Saúde/bem-estar
07/10/2019 às 10:00•2 min de leitura
Provocar a sensação de iminência de morte através de afogamento é considerado um tipo de tortura desde o século dezessete, ainda que seja uma prática que date de períodos bem mais antigos.
Homicídios por afogamento estão entre a lista dos crimes mais difíceis de serem provados. Só nos Estados Unidos, das dez pessoas que morrem diariamente na água de maneira não intencional, oito dos casos em 2017 eram assassinatos, embora o FBI acredite que essa contagem seja bem maior.
Realizado de maneira quase sempre passional, estimulado por fatores psicoemocionais, como a vingança, o crime de afogamento é o alívio da transferência de sentimentos com a luta do outro pela vida, segundo psicólogos. Leva de dois a três minutos no máximo para a pessoa ser asfixiada pela água. De dois a três minutos para o assassino reconsiderar o seu compromisso com o que esteja fazendo, seja enquanto segura a sua vítima em baixo da água ou a assiste se debater.
(Fonte: Listverse/Reprodução)
Em 2017, o garoto autista de dez anos chamado Kentae Williams, depois de se recusar a tomar banho na escola e desobedecer a professora, foi espancado pelo pai com um cinto e depois arrastado para a banheira de água fervente e afogado numa temperatura que o causou queimaduras de segundo grau. Quando a polícia o achou, a pele da criança estava inchada de tantas bolhas. O pai foi acusado de homicídio, agressão e violência familiar. Ele foi considerado culpado de todas as acusações e condenado à prisão perpétua, sem liberdade condicional.
(Fonte: Listverse/Reprodução)
Christopher Alexander Lindsay foi condenado a prisão perpétua por ter espancado, violentado sexualmente e afogado por imersão facial Lorie Musil, em 2015. O laudo médico atestou rupturas internas profundas, ossos quebrados e lesões cranianas na mulher que Christopher havia conhecido em um lounge-bar na Flórida e conduzido até o seu barco.
(Fonte: Listverse/Reprodução)
Em 2008, Sherri Jackson tentou afogar o seu bebê, Jackson, no rio Clark Fork, em Montana, mas não conseguiu e acabou parando em um hospital psiquiátrico. Anos depois, ela se reconciliou com o seu marido, tiveram outro filho e foram os quatro morar na Califórnia. Descontrolada, em junho de 2019, Sherri forçou os dois filhos para dentro do milharal próximo à casa e os afogou. Jackson morreu no local, enquanto o outro sofreu dano cerebral e faleceu oito dias depois. Sherri alegou às autoridades que os assassinou por estarem possuídos por demônios. O seu julgamento está marcado para janeiro de 2020.
(Fonte: Listverse/Reprodução)
O garoto Bobby Woods, de dezessete anos, foi acusado e condenado a vinte anos de prisão por ter empurrado o sobrinho de sua namorada em um lago e dado as costas enquanto se afogava até a morte. Ele confessou ter empurrado a criança por que, na época, morava com sua namorada grávida numa casa com três famílias e que precisariam de mais espaço para criar o filho.
(Fonte: Listverse/Reprodução)
“Emily está com Deus e eu sou o arauto dele enviado para avisar a todos sobre o apocalipse”, foi o que Devin Sizemore disse a um parente antes de assassinar a própria filha por afogamento num lago. Devin afirmou que estava batizando a criança ao segurar sua cabeça em baixo da água por mais de trinta segundos. Ele foi condenado à prisão perpétua.