Estilo de vida
19/11/2015 às 12:09•2 min de leitura
A Royal Society — ou Real Sociedade, uma instituição de Londres para o melhoramento do conhecimento científico — foi fundada em 1660 e, em todos esses anos de história, só agora decidiu organizar seu primeiro concurso fotográfico. A premiação foi lançada para marcar os 350 anos do Philosophical Transactions, o primeiro periódico científico do mundo, e teve como objetivo celebrar o poder da fotografia para comunicar a Ciência.
O time de jurados — composto por editores, fotógrafos e cientistas — selecionaram dez imagens entre as mais de mil inscritas, e a seguir você pode conferir quais foram as fotografias vencedoras do concurso:
Por: Claudia Pogoreutz, Alemanha.
A imagem acima foi clicada em Kuramathi, nas Maldivas, e mostra um cardume de peixes tropicais nadando em sincronia enquanto guardam distância de um jovem tubarão-de-pontas-negras-do-recife (Carcharhinus melanopterus).
Por: Ulrike Bauer, Reino Unido.
O retrato que você acabou de ver foi registrado no Jardim Botânico de Bonn, na Alemanha, e revela detalhes da superfície hidrofóbica das folhas de uma planta aquática (Salvinia molesta). Como você viu, as folhas possuem espécies de pelos que repelem a água e servem para mantê-las secas mesmo quando as plantas permanecem submersas durante várias semanas.
Por: Martha M. Robbins, Alemanha.
A incrível imagem acima, capturada em Ruanda, na África, foi uma das finalistas do concurso e mostra o poder e a força dos gorilas, um dos nossos “parentes” mais próximos. No entanto, a foto também revela a vulnerabilidade desses animais devido à pressão que nós exercemos sobre o seu habitat — note a ocupação humana em segundo plano.
Por: Evan D'Alessandro, Estados Unidos.
Conhecido popularmente pelo nome de coral-cérebro, o organismo da fotografia pertence à espécie Colpophyllia natans, um tipo de coral encontrado principalmente no mar do Caribe e no Golfo do México. Aparentemente, apesar das diferentes cores e formas que podemos ver, o espécime acima representa uma única colônia.
Por: Davide Gaglio, África do Sul.
O momento de reflexão do babuíno foi flagrado na Reserva Natural Cape Point, na África do Sul.
Por: Steve Gschmeissner, Reino Unido.
Pode parecer mentira, mas a criatura com aspecto alienígena da imagem acima é um piolho de peixe, um pequeno crustáceo parasita da família Argulidae que pode chegar a medir até 30 milímetros de comprimento. O da fotografia é do gênero Argulus — observado através de um microscópio eletrônico de varredura.
Por: Fabio Pupin, Itália.
Se você olhar atentamente, a fotografia que você acabou de ver conta com uma cobra “camuflada” no meio da areia. Da espécie Bitis peringueyi, trata-se de uma víbora venenosa endêmica do Deserto do Namibe, que se estende do sudeste de Angola até a costa sul da Namíbia.
Por: Luca Antonio Marino, Itália.
O bichinho esperto do retrato — um macaco-prego (Sapajus libidinosus) — foi fotografado aqui no Brasil, mais especificamente no Piauí. Na imagem, o animal pode ser visto tentando abrir uma semente de palmeira com uma pedra.
Por: Jose Juan Hernandez Martinez, Espanha.
A imagem acima registra um momento bastante curioso: flagrada nas Ilhas Canárias, na Espanha, a fotografia mostra um macho da espécie Chlamydotis undulata em um tipo de “exibição” — eles ficam mostrando sua plumagem para as fêmeas — que faz parte do ritual de acasalamento dessas aves.
Por: Bert Willaert, Bélgica.
Eleita como vencedora geral do concurso, a imagem acima — inscrita na categoria “Ecologia e Ciências Ambientais” — mostra uma porção de girinos de sapo-comum (Bufo bufo) vistos de baixo para cima.
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