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Vagaríamos pelo espaço ou seríamos recuperados de volta à Terra para um funeral?

Quase todo mundo j&aacute; sonhou em ser astronauta na inf&acirc;ncia e, com as viagens espaciais se tornando uma possibilidade cada vez mais real, pode ser que, em algum momento no futuro, todos possamos realizar esse sonho antigo. E assistindo filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica voc&ecirc; certamente j&aacute; pensou em <a href="https://www.megacurioso.com.br/gravidade/36190-o-que-acontece-quando-voce-chora-no-espaco-com-a-gravidade-zero-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como seria viver no espa&ccedil;o</a>. Mas e se morr&ecirc;ssemos por l&aacute;?
<h2>Morte na Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/03/03101320659054.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ap&oacute;s morrer aqui na Terra, nosso corpo passa por v&aacute;rios est&aacute;gios de decomposi&ccedil;&atilde;o. Primeiro, o sangue para de fluir e come&ccedil;a a se acumular como resultado da gravidade &mdash; um processo chamado livor mortis.
Em seguida, o corpo esfria ao algor mortis e os m&uacute;sculos enrijecem devido ao ac&uacute;mulo descontrolado de c&aacute;lcio nas fibras musculares. Esse &eacute; o estado de rigor&nbsp;mortis. Ent&atilde;o, as enzimas, prote&iacute;nas que aceleram as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, quebram as paredes celulares, liberando seu conte&uacute;do.
Ao mesmo tempo, as bact&eacute;rias em nosso intestino escapam e se espalham por todo o corpo, devorando tecidos moles &mdash; a putrefa&ccedil;&atilde;o &mdash; e os gases que liberam fazem o corpo inchar.
&Eacute; claro que esses processos variam com fatores externos que o influenciam, como temperatura, atividade de insetos, enterrar ou embrulhar um corpo e a presen&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99538-como-a-agua-e-o-fogo-se-comportam-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fogo ou &aacute;gua</a>. Mas, geralmente, os tecidos moles acabam desaparecendo para revelar o esqueleto.
<h2>Morte no espa&ccedil;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/03/03101214768052.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Mas e a morte no espa&ccedil;o? Existe algum guia de decomposi&ccedil;&atilde;o e processos para um astronauta que teve o final de sua vida por l&aacute;?&nbsp;
A gravidade diferente vista em outros planetas certamente impactaria o livor mortis, significando que o sangue provavelmente n&atilde;o se acumularia.
Dentro de um traje especial de astronauta, o rigor mortis ainda aconteceria &mdash; pois esse &eacute; o resultado da cessa&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&otilde;es corporais &mdash; e as bact&eacute;rias do intestino ainda devorariam os tecidos moles. Para funcionar adequadamente, no entanto, elas precisam de oxig&ecirc;nio, e o fornecimento limitado de ar retardaria significativamente esse processo.
Perdemos apenas 18 pessoas no espa&ccedil;o &mdash; incluindo 14 astronautas da NASA &mdash; desde que a humanidade come&ccedil;ou a lan&ccedil;ar seus foguetes e todas as mortes foram causadas por um desastre espacial. E todas essas calamidades foram em grande escala, com corpos recuperados na Terra em v&aacute;rios estados de integridade.
<h2>O que esperar?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/03/03101436143058.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Como todas as mortes no <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=espa%C3%A7o#gsc.tab=0&amp;gsc.q=espa%C3%A7o&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espa&ccedil;o</a> foram causadas por acidentes espaciais, n&atilde;o sabemos exatamente o que esperar caso algum astronauta morra por um ataque card&iacute;aco, causas naturais ou atingido por um meteorito durante sua caminhada espacial.
Caso o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106127-o-primeiro-homem-a-andar-no-espaco-quase-ficou-por-la.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronauta</a> seja atingido por um micrometeorito, fazendo um buraco em seu traje, ele teria apenas 15 segundos antes de perder a consci&ecirc;ncia. Antes de congelar, provavelmente morreria por asfixia ou descompress&atilde;o.
Dez segundos de exposi&ccedil;&atilde;o ao v&aacute;cuo do espa&ccedil;o for&ccedil;aria a &aacute;gua em sua pele e sangue a vaporizar, enquanto seu corpo se expandiria para fora como um bal&atilde;o sendo preenchido por ar. Seus pulm&otilde;es entrariam em colapso e, ap&oacute;s 30 segundos, ficaria paralisado &mdash; se j&aacute; n&atilde;o estivesse morto nesse ponto.
<h2>NASA e a morte no espa&ccedil;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/03/03101515143062.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A NASA, em declara&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, disse que n&atilde;o prepara planos de conting&ecirc;ncia para todos os riscos remotos e que sua resposta a qualquer situa&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita n&atilde;o planejada ser&aacute; determinada em um processo colaborativo em tempo real entre a Diretoria de Opera&ccedil;&otilde;es de Voo, a Diretoria de Sa&uacute;de Humana e Desempenho, a lideran&ccedil;a da NASA e seus parceiros internacionais.
&ldquo;Em meus 16 anos como astronauta, n&atilde;o me lembro de ter conversado com outro astronauta sobre a possibilidade de morrer&rdquo;, disse Terry Virts, astronauta da NASA, em entrevista. &ldquo;Todos n&oacute;s entendemos que &eacute; uma possibilidade, mas o elefante na sala simplesmente n&atilde;o &eacute; discutido&rdquo;.&nbsp;
Vale lembrar que, na hist&oacute;ria cient&iacute;fica &mdash; at&eacute; hoje &mdash; n&atilde;o h&aacute; nenhum registro de um ser humano que tenha morrido no espa&ccedil;o. Mas &eacute; sempre bom estarmos preparados, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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O que aconteceria com o nosso corpo se morrêssemos no espaço?

Imagem de O que acontece com aviões que voam muito alto? no megacurioso

A simples capacidade de se deslocar a uma grande velocidade relativa, a princ&iacute;pio sem obst&aacute;culos no caminho, faz dos avi&otilde;es &oacute;timos meios de transporte para longas dist&acirc;ncias. Se pensarmos de uma forma simplificada, alcan&ccedil;ar uma altitude em que a aeronave esteja livre de pr&eacute;dios e montanhas seria o suficiente para um voo tranquilo, mas sabemos que eles sobem muito mais do que isso.
<h2 dir="ltr">Alto, mas nem tanto</h2>
Assim como em qualquer meio de transporte comercial, procedimentos que tornam a viagem mais econ&ocirc;mica sem comprometer a seguran&ccedil;a dos passageiros s&atilde;o sempre bem-vindos. Esse &eacute; o principal motivo para que aeronaves comerciais procurem se manter entre 10 e 12 quil&ocirc;metros de altitude em rela&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel do mar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/02164634897249.jpg" alt="" />
Essa eleva&ccedil;&atilde;o faz com que a resist&ecirc;ncia do ar seja menor, facilitando o deslocamento da aeronave. E isso pode nos fazer pensar que quanto mais alto melhor, mas a partir de determinado ponto a quantidade de oxig&ecirc;nio fica t&atilde;o baixa que os motores n&atilde;o conseguem operar de forma satisfat&oacute;ria, determinando o chamado teto operacional.
Outra vantagem de voar em grandes altitudes &eacute; que, caso seja detectado algum problema grave nos motores do avi&atilde;o, a dist&acirc;ncia dispon&iacute;vel para planar at&eacute; encontrar um local seguro para o pouso &eacute; maior. Al&eacute;m disso, ao se manter na faixa pr&oacute;xima dos 11 quil&ocirc;metros de altitude, a probabilidade de turbul&ecirc;ncias &eacute; bem menor, proporcionando um voo mais confort&aacute;vel para os passageiros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/02164642413250.jpg" alt="" />
Mesmo assim, &eacute; sempre aconselh&aacute;vel manter os cintos afivelados, pois nessa faixa existem grandes corredores de vento, conhecidos como correntes de jato, que podem alcan&ccedil;ar velocidades de at&eacute; 100 quil&ocirc;metros por hora. O problema &eacute; que os radares meteorol&oacute;gicos das aeronaves n&atilde;o conseguem detectar o fen&ocirc;meno de forma precisa, portanto s&atilde;o inevit&aacute;veis algumas instabilidades repentinas.
<h2 dir="ltr">Voar voar, subir subir</h2>
Voos comerciais possuem diversas limita&ccedil;&otilde;es, sempre buscando o m&aacute;ximo de seguran&ccedil;a para os passageiros. J&aacute; avi&otilde;es particulares possuem mais flexibilidade, algo at&eacute; mesmo esperado, mas que acaba abrindo maiores possibilidades para acidentes.
Foi o que aconteceu em 2004, quando um <a href="http://www.ntsb.gov/investigations/AccidentReports/Reports/AAR0701.pdf">avi&atilde;o</a> da Pinnacle Airlines teve uma pane geral e caiu, matando toda a tripula&ccedil;&atilde;o. A aeronave estava sendo levada de um aeroporto a outro sem passageiros e, inicialmente, deveria estar voando a aproximadamente 10 quil&ocirc;metros de altitude no trajeto.
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O piloto solicitou autoriza&ccedil;&atilde;o e subiu para 12,5 quil&ocirc;metros de altitude, m&aacute;ximo suportado pela aeronave. Durante o percurso, ambos os motores falharam, e a tripula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguiu realizar os procedimentos de emerg&ecirc;ncia. A an&aacute;lise realizada posteriormente concluiu que o piloto n&atilde;o possu&iacute;a qualifica&ccedil;&atilde;o suficiente para resolver o problema com os motores, provavelmente causado pela altitude.
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Acidentes tamb&eacute;m podem acontecer quando a &ldquo;altitude de densidade&rdquo; est&aacute; muito alta. Essa escala leva em conta a umidade, a temperatura e a press&atilde;o do local onde determinada aeronave pretende decolar ou trafegar.
Por exemplo, mesmo no n&iacute;vel do mar, em um dia muito quente e de baixa press&atilde;o, a pista pode n&atilde;o ser longa o suficiente para um avi&atilde;o decolar, mesmo que ele j&aacute; tenha realizado o procedimento em um dia com condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis. Nesses casos, &eacute; preciso aguardar uma melhora ou diminuir o peso da aeronave, o que pode tornar a decolagem vi&aacute;vel.
Todos esses fatores s&atilde;o levados em conta durante voos comerciais, ent&atilde;o voc&ecirc; pode ficar tranquilo, pois sua viagem de f&eacute;rias n&atilde;o vai ser interrompida pelo fato de o avi&atilde;o ir alto demais. Em aeronaves menores, por outro lado, &eacute; preciso mais cuidado, mas um piloto experiente e bem treinado &eacute; capaz de determinar as melhores condi&ccedil;&otilde;es para um voo seguro e confort&aacute;vel.
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O que acontece com aviões que voam muito alto?

Imagem de Por que é mais rápido voar para o leste e não para o oeste? no megacurioso

Se você vai sair do Brasil e viajar rumo ao exato outro lado do mundo, será que você chega mais rápido indo pelo leste ou pelo oeste?

De cara, a a&ccedil;&atilde;o que parece fazer mais sentido &eacute; seguir no sentido contr&aacute;rio do Planeta. J&aacute; que a Terra faz seu movimento de rota&ccedil;&atilde;o de oeste para leste, viajar para o outro lado nos faria encontrar o ponto desejado em bem menos tempo. Certo? Errado!
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, &eacute; justamente o contr&aacute;rio: &eacute; mais r&aacute;pido chegar ao outro lado do mundo se acompanharmos o movimento de rota&ccedil;&atilde;o planet&aacute;rio. Como pode?
O que acontece &eacute; que, quando a Terra gira, embora o avi&atilde;o n&atilde;o esteja colado na superf&iacute;cie, ele ainda est&aacute; na atmosfera terrestre e sob os efeitos da gravidade. Assim, viajar contra a rota&ccedil;&atilde;o causa a ilus&atilde;o de que estamos indo mais r&aacute;pido, mas ao mesmo tempo que estamos indo, tamb&eacute;m tem uma for&ccedil;a nos trazendo de volta.
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A Terra gira a aproximadamente 1.600 km/h, enquanto a velocidade de um avi&atilde;o normalmente &eacute; de 925 km/h. Assim, quando est&aacute; seguindo para o oeste, ele continua viajando simultaneamente para o leste junto com a Terra, mas mais lentamente &mdash; cerca de 675 km/h&nbsp;&mdash;, &eacute; isso que justifica o fato de os voos que v&atilde;o contra a rota&ccedil;&atilde;o chegarem a algum lugar.
&Eacute; um efeito parecido com o de subir a escada rolante que desce: voc&ecirc; chega l&aacute;, mas vai demorar mais do que se usar a escada rolante que est&aacute; subindo.
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Outro fator importante a ser considerado s&atilde;o as correntes de jato&nbsp;&mdash; grandes t&uacute;neis de ar formados quando o ar frio encontra o quente. Elas tamb&eacute;m t&ecirc;m dire&ccedil;&atilde;o e velocidade definidas: no Hemisf&eacute;rio Norte, viajam no mesmo sentido em que a Terra gira, de oeste para leste, e imprimem uma velocidade que fica entre 130 e 225 km/h.
Se o avi&atilde;o est&aacute; seguindo na mesma dire&ccedil;&atilde;o que as correntes de jato, elas ajudam a impulsionar a aeronave, mas, quando o contr&aacute;rio acontece, atuam como uma for&ccedil;a de reten&ccedil;&atilde;o, diminuindo a efici&ecirc;ncia do voo. Por conta disso, acompanhar a Terra no sentido do giro tamb&eacute;m faz com que as empresas de avia&ccedil;&atilde;o economizem combust&iacute;vel e dinheiro, al&eacute;m do tempo em si.
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E, como as diferen&ccedil;as entre as temperaturas do ar s&atilde;o mais evidentes no inverno, &eacute; nesse per&iacute;odo que as correntes de jato est&atilde;o mais r&aacute;pidas, o que faz com que os voos no inverno no sentido oeste-leste consigam aumentar tamb&eacute;m sua velocidade.
Louco, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Por que é mais rápido voar para o leste, e não para o oeste?

Imagem de 25 coisas sobre voar que você provavelmente não sabia no megacurioso

Você sabia que aviões conseguem voar com um só motor e aterrissar sem nenhum?

O universo que cerca os avi&otilde;es costuma despertar diversos tipos de curiosidades nas pessoas: Como encontrar um voo barato?&nbsp;&nbsp;Como fazer coc&ocirc; dentro de um avi&atilde;o? Quais s&atilde;o os desafios que uma comiss&aacute;ria de bordo enfrenta? Por&eacute;m, dentre todas as curiosidades comuns que podemos ter, &agrave;s vezes nos deparamos com factoides que respondem perguntas que nem mesmo sab&iacute;amos que t&iacute;nhamos. Ent&atilde;o aqui est&atilde;o 25 coisas que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabia sobre voar. Vamos l&aacute;?
<h3>1. Voc&ecirc; perde em torno de um ter&ccedil;o das suas papilas gustativas durante um voo</h3>
A comida de avi&atilde;o n&atilde;o &eacute; s&oacute; &ldquo;diferente&rdquo; &ndash; ou ruim, para alguns &ndash; porque algumas companhias a&eacute;reas talvez n&atilde;o contratem os melhores chefs.&nbsp;&nbsp;Acontece que cerca de um ter&ccedil;o das suas papilas gustativas ficam adormecidas por causa da altitude. Isso tamb&eacute;m faz com que os sabores salgados do suco de tomate pare&ccedil;am ter um gosto melhor &ndash; um dos grandes motivos para que muitas pessoas acreditem que a bebida Bloody Mary servida nos avi&otilde;es &eacute; mais gostosa do que a servida em terra.
<h3>2. &Eacute; imposs&iacute;vel se trancar no banheiro</h3>
Voc&ecirc; j&aacute; reparou que os comiss&aacute;rios de bordo giram um pequeno interruptor na porta do banheiro logo antes da decolagem e da aterrissagem? A fun&ccedil;&atilde;o deste interruptor &eacute; trancar a porta para que ela n&atilde;o se abra sozinha durante estes momentos, e ele pode ser ativado ou desativado a qualquer momento. Ent&atilde;o se eles pensarem que voc&ecirc; &eacute; mais um no time de pessoas que tentam fumar dentro do banheiro do avi&atilde;o, eles podem entrar e te atrapalhar.
<h3>3. Pilotos e co-pilotos n&atilde;o podem comer a mesma refei&ccedil;&atilde;o</h3>
Embora tecnicamente n&atilde;o seja um procedimento obrigat&oacute;rio pelas regas da AFA (Administra&ccedil;&atilde;o Federal de Avia&ccedil;&atilde;o), a maioria das companhias a&eacute;reas exige que seus pilotos e co-pilotos comam refei&ccedil;&otilde;es diferentes no avi&atilde;o, para que no caso de uma delas estar contaminada os dois n&atilde;o fiquem doentes.&nbsp;&nbsp;Tenso hein?!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105316958064.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>4. A tripula&ccedil;&atilde;o s&oacute; &eacute; paga quando voc&ecirc; est&aacute; no ar</h3>
Os pilotos e comiss&aacute;rios de bordo s&oacute; s&atilde;o pagos pelas horas em que o avi&atilde;o est&aacute; no ar. Isso significa que n&atilde;o &eacute; culpa deles que o voo tenha atrasado, ou que voc&ecirc; esteja parado na pista dentro do avi&atilde;o. Ent&atilde;o sejamos legais, ok?
<h3>5. Um avi&atilde;o &eacute; basicamente t&atilde;o seco quanto o deserto do Saara</h3>
Talvez voc&ecirc; tenha notado que suas m&atilde;os e sua garganta ficam secas durante o voo. Isso acontece porque o ar pressurizado na cabine fica mantido num grau abaixo de 20% da umidade relativa do ar, quase a m&eacute;dia de umidade do Saara.
<h3>6. Voc&ecirc; perde em torno de 227 gramas de &aacute;gua do seu corpo por cada hora que passa voando</h3>
Esse ar seco seca a &aacute;gua do seu corpo em uma m&eacute;dia de 227 gramas por hora. Se formos fazer as contas, em um voo de longa dura&ccedil;&atilde;o de 10 horas, isso resultaria em aproximadamente uma garrafa de dois litros! Ent&atilde;o &eacute; sempre bom lembrar de se manter hidratado.
<h3>7. O diminuir as luzes durante a decolagem e aterrisagem n&atilde;o &eacute; pra dar um clima legal</h3>
Isso &eacute; feito para que os olhos dos passageiros consigam se ajustar ao escuro caso haja uma emerg&ecirc;ncia que fa&ccedil;a com que as luzes se apaguem. Assim as pessoas n&atilde;o correm o risco de correrem as cegas em p&acirc;nico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105316786060.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>8. Aquele buraquinho na janela do avi&atilde;o pode salvar a sua vida!</h3>
Voc&ecirc; j&aacute; reparou naquele buraco pequenininho na parte de baixo da sua janela? Ele tem um motivo para estar ali. &Eacute; um buraco de respira&ccedil;&atilde;o, que mant&eacute;m o ar quente para que voc&ecirc; n&atilde;o sinta tanto frio, e tamb&eacute;m serve para regular a press&atilde;o, garantindo que se algo acontecer com o painel exterior da janela, a press&atilde;o n&atilde;o far&aacute; com que o interno se quebre, o que faria com que voc&ecirc; tivesse que aspirar oxig&ecirc;nio a praticamente 10.700 metros de altura. Considere isso a &ldquo;Fase 1&rdquo; antes de as m&aacute;scaras de oxig&ecirc;nio ca&iacute;rem do teto.
<h3>9. Mais pessoas morrem por causa do escapamento do avi&atilde;o do que por quedas</h3>
Hoje em dia acidentes a&eacute;reos s&atilde;o extremamente raros, especialmente quando falamos dos enormes jatos comerciais. Menos de 1.000 pessoas morrem em acidentes de avi&atilde;o a cada ano, incluindo os avi&otilde;es pequenos. O que um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts &ndash; EUA)&nbsp;&nbsp;descobriu em 2010, foi que cerca de 10.000 mortes por ano s&atilde;o culpa dos poluentes t&oacute;xicos emitidos por motores a jato.
<h3>10. Normalmente a turbul&ecirc;ncia s&oacute; abaixa o avi&atilde;o em alguns metros</h3>
Ainda que voc&ecirc; sinta como se estivesse prestes a ir direto para o ch&atilde;o com avi&atilde;o e tudo, as turbul&ecirc;ncias mais fortes apenas &ldquo;derruba&rdquo; o avi&atilde;o em poucos metros de altitude. Uma turbul&ecirc;ncia moderada - daquelas em que os pilotos pedem para que todos (inclusive os comiss&aacute;rios de bordo) se sentem &ndash; movem o avi&atilde;o de 3 a 6 metros. J&aacute; uma turbul&ecirc;ncia mais agressiva, daquelas que v&atilde;o ser contadas para o resto da vida, movem um avi&atilde;o por 30 metros nas circunst&acirc;ncias mais extremas.
<h3>11. Os banheiros s&atilde;o, na verdade, aspiradores</h3>
Ao contr&aacute;rio do banheiro da sua casa, que puxa a &aacute;gua pra dentro do esgoto, os banheiros de avi&atilde;o s&atilde;o basicamente aspiradores: quando voc&ecirc; puxa a descarga, uma v&aacute;lvula se abre e a press&atilde;o do ar suga tudo o que est&aacute; na privada para um tanque na cauda do avi&atilde;o. Por&eacute;m, avi&otilde;es mais antigos e com sistemas de banheiro desatualizados ainda est&atilde;o voando por a&iacute;, e &eacute; por causa deles que &agrave;s vezes se escuta algum relato de esgoto congelado caindo do c&eacute;u.
<h3>12. A envergadura de um Airbus tem o dobro do comprimento do voo original</h3>
Em 1903, primeira vez em que voaram, Wilbur e Orville Wright s&oacute; conseguiram viajar por 38 metro. Hoje, a envergadura do maior avi&atilde;o comercial, o Airbus380, &eacute; de 79,85 metros.
<h3>13. Um Boeing 747 tem cerca de 240 &ndash; 280 quil&ocirc;metros de fia&ccedil;&atilde;o dentro dele</h3>
Isso &eacute; quase o suficiente para esticar atrav&eacute;s do estado de Massachusetts, nos EUA. Al&eacute;m da fia&ccedil;&atilde;o enorme, ele tamb&eacute;m tem 6 milh&otilde;es de pe&ccedil;as!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105317145065.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>14. Ele tamb&eacute;m &eacute; mais eficiente em termos de combust&iacute;vel do que um carro h&iacute;brido</h3>
Um Boeing 747 chega a 322 metros por gal&atilde;o, queimando 36 mil litros de combust&iacute;vel durante um voo de 10 horas. Um gasto tremendo de combust&iacute;vel, certo? Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, n&atilde;o! Se formos fazer as contas, com 500 pessoas a bordo isso resulta em 0,01 litros por pessoa por 1.600 quil&ocirc;metros.
<h3>15. A cauda &eacute; o lugar mais seguro para se estar durante um acidente</h3>
Calma, vale lembrar que as quedas de avi&atilde;o s&atilde;o muito raras! Por&eacute;m, um estudo de 2007 da Popular Mechanics analisou 36 anos de dados de acidentes a&eacute;reos e descobriu que a parte de tr&aacute;s do avi&atilde;o deu aos passageiros maior chance de sobreviv&ecirc;ncia. Al&eacute;m de ser estrategicamente mais vantajoso para fazer amizade com o comiss&aacute;rio de bordo e conseguir alguma guloseima gr&aacute;tis! O &uacute;ltimo no avi&atilde;o vence primeiro no jogo da vida!
<h3>16. Avi&otilde;es conseguem voar com um s&oacute; motor e aterrissar sem nenhum</h3>
Voc&ecirc; n&atilde;o vai ouvir isso do piloto, mas os jatos comerciais s&atilde;o projetados pra conseguir voar com apenas um motor oper&aacute;vel, e podem deslizar at&eacute; o ch&atilde;o sem nenhuma pot&ecirc;ncia. Ent&atilde;o se o seu avi&atilde;o quebrar no meio do voo, voc&ecirc; provavelmente ainda pousar&aacute; inteiro!
<h3>17. &Eacute; imposs&iacute;vel morrer tecnicamente em um avi&atilde;o...</h3>
Embora seja raro, &agrave;s vezes acontece de algu&eacute;m morrer em pleno voo, por&eacute;m, por motivos legais, a tripula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode declarar a morte dessa pessoa. Assim, a coisa mais comum feita com os cad&aacute;veres &eacute; mov&ecirc;-los para uma fileira vazia, e possivelmente essa fileira ser&aacute; na primeira classe, onde h&aacute; mais assentos vazios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105316802062.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>18. Em qualquer momento, existem 9.700 avi&otilde;es e 1.2 milh&otilde;es de pessoas no c&eacute;u</h3>
De acordo com o servi&ccedil;o de rastreamento de voo do FlightAware, os n&uacute;meros exatos s&atilde;o em m&eacute;dia 9.782 avi&otilde;es com um total de 1.270.406 pessoas. Isso faria com que o c&eacute;u se tornasse o 156o&nbsp;pa&iacute;s mais populoso do mundo!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105316958063.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>19. H&aacute; uma luz vermelha na asa esquerda e uma verde na direita</h3>
Durante a noite &eacute; dif&iacute;cil que os pilotos consigam ver outros avi&otilde;es, por isso todo avi&atilde;o tem esse sistema de luzes nas asas. Dessas forma outros pilotos podem identificar facilmente de que lado o avi&atilde;o est&aacute; e para onde ele est&aacute; indo.
<h3>20. Muitos avi&otilde;es comerciais ainda tem cinzeiros</h3>
Fumar &eacute; proibido em avi&otilde;es h&aacute; mais de 25 anos, mas a maioria das aeronaves ainda tem cinzeiros. Sim, &eacute; confuso, mas &eacute; uma exig&ecirc;ncia para o caso de algu&eacute;m ignorar a proibi&ccedil;&atilde;o e acender o cigarro mesmo assim. Dessa forma pelo menos n&atilde;o vai haver nenhum cigarro rolando pelo avi&atilde;o com o potencial de causar um inc&ecirc;ndio.
<h3>21. Na decolagem e no pouso, os avi&otilde;es viajam entre 240 e 320 quil&ocirc;metros por hora!</h3>
R&aacute;pido, n&eacute;?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/aviao-09105317630066.jpg" alt="avi&atilde;o" />
<h3>22. Se voc&ecirc; achar que est&aacute; emocional demais dentro de avi&otilde;es, n&atilde;o se preocupe, voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; sozinho</h3>
H&aacute; alguns anos a Virgin America realizou um estudo em sua p&aacute;gina do Facebook, e descobriu que 41% dos homens admitiram chorar em filmes em voos, e 55% das pessoas afirmaram que se sentiam mais emotivas enquanto voavam. O estresse da viagem, mais a diminui&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio e a leve hip&oacute;xia que se experimenta em altitude, tem um efeito forte nos &acirc;nimos das pessoas.
<h3>23. Um Boeing 767 cont&eacute;m o equivalente a 1.200 minivans em combust&iacute;vel</h3>
Isso d&aacute; 23.980 gal&otilde;es, e pode ser preenchido em apenas 28 minutos. Ele tamb&eacute;m consegue passar ar suficiente atrav&eacute;s de seus motores para encher um dirig&iacute;vel Goodyear em sete segundos!
<h3>24. Um Boeing 787 consegue voar 16.000 quil&ocirc;metros com um tanque de combust&iacute;vel</h3>
Isso significa que ele poderia voar a circunfer&ecirc;ncia da Terra e s&oacute; parar para abastecer duas vezes durante o percurso.
<h3>25. Se voc&ecirc; v&ecirc; o mundo como um globo, os avi&otilde;es estariam voando a 1/10 de polegada da superf&iacute;cie</h3>
Isso assumindo uma altitude de cruzeiro de 10668 metros. &Eacute; um baita c&eacute;u, hein?

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25 coisas sobre voar que você provavelmente não sabia

Imagem de 5 fatos curiosos sobre a gravidade e a falta dela no site Mega Curioso

Saiba mais sobre essa força universal e como ela age em diversos lugares e situações

Quando se pensa em gravidade (ou gravita&ccedil;&atilde;o), lembramos rapidamente da lend&aacute;ria hist&oacute;ria de Isaac Newton observando uma ma&ccedil;&atilde; caindo, o que poderia ter lhe dado a conclus&atilde;o que ele desejava para a sua teoria. E, como sabemos, a gravidade est&aacute; em tudo, agindo em todos os seus aspectos, que podem ser bem diferentes em outras partes do universo.
Como voc&ecirc; tamb&eacute;m j&aacute; deve ter estudado nas suas aulas de f&iacute;sica, a gravita&ccedil;&atilde;o &eacute; o fen&ocirc;meno natural pelo qual todos os corpos f&iacute;sicos se atraem entre si. Mas voc&ecirc; sabe quando os f&iacute;sicos, fil&oacute;sofos e matem&aacute;ticos come&ccedil;aram a observ&aacute;-la?
A discuss&atilde;o sobre a teoria gravitacional come&ccedil;ou com o trabalho de Galileu Galilei no final do s&eacute;culo 16 e in&iacute;cio do 17. Mas foi com a formula&ccedil;&atilde;o da teoria da gravidade de Isaac Newton, em 1687, que a for&ccedil;a universal foi finalmente esclarecida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412112-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://sci-fi-future-fact-fiction.blogspot.com.br/2013/01/fusion-gravity-and-inertia.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sci-Fi Future Fact Fiction</a>
Em sua obra &ldquo;Princ&iacute;pios Matem&aacute;ticos da Filosofia Natural&rdquo; (ou simplesmente Principia), Newton publicou: "Todos os objetos no Universo atraem todos os outros com uma for&ccedil;a direcionada ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objetos, e que &eacute; proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separa&ccedil;&atilde;o entre os dois objetos".
Mas a gravidade &eacute; muito mais do que objetos se atraindo. Confira abaixo alguns fatos estranhos sobre esta for&ccedil;a universal, de acordo com o que o pessoal do <a href="http://www.livescience.com/14012-6-weird-facts-gravity.html">Live Science</a> mostrou baseado em reconhecidas pesquisas mundiais.
<h2>5 &ndash; Percep&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412633-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
A gravidade pode ser muito consistente na Terra, mas a nossa percep&ccedil;&atilde;o sobre ela n&atilde;o &eacute;. De acordo com uma pesquisa publicada em abril de 2011 na revista PLoS ONE, as pessoas s&atilde;o melhores em julgar como os objetos caem quando elas est&atilde;o sentadas na vertical em vez de deitadas de lado.
A descoberta significa que a nossa percep&ccedil;&atilde;o pode ser menor com base em sugest&otilde;es visuais da real dire&ccedil;&atilde;o da gravita&ccedil;&atilde;o, sendo mais enraizada na orienta&ccedil;&atilde;o do corpo. As descobertas podem levar a novas estrat&eacute;gias para ajudar os astronautas a lidar com microgravidade no espa&ccedil;o.
<h2>4 &ndash; Efeito nos astronautas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/279227993241276-t640.jpg" alt="" />Astronauta Mike Fincke brinca com laranjas na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_175_astronaut_juggling.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Voc&ecirc; acha que Sandra Bullock n&atilde;o sofreu na sua descida para a Terra no filme &ldquo;<a href="http://www.megacurioso.com.br/cinema/39644-11-acertos-e-erros-do-filme-gravidade.htm">Gravidade</a>&rdquo;? Brincadeiras &agrave; parte, o fato &eacute; que a a&ccedil;&atilde;o de retornar ao planeta n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil para o corpo dos astronautas.
A experi&ecirc;ncia das viagens espaciais tem mostrado que a troca da situa&ccedil;&atilde;o da aus&ecirc;ncia de peso para a gravidade da Terra pode ser dif&iacute;cil para o corpo. Na aus&ecirc;ncia de gravidade, os m&uacute;sculos e ossos atrofiam e do mesmo modo perdem massa &oacute;ssea. Segundo a NASA, os astronautas podem perder at&eacute; um por cento da sua massa &oacute;ssea por m&ecirc;s no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412948-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Quando os astronautas voltam para a Terra, seus corpos e mentes precisam de tempo para se recuperar. A press&atilde;o arterial, que se manteve equilibrada no espa&ccedil;o, tem que voltar a um padr&atilde;o &ldquo;terrestre&rdquo; em que o cora&ccedil;&atilde;o tem que trabalhar duro para manter o c&eacute;rebro alimentado com sangue.
Ocasionalmente, os astronautas sofrem com essa adapta&ccedil;&atilde;o. Em 2006, o astronauta Heidemarie Stefanyshyn-Piper sofreu um colapso em uma cerim&ocirc;nia de boas-vindas um dia depois de voltar de uma miss&atilde;o para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
O reajuste mental pode ser ainda mais complicado. Em 1973, o astronauta Jack Lousma disse a revista Time que ele acidentalmente quebrou uma garrafa de lo&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-barba em seus primeiros dias de volta de uma temporada de um m&ecirc;s no espa&ccedil;o. Ele largou a garrafa no ar, esquecendo-se que ela cairia no ch&atilde;o em vez de apenas flutuar.
<h2>3 &ndash; Perca peso indo para Plut&atilde;o!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412147-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/plutos_moons.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Plut&atilde;o pode n&atilde;o ser mais um planeta, mas ainda &eacute; uma boa aposta para quem ficar mais leve. Quer um exemplo? Uma pessoa de 68 quilos pesaria pouco mais de quatro quilos e meio nesse planeta an&atilde;o. J&aacute; o planeta com a gravidade mais &ldquo;esmagadora&rdquo; &eacute; J&uacute;piter, onde uma pessoa com o mesmo peso acima teria a sensa&ccedil;&atilde;o de pesar cerca de 160 quilos!
E como ficaria em Marte, o planeta mais querido pelas investiga&ccedil;&otilde;es espaciais? Tamb&eacute;m &eacute; uma boa para quem deseja se sentir mais leve e &aacute;gil, pois a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de Marte &eacute; de apenas 38% a da Terra, ou seja, uma pessoa de 68 quilos iria sentir como se pesasse cerca de 26 quilos. T&aacute; bom para voc&ecirc;?
<h2>2 &ndash; A gravidade &eacute; irregular</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/27922799324122050-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Mesmo na Terra, a gravidade n&atilde;o &eacute; inteiramente uniforme. Pelo fato de o mundo n&atilde;o ser uma esfera perfeita, sua massa &eacute; distribu&iacute;da de forma desigual. E massa desigual significa gravidade ligeiramente irregular.
Um caso para ilustrar essa situa&ccedil;&atilde;o acontece na Hudson Bay, no Canad&aacute;. Nessa &aacute;rea, a gravidade &eacute; menor do que nas outras regi&otilde;es, e um estudo de 2007 concluiu que as geleiras que derreteram s&atilde;o respons&aacute;veis por essa altera&ccedil;&atilde;o. Segundo uma <a href="http://www.livescience.com/1507-weird-gravity-canada-blamed-hefty-glaciers.html">pesquisa</a>, o derretimento da grossa camada de gelo que encobria a regi&atilde;o foi a principal causa.
Como a gravidade sobre uma &aacute;rea &eacute; proporcional &agrave; massa sobre aquela regi&atilde;o, e a marca glacial deixou de lado um pouco de massa da Terra, a gravidade &eacute; um pouco menor na camada do len&ccedil;ol de gelo.
Com isso, a ligeira deforma&ccedil;&atilde;o da crosta explica cerca de 25 a 45% da baixa gravidade incomum do local. O resto pode ser explicado por um empuxo para baixo causado pelo o movimento do magma no manto da Terra (a camada logo abaixo da crosta).
<h2>1 &ndash; Bact&eacute;rias mais fortes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412239-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Voc&ecirc; sabia que bact&eacute;rias nocivas podem ficar ainda mais fortes sem o efeito da gravidade? Essas s&atilde;o m&aacute;s not&iacute;cias para os astronautas.
Um estudo de 2007, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias, descobriu que a salmonela &mdash; a bact&eacute;ria que comumente causa intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar &mdash; torna-se tr&ecirc;s vezes mais agressiva em microgravidade. Entre outras conclus&otilde;es, a pesquisa mostrou que ratos alimentados com a salmonela sem gravidade ficaram doentes mais rapidamente.&nbsp;

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5 fatos curiosos sobre a gravidade e a falta dela

Imagem de Conheça o Concorde, o avião supersônico que estava à frente de seu tempo no megacurioso

O projeto acabou abandonado por conta de problemas técnicos e pelo alto custo de operação

Imagine fazer em apenas 3 horas uma viagem que geralmente demoraria 8 horas. M&aacute;gica? Que nada: essa era a capacidade t&eacute;cnica do Concorde, um avi&atilde;o supers&ocirc;nico que come&ccedil;ou a ser produzido na d&eacute;cada de 60 como o futuro da avia&ccedil;&atilde;o comercial, mas foi abandonado no final de 78 &mdash; para a infelicidade de quem acreditava piamente no sucesso do projeto, que, na &eacute;poca, foi apresentado como uma revolu&ccedil;&atilde;o no transporte a&eacute;reo.
O interesse comercial por aeronaves supers&ocirc;nicas surgiu na d&eacute;cada de 40, quando o piloto de testes Chuck Yeager, da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, se tornou a primeira pessoa a quebrar a barreira do som utilizando um Bell X-1. Experimental, o ve&iacute;culo atingiu o Mach 1 (cerca de 1,5 mil km/h), mas jamais poderia ser usado comercialmente, em virtude do uso excessivo de combust&iacute;vel.
Por&eacute;m, o prot&oacute;tipo acendeu uma l&acirc;mpada na cabe&ccedil;a dos engenheiros americanos, que passaram a pesquisar formas de criar avi&otilde;es supers&ocirc;nicos capazes de transportar passageiros com maior agilidade. V&aacute;rios pa&iacute;ses participaram dos estudos primordiais, mas s&oacute; tr&ecirc;s pot&ecirc;ncias firmaram um acordo para desenvolver um produto de verdade: a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, a Fran&ccedil;a e o Reino Unido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/31/31024732829198.jpg" alt="" />
A ex&oacute;tica parceria fazia sentido: um projeto t&atilde;o ambicioso era caro demais para que um &uacute;nico pa&iacute;s o custeasse sozinho. O contrato, dessa forma, tinha fins econ&ocirc;micos. Por&eacute;m, a atual R&uacute;ssia resolveu construir seu pr&oacute;prio modelo &mdash; o Tupolev TU-144 &mdash;, enquanto os franceses e os brit&acirc;nicos passaram a trabalhar no Concorde.
<h2>Mais r&aacute;pido que o som</h2>
O primeiro prot&oacute;tipo da aeronave foi concebido atrav&eacute;s de parcerias com uma s&eacute;rie de empresas &mdash; a Rolls-Royce, por exemplo, ficou a cargo dos motores, enquanto outras companhias terceirizadas cuidaram da miss&atilde;o de aprimorar os sistemas de voo, o desenho das asas e pneus especiais que pudessem suportar um calor extremo. Nascia assim o primeiro avi&atilde;o comercial a atingir o Mach 2, equivalente a 2.469 km/h. O diferencial do Concorde, por&eacute;m, era manter tal velocidade durante um tempo muito maior.
Pelo menos 16 companhias reservaram unidades do ve&iacute;culo antes mesmo de ele ficar pronto &mdash; no total, 70 exemplares do Concorde j&aacute; estavam reservados durante seu desenvolvimento. Contudo, o projeto passou a esbarrar em alguns problemas, como o aumento inesperado dos custos de fabrica&ccedil;&atilde;o. Inicialmente, acreditava-se que cada um custaria 70 milh&otilde;es de libras para ser produzido, mas esse valor saltou para 1,3 bilh&atilde;o de libras depois que alguns c&aacute;lculos foram refeitos.
Al&eacute;m disso, ambientalistas protestaram contra o alto consumo de combust&iacute;vel do Concorde (ele usava 6,7 mil gal&otilde;es por hora, enquanto um Boeing 747 bebia apenas 3,6 gal&otilde;es) e seu potencial poluente. Para completar, entidades reguladoras baniram voos supers&ocirc;nicos comerciais por conta do barulho ensurdecedor que o Concorde fazia ao decolar e pousar. No fim, apenas duas companhias insistiram em usar o avi&atilde;o: a British Airways e a Air France.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/31/31024756845199.jpg" alt="" />
A conclus&atilde;o &eacute; de que apenas 20 vers&otilde;es finais do Concorde foram produzidas, das quais somente 14 entraram em atividade. As passagens para uma viagem atrav&eacute;s do invento eram caras demais, e ele s&oacute; fez sucesso entre empres&aacute;rios rica&ccedil;os e entusiastas de avia&ccedil;&atilde;o civil. Seu primeiro voo comercial foi em 1976 e o &uacute;ltimo, em 2003. A crise do petr&oacute;leo, as dificuldades financeiras das cias a&eacute;reas em manter os beberr&otilde;es e a queda de seu principal rival &mdash; o supracitado Tu-144 &mdash; fizeram com que as empresas desistissem do Concorde.
<h2>Uma verdadeira lenda</h2>
Apesar dos problemas enfrentados, o Concorde virou um mito no mundo da avia&ccedil;&atilde;o civil. Por conta das diferen&ccedil;as do fuso hor&aacute;rio e por ser mais r&aacute;pida do que a rota&ccedil;&atilde;o da Terra, a aeronave era capaz de pousar antes do hor&aacute;rio de decolagem quando partia da Europa. Para voc&ecirc; ter uma ideia, no dia 19 de dezembro de 1985, um Concorde e um Boeing 747 decolaram ao mesmo tempo &mdash; o primeiro de Boston e o segundo, de Paris. O Concorde chegou em Paris, ficou 1 hora no solo e voltou para Boston 11 minutos antes do pouso do Boeing.
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Apenas um acidente fatal foi registrado com o invento: em julho de 2000, uma pe&ccedil;a de uma das unidades da Air France se desprendeu durante a decolagem, fazendo com que a aeronave sofresse uma falha e um inc&ecirc;ndio em um de seus motores. O piloto tentou fazer um pouso de emerg&ecirc;ncia, mas, mesmo assim, todos morreram. Contando com mais quatro falecimentos no solo, a trag&eacute;dia resultou em 113 mortes.
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Conheça o Concorde, o avião supersônico que estava à frente de seu tempo

Imagem de Descubra o que acontece quando um avião despressuriza no ar no megacurioso

Na altitude de voo média, a pressão atmosférica é 3 vezes menor que no nível do mar

SOCORROOOO! Todo mundo que viajou de avi&atilde;o pelo menos uma vez na vida j&aacute; pensou na grande variedade de acidentes que podem acontecer a bordo de uma aeronave. Mesmo assim, por mais que a gente sempre veja as instru&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a e saiba que precisa colocar a m&aacute;scara de oxig&ecirc;nio com rapidez, usar o cinto e deixar todos os pertences nos guarda-volumes e embaixo da poltrona, o comum &eacute; encarar essas determina&ccedil;&otilde;es como chatices desnecess&aacute;rias, visto que os riscos parecem ser paranoia da nossa cabe&ccedil;a. Afinal, o avi&atilde;o &eacute; um dos ve&iacute;culos de transporte mais seguros ou n&atilde;o?
Normalmente, voar &eacute; de fato seguro, por&eacute;m alguns riscos se escondem na desaten&ccedil;&atilde;o e na falha humana. Um desses exemplos &eacute; a pressuriza&ccedil;&atilde;o da cabine, medida totalmente necess&aacute;ria para que o nosso corpo aguente a altitude. O ar em grandes alturas est&aacute; em uma press&atilde;o menor, e por isso, para n&oacute;s &eacute; mais dif&iacute;cil inalar e obter o oxig&ecirc;nio necess&aacute;rio para pensar com clareza, o que &eacute; ainda mais importante em situa&ccedil;&otilde;es de risco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/30/30100252444013.jpg" alt="" />
Portanto, avi&otilde;es que alcan&ccedil;am uma altitude superior a 3 quil&ocirc;metros precisam estar com a cabine pressurizada, mantendo um alto n&iacute;vel de oxig&ecirc;nio para que todos fiquem confort&aacute;veis. O aumento e a diminui&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o acontecem suavemente, de modo impercept&iacute;vel. Por&eacute;m, recentemente, passageiros da Jet Airways, indo de Mumbai para Jaipur, levaram um grande susto porque a tripula&ccedil;&atilde;o se esqueceu de pressurizar a cabine. O resultado? Objetos flutuando e uma s&eacute;rie de sintomas bastante desagrad&aacute;veis, como dores intensas nos ouvidos e sangramentos, bem como uma grande confus&atilde;o mental.
<h2>Por que o sangramento acontece?</h2>
A dor no ouvido causada pela diferen&ccedil;a de press&atilde;o pode ser observada quando vamos para a praia, por exemplo. Curitiba est&aacute; localizada a 935 metros do n&iacute;vel do mar, Ponta Grossa, 956 m, Guarapuava, 1120 m, e essa diferen&ccedil;a &eacute; sentida quando estamos descendo a serra, ou subindo, porque h&aacute; diferen&ccedil;a de altitude, o que bloqueia a Tuba de Eust&aacute;quio.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/30/30112110420000.jpg" alt="" />
O bloqueio causa um pequeno v&aacute;cuo no ouvido interno, que pode ser aliviado mascando chiclete, pois, quando engolimos, abrimos esse elemento do ouvido. Como essa parte do corpo &eacute; muito sens&iacute;vel, se a mudan&ccedil;a de press&atilde;o for grande e r&aacute;pida, pode causar sangramentos, assim como no nariz, devido &agrave; ruptura de pequenas veias.
<h2>Riscos mais graves</h2>
A maioria dos avi&otilde;es voa em uma altitude superior a 10 quil&ocirc;metros, e nessa altura temos de 30 segundos a 1 minuto de consci&ecirc;ncia para reagir. Isso significa que se voc&ecirc; vacilar na hora de colocar a m&aacute;scara de oxig&ecirc;nio, pode acabar desmaiando depois de ficar totalmente alucinado. Por isso, &eacute; importante primeiro se garantir e depois ajudar o pr&oacute;ximo, mesmo que seja uma crian&ccedil;a.
Essa diminui&ccedil;&atilde;o das taxas de oxig&ecirc;nio, chamada hip&oacute;xia, &eacute; ainda mais perigosa se a queda n&atilde;o for brusca, mas sim gradual. Como &eacute; dif&iacute;cil de notar, todos, inclusive o piloto, podem cair em uma grande confus&atilde;o mental &mdash;&nbsp;e a&iacute; n&atilde;o tem quem se salve!&nbsp; 
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Descubra o que acontece quando um avião se despressuriza no ar

Imagem de Usain Bolt é o homem mais rápido do mundo mesmo em gravidade zero no megacurioso

Confira o recordista mundial e tricampeão olímpico vencer adversários a bordo de um avião adaptado para treinamento de astronautas

Que o jamaicano Usain Bolt &eacute; o homem mais r&aacute;pido do mundo, ningu&eacute;m nega. O tricampe&atilde;o ol&iacute;mpico nos 100 e nos 200 metros rasos &ndash; e detentor do recorde mundial em ambas as modalidades &ndash; agora se aventurou em uma corrida na aus&ecirc;ncia de gravidade. E n&atilde;o &eacute; que ele venceu?
Bolt foi&nbsp;convidado pela marca de espumantes franceses <a href="https://www.mumm.com/en" target="_blank">Mumm</a> para dar uma voltinha a bordo de um avi&atilde;o Airbus Zero-G, que cria um ambiente de microgravidade &ndash; na pr&aacute;tica, &eacute; como se ela n&atilde;o existisse. Esse tipo de aeronave &eacute; usada no treinado de futuros astronautas, j&aacute; que, atrav&eacute;s de manobras radicais, cria a sensa&ccedil;&atilde;o de aus&ecirc;ncia gravitacional.
A Mumm est&aacute; desenvolvendo uma garrafa de espumante e uma ta&ccedil;a que permitam que o champanhe seja servido no espa&ccedil;o. No meio do voo, o designer franc&ecirc;s Octave de Gaulle, que desenvolve o produto, o astronauta Jean-Fran&ccedil;ois Clervoy, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, e Usain Bolt resolver participar de uma corrida sem gravidade. N&atilde;o &eacute; preciso dizer quem ganhou, n&eacute;? Confira:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/jy5UDtRmbEA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:41.027Z

Usain Bolt é o homem mais rápido do mundo mesmo em gravidade zero

Imagem de Conheça Roger Babson e sua longa luta contra a gravidade no megacurioso

Duas tragédias pessoais levaram esse multimilionário norte-americano a desenvolver projetos de incentivo à pesquisa na área

Em 1875, em Gloucester, Massachusetts (EUA), nasceu Roger Babson. O que ele tinha de especial? Al&eacute;m de ser multimilion&aacute;rio e um economista muito talentoso, era obcecado pela gravidade.
Tudo come&ccedil;ou quando Babson perdeu uma irm&atilde; em um acidente por afogamento. Esse epis&oacute;dio levou o rapaz a acreditar que, se a gravidade pudesse ser combatida de alguma forma, milh&otilde;es de acidentes seriam evitados todos os anos. Ele chegou a escrever um artigo sobre isso, intitulado "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104647-arvore-que-derrubou-uma-maca-na-cabeca-de-isaac-newton-ainda-esta-em-pe.htm">Gravidade</a>: nosso inimigo n&uacute;mero um", no qual discutia, al&eacute;m das mortes, os acidentes causados por essa for&ccedil;a da natureza.
"Costelas quebradas e outros ossos tamb&eacute;m quebrados, assim como numerosos problemas circulat&oacute;rios e intestinais est&atilde;o diretamente ligados &agrave; inabilidade das pessoas de contrapor a gravidade em um momento cr&iacute;tico."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192049322341.jpg" alt="" />
Essa preocupa&ccedil;&atilde;o com a gravidade nunca abandonou o homem, mas foi quando o neto dele faleceu &mdash;&nbsp;coincid&ecirc;ncia ou n&atilde;o, tamb&eacute;m por afogamento, em 1946&nbsp;&mdash; que ele resolveu tomar uma atitude e tentar criar algo que pudesse ajudar a evitar tantos <a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/">acidentes</a>.
Apesar de ser um f&atilde; de Isaac Newton e de sua teoria da gravidade, fazer ci&ecirc;ncia n&atilde;o era seu forte, e ele decidiu usar todo o dinheiro que havia conseguido ao longo da vida para financiar quem realmente levava jeito para isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192137337343.jpg" alt="" />
<h2>A funda&ccedil;&atilde;o</h2>
E foi assim que, al&eacute;m de economista milion&aacute;rio e autor de mais de 40 livros sobre o universo econ&ocirc;mico, Roger Babson se tornou o criador e mantenedor da Funda&ccedil;&atilde;o de Pesquisa em Gravidade, uma entidade voltada a financiar pesquisas que pudessem compreend&ecirc;-la.
Inicialmente, ele deixou bem claro nos editais que o foco eram estudos que ajudassem a combater a gravidade, mas, gra&ccedil;as a um dos seus associados, George Rideout, ele concordou em ampliar um pouco mais o espectro da pesquisa. Dessa forma, todos os anos milhares de mentes brilhantes se inscreviam para a competi&ccedil;&atilde;o. E n&atilde;o foram poucos os g&ecirc;nios que passaram pelo concurso: Roger Penrose, George Smoot e at&eacute; Stephen Hawking se inscreveram &mdash;&nbsp;e venceram!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192152197345.jpg" alt="" />
Diversas pesquisas financiadas pelo instituto acabaram contribuindo para os avan&ccedil;os da discuss&atilde;o em antigravidade. Mas um dos motivos pelos quais a funda&ccedil;&atilde;o de Babson ficou famosa foi a tradi&ccedil;&atilde;o que ajudou a criar na Universidade Tufts, em Medford, Massachussets.
Na d&eacute;cada de 60, a Funda&ccedil;&atilde;o de Pesquisa em Gravidade doou 13 monumentos a universidades com as quais contribuiu financeiramente. No caso de Tufts, foi uma das poucas que usaram os fundos para a pesquisa, de fato, e n&atilde;o para expandir sua estrutura f&iacute;sica ou realizar outros tipos de obras.
O dinheiro investido por Babson foi t&atilde;o importante para a universidade que se criou por l&aacute; uma curiosa tradi&ccedil;&atilde;o de formatura: cada vez que um aluno de doutorado conclui seus estudos no Instituto de Cosmologia da institui&ccedil;&atilde;o, o orientador solta uma ma&ccedil;&atilde; sobre a cabe&ccedil;a dele, em uma curiosa homenagem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39450-excentrico-e-bizarro-8-fatos-sobre-isaac-newton.htm">Isaac Newton</a>.
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Conheça Roger Babson e sua longa luta contra a gravidade

Imagem de Por que o pão sempre cai com a manteiga para baixo? A ciência explica! no site Mega Curioso

Pesquisadores acreditam ter chegado a uma fórmula que explica o motivo de você sempre sujar a toalha da mesa ou o chão durante o café da manhã.

Junto com o mito de que os gatos sempre caem em p&eacute; e a intermin&aacute;vel discuss&atilde;o sobre o ovo e a galinha est&aacute; a falta de uma teoria que d&ecirc; conta de explicar porque o p&atilde;o sempre cai com a manteiga para baixo. Mas esses dias est&atilde;o prestes a acabar: a ci&ecirc;ncia acredita ter descoberto uma f&oacute;rmula que explica o fen&ocirc;meno.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, Chris Smith, um especialista em ci&ecirc;ncia alimentar, e sua equipe derrubaram cem fatias de p&atilde;o da altura de uma mesa em um ambiente recriado no laborat&oacute;rio. A partir da&iacute;, os pesquisadores come&ccedil;aram a desenvolver f&oacute;rmulas para explicar que a maneira com que o p&atilde;o cai n&atilde;o &eacute; uma mera coincid&ecirc;ncia.
<h2>Arraste e gravidade</h2>
Os cientistas conclu&iacute;ram que ocorre uma combina&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as de arraste e gravidade para que o evento aconte&ccedil;a. Isso faz com que, durante a queda, o p&atilde;o s&oacute; tenha a oportunidade de realizar meia volta no ar antes de tocar o ch&atilde;o. Resultado: uma toalha de mesa suja ou o ch&atilde;o lambuzado de manteiga.
De acordo com a not&iacute;cia do site brit&acirc;nico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://metro.co.uk/2013/09/04/scientists-prove-toast-does-always-land-butter-side-down-3949693/" target="_blank">Metro</a>, o experimento foi encomendado para marcar a estreia da sexta temporada da s&eacute;rie The Big Bang Theory. &ldquo;A d&uacute;vida se o p&atilde;o realmente cai sempre com a manteiga virada para baixo &eacute; exatamente o tipo de impasse que deixaria os personagens de Big Bang Theory acordados a noite toda&rdquo;, explica o pesquisador.
<h2>A f&oacute;rmula do desastre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/11509035611182930.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://metro.co.uk/2013/09/04/scientists-prove-toast-does-always-land-butter-side-down-3949693/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Metro</a>
E se voc&ecirc; ficou curioso para entender melhor como o fen&ocirc;meno acontece, confira a f&oacute;rmula que os pesquisadores desenvolveram depois de realizar o experimento:
( &omega; &ndash; Rav ) / t = R
Onde, a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o (&omega;) menos a taxa de rota&ccedil;&atilde;o influenciada pela for&ccedil;a de arraste (Rav) &eacute; dividida pelo tempo dispon&iacute;vel (t), o que determina o n&uacute;mero de rota&ccedil;&otilde;es (R) enquanto a fatia de p&atilde;o cai. Resumindo, &eacute; sujeira na certa!
*Publicado originalmente em 11/09/2018.
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