Artes/cultura
04/02/2019 às 10:00•1 min de leitura
Tudo parecia favorável na Turquia, no começo da década, para que empreendimentos de luxo prosperassem. A construtura Sarot Group viu uma oportunidade e criou um residencial destinado a quem quisesse esbanjar estilo – mesmo que fosse um estilo compartilhado. Tratava-se do complexo habitacional Burj Al Babas, feito apenas de castelinhos ao estilo francês idênticos.
Ao todo, 732 palacetes iguais começaram a ser construídos. Eles ficavam a meio caminho entre a capital Ankara e a maior cidade do país, Istambul. Porém, o que era um sonho de realeza virou pesadelo: o colapso da economia turca em 2014 afastou os compradores, levando o complexo habitacional a parar as obras.
Só não pode se perder
O Sarot Group acumula uma dívida de cerca de US$ 30 milhões e declarou falência. Assim, a vila de castelos acabou abandonada por tempo indeterminado, com cada unidade em diferente estágio de conclusão, mas, supostamente, com 587 prontas para a mudança. Faltam, entretanto, compradores dispostos a pagar entre US$ 370 mil e US$ 530 mil por castelo – o interior da casa difere entre cada residência, alterando o valor entre as unidades.
Porém, o empreendimento ainda precisa entregar um enorme complexo comercial no centro do bairro, com lojas, cinemas, creches e escritórios. Também precisa construir um banho turco, a academia, o campo de futebol e as quadras de basquete e tênis, todos previstos no projeto inicial. Apesar dos pesares, o Sato Group tem esperança de vender as unidades que restam para concluir as obras e entregar o bairro de castelos ainda em 2019.
Mágico ou sinistro?