Ciência
06/05/2019 às 03:30•4 min de leitura
Sabe aquela história de que irmãos gêmeos às vezes têm sensações e passam por experiências muito parecidas? As histórias que você vai conhecer a seguir contam exatamente esse tipo de experiência, só que com detalhes macabros. E verdadeiros:
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked
As irmãs Ursula e Sabina Eriksson sempre tiveram uma vida normal e feliz em família nos EUA. Um dia, Ursula resolveu viajar para visitar a irmã, que estava na Irlanda. O que aconteceu depois da visita foi uma sucessão de eventos bizarros, incluindo vários acidentes de trânsito, assassinato e muitos policiais confusos.
As irmãs, que estavam na Irlanda, simplesmente decidiram viajar juntas para Londres, sem avisar ninguém. Elas estavam se comportando de maneira agressiva e foram expulsas do ônibus onde estavam, tendo descido, então, no meio da estrada, entre vários veículos em alta velocidade, sem se importar muito com esse fato.
No momento em que as irmãs corriam feito malucas em uma rodovia movimentada, era gravado um programa da BBC, com participação de policiais. Simultaneamente, alguns agentes que monitoravam as estradas por meio de câmeras avistaram as irmãs e avisaram aos policiais que estavam por ali.
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O programa de televisão era gravado, alguns policiais davam entrevistas, e as duas irmãs estavam ali, com eles, no acostamento. De repente, uma das mulheres simplesmente atravessou a rua correndo e foi em direção às rodas de um caminhão. Momentos depois, a outra fez o mesmo e foi atingida por um carro.
Sabina, a irmã atropelada, apesar do acontecido, se levantou e atacou um dos policiais que tentava ajudá-la. Ursula, que foi atingida por um caminhão, teve as duas pernas quebradas. Depois de toda a confusão, Sabina começou a agir tão normalmente que os policiais a liberaram no dia seguinte. Resultado: câmeras de segurança mostraram a moça correndo loucamente.
Algumas horas depois, ela matou um homem que lhe ofereceu um lugar para ficar e, depois, pulou de uma ponte. No entanto, acabou sobrevivendo e foi condenada a 5 anos de cadeia – o tempo só não foi maior porque seus advogados conseguiram provar que ela tinha sérios problemas de saúde mental. A irmã, Ursula, não tinha problema algum, e nenhuma das duas apresentou vestígios de drogas ou álcool no corpo.
Os médicos afirmam que o que houve com Sabina foi uma espécie de “loucura temporária”, que afetou o comportamento da irmã. Algum tempo depois, as duas foram consideradas completamente fora de perigo.
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked
A imagem da capa desta matéria é de uma cena do filme “O Iluminado”, e as gêmeas cujas histórias você vai conhecer agora já eram assustadoras desde crianças, mais ainda do que as menininhas do filme. Jennifer e June Gibbons simplesmente não falavam com ninguém, mas conversavam entre si por meio de uma linguagem que elas mesmas inventaram.
Na escola, as duas não queriam saber de escrever ou ler, mas em casa a coisa era bem diferente: elas tinham uma quase compulsão por escrever páginas e páginas em seus diários, sem falar no livro “Vício em Pepsi e Discomania”, escrito por elas.
Além de ler e escrever, as duas tinham algumas brincadeirinhas bizarras entre si, como as apostas que constantemente decidiam qual das duas acordaria mais cedo no dia seguinte ou teria permissão para respirar ou piscar antes da outra.
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Se por um lado elas se consideravam amigas, por outro tinham muita raiva uma da outra. Jennifer já tentou estrangular June, que, em resposta, atirou a irmã de uma ponte. Ainda assim, os pais das meninas só perceberam que havia algo de errado com elas quando as duas já eram adolescentes.
A essa altura, Jennifer e June estavam envolvidas em casos de roubo e até de incêndio. Aos 18 anos, as duas foram consideradas psicopatas e, então, enviadas a um hospital de tratamento psiquiátrico em Londres, onde viveram por 14 anos. Lá, as duas se encontravam frequentemente com a jornalista Marjorie Wallace, considerada a única amiga das meninas e autora de uma biografia sobre elas – o livro se chama “As gêmeas silenciosas”.
Em um de seus encontros com a jornalista, as meninas contaram que só seriam normais se não estivessem sempre juntas, o que só aconteceria se uma delas morresse. “Eu vou morrer. Nós decidimos”, disse Jennifer.
Um dia, quando seriam transferidas a um hospital de menor segurança, Jennifer, de fato, morreu. O laudo médico aponta uma parada cardíaca por razões desconhecidas. Depois, June voltou a viver com sua família e hoje é considerada uma pessoa normal.
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked
Tudo começou quando Ronald Anderson foi preso depois de ter agredido sua ex-esposa. O problema é que ele já havia sido preso por isso 1 semana antes e, quando os policiais foram checar as informações, Anderson ainda estava lá, preso, cumprindo sua pena.
Um amigo da mulher que foi agredida contou que o marido valentão tinha um irmão gêmeo que costumava se oferecer para pagar pelos crimes do irmão, mesmo que isso significasse ir para a cadeia.
O irmão de Ronald, Donald, acabou confessando que se voluntariou quatro vezes para ocupar o lugar do irmão simplesmente porque o amava demais para vê-lo preso. Ou para vê-lo em qualquer outro problema, na verdade. Donald superprotegia Ronald sempre.
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked
Nos anos 70, depois que Ronald havia treinado para servir o Exército, soube que deveria guiar um helicóptero em uma missão na Coreia e desistiu da empreitada, em cima da hora da partida. Para não deixar a situação do irmão feia diante do governo, Donald foi servir o Exército em seu lugar, mesmo sem o treinamento, mesmo sem saber pilotar helicópteros.
Depois de não terem sido descobertos com a história da missão na Coreia, os dois irmãos não pararam mais de trocar de papéis. Donald acreditava realmente que seu irmão era inocente, mesmo depois das inúmeras vezes que Ronald tentou matar a própria esposa.
Apesar de ouvir toda essa “história de amor”, o juiz responsável pelo caso acabou condenando Ronald à prisão. Adivinha o que aconteceu? Donald estendeu as mãos para ser algemado – será que era mesmo uma história de amor ou um transtorno de personalidade?
A polícia acredita que todo esse zelo era, na verdade, uma cobertura dada ao irmão, para que ele tivesse sucesso na tarefa de matar a própria esposa. Felizmente, Ronald foi condenado a 16 anos de cadeia e, dessa vez, Donald não pôde fazer nada para evitar.
*Publicado em 09/10/2013