Artes/cultura
29/05/2018 às 09:00•2 min de leitura
Tyrion Lannister, personagem de Peter Dinklage em “Game of Thrones”, durante anos enxergou nas casas de prostituição seu verdadeiro lar. Vivia cercado de damas de companhia e chegou a se apaixonar por uma. Seu pai, Tywin (Charles Dance), por sua vez, repudiava as atitudes do filho — até que foi pego por ele com a boca na botija. Na geração seguinte, Joffrey (Jack Gleeson) parece ter herdado a fascinação do tio, adicionando a ela um balde de sadismo e violência.
Embora sejam apenas pessoas ficcionais criadas pela mente um tanto doentia de George R. R. Martin, os três homens poderosos e riquíssimos da saga épica poderiam muito bem ter sido — e provavelmente foram — inspirados nesses caras que existiram de verdade e que possuíam uma relação íntima ou até mesmo assustadora com a vida nos bordéis e eram fascinados pela mística que envolve as prostitutas. Veja quem eles foram!
O pintor francês é reconhecido mundialmente pelos retratos que compunha de mulheres que trabalhavam em prostíbulos. De família abastada, ele não se sentia parte da classe alta principalmente por conta de sua condição de saúde: suas pernas eram curtas graças a uma condição genética, e ele sofria preconceito entre os aristocratas.
Toulouse-Lautrec se envolveu tanto com as prostitutas que muitas delas são objeto de suas pinturas; ele foi inclusive responsável pelos cartazes de divulgação da famosa casa Moulin Rouge.
O pintor morreu em 1901, aos 36 anos, graças a complicações derivadas do alcoolismo e da sífilis.
O biógrafo escocês dizia ter engajado com 60 prostitutas de rua entre os 20 e os 29 anos e ter sido viciado em encontros sexuais com mulheres da vida. Ter contraído gonorreia 19 vezes não foi por acaso, afinal de contas.
Essa inusitada figura russa ficou famosa no mundo pelo tamanho de sua genitália, mas também era bastante conhecida por frequentar bordéis — nos quais muitas vezes apenas pagava uma cerveja para as prostitutas e olhava para elas por 20 minutos — e por balbuciar palavras de baixo calão para mulheres na rua.
Vai entender, né? Embora ninguém nunca tenha compreendido qual era a agenda secreta de Rasputin, sabia-se que, no início do século XX, ele às vezes contratava várias meretrizes ao longo do mesmo dia.
Muitos dizem que a obsessão desse russo por prostitutas era pura pesquisa de trabalho. O coreógrafo e bailarino reconhecido pelo estilo andrógino registrou em seu diário uma "vergonhosa obsessão" pelas moças que o fazia buscar bordéis dia sim e no outro também, às vezes sem sucesso.
Conhecido como o Assassino do Rio Verde, esse americano foi condenado pela morte de 48 mulheres, todas elas prostitutas — embora 71 assassinatos lhe sejam atribuídos.
Ele é o serial killer mais prolífico do país, conhecido por ter como alvo moças em estado de vulnerabilidade, o que lhe permitia atacar várias, com frequência assustadora e sem chamar atenção das autoridades. Gary também é mencionado pela sua necrofilia, já que confessou ter abusado sexualmente de muitas das suas vítimas, mesmo depois de tê-las torturado e matado.
Se é dele que vem a palavra "sadismo", já dá até para imaginar, não é? Donatien Alphonse François viveu entre 1740 e 1814 na França; membro da nobreza, filósofo, político e escritor, ele foi um dos primeiros criminosos conhecidos a expressar preferências sexuais doentias, tirando prazer da dor alheia.
Relatos de mulheres da época contam que, em várias ocasiões, ele contratou prostitutas que, quando chegavam à sua casa, eram violentadas sexualmente, agredidas com flagelos e lâminas. O caso mais emblemático, que levou à prisão do Marquês, foi o de Rose Keller, que foi amarrada, chicoteada e esfaqueada repetidamente, mas conseguiu fugir por uma janela nos fundos.