Artes/cultura
23/02/2017 às 08:00•3 min de leitura
Você pode até não acreditar em fantasmas hoje, mas já deve ter ficado com medinho em algum momento da sua vida, seja depois de assistir àquele filme à noite ou quando seu amigo insistia na história do tal jogo do copo. O fato é que histórias sobrenaturais estão presentes em várias culturas e, se são verdades ou não, não interessa. A maioria delas é, no mínimo, bastante criativa.
Estamos falando de um navio fantasma que há 17 séculos assombra pobres criaturas que navegam em alto-mar. Testemunhas afirmam que o navio, que costuma aparecer em uma imagem nebulosa e assustadora, é sinal de mau presságio: o barco e a tripulação que se depararem com o fantasma serão eternamente amaldiçoados.
A maldição teria começado quando um capitão holandês desafiou os poderes divinos e se recusou a tomar medidas de segurança durante uma forte tempestade, apesar das súplicas dos tripulantes e dos passageiros. A lenda se tornou tão conhecida que já foi relatada até mesmo em alguns filmes, como “Piratas do Caribe”.
Drury Lane é um dos muitos teatros espalhados pela capital inglesa e é também um cenário recheado de histórias de aparições de fantasmas e assombrações, sendo que a mais famosa é a de um homem todo de cinza carregando uma espada. Muitas pessoas já afirmaram ter visto o medonho fantasma, e o burburinho é um dos fatores que garantem a fama do local.
Conta a história que uma vez, em 1840, em Nova York, um jovem vendedor de utensílios bateu à porta da família Bell para negociar alguns itens de cozinha. Ele foi atendido por uma funcionária da casa, que o recebeu e informou que os patrões estavam viajando. O homem passou alguns dias na casa da família e isso fez com que a funcionária fosse demitida – decisão que durou pouco, já que em questão de dias ela foi recontratada.
O vendedor foi embora, mas muitos de seus utensílios permaneceram na cozinha da família e, após algum tempo, a funcionária começou a ser assombrada pelo fantasma do vendedor que, na verdade, havia sido assassinado durante o breve tempo em que ela deixou de trabalhar na casa. Essa história foi contada por duas irmãs, Maggie e Katie Fox, que afirmam ter conversado com o espírito do homem.
Tal narrativa fez com que algumas pessoas começassem a estudar a comunicação entre vivos e mortos, e o Espiritualismo – diferente do Espiritismo – foi fundado e tem seguidores até os dias de hoje, mesmo depois de as irmãs terem confessado que a história do vendedor não passou de uma brincadeira.
No Brasil não é comum, mas nos EUA as pessoas acreditam na lenda de que, se alguém for a um banheiro com as luzes apagadas, ficar diante de um espelho e chamar por “bloody Mary”, corre o risco de se deparar com Maria, a sanguinária matadora de criancinhas.
Essa lenda, que está presente em alguns filmes, inclusive, tem origem nas histórias verdadeiras da rainha Maria Tudor I, que governou a Inglaterra e a Irlanda e promoveu a morte de aproximadamente 300 pessoas durante as lutas entre as religiões católica e protestante.
A fama da rainha já virou tema de músicas, filmes e até receita de um drinque feito à base de vodca e suco de tomate. Servido?
Ele é um fantasma-criança que não gosta de assustar pessoas e que, em algumas versões literárias, aparece com uma amiga que é uma bruxa. Apesar de a amizade entre um fantasma e uma feiticeira mirim ser, no mínimo, estranha, a imagem criada pelo fantasminha camarada não é, definitivamente, das mais assustadoras, mas é uma das mais conhecidas, sem dúvida, e não poderia ficar de fora da nossa listinha.
É claro que existem muitos outros fantasmas por aí – conte para a gente sobre aqueles dos quais você se lembrar.