Saúde/bem-estar
24/07/2013 às 13:49•3 min de leitura
Se você mora em São Paulo ou conhece a cidade e adora uma história de terror, pode gostar de conferir essa lista. Aqui, você vai descobrir os endereços mais assustadores da capital paulista, locais em que aconteceram crimes e mistérios diversos.
A seleção traz histórias macabras de prédios abandonados ou em pleno uso. Alguns deles já fazem parte de um roteiro turístico noturno na cidade. E aí, quem toparia sair por aí conhecendo de perto cenários de momentos reais de terror? Confira a lista e deixe seu comentário no final do texto.
Endereço: Praça da Bandeira, Rua Santo Antônio, 184 e Av. Nove de Julho, 225
Era para ser uma sexta-feira comum, mas 1º de fevereiro de 1974 marcou a história de São Paulo. Naquela manhã, apenas três anos após sua inauguração, o Edifício Joelma (agora chamado de Edifício Praça da Bandeira) foi palco de um gigantesco incêndio causado por um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado. Ao todo, foram 179 mortes e 300 pessoas feridas na tragédia.
Fonte da imagem: Reprodução/Folha de São Paulo
No momento do incêndio, 13 pessoas tentaram escapar pelos elevadores, mas acabaram morrendo carbonizadas. Como na época não existiam exames de DNA, o estado dos corpos impediu a identificação dos cadáveres e, com isso, nasceu O Mistério das Treze Almas. Embora alguns milagres sejam atribuídos às almas desconhecidas, muitos acreditam que espíritos de mortos no incêndio ainda vagam pelo local.
Fonte da imagem: Reprodução/LendasUrbanas
Mas as histórias macabras do Joelma não param por aí. Na verdade, o começo de tudo é na década de 40, com o que ficou conhecido como Crime do Poço. O professor Paulo Camargo assassinou suas duas irmãs e a própria mãe e, em seguida, enterrou as mulheres em um poço.
Assim que os cadáveres foram descobertos, o professor se suicidou e o crime foi arquivado. Algumas pessoas acreditam que o fato deu origem a uma maldição ao local. O Edifício Joelma foi construído sobre o antigo poço, o que faz com que muitas pessoas acreditem que o incêndio foi apenas fruto da Maldição do Poço.
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, sem número
Como todo bom teatro antigo, o Teatro Municipal também é o cenário perfeito para que fantasmas apareçam. Algumas pessoas acreditam que os espíritos de artistas que costumavam se apresentar no local ainda permanecem presos ao prédio.
Diversos seguranças e funcionários que trabalham no período noturno já relataram teclas de pianos sendo acionadas sozinhas, além de sons de óperas sendo cantadas e movimentos nos camarins, mesmo com o teatro vazio.
Endereço: Praça da Liberdade
Fonte da imagem: Reprodução/TerraNo ano de 1921, o cabo Francisco José das Chagas lutava por igualdade de salário e melhor tratamento dos soldados e, por isso, foi punido com morte por enforcamento. No dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, o que foi encarado por muitos como um sinal de que ele deveria ser inocentado. Mesmo assim, Chaguinha (como era apelidado) faleceu. Ali foi construída uma capela, local em que o fantasma do soldado aparece com frequência, segundo relatos.
Endereço: Rua São Bento, 397 a 413, Av. São João, 11 a 65 e Rua Líbero Badaró, 504 a 518.
Em 1947, o menino Davilson foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino que se intitulava Meia Noite. No mesmo local, outro assassinato brutal aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.
Fonte da imagem: Reprodução/Flickr Luiz Casimiro
Existem diversos relatos de aparições de espíritos no local. Além da de Davilson, várias pessoas já avistaram uma mulher loira sem rosto caminhando pelos corredores durante a noite. Além disso, há relatos de portas de armários que batem sozinhas.
Outro espírito “conhecido” de quem frequenta o prédio seria o de uma mulher morena, de cabelos compridos, que morreu no edifício na década de 30. Segundo testemunhas, seu espírito insiste em trabalhar à noite e é possível ouvir seus passos, com a mulher andando de salto alto em alguns andares do prédio.
Endereço: Rua Apa, 236, esquina com a Avenida São João
A antiga residência foi palco de uma tragédia familiar no dia 12 de maio de 1937. Após serem chamados ao local, policiais encontraram os corpos dos irmãos Álvaro e Armando Reis próximos ao de sua mãe, Maria Cândida.
Fonte da imagem: Reprodução/VejaSP
O caso nunca foi esclarecido, mas, segundo a polícia, a motivação do crime teria sido uma disputa por negócios de família e, no calor do momento, Álvaro teria atirado em seu irmão. Sua mãe teria entrado na frente da arma e, ao ver que havia matado ambos, o homem teria se suicidado. Existem diversos relatos de pessoas que, ao passarem em frente ao local – que ficou abandonado – teriam ouvido as discussões da família e os pedidos de ajuda de Armando e Maria Cândida para não serem mortos.
O significado do nome já dá uma amostra do que o local esconde. “Anhangabaú” significaria “rio do Diabo”, pois vários índios morriam ao tentar se banhar em suas águas, que seriam amaldiçoadas. Quando foi construído, o Viaduto do Chá ficou conhecido como “suicidório municipal”, já que o local era escolhido com frequência por pessoas que queriam tirar suas vidas.
Endereço: Rua Major Diogo, 353.
Sebastiana de Melo Freire, mais conhecida como Yayá, foi diagnosticada com distúrbios mentais após a morte de seus pais e o suicídio de seu irmão mais velho. Por isso, foi trancada em uma chácara pela família por mais de 40 anos. Yayá só podia ocupar dois cômodos do local, até a sua morte, em 1961.
Fonte da imagem: Reprodução/JB
Dizem que seu aspecto era parecido com o de um zumbi, devido aos maus tratos. Depois de seu falecimento, todos os parentes que a maltrataram acabaram morrendo de formas trágicas. Até hoje, vizinhos dizem ouvir os gritos de socorro da senhora.