A vers&atilde;o da Simone para uma das mais famosas m&uacute;sicas natalinas j&aacute; chapou h&aacute; v&aacute;rios anos. E n&atilde;o s&oacute; ela: nessa &eacute;poca tocam as mesmas m&uacute;sicas desde sempre, e muita gente n&atilde;o aguenta mais essa falta de novidades. E o pior &eacute; que elas s&atilde;o grudentas pra caramba!
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<h2>4. Tradi&ccedil;&otilde;es</h2>
O Natal &eacute; uma das &eacute;pocas do ano com a maior quantidade de simbolismos e rituais pr&oacute;prios, muitas vezes repetidos sem que as pessoas se deem conta de seus significados. E se voc&ecirc; tenta acabar com o amigo secreto da fam&iacute;lia, por exemplo, voc&ecirc; &eacute; visto como o Grinch encarnado ou o pr&oacute;prio filho do tinhoso. Por isso, muita gente participa dessas tradi&ccedil;&otilde;es natalinas sem saber o motivo.
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<h2>5. Decora&ccedil;&otilde;es de Natal</h2>
Fala a verdade: voc&ecirc; gosta daquele bando de quinquilharia que passa o ano todo em caixas no fundo do arm&aacute;rio? O senso est&eacute;tico de muitas pessoas &eacute; bastante bizarro, e elas n&atilde;o medem esfor&ccedil;os para transformar a pr&oacute;pria casa na filial de uma loja de departamentos barata. Isso sem contar as luzinhas que funcionam s&oacute; pela metade, mas mesmo assim insistem em adornar as &aacute;rvores das fam&iacute;lias.
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<h2>6. A obriga&ccedil;&atilde;o de estar comprometido</h2>
Quem &eacute; que nunca ouviu a frase &ldquo;E as namoradinhas?&rdquo; de um tio ou tia que passou o ano todo sem dar not&iacute;cia? Aparentemente, esta &eacute; a &eacute;poca do ano em que mais existe essa cobran&ccedil;a de voc&ecirc; n&atilde;o estar solteiro. Chegar sozinho &agrave; festa familiar &eacute; visto como um fracasso, sendo que n&atilde;o deveria ser assim.
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<h2>7. Os excessos</h2>
Quantos quilos voc&ecirc; engorda no final do ano? Toneladas! Sem contar os porres alco&oacute;licos &ndash; tanto em casa quanto na festa da fam&iacute;lia &ndash;, o excesso de presentes, a gritaria, os primos de quinto grau que se sentem &iacute;ntimos, as m&uacute;sicas chatas, enfim... a lista de excessos de final de ano &eacute; gigante, mas n&atilde;o d&aacute; para escapar de todos eles.
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E a&iacute;? Qual &eacute; a situa&ccedil;&atilde;o de fim de ano que mais te estressa?
*Publicado em 16/12/2016

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7 coisas que muita gente odeia no Natal, mas tem vergonha de admitir

Imagem de Você sabia que os uniformes nazistas eram Hugo Boss? no site Mega Curioso

A revelação foi feita em um livro publicado sobre a história de um dos maiores nomes da moda em todo o mundo

A palavra &ldquo;nazismo&rdquo; por si s&oacute; j&aacute; provoca arrepios. Por mais que o tempo j&aacute; tenha passado e que, teoricamente, tenhamos evolu&iacute;do como humanidade, alguns fatos sobre esse per&iacute;odo triste e covarde ainda nos causam espanto.
Em 2011, a Hugo Boss pediu desculpas publicamente por ter se envolvido com trabalho escravo durante a Segunda Guerra Mundial para produzir uniformes para os soldados nazistas. Tudo teve in&iacute;cio com a publica&ccedil;&atilde;o de uma biografia da marca, que acabou revelando algumas hist&oacute;rias assustadoras relatadas nos tempos de guerra.
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a f&aacute;brica alem&atilde; da Hugo Boss escravizou 140 poloneses e 40 franceses durante a Segunda Guerra. O livro n&atilde;o mede palavras ao dizer que o fundador da marca, Hugo Ferdinand Boss, era um nazista fiel.
<h2>Primeiro grande contrato</h2>
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&ldquo;&Eacute; claro que Hugo F. Boss n&atilde;o se uniu ao partido [Nazista] apenas porque iria assinar contratos para a produ&ccedil;&atilde;o de uniformes, mas tamb&eacute;m porque ele era um seguidor do Socialismo Nacional&rdquo;, disse o autor da obra, Roman Koester, que &eacute; um historiador e especialista em economia da Universidade de Munique.
A obra conta a hist&oacute;ria do homem que fundou uma alfaiataria em 1924 e que daria in&iacute;cio a um dos maiores nomes do mundo da moda. O que muita gente n&atilde;o sabia era que um dos primeiros contratos importantes da Hugo Boss foi justamente para produzir grandes quantidades de camisas marrons para o Partido Nazista.
Depois da Guerra, Boss, que acabou morrendo em 1948, disse que s&oacute; se juntou ao partido para salvar a sua empresa da fal&ecirc;ncia. De acordo com Koester, at&eacute; pode ter sido esse o motivo, mas n&atilde;o se pode negar que o estilista se identificava com os ideais nazistas.
<h2>Sistema escravo</h2>
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Em 1938 a empresa estava produzindo uniformes militares e, eventualmente, produzia pe&ccedil;as exclusivas para o Partido Nazista. Em 1940 Hugo Boss estava escravizando trabalhadores, principalmente mulheres.
Um campo foi constru&iacute;do em uma &aacute;rea da f&aacute;brica para abrigar os trabalhadores. De acordo com o autor do livro, n&atilde;o havia condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas de alimenta&ccedil;&atilde;o e higiene. Em 1944, Boss tentou melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho em sua f&aacute;brica, pedindo para ser o provedor da moradia para seus &ldquo;empregados&rdquo; e, ainda, passando a fornecer comida a eles.
Koester afirma que o ambiente de trabalho na f&aacute;brica da marca era muitas vezes dif&iacute;cil e amea&ccedil;ador, mas que Boss demonstrava interesse em melhorar a situa&ccedil;&atilde;o.
A companhia, depois da publica&ccedil;&atilde;o do livro, disse estar profundamente arrependida por ter causado sofrimento a trabalhadores escravizados. Depois do final da guerra, Boss deu um fim a seu relacionamento com os nazistas.
<h2>A marca fica</h2>
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Em 2013 o comediante Russell Brand foi expulso de uma festa da GQ Magazine, patrocinada pela Hugo Boss. Quando estava no palco, Brand disse que &ldquo;se algu&eacute;m sabe um pouco sobre hist&oacute;ria e moda, sabe que foi Hugo Boss quem fez os uniformes dos nazistas&rdquo;.
Logo em seguida, ele fez mais um coment&aacute;rio, dizendo que as roupas eram fant&aacute;sticas, ainda que muitas pessoas estivessem sendo mortas por causa delas. Pouco tempo depois Brand foi expulso da festa pelo pr&oacute;prio diretor da revista, Dylan Jones. Os dois chegaram a trocar farpas pelo Twitter. Jones disse: &ldquo;O que voc&ecirc; fez foi muito ofensivo a Hugo Boss&rdquo;. Brand respondeu: &ldquo;E o que Hugo Boss fez foi muito ofensivo aos judeus&rdquo;.

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Você sabia que os uniformes nazistas eram Hugo Boss?

Imagem de 4 dos piores reis e governantes jovens da História  no site Mega Curioso

Conheça alguns líderes que ficaram conhecidos por terem assumido seu cargo quando criança ou adolescente, marcando seu governo pela incompetência, corrupção e crueldade

O maquiav&eacute;lico personagem Joffrey (de Game of Thrones) pode muito bem ter sido inspirado nos diversos reizinhos e governantes cru&eacute;is e corruptos que j&aacute; foram vistos na Hist&oacute;ria mundial.
Crian&ccedil;as e adolescentes que chegaram ao poder j&aacute; com &ldquo;sangue nos olhos&rdquo; fizeram de seus governos verdadeiras pontes para conseguir &uacute;nica e exclusivamente os seus interesses, deixando totalmente de lado a preocupa&ccedil;&atilde;o com os s&uacute;ditos ou cidad&atilde;os de seu pa&iacute;s. Confira abaixo quatro dos piores reis e governantes jovens da Hist&oacute;ria.
<h2>1 &ndash; O sacerdote que se tornou o imperador de Roma (no poder de 218 a 222)</h2>
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Varius Avitus Bassianus, conhecido depois como Heliog&aacute;balo, foi imperador romano de 218 a 222. No in&iacute;cio de sua juventude, ele serviu como um sacerdote do deus El-Gabal em sua cidade natal, Emesa. Ao tornar-se imperador, tomou o nome de Marcus Aurelius Antoninus Augustus e foi chamado Heliog&aacute;balo s&oacute; muito tempo depois de sua morte.
Em 217, o imperador Caracala foi assassinado e substitu&iacute;do por seu prefeito pretoriano, Marcus Opellius Macrinus. No entanto, a tia materna de Caracala, Julia Maesa, que tamb&eacute;m era av&oacute; de Heliog&aacute;balo, o declarou como imperador em seu lugar.
Com apenas 14 anos de idade, Heliog&aacute;balo subiu ao poder imperial e iniciou um reinado que foi marcado por controv&eacute;rsias e perversidades. Nesse per&iacute;odo, ele mostrou um desrespeito &agrave;s tradi&ccedil;&otilde;es religiosas romanas e tocou o terror nas festinhas regadas a orgias, tendo parceiros de ambos os sexos. H&aacute; relatos de que ele pr&oacute;prio tamb&eacute;m se prostitu&iacute;a no pal&aacute;cio imperial e gostava de se vestir de mulher. &nbsp;
A Hist&oacute;ria conta que Heliog&aacute;balo casou-se seis vezes, sendo uma delas com um homem (Zoticus), mas exigia favores sexuais de outros cortes&atilde;os que foram popularmente assumidos como seus amantes.
Seu comportamento e suas mudan&ccedil;as na religi&atilde;o enfureceram a Guarda Pretoriana, o Senado e as pessoas comuns do imp&eacute;rio. Devido a isso, com apenas 18 anos, ele foi assassinado e substitu&iacute;do por seu primo Alexandre Severo. A sua morte foi parte de uma trama de sua av&oacute;, Julia Maesa (a mesma que o colocou no trono) e os membros da Guarda Pretoriana.
Heliog&aacute;balo tamb&eacute;m ficou conhecido por fazer sacrif&iacute;cios humanos, construir uma torre para aqueles que gostariam de cometer suic&iacute;dio, afogar pessoas, soltando ainda cobras venenosas nelas para assistir enquanto jantava em seus banquetes, e muito mais.
<h2>2 &ndash; O tirano adolescente do Imp&eacute;rio Otomano (no poder de 1623 a 1640)</h2>
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Filho do sult&atilde;o Ahmed I, Murad IV subiu ao poder com 11 anos de idade, sendo um dos poucos governantes nesta lista a ser bem-sucedido (&agrave; sua maneira). Murad nasceu num momento em que todo o reino em torno dele estava constantemente sob ataque. Assim, ele adotou a viol&ecirc;ncia que viu e a usou para sair em vantagem.
Seu feito mais not&aacute;vel foi o da guerra contra Safavids, em que as for&ccedil;as otomanas invadiram o Azerbaij&atilde;o, ocupando Revan, Tabriz e Hamadan, e retomando Bagd&aacute; em 1638. A cidade resistiu ao cerco de 40 dias, mas foi obrigada a se render, sendo que a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o foi massacrada, enquanto Murad apreciava tudo prazerosamente.
Suas realiza&ccedil;&otilde;es inclu&iacute;ram ainda a proibi&ccedil;&atilde;o do fumo, do vinho, do &oacute;pio e do caf&eacute; em todo o Imp&eacute;rio Otomano (o que n&atilde;o valia para ele pr&oacute;prio, &eacute; claro). Aqueles que ousaram desafi&aacute;-lo foram enforcados ou empalados. Os corpos eram frequentemente exibidos publicamente para servir de exemplo e desencorajar os poss&iacute;veis infratores. Ele morreu de cirrose hep&aacute;tica aos 27 anos de idade.
<h2>3 &ndash; O imperador bizantino (no poder de 1341 a 1391)</h2>
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Jo&atilde;o V Pale&oacute;logo era filho do imperador Andr&oacute;nico III Pale&oacute;logo e de Ana de Saboia. Ele assumiu o poder como imperador bizantino aos nove anos de idade, em 1341. &nbsp;O seu reinado foi marcado por conflitos e guerras violentas de fac&ccedil;&otilde;es dentro do imp&eacute;rio.
Ele teve v&aacute;rios coimperadores, foi deposto pelo menos uma vez durante o seu reinado e foi feito prisioneiro pela Hungria por inadimpl&ecirc;ncia de seus empr&eacute;stimos.
Em uma tentativa de salvar seu imp&eacute;rio, Jo&atilde;o procurou a ajuda da Igreja Cat&oacute;lica e irritou quase todos em sua corte, bem como o seu imp&eacute;rio, pois ele desafiou a Igreja Ortodoxa de Constantinopla. Tudo isso levou o Imp&eacute;rio Bizantino &agrave; decad&ecirc;ncia, sendo reduzido a pouco mais do que a cidade de Constantinopla.
<h2>4 &ndash; Baby Doc (no poder de 1971 a 1986)</h2>
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Apesar de n&atilde;o ser exatamente uma crian&ccedil;a quando chegou ao poder, o ditador Jean-Claude Duvalier tinha 19 anos de idade quando foi declarado presidente do Haiti.
Mais conhecido como Baby Doc, ele chegou ao poder depois que o seu pai (o Papa Doc) o nomeou como sucessor e mexeu os pauzinhos, alterando a constitui&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, para permitir que o filho fosse presidente para o resto de sua vida.
Ap&oacute;s assumir o poder, Baby Doc introduziu altera&ccedil;&otilde;es no regime terrorista deixado por seu pai e delegou grande autoridade aos seus assessores, embora milhares de haitianos tenham sido mortos ou torturados, e outras centenas de milhares de pessoas tenham fugido do pa&iacute;s.
Ele manteve um estilo de vida notoriamente luxuoso em meio &agrave; mis&eacute;ria do resto da popula&ccedil;&atilde;o, ganhando milh&otilde;es com o envolvimento no tr&aacute;fico de drogas e com a venda de partes de corpos de haitianos mortos. Sua fam&iacute;lia enriqueceu exportando cad&aacute;veres e plasma sangu&iacute;neo para os Estados Unidos.
Devido a tantas atrocidades, muitos acreditavam que seu governo n&atilde;o duraria por muito tempo, mas ele conseguiu comandar o pa&iacute;s por cerca de 15 anos. Os Duvalier foram for&ccedil;ados a fugir do Haiti e se estabeleceram na Fran&ccedil;a. Baby Doc retornou ao Haiti em 2011, mas o povo de l&aacute; dificilmente ir&aacute; esquecer o legado de terror deixado por sua fam&iacute;lia.

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