Conheça esses 5 cães que ficaram marcados na História

05/09/2018 às 10:383 min de leitura

Atualmente, o mercado pet está em alta e parece que todo mundo tem ou vai ter um cão, mas essa parceria animal não é tão recente assim. Não se sabe exatamente desde quando, mas análises de fósseis mostram que eles estão ao nosso lado há pelo menos 10 mil anos. Desde sempre a convivência foi uma via de duas mãos, com um ajudando o outro em diversos aspectos, sejam eles práticos ou afetuosos.

Os livros de História, junto com a internet, registram a posição de protagonistas que esses 5 cães figuraram durante suas vidas. Veja abaixo como cada um deles mostrou que, além de melhores amigos, são muito espertos e corajosos.

1. Laika

Começamos com o caso mais conhecido de auxílio animal em um experimento científico. Durante a Guerra Fria, a União Soviética lançou, em outubro de 1957, o Sputnik 1, primeiro satélite lançado por seres humanos. Com o tamanho de uma bola de basquete, o objeto foi um marco na corrida aeroespacial, mas semanas depois quem recebeu destaque foi a cadelinha Laika.

Retirada das ruas de Moscou, a vira-lata foi o primeiro ser vivo a entrar em órbita, mas infelizmente nunca existiram planos de pouso para a sua espaçonave. Oficiais soviéticos informaram, na época, que ela morreu 1 semana após o lançamento, mas pesquisas recentes mostram que as condições de alta temperatura e umidade provavelmente fizeram com que sua morte fosse rápida e logo após a decolagem.

2. Strelka e Belka

Laika foi a precursora, pavimentando o caminho para que Strelka e Belka tivessem um final mais feliz. Lançado em agosto de 1960, o satélite Sputnik 5 estava tripulado por 2 cães, 2 ratos, 40 camundongos, algumas plantas e moscas, pois o objetivo principal dos cientistas era testar se toda essa galera sobreviveria no final. Eles monitoraram os animais através de câmeras instaladas na espaçonave e, inicialmente, levaram um susto ao observar os dois animais desacordados.

Após a quarta volta do satélite pela Terra, veio a boa — mas nojenta — notícia: Belka apareceu vomitando, pois provavelmente ambos estavam se sentindo enjoados pela falta de gravidade. A missão, cumprida pelos animais, foi essencial para que Yuri Gagarin tivesse condições de ser colocado em órbita de forma segura, se tornando o primeiro homem a orbitar a Terra. Hoje, os dois cães estão empalhados e podem ser vistos no Museu da Cosmonáutica, em Moscou.

3. Sargento Stubby

Stubby viveu de forma intensa, e a foto acima mostra bem o reconhecimento que teve por seu árduo trabalho no campo de batalha. Adotado pelo jovem soldado J. Robert Conroy, Stubby virou o mascote da divisão de infantaria à qual seu dono pertencia. Isso aconteceu em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, e quando as tropas americanas embarcaram para a Europa, Conroy escondeu o pequeno animal no depósito de carvão do navio.

Quando o comandante soube da existência do cão a bordo, foi até Conroy para ordenar que se livrasse dele, mas o pequeno animal ofereceu a pata para o líder, que não resistiu e permitiu a presença do peludo a bordo.

No campo ele trabalhou muito: localizou feridos, alertou os soldados sobre perigos e até mesmo indicou a presença de um espião alemão, ganhando uma promoção a sargento pelo serviço prestado. As medalhas não vieram de graça!

4. Donnchadh

Essa história mostra que a fidelidade canina existe desde a Idade Média. Roberto I, ou Roberto de Bruce, foi um famoso guerreiro escocês do século 14, dono de um cão semelhante aos atuais bloodhounds, chamado Donnchadh. Em 1306, o rei da Inglaterra, Eduardo I, ordenou que seus homens capturassem Roberto I, pois ele estava causando problemas ao lutar pela independência da Escócia.

Com o desenrolar de eventos, Roberto I acabou fugindo, mas sua esposa e o cão foram capturados pelos ingleses, que tiveram a brilhante ideia de soltar o animal para que ele procurasse o escocês pelo cheiro. Como um fiel companheiro, Donnchadh encontrou seu dono enquanto era seguido pelos ingleses, mas o que eles não esperavam era que, no momento do encontro, ele se tornaria agressivo, defendendo o escocês e possibilitando sua fuga, para que se tornasse o rei da Escócia.

5. Frida

Apesar de a maioria dos cães viver de forma confortável em suas casas, eles gostam mesmo é de agito, fato que é comprovado pela empolgação na hora do passeio. Tanto que alguns são treinados para auxiliar policiais e bombeiros em situações críticas, utilizando seu potente faro enquanto prestam um serviço essencial à comunidade.

Quando um terremoto de 7,1 graus na escala Richter atingiu a Cidade do México, em setembro de 2017, Frida teve dias atribulados na busca por sobreviventes. Mas se engana quem pensa que ela é apenas mais um cão de resgate, pois a labradora possui status de celebridade, com inúmeras citações em redes sociais.

Durante buscas em escombros, são utilizados diversos cães para a localização de sobreviventes, mas quando um deles indica algo estranho é Frida quem confirma a existência de pessoas soterradas.

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