Ciência
20/01/2017 às 13:58•1 min de leitura
Imagine que algum estrangeiro venha ao nosso país e, durante uma visita a um memorial, como o Memorial dos Pretos Novos, por exemplo, dedicado às vítimas da escravidão no Brasil, em vez de demonstrar respeito ou fazer uma homenagem, decida registrar uma selfie engraçadinha e de mau gosto. Essa não seria uma atitude muito legal, certo?
Pois, de acordo com o pessoal do site Voz Pópuli, o artista israelense Shahak Shapira resolveu reunir fotos de alguns turistas completamente desprovidos de noção e ensinar a essa cambada de mal-educados uma lição. Shapira selecionou uma série de imagens desrespeitosas registradas no Memorial do Holocausto em Berlim e fez uma série de montagens com fotografias com vítimas reais da época da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o Voz Pópuli, Shapira batizou o projeto de Yolocaust, uma mistura do acrônimo YOLO — de “you only live once” ou “você apenas vive uma vez” — e Holocausto, o que é uma combinação bem apropriada, diga-se de passagem. E o artista tem mais de uma motivação para se importar com a falta de respeito de algumas pessoas.
Para começar, Shapira se mudou com a família de Israel para Berlim, na Alemanha, quando tinha 14 anos de idade e sofreu bastante com a xenofobia no novo país. Além disso, o avô do israelense sobreviveu aos campos de extermínio nazistas e, portanto, a sua história está intimamente ligada à tragédia do genocídio judeu. Confira a seguir algumas das imagens que ele criou: