Ciência
19/09/2020 às 06:00•6 min de leitura
Yasmin Charlotte, de 32 anos, é uma suíça obcecada por rosa. De tal forma que esta é a única cor que ela usa há mais de uma década. Além de suas roupas e acessórios, todos os objetos de decoração de seu apartamento são em tons rosados.
Obsessão por cores não é algo tão incomum, é só lembrar de Elizabeth, a Dama de Verde do Brooklyn que não usa outra cor há 20 anos. Entretanto, não deixa de ser algo curioso, a ponto da norte-americana contar com um alto número de seguidores que ela possui em suas redes sociais. E não será diferente com a Yasmin, que tem sido alvo de muitas reportagens.
Quando criança, ela usava rosa como qualquer menina, mas houve um momento em sua pré-adolescência que, por acreditar que a infantilizava, Yasmin parou de usar objetos e roupas no tom. Só aos 16 anos, que a cor voltou ao seu guarda-roupa e passou a ser o centro de sua coleção.
Foi há pouco mais de um ano, quando ela finalmente se mudou para seu próprio apartamento, que se tornou possível abraçar definitivamente sua paixão pela tonalidade. Ela diz que chegar em sua casa cor-de-rosa após um dia estressante a acalma muito: "É como um cobertor confortável para mim".
Yasmin trabalha como professora e a idade de seus alunos varia de 11 a 15 anos. Ela comenta que no início eles fazem muitas perguntas, mas defende que é importante que saibam que são livres para viverem sua autenticidade: "Acho que os ajuda a saber que podem ser quem querem ser. Eles podem ser confiantes assim se quiserem - não precisam ter vergonha de seus sonhos ou suprimir sua individualidade”. Os jovens também a chamam de "Miss Pink" (Senhorita Rosa).
Entretanto, da mesma forma que Yasmin chama atenção de pessoas que a admiram, também ouviu comentários maldosos e risadas na rua. Ela ainda diz que sua obsessão já atrapalhou relacionamentos amorosos, mas que hoje não é um problema.
Entre assédios e comentários de fãs, a professora segue com a mensagem de que todos deveriam ser livres para abraçar sua personalidade: “Eu adoraria que mais pessoas tivessem confiança para serem individuais, mesmo que fosse apenas um corte de cabelo diferente. Faça o que te faz feliz", conclui ela.